domingo, 16 de dezembro de 2012

Deus e os massacres nas escolas americanas



A cada novo massacre em escolas americanas, recomeça infalivelmente, repetida por toda a mídia, a velha lenga-lenga maçônica sobre a necessidade da proibição das armas de fogo.

Mas nem uma palavra, é claro, sobre o crescimento exponencial do satanismo entre os jovens americanos, proibidos de receber qualquer tipo de ensinamento cristão nas escolas daquele país.

Como diz a camiseta da foto:

Querido Deus,

Por que você permite tanta violência nas escolas?

Assinado: um aluno preocupado

Caro aluno preocupado,

Não sou permitido nas escolas.

Deus.


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Fonte: http://www.christeeleyson.com/2012/12/deus-e-os-massacres-nas-escolas.html

Natal: caminho de Missão!



Os pastores “foram, pois, às pressas a Belém e encontraram Maria e José, 
e o recém nascido deitado na manjedoura” (Lc 2,16).
 

A festa do Natal nos faz mergulhar de modo muito especial no Mistério da Encarnação de Jesus Cristo, o missionário do Pai. O Evangelho de Lucas, nos capítulos 1 e 2, nos mostra toda uma grande movimentação em torno à preparação do nascimento de Jesus Cristo e a partir do seu nascimento. São pessoas chegando e saindo! O que aconteceu? Que significado missionário tem esse acontecimento?

a)    O anjo Gabriel é mandado por Deus e entra na casa de Maria;
b)    Maria vai visitar sua prima Isabel, idosa e que está grávida;
c)    Maria volta para Nazaré após o nascimento de João Batista;
d)    José e Maria se dirigem para Belém em razão do recenseamento;
e)    O Menino Jesus nasce e é colocado numa manjedoura;
f)    Os anjos vão avisar aos pastores: “Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor!”;
g)    Os pastores decidem ir até Belém;
h)    Eles “foram, pois, às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém nascido deitado na manjedoura”; 
i)    Contaram o que tinham escutado dos anjos a respeito do menino; retiraram-se louvando e glorificando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, de acordo com o que lhes tinha sido dito;
j)    Maria, porém, guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração.
A preparação e o nascimento do Filho de Deus nos colocam diante da iniciativa de Deus que, sem barulho, entra despojado, pobre na história do mundo e em nossa vida, vindo ao nosso encontro e nos dando a possibilidade de encontrar-nos com o seu Filho amado, “porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4,19). A escuta da voz de Deus, a disponibilidade e a alegria das pessoas, a acolhida do convite e da missão que vem de Deus, o ambiente de oração e de louvor a Deus, a meditação da ação de Deus naquilo que estava acontecendo em situação de pobreza e em meio ao grande acontecimento que era o recenseamento do império romano, são evidências de que Deus nosso Pai, em seu grande amor, está sempre considerando a vida das pessoas e do mundo e aí agindo.

Na Bíblia, encontramos exemplos de muitas pessoas escolhidas pela iniciativa de Deus, através de quem Deus estava agindo e dinamizando a missão: Abraão, Moisés, Isaías, Jeremias, Amós, Maria escolhida para ser a Mãe de Jesus, Pedro e os demais apóstolos, Paulo, Lídia, Áquila e Priscila... E assim foi acontecendo no decorrer da história. Hoje também, em nossa região, Deus continua chamando pessoas para que possam acolher Jesus Cristo, conhecê-lo, amá-lo e segui-lo, dando testemunho desse encontro que é sempre uma graça e nasce pela ação do Espírito Santo. Como você experimenta esse encontro com Jesus Cristo que nasce em nosso meio?

A experiência do encontro com Jesus Cristo, a Palavra que se fez carne e veio morar entre nós (cf. Jo 1,14), é decisiva para nossa vida pessoal e familiar, para a vida da comunidade eclesial e para a missão como pessoas de fé na vida da sociedade. Por isso, “a todos nos toca recomeçar a partir de Cristo, reconhecendo que não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso uma orientação decisiva” (Documento de Aparecida, 12).

O Papa está no Twitter. E os anticlericais também.



