quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Vaticano desmente o Fim do Mundo no dia 21 de dezembro de 2012.



O Vaticano se pronunciou para garantir ao público que, apesar das afirmações do mundo terminando em 21 de dezembro de 2012, o calendário maia citado em grande parte da especulação não prenunciam a destruição da Terra. 

O governo dos EUA também emitiu uma declaração buscando garantir americanos que “os boatos assustadores sobre o mundo em 2012 são apenas rumores”.

O reverendo Jose Funes, diretor do Observatório do Vaticano e astrônomo líder da organização católica romana, saiu esta semana a insistir que o mundo não iria acabar quatro dias antes do Natal e que a questão não deveria sequer ser discutida.

A Associated Press informou que Fuentes escreveu, falando sobre uma das teorias em torno do calendário, que de fato o universo está em expansão e “se alguns modelos’ estiverem corretos, vai em um ponto ‘romper’ – mas não até os próximos bilhões de anos”. A AP acrescentou que o reverendo e astrônomo líder do Vaticano lembrou aos leitores que, apesar das afirmações infundadas de um dia do juízo final em 21 de dezembro, os cristãos acreditam que “a morte não pode ter a última palavra”.


Os antigos maias “Calendário de Contagem Longa“, que termina em 21 de dezembro de 2012, foi interpretada por alguns para prever quando o mundo chegará ao fim.

Além do Vaticano, e os cientistas da NASA, que procuram abordar os temores daqueles que acreditam que um apocalipse está a ponto de acontecer, o governo dos Estados Unidos também lançou um edital para os interessados.

O comunicado no blog USA.gov lê-se:

“Falsos rumores sobre o fim do mundo em 2012 têm sido comuns na internet há algum tempo. Muitos desses boatos envolvem o calendário maia terminando em 2012 (não vai), um cometa causando efeitos catastróficos (definitivamente não), um planeta escondido de emboscada e colidindo com a gente (não e não), e muitos outros.”

“O mundo não vai acabar em 21 de dezembro de 2012, ou em qualquer dia, em 2012”, acrescenta.

A declaração no portal oficial do governo dos EUA revelou que os rumores têm afetado tanto os adultos como as crianças, e compartilhou que David Morrison da NASA informou que está recebendo mensagens de crianças perturbadas pelas reivindicações do fim do mundo em 21 de dezembro.

“Pelo menos uma vez por semana eu recebo uma mensagem de uma pessoa jovem – tão jovem quanto 11 – que diz que eles estão doentes e/ou pensam em suicídio por causa do dia do juízo final que vem”, disse o astrônomo planetário e cientista sênior da NASA que responde a perguntas da público.


A NASA emitiu muitas declarações sobre o tema, além de vídeos de lançamento e até mesmo uma página na web para explicar e responder a perguntas sobre os rumores do calendário maia. Tal vídeo mostrado abaixo, apresenta um cientista da NASA explicando por que o mundo não vai acabar em 21 de dezembro e que será apenas “mais um dia” como qualquer outro.



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Fonte: Web

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Carlos Magno contesta Bento XVI

Carlos Magno

Pois não é que, ultimamente, até Carlos Magno se insurgiu contra o Papa Bento XVI? Foi o que verifiquei na semana passada, como consequência do artigo que publiquei sob o título “Para onde vai a liberdade sexual?”. Nele, eu nada fazia senão repetir o que todos já sabem: «De uns anos para cá, a erotização provocada por filmes e novelas, músicas e internet – e até mesmo por autoridades políticas e educacionais ao incentivarem a distribuição de camisinhas nas escolas – está levando adolescentes e crianças a práticas sexuais cada vez mais precoces e, o que é pior, a delitos contra colegas da mesma idade. Mais grave ainda é a reviravolta operada pela permissividade na psicologia e na consciência moral de crianças, jovens e adultos».

