domingo, 21 de abril de 2013

2ª Jornada e Simpósio de Comunicação 2013.



A Fundação Dom José de Medeiros Delgado - FUNDEL realiza a “2ª Jornada e Simpósio de Comunicação 2013. com o tema " Comunicação, Fraternidade e Juventude”, que dará continuidade à estratégia iniciada em 2011 e mantida em 2012, de promover uma visão global da comunicação e suas influências bem como discutir benefícios e desafios da comunicação entre mídias em Religião, enfatizando no contexto de 2013 a Juventude como um elemento fundamental no processo de comunicação global, olhando a realidade da juventude, respeitando a sua riqueza de diversidades, além de buscar a compreensão no contexto da comunicação e juventude nos diversos meios midiáticos e culturais presentes na atualidade.


A 2ª Jornada e Simpósio de comunicação será realizada entre os dias 06 a 18 de maio no IESMA nos turnos vespertinos e noturnos.
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Fonte: Arquidiocese de São Luís.

Santa Missa: celebração do mistério pascal.



Muitas pessoas hoje, infelizmente, vão à Igreja como se fossem passear. Digo isto porque certos costumes ainda são conservados por algumas pessoas, e estes muitas vezes não coincidem com a vida de um cristão. Quando pensamos em ir à missa, por exemplo, temos que saber que ela começa no nosso modo de vestir. Não vou à missa vestido da mesma forma como vou à praia, ou em tantos outros lugares. Dentro da Igreja, na hora da missa, tenho que ter consciência de que não devo atender o telefone, pois ali está quem é mais importante do que meu celular, ou qualquer outra coisa: o Cristo.

O respeito pela missa e pelas coisas de Deus nos mostra que tipo de cristão somos verdadeiramente. A missa é um momento importantíssimo para um encontro pessoal com Deus. Não é simbolismo ou encenação; ali se celebra o mistério pascal. E foi o próprio Jesus que instituiu este mistério e pediu-nos que o celebrássemos em sua memória: tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: isto é meu corpo, que é dado por vós; fazei em memória de mim. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: este é cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós. (Lc 22, 19-20).


No entanto, a esse respeito alguém poderia objetar: “mas Deus não está interessado na nossa roupa, mas sim no nosso coração”. Sim, Ele está interessado no nosso coração, mas nem por isso devo recebê-lo de qualquer forma. É o Cristo que está ali presente no sacramento da eucaristia. O externo muitas vezes fala daquilo que é interno. Se não me visto adequadamente para receber Jesus sacramentado, se não me importo em ir para a fila da comunhão mostrando quase que partes íntimas do meu corpo, isso pode também mostrar que talvez não tenho o cuidado com meu coração; talvez ele pode estar de qualquer jeito para receber aquele que vem até mim.

Caros irmãos e irmãs!

Que bom seria se todos nós soubéssemos o verdadeiro valor da missa. Mas infelizmente muitas pessoas não compreendem este rico e profundo ato de amor. Sim. A missa nos faz memória a este amor tão profundo e incondicional de Deus por cada uma de suas criaturas. Um amor que foi capaz de fazer com que Ele entregasse o seu filho para morrer numa cruz para nos salvar.

Mas este é um grande problema. Muitas pessoas vão à missa pelo simples fato de querer cumprir um preceito, como se elas fossem obrigadas. Outros vão, mas não estão ali de corpo e mente. Como se não participassem daquele momento.

Busquemos mostrar para o mundo o verdadeiro sentido de ser cristão. Cristão que vai às missas não como que por obrigação, mas por amor, porque que queremos celebrar verdadeiramente o mistério pascal que o Cristo nos deixou. Olhemos para a celebração do mistério pascal como o plano de salvação de Deus para com o homem que se atualiza todas as vezes que em comunidade celebramos a Páscoa.


Josean Ribeiro, Seminarista.

“Existem luzes e sombras, alegrias e preocupações”, diz dom Sergio Castriani sobre as paróquias.



Em sua participação na coletiva de imprensa da quinta-feira, 18 de abril, o arcebispo de Manaus e presidente da Comissão para o Tema Central, dom Sergio Castriani, disse sobre as novidades que a 51ª Assembleia Geral dos Bispos trouxe para o tema central “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”.

Dom Castriani, destacou que, após passar por emendas e correções, o texto foi muito bem aceito pelo episcopado e que até outubro será enviado às paróquias, comunidades e Regionais do Brasil para que haja um movimento de participação de todos no tema.

