sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Trabalho escravo no Brasil: ganância, miséria e impunidade



No próximo dia 28 de janeiro, o Brasil celebra o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A data é uma homenagem ao assassinato dos auditores fiscais do trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e o motorista Ailton Pereira de Oliveira, no ano de 2004, quando apuravam denúncia de trabalho escravo na zona rural de Unaí (MG). A data foi oficializada em 2009, no entanto, essa luta é mais antiga. Desde o início dos anos 1970, a Igreja, com dom Pedro Casaldáliga, e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tem denunciado a utilização do trabalho escravo na abertura das novas fronteiras agrícolas do país.

A CPT foi pioneira no combate ao trabalho escravo e levou a denúncia às Organização das Nações Unidas (ONU). “A Igreja precisava tomar um posicionamento diante da realidade já muito explícita de trabalho escravo no Brasil, o Governo negava que existia esse tipo de situação”, disse o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e da Paz, padre Ari Antônio dos Reis. Com isso, o Estado se comprometeu em criar uma estrutura de combate a esse crime em território brasileiro.


De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho escravo apresenta características bem delimitadas. Além das condições precárias, como falta de alojamento, água potável e sanitários, por exemplo, também existe cerceamento do direito de ir e vir pela coação de homens armados. Os trabalhadores são forçados a assumir dívidas crescentes e intermináveis, com alimentação e despesas com ferramentas usadas no serviço.

Por parte do Estado, existem ações que podem auxiliar no combate ao trabalho escravo, como por exemplo, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438. A "PEC do Trabalho Escravo" é considerada um dos projetos mais importantes de combate à escravidão, tanto pelo forte instrumento de repressão que pode criar, mas também pelo seu simbolismo, pois revigora a importância da função social da terra, já prevista na Constituição.

A PEC 438 foi apresentada em 1999, pelo ex-senador Ademir Andrade (PSB-PA), e propõe o confisco de propriedades em que forem encontrados casos de exploração de mão-de-obra equivalente à escravidão, e/ou lavouras de plantas psicotrópicas ilegais, como a maconha. A PEC 438/2001 define ainda que as propriedades confiscadas serão destinadas ao assentamento de famílias como parte do programa de reforma agrária.

A Igreja do Brasil está atenta à realidade do tráfico humano. Prova disso, é que a Campanha da Fraternidade de 2014 terá como tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). “A partir do trabalho e da reflexão dentro da CNBB, e do Conselho de Pastoral, foi aprovado para a Campanha da Fraternidade de 2014, tratar do trabalho escravo, por sua vez, ligado ao tráfico humano. Então nós vamos trabalhar na Campanha essas duas propostas: a denúncia do tráfico de pessoas e trabalho escravo, e todas as consequências que essas denúncias trazem para a Igreja”, explicou padre Ari.

De acordo com a secretária do Grupo de Trabalho (GT) de Enfrentamento ao Tráfico Humano, da CNBB, irmã Claudina Scapini, o trabalho escravo é uma entre as modalidades do tráfico humano. “O trabalho escravo, a exploração sexual, o tráfico de órgãos, e a adoção irregular, são, para nós, as grandes modalidades do tráfico de seres humanos”, afirmou.

Segundo os últimos dados da Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, os casos de trabalho escravo em 2012, somaram 189, com a libertação de 2.723 trabalhadores, em todo o país. Ainda de acordo com as informações, o número de trabalhadores resgatados do trabalho escravo cresceu 9% em relação a 2011. Os maiores índices foram encontrados na região Norte, onde foi registrada metade do número total de trabalhadores envolvidos em situação de escravidão, e 39% dos que chegaram a ser resgatados.

No ano de 2011, o estado do Pará havia deixado de ser o campeão permanente do ranking entre os estados, pelo número de trabalhadores envolvidos em situação de escravidão. Já em 2012, voltou ao topo do ranking em todos os critérios: número de casos (50), número de trabalhadores envolvidos (1244) e número de libertados (519). O Tocantins vem logo em seguida com 22 casos, 360 envolvidos e 321 libertados (três vezes mais que em 2011).

No estado do Amazonas, onde a fiscalização passou a operar mais recentemente, foram identificados 10 casos, e resgatados quase três vezes mais trabalhadores do que no ano anterior: 171 pessoas. Alagoas, em apenas um caso, passou de 51 para 110 trabalhadores resgatados e o Piauí (com 9 casos), de 30 para 97.