Todos os noticiários televisivos reportaram, todos os jornais impressos publicaram: o Papa está no Twitter. O Vaticano mal abrira as contas do Pontífice, em oito idiomas diferentes, e o número de seguidores já havia passado a casa dos milhares; com o primeiro tweet de Bento XVI, então, o sucesso foi muito maior. Na manhã do dia 13, o Santo Padre já havia alcançado a marca incrível de mais de um milhão e meio de seguidores. Os fiéis ficaram felizes com a possibilidade de ver o sucessor de São Pedro teclando na Internet. Muitos já mandaram mensagens de incentivo e de carinho, aproveitando a ocasião para externar seu amor pelo doce Cristo na Terra.
Mas, como era de se esperar, nem todos ficaram felizes com o sucesso do Papa na rede social. Xingamentos e falta de respeito foram gerais: os inimigos da Igreja veem uma oportunidade e aproveitam para fazer arruaça – imaginando, em suas taras anticlericais, que Bento XVI perderia tempo lendo suas mensagens de ódio, típicas de adolescentes rebeldes e desequilibrados.
Quem resolveu – de novo! – atacar gratuitamente Bento XVI, dando um show de intolerância e fanatismo, foi o deputado Jean Wyllys, do PSOL, famoso por militar abertamente pela causa do movimento LGBT. Dois dias após o Papa publicar os as primeiras mensagens na rede social, Jean resolveu “xingar muito no Twitter”.


Acredito que a refutação das críticas infundadas de Jean Wyllys seja tema para outra postagem. É deprimente a ignorância do sujeito que sugere um “apoio da Igreja ao extermínio de judeus por nazistas”. Sabe-se, hoje, graças ao exame crítico e sem preconceitos da história da II Guerra Mundial, que o Papa Pio XII, de saudosa memória, salvou, com sua prudência e coragem, um número incontável de judeus da perseguição de Hitler. E que a carta encíclica Mit Brennender Sorge, redigida com o apoio indispensável do então secretário de Estado do Vaticano, Eugenio Pacelli, foi um dos poucos documentos a levantar voz contra os crimes perpetrados na época pelos nazistas.
Mas, intriga muito ver o alvoroço dos inimigos da Igreja diante do sucesso do Papa nas redes sociais. Afinal, porque um pequeno ancião de cabelos brancos incomoda tanto? Por que as palavras de um senhor fisicamente frágil e já tão avançado em idade são tão provocantes?
A resposta deve ser procurada na história da Igreja. De São João Batista, passando por São Thomas Morus, da Inglaterra, até os dias de hoje, os cristãos incomodam porque, com sua vida, denunciam os degradantes estilos de vida dominantes em seus tempos. Não somos maiores que Cristo, nem o Papa: se perseguiram a Ele, perseguirão também a nós. Os cristãos – os verdadeiros cristãos –, em união com o Papa, alçam sua voz contra o pecado, e atingem o mundo, que ama o mal. Por isso, o incômodo. Bento XVI fala aquilo que as pessoas não querem ouvir, que os governos e autoridades políticas decidem ignorar, que as militâncias sociais – revestidas, em muitas casos, de uma faceta totalitária – preferem calar. Bento XVI – e a geração que com ele decide dar “sim” à vida e a família – ousa ir contra a corrente, e por isso é criticado e, muitas vezes, ferozmente combatido.
A horda de anticlericais de Internet, da qual Jean Wyllys se fez símbolo, é um sintoma de como se alastra pelo mundo uma terrível cultura de podridão e de morte. Impossível não lembrar Chesterton: “Uma coisa morta pode seguir a correnteza, mas somente uma coisa viva pode contrariá-la”.
Durmam com esse barulho.



sábado, 15 de dezembro de 2012

Campanha para a Evangelização realiza coleta neste final de semana



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza no tempo do Advento a Campanha para a Evangelização (CE) que chega ao fim neste domingo, 16 de dezembro. O objetivo da iniciativa é despertar em todos os cristãos a responsabilidade com a missão da Igreja. “É uma forma de mostrar que todos nós somos chamados a colaborar, de forma concreta, para que tenhamos recursos em nossos projetos de evangelização”, explica o assessor nacional da campanha, Pe. Luiz Carlos Dias.

Todas as coletas das missas e celebrações das comunidades de todo o país neste final de semana se destinam para a CE. A distribuição dos recursos é feita da seguinte forma: 45% permanece na própria diocese; 20% é encaminhado para os Regionais da CNBB; e os demais 35% para a CNBB Nacional.