“O texto diz que analisar a realidade atual não é simples, a situação é complexa e muitas vezes mais do que podemos imaginar. Quando a gente começa a refletir sobre a situação da paróquia, os desafios que ela enfrenta e o mundo de hoje, as respostas que encontramos é uma coisa complexa. Existem luzes e sombras, alegrias e preocupações”, disse.


Dom Castriani observou que há muita coisa boa acontecendo para a renovação das paróquias, mas, que também existem situações que impedem essa renovação.

O bispo destacou que muitas paróquias e comunidades no país vivem uma intensa conversão pastoral, que vem de muitos anos. “Existem paróquias e comunidades preocupadas com a evangelização, como a catequese para a iniciação a vida cristã e na perspectiva bíblica. Temos paróquias numa liturgia viva e participativa, e ainda, comunidades que se preocupam com a juventude, que despertam serviços nos ministérios leigos. Temos paróquias com conselhos paroquial e assuntos econômicos, além de grupos que participam ativamente da vida paroquial”, disse.

Dom Sergio Castriani finalizou dizendo que de fato as dificuldades existem, mas cabe aos párocos e colaboradores desenvolverem uma pastoral de comunhão e participação que permita a renovação. O bispo informa que até outubro o empenho será o de envolver na discussão e na reflexão, comunidades, grupos, movimentos e pastorais afim de tornar a paróquia uma instituição que é missionária, evangelizadora e servidora da vida.
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Fonte: CNBB.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

CNBB é contra redução da maioridade penal.

Cardeal Raymundo Damasceno afirma que reduzir a menoridade é simplificar um problema.


O presidente da Confederação (sic) Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, criticou nesta sexta-feira (19), a ideia de redução da maioridade penal. Damasceno reafirmou a posição da entidade católica e disse que reduzir a maioridade penal não ajudará a resolver o problema da violência no país. Para ele, o fato de muitos menores de 18 anos estarem cometendo crimes tem a ver com a desagregação das famílias, a insuficiência de políticas públicas e a falta de oportunidades de educação e preparação para o trabalho.

— Reduzir a maioridade penal é simplificar um problema e não vai ajudar a diminuir a violência. Temos que atacar as causas. As pessoas se sentem à margem e isso gera violência. O problema é mais amplo e não deve ser diminuído. Reduzir a maioridade violenta e penaliza ainda mais os jovens, principalmente os pobres, negros e de periferias — afirmou o presidente da CNBB.


O presidente da CNBB disse que as paróquias precisam estar cada vez mais presentes em áreas onde muitas vezes religiosos não conseguem chegar e cobrou que leigos se envolvam mais no processo de evangelização. Segundo ele, as paróquias não podem perder dinamismo, sob o risco de ficarem "esclerosadas". Neste ano, o tema principal da 51ª Assembleia da CNBB foi o papel das paróquias.

— As paróquias não devem ser apenas uma agência prestadora de serviços para quem as procura. As paróquias têm que ir a quem precisa delas. Elas têm que tentar vencer o isolacionismo e a apatia em relação aos outros.

A CNBB decidiu que um documento oficial sobre as conversas realizadas durante a assembleia só será divulgado em 2014, pois sentiu a necessidade de aprofundar os debates sobre o papel das paróquias, a comunicação da Igreja e a questão agrária. Esses assuntos, segundo a CNBB, continuarão sendo analisados pelos próximos meses nas comunidades.
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Fonte: CNews.

O caso Marco Feliciano: em defesa da democracia.



O Caso Marco Feliciano está se tornando um ícone dos tempos difíceis pelos quais passa o Brasil. E não se trata de reafirmar a crise ética na qual estamos mergulhados há 4 décadas, pelo menos. Não é de hoje que o brasileiro não se sente realmente representado pelos políticos no país. O problema que ronda-nos nesses dias é uma grave crise republicana e democrática.

Já disse e repito que não sou fã do Marco Feliciano. Enganar as pessoas com o que elas possuem de mais sagrado, a sua fé, torna-lhe culpado de um pecado imenso. Considerando verdadeiras as imagens que correm pela net, sua prática nefanda de extorquir pessoas em seus cultos é verdadeiramente vergonhosa. Mas não se trata de avaliar o problema eclesiológico ou religioso de Marco Feliciano. Se alguém deve preocupar-se com suas ações aparentemente criminosas são os fiéis de suas seitas e a polícia. Para além dessas questões – que para mim são importantíssimas, mas de outro nível – há também a questão política. 