Outro dado que chama a atenção é o aumento da participação da região Sul na prática desse crime. Em 2011, foram registrados na região 23 casos, envolvendo 158 trabalhadores, sendo que 154 foram resgatados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

De uma forma geral, os números mostram que houve resgate de trabalhadores em 20 estados, o que demonstra que essa prática criminosa persiste de norte a sul do nosso país, mesmo diante das ações de órgãos do governo e de organizações sociais que lutam pelo seu fim. A CNBB é aliada ao combate desse tipo de prática, fazendo o chamamento ao diálogo de dioceses, paróquias, comunidades e entidades ligadas à missão pastoral.

Persistem alguns desafios para o Estado, a Igreja e a sociedade civil, voltados na perspectiva de enfrentamento e superação desta situação. Destacam-se a fiscalização eficiente, a mobilização social contra esta prática, a reforma agrária, superação da miséria. A impunidade, ainda constante, precisa ser combatida.  Na chacina de Unaí, nove anos depois, nenhum dos nove réus indiciados foi julgado. Agora são oito réus, pois Francisco Elder Pinheiro, acusado de ter sido o contratante dos pistoleiros, morreu no último dia 7 de janeiro, aos 77 anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
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Fonte: CNBB.

Os últimos dias da Terra



O dia 21 de dezembro de 2012 passou e o mundo continua a sua marcha através dos séculos. As profecias dos maias, garantindo que ele acabaria naquela data, não se realizaram, como, aliás, todas as que teimam em se fazer ouvir aqui e acolá. Para confortar os leitores desanimados com o fracasso, vários canais de televisão aproveitaram a ocasião para lançar velhos filmes sobre o assunto. Um deles foi “Os últimos dias da terra”, que consegui assistir por cinco minutos.

Na verdade, de acordo com a ciência – por enquanto, deixamos a religião de lado – , o mundo e o universo caminham para o fim. Tudo o que nasce, morre! Quando são as “profecias” que o afirmam, podemos duvidar. Mas quando é a ciência que fala, todos precisam... tomar providências. A terra e o cosmos são semelhantes a uma vela que, ao iluminar, se gasta até se extinguir.

Comecemos pelo sol, do qual depende a vida na terra. Com quatro bilhões e meio de anos de idade, está na metade de sua existência. Os cientistas garantem que poderá ainda durar, no máximo, cinco bilhões de anos. Mas já que normalmente a morte é precedida pela agonia, também ele, antes de desaparecer, entrará num longo período de arrefecimento, quando perderá sua força de sustentação e seu diâmetro crescerá cem vezes mais, engolindo vários planetas, inclusive a terra.

A essa altura, porém, a vida no planeta há tempo terá desaparecido. Quando e como? As hipóteses são várias, mas, infelizmente, em quase todas o agente principal é o homem.

Primeiramente, ela poderá acabar pela energia nuclear. Os dias 6 e 9 de agosto de 1945, em Hiroshima e Nagasaki, e 26 de abril de 1986, em Chernobyel, não passam de “café pequeno” se comparados com a hecatombe que, a qualquer momento, pode desabar sobre a humanidade, arrasando-a em poucos minutos. A história nos atesta que loucos e acidentes surgem onde e quando menos se espera...

Outra possibilidade, mais perigosa porque encoberta pela aparência de progresso e incentivada pelo poder econômico, é a degradação do meio ambiente. O desmatamento e os agrotóxicos, a poluição da atmosfera e das águas se refletem nas mudanças climáticas e, sobretudo, no envenenamento do homem.

Por mais que se queira negar, o câncer é um sintoma alarmante deste suicídio coletivo da humanidade. O calor aumenta em toda a parte. Há “profetas” que temem que, nesse ritmo, já no final deste século a vida será insuportável – inclusive pelas enchentes e dilúvios causados pelo derretimento das calotas polares.

A terceira hipótese é... a falta de filhos. A tão temida explosão populacional do século passado se orienta para um “suicídio demográfico”, como afirmava o Papa João Paulo II, em 1985. A taxa de natalidade está abaixando em toda a parte, não apenas nos países ricos. A média de filhos dificilmente chega a dois por família. E, à medida que diminuem as crianças, aumentam os idosos, com as consequências sociais e econômicas que o fato acarreta.

Por fim, a vida pode terminar por causas alheias à imprudência ou maldade humana, como, por exemplo, por um asteroide. É o que aconteceu há 65 milhões de anos, quando um meteoro colidiu com a terra, no México, acabando com os dinossauros. No dia 22 de dezembro de 2012, um dia após o fim dos temores sobre uma possível catástrofe mundial, a Nasa informou que um meteorito poderia se chocar com a terra em fevereiro de 2040. “Poderia”, mas não acontecerá, porque o meteoro, de 140 m de diâmetro, “resolveu” passar a 890 mil km do planeta...