As doações, em caráter individual, também podem ser feitas através do site www.evangelija.com.  A Comissão Episcopal da CE enviou esta semana uma mensagem a todas às comunidades do Brasil destacando a importância da iniciativa. A seguir, a íntegra do texto: 

Participe da Campanha para a Evangelização neste final de semana

A Igreja existe para evangelizar. (...) Anunciar, por palavras e ações, 
Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida (Jo 14,6)

Estimados:

Bispos, padres, consagrados/as, agentes de pastoral, líderes de comunidades e movimentos, comunicadores e os demais fieis leigos, do Brasil e exterior, sempre ajudaram a manter, com suas generosas ofertas, o serviço evangelizador da nossa Igreja. A todos/as nosso reconhecido agradecimento.

Nascida em 1998, a Campanha para a Evangelização está para comemorar 15 anos. Ainda não atingiu o objetivo para o qual foi criada: mobilizar os católicos a assumir a responsabilidade de participar da sustentação de toda a ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

Para esse ano de 2012, o material promocional da Campanha traz um slogan que pretende expressar a “urgência da evangelização”, “a evangelização já”: EVANGELI.JÁ.

A Comissão Episcopal da CNBB, responsável pela Campanha, precisa e pede confiantemente sua participação nas Missas e Celebrações nas Comunidades neste final de semana, quando ocorrerá a coleta para a Evangelização. Na impossibilidade de participação, a doação pode ser feita através do site www.evangelija.com

Na esperança de poder contar com sua imprescindível colaboração, pedimos, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, que a bênção de Deus faça frutuosos seus trabalhos.
Com toda gratidão, em Cristo,


Murilo Sebastião Ramos Krieger 
Arcebispo de Salvador (BA)
Presidente da Comissão para a Campanha para a Evangelização



Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília (DF)
Secretário Geral da CNBB

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

E o Verbo se fez carne... Não livro!



Aproxima-se o Natal de Jesus. Natal não é só o aniversário do nascimento d’ Ele, mas é a celebração do Emanuel, do Deus conosco. Jesus, o Verbo de Deus, um dia desceu entre nós, “se fez homem”, assumiu a nossa condição humana em tudo exceto o pecado, deu a sua vida para nos reconciliar com o Pai e entre nós e, cumprida a sua missão, retornou ao Pai.

Mas a sua presença real permaneceu sobre a terra de várias maneiras: na Eucaristia, na sua Palavra, em cada irmão, sobretudo nos pobres, entre nós unidos em seu nome, nos pastores da Igreja. Uma das presenças reais do Verbo, que é Deus, é, portanto a Palavra de Deus. O Papa emérito Bento XVI na Exortação Apostólica pós–Sinodal “Verbum Domini” ao n. 50 afirma: “Na Palavra de Deus proclamada e ouvida e nos Sacramentos, Jesus hoje, aqui e agora, diz a cada um: "Eu sou teu, dou-Me a ti", para que o homem O possa acolher e responder-Lhe dizendo por sua vez: "Eu sou teu". 

Assim a Igreja apresenta-se como o âmbito onde podemos, por graça, experimentar o que diz o Prólogo de João: "A todos os que O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus" (Jo 1, 12).

A partir dessas breves considerações, podemos superar um conceito ainda presente na cabeça e no coração de muitos cristãos: o de absolutizar o livro, a palavra escrita, a letra da Escritura, esquecendo que o Verbo se fez carne, não livro. De fato no presépio nós não colocamos um livro, mas uma criança, a indicar que, quando Deus se manifestou ou se manifesta, ele entra na vida das pessoas e o seu projeto se torna “carne da gente”, vida da gente, transformando-nos em filhos e filhas muito amados porque encarnamos em nós a Palavra que um dia se fez homem e habitou entre nós.

Isso é tão verdade que a própria escritura afirma: “A letra mata. O Espírito é que dá a vida!” (2 Cor 3,6). Podemos assim afirmar que como pelo Espírito o Verbo se fez carne no seio da Virgem Maria, assim, pelo Espírito, a Palavra se torna vida dentro da Igreja na existência de muitos fiéis que, colocando-a em prática, se tornam filhos e filhas de Deus.