Contra tudo e contra todos, Marco Feliciano foi eleito para um cargo eletivo e, até onde se sabe, não cometeu qualquer crime no uso ou em razão desses mesmos poderes legislativos. Tentar intimidar – a ele ou a casa legislativa a que pertence – em razão de suas convicções pessoais ou religiosas é preconceito e perseguição. Pior: tentar pressioná-lo a abrir mão de um direito amplamente defendido na Carta Magna do país é prática medonha e aponta para uma crise institucional grave.

O que se vê diariamente há mais de três meses, em jornais e revistas, é a tentativa de organizações não democráticas, como Ong’s, sindicatos, associações de artistas, centros acadêmicos tomarem a palavra para se fazerem porta-voz dos cidadãos. Ocorre, contudo, que numa democracia e numa república, o meio ordinário de representatividade da população não é uma organização – que aliás devia estar longe do governo, por isso não-governamental – ou uma associação de bairro, ou de servidores, ou patronais. Essas instâncias absolutamente legais devem ter voz em uma democracia, entretanto não têm direito ou legitimidade para pressionar um legítimo representante do povo, ainda que sobre ele recaiam suspeitas e sombras. O são processo criminal defende a inocência do réu enquanto não houver provas para o contrário. Apesar disso, Marco Feliciano é linchado ordinariamente, no rádio, na televisão e nos jornais, sem motivo aparente senão acusações genéricas de caráter moral ou religioso. Repito: se houvesse qualquer evidência de crime ou negligência pairando sobre o deputado, justificar-se-ia o mimimi, mas nunca a exigência de abandono da Comissão de Direitos Humanos. Muito menos há razão para defenestrá-lo por causa de meia dúzia de pelegos comunistas. A interpretação que atribui a rejeição ao deputado em razão de preconceitos moralistas e anticlericais não é de toda equivocada e revela uma faceta bastante irônica do evento, capitaneado por personagens defensores das diferenças e contra preconceitos .

Mas não se deixem enganar: encontra-se na ingerência das organizações não-governamentais no governo o real perigo do Caso Marco Feliciano. Se o Congresso Nacional ceder a pressões políticas, seja desses movimentos, dos artistas de sempre, da imprensa, colocará em risco os fundamentos da República, qual seja: que os governantes dos poderes são eleitos por voto de toda a população e não servem a outros interesses que não os da mesma população. Submeter seus mandatos a uma opinião pública comprometida e muito habilmente manipulada é historicamente perigoso. Um Congresso que se põe de joelhos a manifestações desse naipe torna-se joguete na mão de oradores carismáticos e está refém do pior dos males de uma democracia: a demagogia, que é a arte de manipular as massas a partir de promessas superficiais e populistas.


Por este motivo, o Caso Marco Feliciano representa um ponto relevante da política nacional. No caso concreto da Presidência da Comissão de Direitos Humanos, a razão e o direito estão com o deputado e não é saudável para a República deixar-se manipular pela mídia oficial ou por grupelhos que representam parcelas ínfimas da sociedade, sem qualquer respaldo filosófico além de suas opiniões. Quem representa o povo nessa pendenga é o deputado, jamais as Ong’s, empresas ou sindicatos. Permitir que políticos eleitos por voto popular passem pelo crivo direto ou indireto de organizações desse tipo é submeter a democracia à plutocracia ou à aristocracia, ambas muito facilmente deterioradas em demagogia.

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Disponível em: Guia de Blogs Católicos.

Comissão para a Vida e a Família promove eventos de valorização da família .



A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CEPVF) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com o apoio da Canção Nova, promoverá o 3º Simpósio Nacional da Família. O evento será realizado dia 25 de maio, na Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP). No dia 26 de maio, a Comissão também organizará a 5ª Peregrinação Nacional da Família, no Santuário Nacional, em Aparecida (SP).

Este ano, o 3º Simpósio Nacional da Família e a 5ª Peregrinação Nacional da Família, em sintonia com o Ano da Fé e com a Jornada Mundial da Juventude, terão por tema a “Transmissão da Fé na Família: tarefa dos pais”. O objetivo será oferecer aos pais a oportunidade de reavivar a missão de educar os filhos na fé, especialmente pela presença e pelo testemunho. O 3º Simpósio será televisionado pela TV Canção Nova.