Deixando de lado a ciência, o que é que a Igreja Católica ensina sobre isso? O “fim do mundo” está presente na Bíblia. Jesus a ele se refere inúmeras vezes. Trazemos apenas uma citação, que resume as demais: «Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. Quanto a esse dia e a essa hora, porém, ninguém o sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai» (Mt 24,35-36).

Contudo, quase sempre, por “fim do mundo”, a Bíblia não entende extinção, mas consumação, restauração, plena realização. De fato, Jesus fala de «mundo novo» (Mt 19, 28), Pedro de «restauração de todas as coisas» (At 3,13), e Paulo da «criação a ser libertada da escravidão do pecado» (Rm 8,21). Numa palavra, o que o “fim do mundo” a todos pede é vigilância e compromisso.



Dom Redovino Rizzardo
Bispo de Dourados (MS)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A Conversão de São Paulo



No mês de janeiro, dia 25, celebramos a festa do Apóstolo São Paulo, enquanto a cidade, e o estado, revivem sua história, que permanece ligada ao nome deste grande apóstolo.

Com certeza, não existe no mundo monumento maior, dedicado a São Paulo, do que a cidade que leva o seu nome, e que o estendeu a todo o Estado.

A figura de São Paulo comparece com força exemplar. A partir da fé em Cristo, sua vida tomou outro rumo, e assumiu uma excepcional importância histórica. Tanto que para muitos historiadores, São Paulo poderia ser considerado fundador do cristianismo. Ele colaborou, em todo o caso, de maneira decisiva, na sistematização e difusão da fé cristã. A partir dele, a nova fé foi tomando organicidade, assumindo o formato que ainda caracteriza a Igreja.

Se há um santo que não necessitaria de data especial, é São Paulo. Ele é lembrado com insistência na liturgia, onde suas cartas comparecem com muita frequência.


Mas a Igreja lhe reserva duas datas. Uma agora em janeiro, para destacar sua conversão. E outra em junho, onde sempre é lembrado na companhia de São Pedro.

Diz a tradição que Paulo era, humanamente, de estatura franzina. Mas se agigantou por sua intrepidez apostólica e pela profundidade dos seus ensinamentos, registrados em suas cartas cheias de solicitude por suas comunidades.

A Igreja faz questão de destacar duas dimensões da vida de Paulo. Sua integração com a Igreja é apontada pelo fato de ser colocado ao lado de São Pedro, com quem partilhou a missão apostólica, e com quem se assemelhou pelo martírio em Roma.
A outra dimensão é a sua conversão, celebrada especialmente no dia 25 de janeiro.

No sofrimento, onde está o amor?



Muito me pergunto qual a verdadeira relação entre sofrimento e amor? Já ouvi dizer que o sofrimento é característica dos verdadeiros amantes, mas, ao mesmo tempo, no cotidiano percebemos que, muitas vezes, os sofrimentos que trazemos nos afastam de sentimentos e ações ligados ao amor.

Existe alguma ligação entre essas duas realidades ou são completamente antagônicas? Na maioria das ocasiões em que pensamos sobre o assunto [sofrimento], vêm à nossa mente emoções e sensações ligadas à dor, a frustrações ou à ausência de prazer. Com isso, somos propensos a pensar que o sofrimento não tem ligação com o amor. Exatamente porque, quando experimentamos alguma situação de dor, talvez não consigamos identificar nela a realidade do amor.

Mas fazendo uma leitura cristã – e aqui eu apoio-me em uma reflexão de Bento XVI – o sofrimento se torna um trampolim, um degrau, uma característica de quem realmente ama. Assim diz o Santo Padre em uma das suas alocuções: “Não há amor sem sofrimento, sem o sofrimento da renúncia a si mesmo, da transformação e purificação do eu para a verdadeira liberdade. Onde não houver algo pelo qual valha a pena sofrer, também a própria vida perde o seu valor”. A partir dessa reflexão, podemos compreender que o sofrimento toma uma conotação positiva, exatamente porque ele é carregado de sentido.


Dessa maneira, ele faz-nos perceber que determinada situação ou pessoa é carregada de significado para nós. Ao passo que identificamos que realmente existe o amor, temos a oportunidade de assumir as consequências dessa atitude de amar mesmo que ela traga, em determinado momento, o desafio do sofrer. Mas esse sofrer que refletimos e que Bento XVI nos aponta, não é um sofrer passivo, pelo contrário, é um sofrer ativo.