Carlos Magno aproveitou do que escrevi para sair de seu túmulo em Aachen, na Alemanha, e, através de um seu xará brasileiro, desfilar suas mágoas contra a Igreja: «A deteriorização da família é fato muito antigo. Dentro de sua instituição, Dom, ela foi praticada por papas, que tinham várias mulheres, e por padres pederastas, inclusive com o “conluio” do papa atual, que tinha o dever de zelar. Mas, o que esperar de um papa nazista? Tudo que o Sr. fala, apesar de ser algo escrito por alguém que tem conhecimento, é mera retórica. A única diferença de antes é que, agora, nós sabemos. E não de tudo, pois deve haver muita coisa escondida debaixo das batinas!». 

Pelo que sei, o Carlos Magno europeu (742/814) se demonstrou sempre católico fervoroso e grande defensor da cristandade. Rei dos Francos e Imperador do Ocidente, é considerado o maior soberano da Europa medieval. Acreditando que recebera seu poder de Deus para colocá-lo a serviço do cristianismo, recorreu a todos os expedientes – inclusive à força militar – para agrupar na unidade da fé os povos e os territórios que conquistou. Seu prestígio junto ao povo foi tão grande que, na Suíça, encontrei uma capela que o escolheu como padroeiro, apesar de nunca ter sido proclamado santo pela Igreja.

O Carlos Magno brasileiro pensa diferente. Esquecendo que cada um vê o mundo com os olhos que tem, ele se detém nos “negativos” da Igreja. Que sempre existiram e sempre existirão. Desde o tempo de Jesus foi assim. Um de seus apóstolos o renegou e outro o traiu. Mas, qual é a instituição que não tem os seus “podres”? Não posso negar: dentre os 263 papas (ou 265, pois há dúvidas sobre o seu número exato) que, até hoje, governaram a Igreja Católica, muitos não estiveram à altura do cargo que ocuparam. Em contrapartida, outros 80 são reconhecidos como santos ou bem-aventurados.

Nada sei sobre as escolhas éticas do Carlos Magno brasileiro. Se só pode jogar pedras na casa do vizinho quem não tem telhado de vidro, oxalá ele esteja acima das fraquezas que atingem o ser humano! Mas, não se pode negar: suas palavras refletem os preconceitos e a aversão de amplos segmentos da sociedade contra a Igreja. “Papa nazista”? Joseph Ratzinger nasceu numa família vigiada pelo nazismo e, em 1942, aos 16 anos, quando foi incorporado compulsoriamente no exército, manifestou de tal forma a sua contrariedade que, dois anos após, foi dispensado e enviado a um campo de trabalho, donde conseguiu fugir pouco depois.

Quanto ao “conluio” mencionado por Carlos Magno, penso que se refira à acolhida dada pelo papa atual, em 1980, como arcebispo de Munique, a um sacerdote de outra diocese que o procurava para ser acompanhado por um psicólogo e se libertar da pedofilia. Ou, então, a um padre dos Estados Unidos, de cujos antigos e numerosos escândalos sexuais o Vaticano só soube em 1996 (dois anos antes de sua morte), quando o Cardeal Ratzinger presidia a Congregação para a Doutrina da Fé.

Muita coisa escondida debaixo das batinas». Desde os seus primórdios, a Igreja convida o sacerdote «a ter compaixão dos que erram e pecam, porque ele mesmo está impregnado de fraqueza» (Hb 5, 2). Os padres, bispos e papas podem errar e pecar, como qualquer outra pessoa. Só Deus é santo! Mas, se o Carlos Magno brasileiro morar em Dourados, isso me deixa muito triste, porque suas críticas me dizem que nem eu nem os meus sacerdotes conseguimos ajudá-lo a descobrir que a verdadeira Igreja é muito diferente da que ele, infelizmente, conhece...