Os eventos contarão com a presença do presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família e bispo de Camaçari (BA), dom João Carlos Petrini, e do bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), dom Antonio Augusto Dias Duarte, além de membros e os assessores nacionais da CEPVF.

Os bispos responsáveis pela Pastoral Familiar nos 17 Regionais da CNBB também estarão presentes, assim como coordenadores nacional, regionais, diocesanos e paroquiais da Pastoral Familiar e famílias vindas de todas as dioceses do Brasil. Nos dois dias, é estimada a participação de 250 mil pessoas.

O 3º Simpósio Nacional da Família será realizado na Canção Nova, no Rincão do meu Senhor, em Cachoeira Paulista (SP). Durante o evento haverá uma série de conferências que tratarão de diversos temas ligados à família. Dentre os conferencistas, dom João Carlos Petrini, fará a primeira conferência, que falará sobre “O desígnio de Deus”.

Professores do Pontifício Instituto João Paulo II de estudos sobre matrimônio e família, com sede Salvador (BA), também farão conferências que tratarão de temáticas como “Família e Sociedade”, “A transmissão da fé na família”, “Família acolhedora (desde a hospitalidade à adoção)”, e “Comunidade de famílias”.

Na tarde do dia 25 de maio, saindo do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), às 19h30, haverá uma procissão até a “ Igreja Velha”. No dia da 5ª Peregrinação Nacional da Família, 26 de maio, serão realizadas Celebrações Eucarísticas, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida a partir das 5h30.
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Fonte: CNBB.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Nota de solidariedade dos bispos do Brasil sobre a seca no Nordeste.



“Eu estava com fome, e me destes de comer;
estava com sede, e me destes de beber” (Mt 25,35).

Nós, bispos do Brasil, reunidos em Aparecida–SP, na 51ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, de 10 a 19 de abril de 2013, expressamos nossa solidariedade aos irmãos e irmãs castigados pela maior seca que atinge a região do semiárido nos últimos 40 anos. Fazemos nossos seus sofrimentos e suas dores e nos unimos à sua luta pela superação deste fenômeno, secular e cíclico, que ameaça a vida e o desenvolvimento integral da população. Trata-se de mais de 10 milhões de pessoas diretamente atingidas, em 1.326 municípios, segundo dados da Secretaria da Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional (SEDEC/MI).

Os bispos do Nordeste, por várias vezes, assinalaram as consequências de ordem social, econômica, moral e ética provocadas pela seca tais como: a) Migração forçada com a consequente desarticulação e desintegração da família, que fica exposta à máxima penúria; b) tráfico humano, que conduz ao trabalho escravo; c) instrumentalização da extrema vulnerabilidade das pessoas para fins eleitoreiros, em total desrespeito aos valores éticos; d) agravamento da situação econômica relegando milhares de famílias à miséria; e) dizimação da produção agrícola e agropastoril com a morte de rebanhos inteiros, comprometendo o presente e o futuro dos pequenos e médios produtores, além de seu endividamento; f) colapso no abastecimento de água nas áreas urbanas; g) risco de se perderem conquistas econômicas e produtivas fundamentais acumuladas nos últimos dez anos.


O clamor do povo do Nordeste, acolhido pela Igreja, ecoa em documentos históricos como o de Campina Grande, em 1956, e o de João Pessoa - “Eu ouvi o clamor do meu povo (Ex 3,7)” - em 1963. Além disso, a Igreja tem realizado diversas campanhas de doações, promovido inúmeras ações solidárias de apoio às famílias mais atingidas pelo flagelo da seca e participado na luta pela execução de políticas públicas como a construção de cisternas de consumo e de produção.

Apoiamos as “Diretrizes para a convivência com o Semiárido”, lançadas em recente seminário realizado, em Recife-PE, pela Igreja Católica e vários movimentos sociais e sindicais, exigindo que sociedade e governos não pensem no Nordeste apenas em ocasião de seca.

A seca no semiárido é um fenômeno cíclico que se repete sistematicamente. Entretanto, o ciclo de secas “não pode nos fazer pensar que o semiárido brasileiro seja apenas um condicionamento climático e, a longa estiagem, sua intempérie. O semiárido é, antes de tudo, um conjunto de condições próprias de um bioma e, desse modo, exige-nos um novo olhar e a construção de iniciativas diferenciadas” para a convivência nesta região onde vivem 46% da população nordestina e 13% da população brasileira, representando 11% do território nacional. Os 25 milhões de pessoas que aí habitam, aguardam medidas estruturais que facilitem a convivência com esse ecossistema.

