terça-feira, 27 de agosto de 2013

Como apreciar seu marido


Conversei com meu marido por um bom tempo para escrever esse artigo. Primeiro pedi-lhe que listasse as coisas que faço com as quais ele se sente apreciado. Depois pedi-lhe que listasse algumas coisas que poderia melhorar para que ele se sentisse ainda mais apreciado. Também perguntei a alguns amigos o que suas esposas fazem que os ajudam a sentirem-se queridos.
 
E aqui vai a lista de sugestões de coisas que você pode fazer ou melhorar para que seu esposo saiba de seus sentimentos, e consiga progredir como homem, pai e marido.


1. Dizer ”por favor” quando pedir que faça algo para você.
2. Ser dócil nas palavras, não use palavras duras.
3. Ser grata por tudo o que ele faz para a família.
4. Reconhecer os esforços no trabalho.
5. Elogiar as pequenas coisas que ele faz no dia a dia para você.
6. Encorajar gentilmente, sem cobrar, mas fazendo o caminho juntos.
7. Acreditar em seu potencial, que ele é capaz de fazer o que precisa.
8. Amar incondicionalmente. Isso inclui ver além das imperfeições.
9. Ter um coração calmo. Não explodir por qualquer coisa.
10. Saber perdoar. Não ficar guardando mágoas e ressentimentos.
11. Relevar pequenos defeitos, e focar nas qualidades.
12. Não escalar brigas, mas ser pacífica e não fazer um drama por pequenas coisas.
13. Se a esposa não trabalha, pode ajudar a manter a casa limpa e organizada, com o sentimento de serem sempre bem-vindos ao lar.
14. Quando for a vez da esposa cozinhar, pode preparar a comida com amor e carinho.
15. Cuidar-se, perfumar-se, estar sempre pronta para o que der e vier.
16. Olhar nos olhos com carinho.
17. Bom humor e positividade à toda prova.
18. Ter um sorriso no rosto, principalmente quando ele chega em casa ou faz algo para você ou mesmo quando você chega em casa.
19. Se ele apreciar sua preferência de música, tenha certeza que lhe dá espaço para que possa apreciar o estilo de música dele.
20. Ele se sente inspirado por sua forte determinação em agir na vida, então aja com integridade.
21. Ele também preza seu senso de justiça e caridade, o que o faz sentir apreciado por ter sido escolhido por você.
22. Ser pontual é traduzido por ele como respeito e apreciação por ele.
23. Não reclamar da vida nem das condições que ele trabalha duro para lhe dar. Se você trabalhar, não jogue na cara dele que paga isto ou aquilo.
24. Ser positiva, ter esperança e lutarem juntos por um futuro melhor o faz sentir apreciado.
25. Querer viver aventuras juntos diz que você aprecia sua companhia.
26. Pedir a ajuda dele para coisas triviais, como fechar o zíper do vestido.
27. Dar valor à sua opinião em todos os aspectos da vida familiar.
28. Ser honesta, mas sutil. Criticar menos e dar mais o exemplo do que precisa ser feito.
29. Ser companheira e compreensiva. Lembrar do sentimento primeiro que existia quando se apaixonaram e quiseram ficar juntos.
30. Deixe bilhetes apreciando sua pessoa, seus atos.

Todas nós precisamos melhorar em algumas coisas dessa lista. Afinal, também queremos maridos que nos apreciem, e podemos melhorar em muitas coisas e consequentemente eles também nos farão sentir mais apreciadas. Veja também o artigo Como apreciar sua esposa e compartilhe com os homens e maridos, com dicas dadas pelas esposas destes maridos e vejam que a reciprocidade, o respeito, o amor e consideração são apreciados por ambos. 


Chris Ayres
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Fonte: Família

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Nossa Igreja Católica Apostólica Romana


...“E Eu te declaro: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra Ela. Eu te darei as chaves do reino do céus: tudo que ligares na terra será ligado no céus, e tudo o que desligares na terra será desligado no céus”. (Mt 16,18-20)

“O Senhor Jesus, antes de subir ao Céu, confiou aos seus discípulos o mandato de anunciar o Evangelho a todo o mundo e de batizar todas as nações: “Ide a todo o mundo e pregai o Evangelho a todas as criaturas. Quem acreditar e for batizado será salvo, mas que não acreditar será condenado”. (Mc.16, 15-16); Todo o poder me foi dado no Céu e na terra. Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações, batizai-os em nome do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO e ensinai-lhes a cumprir tudo quanto vos mandei. E EU estou sempre convosco, até o fim dos tempos”. (Mt. 28, 18-20; Lc. 24, 46-48; Jô. 17, 18; 20, 21, At. 1,8).

A missão universal da Igreja nasce do mandato de JESUS CRISTO e realiza-se através dos séculos, com a proclamação do mistério de DEUS, PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO e do mistério da encarnação do Filho, como acontecimento de salvação para toda a humanidade. São estes os conteúdos fundamentais da profissão de fé cristã:


“Creio em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador do Céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, JESUS CRISTO, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E se encarnou pelo ESPÍRITO SANTO, no seio da Virgem MARIA e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do PAI. De novo há de vir em Sua Glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu Reino não terá fim. Creio no ESPÍRITO SANTO, Senhor que dá a vida, e procede do PAI. Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ELE que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir”.