Dom Redovino Rizzardo
Bispo de Dourados (MS)

O Príncipe da Paz


Os acontecimentos falam por si mesmos. Os casos de assassinatos vão se repetindo a cada dia, revelando uma cultura que gera loucos. O mundo não tem levado em conta Aquele que é o Príncipe da Paz. Uma sociedade sem Deus perde o equilíbrio e passa a agredir as pessoas. Realidade que estamos assistindo a todo momento.
O que vemos é um total abandono das práticas cristãs, deixando de lado os compromissos com o Príncipe da Paz, o único que é capaz de ocasionar paz verdadeira. Damos desculpas dizendo que estamos em tempo de cultura laica, não podendo evidenciar o aspecto religioso e natural que está contido nas pessoas.
A falta de Deus faz com que as pessoas sejam desumanas, inconsequentes e insensíveis aos verdadeiros valores de tudo. Isto perpassa por todos os momentos da celebração da fé. O Natal, por exemplo, deixou de ser uma realidade cristã para ser uma exploração comercial. O domingo perdeu sua identidade de “Dia do Senhor”.
Está faltando, na sociedade, uma maior entrega à Palavra de Deus. O esvaziamento e descompromisso com a fé tem feito com que as pessoas não acreditem na presença transformadora de Deus. Devemos ser moldados pela vida de Deus em nós, vendo nisto as condições essenciais para um mundo melhor, mais humano e divino.

Celebrar mais uma festa de Natal é deixar-se transformar, sempre mais, pelo Menino-Deus. Ser capaz de abandonar uma vida de vícios negativos para ser nova pessoa em Jesus Cristo. Seguir a vontade de Deus, como disse Jesus: “vim, ó Deus, fazer a tua vontade” (Hb 10,9). Só assim será capaz de surgir uma cultura de paz, tendo Cristo como centro.
Tenhamos em mente que o Senhor celebrado na noite do Natal, é Filho de Deus. Ele veio até nós com a finalidade de nos trazer a vida, e vida com dignidade. Entra no mundo, totalmente marcado pelas realidades do mal, e se oferece em sacrifício por todos. Veio restaurar a comunhão e recuperar a verdadeira paz, que só acontece Nele.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba

A Coroa do Advento


A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragoça prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de São Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania.

Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos. Só mais tarde é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.

Surgido na Igreja Católica, este tempo passou também para as igrejas reformadas, em particular à Anglicana, à Luterana, e à Metodista, dentre várias outras. A igreja Ortodoxa tem um período de quarenta dias de jejum em preparação ao Natal.

Outra origem: entre os pagãos da Europa do norte, que colocavam uma roda de carroça, enfeitada com luzes, para agradar um deus pagão, deus do sol, que se escondia durante o inverno por longas horas de escuridão. Os cristãos, preparando-se para sua festa de luz e de vida, a natividade do Salvador, aproveitaram esse costume pagão, e passaram a acrescentar uma vela à Coroa em cada Domingo do tempo do Advento. Essas luzes relembram a escuridão do mundo pecador antes do Salvador, a promessa da Salvação, a preparação para o Messias pelos profetas e, finalmente, a Virgem que deu à luz a um filho chamado Emanuel: Deus-conosco.

Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa, as cores dos domingos do Advento. O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos). 

Coroas ou Coroinhas?



Já falamos por diversas vezes aqui dos cuidados com o grupo de coroinhas e também do uso e abuso quanto aos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística (MECEs). Como exemplo destes abusos, pode-se citar a delegação de atribuições do ministério do acolitato (logo, também dos grupos de coroinhas) aos MECEs.

Em muitos lugares foi precisamente por conta deste abuso que os grupos de coroinhas foram deixados de lado: foram vistos como desnecessários já que os MECEs poderiam, em tese, cumprir o seu papel. O resultado tenebroso foi, em última instância, a redução do próprio número de vocações sacerdotais e religiosas, uma vez que muitas destas vocações saíram e continuam saindo dos grupos de coroinhas.

Faz-se necessário retomar em todas as paróquias e comunidades o costume dos grupos de coroinhas para servir ao sacerdote e ao altar durante o Santo Sacrifício da Missa, o que, graças a Deus, já está acontecendo em muitos lugares.