Não ficamos parados, inertes em nosso dia a dia esperando o sofrimento. É o movimento completamente diferente, a partir do momento em que caminhamos em direção a determinado objetivo, motivados pelo amor, deixamo-nos purificar pelos sofrimentos que a própria vida nos apresenta. Lembre-se: todos sofremos! Agora, depende somente de você a resposta a esse sofrimento; tenha coragem, não fuja. Esse degrau é importantíssimo para a sua felicidade.

Lembre-se: sofrimentos podem se tornar degraus para o nosso crescimento. Ao olharmos para o exemplo do Cristo percebemos que o suplício da Cruz e toda a sua humilhação só valeram a pena, só tiveram sentido porque no coração d’Ele o motor, a motivação era o amor, amor ao Pai, à Sua Vontade, amor àqueles a quem Ele foi enviado. No momento da suprema agonia podemos entender melhor essa relação entre sofrimento e amor. Jesus Cristo sofrera tanto que os Seus sentidos se fecharam em um movimento de autodefesa. Em uma súplica ao Pai, Nosso Senhor levanta a possibilidade de desistir. Mas nem de longe isso foi algo negativo, antes é uma revelação de como o sofrimento pode fechar-nos em nós mesmos, por causa do medo, algo próprio do ser humano.

Apesar disso, o Senhor foi além. Aceitando a crucifixão como consequência de Sua missão, Ele ensina-nos que o coração do homem é capaz de responder de maneira responsável e consciente diante de qualquer tragédia. Cristo acolheu o Seu martírio tendo a convicção de que o mesmo amor que O levava a abraçar a morte Lhe traria novamente a Vida. Na agonia e no mistério da Cruz conseguimos tocar no amor que dá sentido à nossa dor, à nossa agonia. Cristo Jesus amou-nos tanto que Ele passou amar a Sua Cruz, Sua Paixão. Diante da afirmação de Bento XVI, posso perguntar a você:

Deparando-se com a sua realidade hoje, pelo que vale a pena sofrer? Pelo que vale a pena encarar a dor, na esperançosa certeza de que por causa do AMOR vale a pena passar por isso? Na certeza de que o Amor nunca decepciona e que ele é o grande sentido para as nossas vidas e nossas vocações, assumamos as consequências de amar, sabendo que, quando o sofrimento chegar, temos a oportunidade de responder de maneira positiva, usando dele (sofrimento) para sermos melhores e ajudarmos os outros a também serem, à imagem do Bom Pastor.
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Fonte: http://pantokrator.org.br
Disponível em: Verbo Pai.

Imitação de Cristo



Até onde devo imitar-te, Senhor? Que esperas tu de mim? Eu bem sei que «a medida da imitação é a do amor».

Para me assemelhar a Ti, não se trata de copiar... Para saber o que Tu dirias, o que Tu farias em meu lugar, devo estar impregnado do teu espírito a tal ponto que isso brote espontaneamente. Não se trata de aderir a um programa ou de respeitar um regulamento, mas de ser um outro Tu-mesmo, semelhante e diferente...


Quando falo de imitação, não viso reproduzir os traços de um modelo exterior, mas é do interior, como por um impulso de vida divina, que Tu queres realizar por mim as Tuas palavras e os Teus atos, toda a Tua semelhança.

Às vezes sonho ser «a custódia», «mostrar Jesus», aí onde eu vivo. «Eu queria ser suficientemente bom para que se dissesse: se o discípulo é assim, como será o Mestre?”.»

Senhor Jesus, 
eu creio que queres agir através de mim,
faz com que eu seja transparente,
livra-me de toda a opacidade
para que eu seja um reflexo de Ti, 
que Tu te faças ver pela minha vida.
Faz com que eu pregue o Evangelho em silêncio,
cada dia...

Franbezant, OFMConv.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

III Acampamento Kairós



O grupo de jovens Evangelizadores de Cristo está promovendo o III Acampamento Kairós nos dias 24, 25, 26 e 27 de janeiro de 2013. Com o tema: “O Teu Amor me sustenta”, o evento acontecerá no Sítio de Retiro RCC (estrada de São José de Ribamar).

As pessoas que já fizeram inscrição, deverão se encontrar nesta quinta-feira (24/01) às 19:30 em frente a Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Cohab.