Nem todos os seguidores do Papa no Twitter estão ali para ser abençoados



O Papa Bento XVI colocou a sua primeira mensagem no Twitter, em inglês. As palavras são dele, garante o Vaticano – embora talvez tenha sido outra pessoa a escrevê-las no teclado.

“Queridos amigos, estou contente por estar em contato convosco através do Twitter. Obrigado pela vossa resposta generosa. Eu vos abençoo a todos”, dizia o tweet do Papa aos mais de 700 mil seguidores da sua conta oficial @pontifex na rede de microblogging.

Certo, diz o Washington Post, é que esta simples frase é o culminar de um trabalho de semanas que envolveu o chamado “conselho pontifício para a comunicação social” que está a supervisionar a gestão da conta do Papa no Twitter.

Para além da conta, anunciada no inicio do mês, foi ainda lançada a iniciativa “faiunadomandaalppa” (faça uma pergunta ao Papa).

Segundo um estudo publicado pelo Vatican Insider, das cerca de 20 mil mensagens com essa hastagh(palavra que identifica um tema no Twitter) apenas uma minoria de utilizadores aproveitam para deixar “questões sérias”, demonstrando “um desejo de dialogar”.

Segundo o estudo, a maioria das perguntas são “pouco pertinentes, irônicas e por vezes ofensivas”. O Washington Post aponta uma série de questões que demonstrarão um menor desejo de diálogo: “Numa luta entre Jesus e Wolverine quem venceria?” ou “É verdade que todos os cães vão para o céu?”

Bento XVI talvez ignore estas perguntas. Neste dia de estreia o Papa propôs-se responder a três questões de utilizadores do Twitter.

A seguir ao tweet inicial o próprio Bento XVI colocou uma questão: “Como podemos celebrar melhor o Ano da Fé na nossa vida diária?” E respondeu: “Falando com Jesus, através da oração, ouvindo o que ele nos diz no Evangelho, e procurando-o nos necessitados”.

Este lançamento foi um momento marcante para o Papa e também para o Twitter. Nos seis anos desde o seu lançamento, sublinha o Washington Post, a rede social tem conseguido atrair personalidades desde Barack Obama ao Dalai Lama. O Twitter conta hoje com 140 milhões de utilizadores ativos.
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Fonte: http://jornal.publico.pt/titulos/20121213.htm
Autor: Maria João Guimarães.

Exultemos de Alegria



O tempo do Advento avança e o Natal se aproxima. As novenas de Natal estão acontecendo. O tema da Novena da Arquidiocese neste ano é “Natal feliz é Natal com fé”. Nem podia ser diferente no Ano da Fé.

O Advento e o Natal fazem-nos celebrar e viver na liturgia alguns aspectos belos e fundamentais de nossa fé. Sobretudo, o Mistério do Deus Salvador, próximo de nós; do Filho de Deus que se tornou também homem, por obra do Espírito Santo no seio da Virgem Maria e nasceu, frágil criança, num determinado momento e lugar de nossa história e de nossa geografia.

Os personagens que estão relacionados com a vinda do Filho de Deus ao mundo e com seu nascimento nos dizem muito sobre nossa fé e sobre como vivê-la também hoje. Maria, José, Zacarias, Isabel, os pastores, os sábios ou “reis magos”, vindos do Oriente; também Herodes, que considerou o Deus Salvador uma ameaça para seu poder, suas ambições e vaidades.

Não somos os primeiros a serem surpreendidos pela inimaginável proximidade e condescendência do nosso Deus; daqueles que nos precederam na fé, aprendemos a acolher constantemente ainda hoje a “visita do nosso Deus”. E também aprendemos a não dar mau acolhimento, nem rejeitar o “Deus-conosco”, por medo que Ele estrague nossa vida. Ele só vem para nosso bem, para ser “uma grande alegria para todo o povo”, conforme anunciou o anjo aos pastores de Belém na noite do nascimento de Jesus.

A Liturgia do 2° Domingo do Advento nos convidou à alegria: “despe a veste do luto e da aflição, Jerusalém, e reveste os adornos da glória vinda de Deus ” (cf. Baruc 5,11). A exortação do profeta a Jerusalém, enlutada pela destruição e pela desolação geral, é também convite forte à humanidade de hoje, marcada por tanta dor, violência e injustiça, a acolher a ação salvadora de Deus e a se deixar conduzir pelos caminhos de seu reino, Alegria e paz podem substituir o desânimo e a desolação, contanto que o homem acolha a ação salvadora de Deus. Não há paz e verdadeira serenidade fora dos caminhos de Deus.