Neste sentido é interessante a contribuição do texto que segue, publicado no ZENIT. Se o grupo de coroinhas estiver fortalecido, não se fazem necessários tantos MECEs, e cada qual pode fazer estritamente aquilo que lhe compete (cf. IGMR, 91)

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Um importante antístite disse certa vez que os coroinhas são “fonte de vocação”. Realmente, concordo com o conspícuo prelado em gênero, grau e número. Todavia, o ministério do acolitato (coroinhas) precisa receber maiores e melhores cuidados.

Há uns vinte anos, eram apenas os coroinhas que ajudavam o padre no altar. Não havia os “coroas”, ou seja, os ministros extraordinários da comunhão. Permitem-me o emprego jocoso e carinhoso da expressão “coroas”, que, na gíria, quer dizer “pessoa mais velha”; faço-o não por desdém dessa gente impoluta e laboriosa que se entrega ao apostolado, a quem rendo homenagens, mas somente para enfatizar uma antítese semântica e litúrgica, que restará esclarecida neste artigo. Não tenciono macular suscetibilidades. Desde já, peço desculpas pelo chiste.

Bem, voltando ao tema principal. Hoje em dia, os coroinhas são pouquíssimos. É raro encontrá-los em nossas celebrações. Quando os vemos, ocupam o mesmo espaço que os “coroas”. Todos no presbitério: “coroas” e coroinhas.  Aqui vem a minha sugestão. Por que não deixar só os coroinhas ao redor do presidente da celebração, sentados ao seu lado, auxiliando-o no altar? Os ministros extraordinários da comunhão, isto é, os coroas, permanecem na assembleia, no lugar social deles. Penso que esta disposição é bastante didática e litúrgica, porquanto na hora de ajudar a distribuir as hóstias consagradas – e somente nesta hora –, os ministros extraordinários, ao saírem dos bancos, frisarão sobremaneira sua vocação de leigos, que vão ao encontro das necessidades da comunidade e, assim, exercem autenticamente o ministério extraordinário. Vejam, a própria palavra o explica: “extraordinário”, ou seja, fora da ordem, incomum. Demais, no meu modo de ver, os ministros extraordinários da comunhão não deveriam portar nenhuma vestimenta que os diferencie do resto do povo, como jalecos, por exemplo. Usem roupa normal, com asseio, para que ninguém pense que os “coroas” sejam algum tipo de fiel especial. Os coroinhas, por seu turno, encarregam-se de todas as funções no altar, como era antigamente. Acolitam o celebrante em tudo que for necessário e litúrgico. Somente eles ficam no presbitério.
Creio que a experiência de ser coroinha é maravilhosa. Quantos padres não passaram pelo altar quando eram meninos. Mas, para que essa experiência seja realmente frutífera, suscitando vocações sacerdotais, é mister devolver o acolitato eucarístico-litúrgico aos coroinhas, outorgando-lhes a responsabilidade plena e exclusiva do manuseio de todos os instrumentos e funções coadjuvantes da mesa eucarística. 

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Edson Luiz Sampel é Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano; Professor do Instituto Teológico Pio XI (Unisal) e da Escola Dominicana de Teologia (EDT); Membro da Sociedade Brasileira de Canonistas (SBC).
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Disponível em: http://www.salvemaliturgia.com/

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Polícia na China prende mais de 90 pessoas por rumores do apocalipse

Polícia na China prende mais de 90 pessoas por rumores do apocalipse.


As autoridades chinesas detiveram em várias regiões do país, desde o início do mês, 93 membros de seitas e outras organizações que divulgaram rumores sobre um suposto fim do mundo, segundo informou nesta segunda-feira a agência oficial "Xinhua".

Das detenções destacam-se 41 membros da chamada "Igreja do Deus Todo-Poderoso" nas províncias chinesas de Qinghai e Mongólia Interior, acusados de divulgar a ideia que a partir de 21 de dezembro "o Sol deixará de brilhar e não haverá eletricidade durante três dias".

Na operação, a polícia apreendeu discos, livros, cartazes e impressoras usadas para divulgar as mensagens.


As superstições sobre um suposto fim do mundo na próxima sexta- feira, 21 de dezembro, influenciadas pelas crenças que circulam no mundo todo em torno no fim do calendário maia, têm sido levadas a sério por alguns cidadãos chineses, e nos últimos dias se multiplicaram as notícias relacionadas ao "apocalipse".