Reconhecemos que os Governos têm desenvolvido importantes ações neste momento crítico por que passam os atingidos pela seca. São, no entanto, ações mitigadoras e emergenciais que não resolvem o problema, presente em todo o polígono da seca.

Somente com decidida vontade política e efetiva solidariedade, será possível estabelecer ações que tornem viável a convivência com o semiárido, mesmo no período da seca. Como pastores solidários aos nossos irmãos nordestinos, reivindicamos:

a)       A definição e a aceleração de políticas públicas e institucionais permanentes que garantam segurança hídrica e alimentar, incentivando o uso de tecnologias adaptadas à realidade climática da região para captação, armazenamento e distribuição das águas das chuvas;

b)       Democratização do acesso à água com a construção de sistemas simplificados de abastecimento de água;

c)        Ações estruturantes como a revitalização e preservação dos rios, lagoas, ribeiras, riachos e da floresta nativa; construção de cisternas de placas e de cisternas “calçadão”; perfuração e equipamentos de novos poços tubulares;

d)       Interligação de bacias hidrográficas e de recursos hídricos; construções de diversos tipos de armazenamento de água, bem como de adutoras e canais, para o consumo humano, animal e a produção de alimentos;

e)       Ampliação e universalização da aplicação dos recursos financeiros e técnicos a partir do protagonismo das populações locais e de suas organizações, no campo e na cidade;
f)        Conclusão urgente das numerosas obras cuja paralisação tem causado graves prejuízos econômicos e sociais;

Que Nossa Senhora Aparecida, cuja casa nos abriga durante a 51ª Assembleia da CNBB, alcance para todos os irmãos e irmãs do Nordeste a força renovadora da esperança, que nasce do coração do Cristo Ressuscitado, vencedor do mal e da morte.




Aparecida, 16 de abril de 2013.



Cardeal D. Raymundo Damasceno de Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão – MA
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Santo Expedito - 19 de abril


Era um militar, comandante da 12º Legião Romana baseada em Malitene, na Copadócia (atual Armênia), legião esta intitulada "Fulminante" devido a gloriosa vitória contra os bárbaros às margens do rio Danúbio, e composta em sua maioria de cristãos.

Tocado pela graça de Deus, converteu se ao cristianismo, mesmo sob ameaças de perseguição do Imperador Galério, e resolveu mudar de vida. Foi então que o demônio lhe apareceu, sob a forma de um corvo e lhe segredou: "Cras ... cras ... cras", palavra latina que significa: amanhã ... amanhã ... amanhã, isto é, deixe para amanhã, não tenha pressa, adie sua conversão. Mas Santo Expedito, pisoteando o corvo, esmagou o gritando: "Hodie", que significa hoje, nada de protelações ... é pra já!

Pelo seu próprio nome, o santo é invocado nos casos, que exigem solução imediata, nos negócios em que qualquer demora poderá casas prejuízo. Protetor da juventude, os estudantes a ele recorrem para ter êxito nos exames. Santo Expedito não adia seu auxílio para amanhã. Ele atende hoje mesmo ou na hora que precisar de sua ajuda. Mas ele espera que também não deixemos para amanhã nossa conversão.

Tendo se recusado a adorar os deuses pagãos, foi flagelado e depois decapitado em 303, na cidade de Melitene, no dia 19 de abril, data em que é celebrada sua festa.


Santo Expedito é representado de pé, vestido de soldado romano, com uma capa vermelha, tendo na mão esquerda a palma do martírio e na direita uma cruz, onde está escrito: HODIE.

Esmaga com o pé direito um corvo, junto ao qual aparece a palavra CRAS e tem no chão, ao lado do pé esquerdo, o capacete militar romano, simbolizando que deixou de lado a carreira militar para empunhar a cruz, símbolo do cristianismo.

Seu culto, iniciado no locar do martírio, passou para Alemanha Meridional, Itália, especialmente na Sicília, onde é padroeiro de Aci Reale. Venerado no sul da França e na Espanha, sua devoção no Brasil vem sendo cada vez mais difundida.

Na Região de Presidente Prudente, mais precisamente na cidade de Santo Expedito existe o grande Santuário Nacional.