O Salmo 125 (“o Senhor fez conosco maravilhas; exultemos de alegria!”) continua a conclamar à alegria pelas maravilhas operadas por Deus em favor do seu povo. Coisas que pareciam impossíveis (“parecíamos sonhar!”) foram acontecendo porque Deus mostrou a sua misericórdia e veio ao encontro dos homens... Nunca falaremos o suficiente do “admirável Mistério” do Natal (“mirabile mysterium”). O que aos homens parecia impossível, não foi impossível a Deus, só porque “sua misericórdia é eterna e não conhece limites”!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Igreja no Brasil promove campanha para a Evangelização

"Vamos fazer uma campanha do tamanho do Brasil. E precisamos da ajuda do tamanho da sua fé". (Cartaz de divulgação da campanha)


Com o slogan EVANGELI-JÁ, a Campanha para a Evangelização 2012, pretende promover a urgência e a necessidade de anunciar a Boa Nova do Reino de Deus. O objetivo também é despertar os fiéis leigos para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil.

De acordo com o Padre Luiz Carlos Dias, Secretário Executivo das Campanhas da Fraternidade e para a Evangelização da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a importância de celebrar a campanha é para que a Igreja desperte para a sua missão maior que é evangelizar.

“Sobretudo nos tempos de hoje, com os desafios da nossa realidade em que se avança um período de mudanças profundas que alteram os valores e que tem deixado muitos atordoados. É um momento de evangelizar, de propor Jesus Cristo, propor a Igreja. Faz-se necessário que todos nós, como Igreja, tomemos consciência da necessidade nossa de evangelizar.”

Segundo o padre, a campanha também deseja despertar nos leigos a consciência de que é necessário ir além da participação das missas dominicais como simples cumprimento de preceito. Também é preciso abraçar a missão concreta da Igreja, assumindo o compromisso de evangelizador junto com a ela e ter uma participação ativa na comunidade eclesial.

Um despertar da solidariedade

Além da coleta de recursos financeiros, a CE pretende ainda mobilizar a solidariedade na Igreja, com foco na evangelização. “A Campanha para a Evangelização significa a abertura de um caminho para canalizar a solidariedade de todos os católicos no sustento da missão da Igreja em nosso país,” diz o manual da Campanha.

O manual também ressalta que “a solidariedade se realiza no apoio coletivo aos trabalhos que mantém viva e renovada a comunidade eclesial, tanto a local como a diocesana e a nacional. Cuida-se para que as comunidades cristãs sejam testemunhos vivos de Jesus e de seu Evangelho, de tal maneira que todos possam dizer: vejam como se amam!”

O valor arrecadado

A coleta nacional da Campanha para a Evangelização acontecerá no 3º domingo do Advento. De acordo com Padre Luiz Carlos, os valores arrecadados serão distribuídos da seguinte forma: 45% do valor ficará nas dioceses, 20% irá para os 17 regionais da CNBB e 35% será destinado para a CNBB nacional.

O valor angariado constituirá o Fundo para a Evangelização que é administrado pela Comissão para Assuntos Financeiros da CNBB e será destinado para apoiar as estruturas da Igreja e sua atividade evangelizadora a nível diocesano, regional e nacional.

A CE e o tempo do Advento


A CE acontece nos dias em que a Igreja Católica no mundo celebra o tempo do Advento. O período é marcado pela expectativa dos cristãos católicos para o nascimento de Jesus Cristo. Para o Pe. Luiz Carlos, o fato do nascimento de Jesus deve levar a todos para a urgência de comunicá-lo a outras pessoas; daí a necessidade de se mobilizar para a campanha.

“Não podemos ficar só com as nossas festas particulares, com o “nosso” Natal, mas esse fato, o nascimento de Jesus, precisa gerar um anúncio, uma boa notícia para as pessoas: Deus está entre nós e nós precisamos acolhê-lo”, lembra o padre.

A Campanha para Evangelização foi criada pela CNBB em 1998 e a edição de 2012 trará por tema a citação do capítulo 1º do Evangelho de São João: “Eu vi e dou testemunho: Ele é o filho de Deus” (Jo 1, 34).
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Fonte: Canção Nova.