Alguns chineses se aproveitaram do medo geral vendendo objetos e veículos que supostamente salvariam os passageiros do apocalipse, enquanto em uma cidade da província de Sichuan se informou que os rumores causaram escassez de fósforos e velas, já que os cidadãos correram às lojas para comprá-las, prevendo grandes blecautes.

Outras notícias tiveram caráter mais trágico, como o ataque que um homem com problemas psicológicos realizou no dia 14 de dezembro contra uma escola de Henan - segundo as investigações policiais, motivado por todos estes rumores sobre um suposto fim do mundo.
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Fonte: UOL. (tema nosso).

domingo, 16 de dezembro de 2012

Bento XVI reza pelas vítimas e sobreviventes do massacre nos EUA



O Papa enviou uma mensagem aos sobreviventes e familiares da "tragédia insensata" que, nesta sexta-feira, 14, causou a morte de vinte crianças e pelo menos sete adultos numa escola primária do estado norte-americano do Connecticut.

"O Santo Padre foi prontamente informado do tiroteio da Escola Primária de Sandy Hook, em Newtown, e pediu-me para transmitir o seu sentimento de pesar e a certeza da sua proximidade na oração às vítimas e suas famílias, e a todos os afetados pelo chocante acontecimento", refere o texto assinado pelo secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Tarcisio Bertone, publicado no site da Diocese de Bridgeport.

"No rescaldo desta tragédia insensata", o Papa pede a Deus para "consolar todos aqueles que choram e para sustentar toda a comunidade com a força espiritual que triunfa sobre a violência pelo poder do perdão, esperança e amor reconciliador", refere a mensagem.




Segundo a imprensa, um atirador de 20 anos terá alegadamente morto o pai, dirigindo-se depois à escola, protegido com um colete à prova de bala, onde assassinou a mãe, que estaria a dar aulas, vinte crianças entre os cinco e dez anos e responsáveis pelo estabelecimento de ensino, como o diretor e o psicólogo, tendo cometido suicídio logo após.

O presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, cardeal Timothy Dolan, sublinhou que a "tragédia de pessoas inocentes a morrer por causa da violência despedaça a paz de todos".

Em nota publicada no site do episcopado católico norte-americano o prelado oferece as suas orações pela comunidade de Newtown, para que possa enfrentar na "paz" as mortes e os feridos.

"Uma vez mais manifestamo-nos contra a cultura de violência que está a infectar o nosso país enquanto nos preparamos para dar as boas vindas ao Príncipe da Paz no Natal", diz o arcebispo de Nova Iorque.

O texto de D. Timothy Dolan lança um apelo à pacificação: "Todos nós somos chamados a trabalhar pela paz nas nossas casas, nas nossas ruas e no nosso mundo, agora mais do que nunca".
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Fonte: Da redação do Portal Ecclesia.

Pastoral da Juventude contrária à redução da maioridade penal




Diante da tramitação da Proposta de Emenda a Constituição PEC 33 na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, que visa a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, a Pastoral da Juventude (PJ) publicou uma nota manifestando seu repúdio à esta medida.

A Pastoral da Juventude recorda que a “criminalidade e a violência são frutos de um modelo neoliberal de produção e de produção e consumo que opera na manutenção das injustiças socioeconômicas, e devem urgentemente ser transformadas”.
A nota lamenta que o Estado brasileiro não tem efetivado a aplicação das medidas socioeducativas que estão previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente e poucas são as iniciativas de execução de políticas públicas para a juventude.

“Trancar jovens com 16 anos em um sistema penitenciário falido que não tem cumprido com a sua função social e tem demonstrado ser uma escola do crime, não assegura a reinserção e reeducação dessas pessoas, muito menos a diminuição da violência. A proposta de redução da maioridade penal é considerada inconstitucional e violação de cláusula pétrea, além de fortalecer a política criminal e afrontar a proteção integral.”
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Fonte: CatólicaNet