Não devem esquecer de levar roupa de cama (também rede ou colchão) e banho. Embora as refeições estejam inclusas no valor, fica à disposição de cada um levar lanche.

Aos que ainda não se inscreveram e desejam participar, poderão fazer sua inscrição no local, no valor de R$ 30.

Mais informações: (98) 8873-0390 - Alisson.

Participe deste tempo favorável de graça do Senhor.

Com que roupa devo ir à missa?



Nosso corpo manifesta dignidade. A roupa expressa o estado espiritual de cada um. Se você se veste de maneira decente e arrumada para ir à missa, é porque provavelmente seu espírito está também “organizado”. Os sentimentos, emoções e estado espiritual se refletem no corpo. Ele é expressão do nosso interior.

Quando vamos a um encontro fraterno, amoroso ou mesmo profissional, sempre queremos ir limpos, arrumados e cheirosos. Principalmente se for um encontro com aquela pessoa que amamos, nós vamos da melhor maneira possível, chegando até mesmo a expressar nosso desejo sexual na roupa em que usamos (o que não deveria acontecer entre namorados e noivos, mas apenas com casais casados).

Por isso devemos ir à missa vestidos “como gente” (risos). Vamos ao encontro do Senhor. Vamos ter um contato direto com o Salvador. Não podemos ir a um encontro tão importante “mazelados” (risos de novo). Devemos ir com nossa melhor roupa e, sobretudo, com nosso melhor estado espiritual.


Não podemos ir de qualquer jeito, como se não ligássemos para a presença de Jesus ou como se quiséssemos seduzi-lo. Por isso, nada de desleixo ou sensualismo. A missa é lugar de encontro fraterno. São irmãos que se reúnem alegremente para louvar e bendizer a Deus, celebrando a memória da paixão, morte e ressurreição de Jesus. E o próprio Deus está presente: é o Deus Filho, Jesus Cristo.

Não adianta usar de desculpas como a típica “Eu me visto assim não pelos outros, mas porque eu me sinto bem com essa roupa”... É a desculpa mais descarada que se pode dar. Uma mentira deslavada. Querem uma prova? A roupa que faz você realmente se sentir bem e à vontade é aquela roupinha velha e muitas vezes rasgada (kkkkkkk) que você usa em casa. Essa sim te deixa bem e à vontade. Mas garanto que ninguém vai a uma festa, um encontro profissional e muito menos amoroso com aquela “roupa véia” que te deixa à vontade.

Portanto, quando formos à missa, vamos com nossos melhores trajes, mostrando ao mundo não a riqueza, não a vaidade, não a beleza que sai com água (risos...), nem muito menos sensualismo, mas vamos mostrando ao mundo a alegria e beleza de ser de Deus. Vamos mostrando que a maior beleza e bem-estar se encontram naquela pessoa que tem o espírito “arrumado” por Deus.
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Fonte: Mix Cristão.

Por que a Igreja guarda o Domingo e não o Sábado?



O motivo mais importante é que Jesus Cristo ressuscitou no Domingo, inaugurando a “nova Criação” libertada do pecado. Assim o Domingo (= dominus, dia do Senhor) é a plenitude do Sábado judaico. Sabemos que o Antigo Testamento é um figura do Novo; o Sábado judaico é um figura do Domingo cristão. O Catecismo da Igreja assim explica:

§2175 – “O Domingo distingue-se expressamente do sábado, ao qual sucede cronologicamente, cada semana, e cuja prescrição ritual substitui, para os cristãos. Leva à plenitude, na Páscoa de Cristo, a verdade espiritual do Sábado judaico e anuncia o repouso eterno do homem em Deus. Com efeito, o culto da lei preparava o mistério de Cristo, e o que nele se praticava prefigurava, de alguma forma, algum aspecto de Cristo (1Cor 10,11)”.

Os Apóstolos celebravam a Missa “no primeiro dia da semana”; isto é, no Domingo, como vemos em At 20,7: “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para a fração do pão…” Em Mt 28, 1 vemos: “Após o Sábado, ao raiar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria vieram ao Sepulcro…” Em Ap 1, 10, São João fala que “no dia do Senhor, fui movido pelo Espírito…” e a coleta era feita “no primeiro dia da semana” (1Cor 16,2).

A Epístola de Barnabás (74 d.C.) um dos documentos mais antigos da Igreja, anterior ao Apocalipse, dizia: “Guardamos o oitavo dia (o domingo) com alegria, o dia em que Jesus levantou-se dos mortos” (Barnabás 15:6-8).