O Senhor Jesus, único Salvador, não formou uma simples comunidade de discípulos, mas constituiu a Igreja como mistério salvífico: Ele mesmo está na Igreja e a Igreja Nele (Jo. 15, 1-11; Gl. 3, 28; Ef. 4, 15-16; At. 9, 5); por isso, a plenitude do mistério salvífico de CRISTO pertence também a Igreja, unida de modo inseparável ao Seu Senhor. JESUS CRISTO, com efeito, continua a estar presente e a operar a salvação na Igreja e através da Igreja (Cl. 1, 24-27), que é o Seu Corpo (1 Cor. 12, 12-13; 27; Cl. 1, 18). E, assim como a cabeça e os membros de um corpo vivo embora não se identifiquem, são inseparáveis, CRISTO e a Igreja não podem confundir-se nem mesmo separar-se, constituindo ao invés um único “CRISTO TOTAL”. Uma tal inseparabilidade é expressa no Novo Testamento também com a analogia da Igreja Esposa de Cristo (1Cor. 11, 2; Ef. 5, 25-29; Ap. 21, 2; 9).

Assim, e em relação com a unicidade e universalidade da mediação salvífica de Jesus Cristo, deve crer-se firmemente como verdade de fé católica a unicidade da Igreja por Ele fundada (Mt. 16, 18). Como existe um só CRISTO, também existe um só Seu Corpo e uma só Sua Esposa: “uma só Igreja católica e apostólica”. Por outro lado, as promessas do Senhor de nunca abandonar a Sua Igreja (Mt. 16, 18; 28, 20) e de guiá-la com o Seu ESPÍRITO (Jo. 16, 13) comportam que, segundo a fé católica, a unicidade e unidade, bem como tudo o que concerne a integridade da Igreja, jamais virão a faltar.
         
Os fiéis são obrigados a professar que existe uma continuidade histórica – radicada na sucessão apostólica – entre a Igreja fundada por Cristo e a Igreja Católica: “Esta é a única Igreja de CRISTO (...) que o nosso Salvador, depois da Sua Ressurreição, confiou a Pedro para apascentar (Jô. 21, 17), encarregando-o a ele e aos demais Apóstolos de a difundirem e de a governarem (Mt. 28, 18 - ss); levantando-a para sempre como coluna e esteio da verdade (Tm. 3, 15). Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste (subsistit in) na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele”.

Com a expressão “subsistit in” o Concílio Vaticano II quis harmonizar duas afirmações doutrinais: por um lado, a de que a Igreja de CRISTO, não obstante as divisões dos cristãos, continua a existir plenamente só na Igreja Católica e, por outro, a de que “existem numerosos elementos de santificação e de verdade fora de sua composição”, isto é, nas igrejas e comunidades eclesiais que ainda não vivem em plena comunhão com a Igreja Católica. A cerca destas, porém, deve afirmar-se que “o seu valor deriva da mesma plenitude da graça e da verdade que foi confiada a Igreja Católica”.
        
Existe portanto uma única Igreja de Cristo, que subsiste na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele”. (Declaração “Dominus Jesus”)
        
Há mais de 2700 anos, o ESPÍRITO SANTO já tinha definido esta verdade ao profeta Isaías:
        
“Eis Meu Servo que EU amparo, Meu Eleito ao qual dou toda a Minha afeição, faço repousar sobre ELE meu ESPÍRITO, para que leve ás nações a VERDADEIRA RELIGIÃO. Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, não extinguirá a mecha que ainda fumega. Anunciará com toda a franqueza a VERDADEIRA RELIGIÃO; não desanimará, nem desfalecerá, até que tenha estabelecido a VERDADEIRA RELIGIÃO; sobre a Terra, e até que as ilhas desejem Seus ensinamentos”. (Is. 42, 1-4)

Esta profecia cumpriu-se, quando Nosso Senhor JESUS CRISTO ungiu o Apóstolo Pedro como responsável pela condução da Sua Igreja: “E Eu te declaro: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra Ela”. (Mt 16,18)
        
“Apoiada na Sagrada Escritura e na tradição, ensina (o Concílio) que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único Mediador e o caminho da salvação é CRISTO, que se nos torna presente no Seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo (Mc. 16,16; Jo. 3,5), ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo batismo como por uma porta. Por isso, não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja Católica foi fundada por Deus, através de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disto não quiserem nela entrar ou nela preservar”. (Constituição dogmática “Lunem Gentium” (14a)).
“A Igreja foi fundada no tempo por CRISTO Redentor”. (“Gaudium et spes” (40 b))
        
 “O CRISTO Senhor fundou uma só e única Igreja”. (“Untatis Redint gratio” (1a))
        
“Ele fundou sua Igreja como o Sacramento da salvação”. (“Adgentes” (5a))
        
“(...) Jesus aponta Sua Igreja como caminho normativo. Não fica, pois, à discrição do homem o aceita-la ou não, sem conseqüências”. (Puebla – 1979)
        
“De nossa análise consta que a autêntica Igreja não pode ser entendida como uma utopia que visaria atingir todas as “Comunidades” hoje divididas e separadas. A verdadeira Igreja, bem como sua unidade, não são exclusivamente uma realidade futura. Elas já se encontram na Igreja Católica, na qual está realmente presente a Igreja de CRISTO”. (Pontifícia Comissão Teologia Internacional – 1984)
        
“Não se salva, contudo, embora incorporada à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece no seio da Igreja com o corpo, mas não com o coração. (...) Se a Ela (os batizados) não correspondem por pensamentos, palavras e obras, longe de se salvarem, serão julgados com maior severidade”. (Lúmen Gentium, nº 14)
        
Sua Santidade, o Papa Francisco, é o papa de número 266 na história da Igreja, portanto, o 265º sucessor de São Pedro. Ou seja, desde que Nosso Senhor Jesus Cristo delegou aos homens o poder máximo: A condução de Sua Igreja, único instrumento pleno de salvação das almas.
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Fonte: Google docs 
(com pequenas adaptações).

No Egito, cristãos e muçulmanos se unem para proteger igrejas

Ataques contra igrejas e outras instituições cristãs aumentaram 

depois da deposição do membro da Irmandade Muçulmana Mohamed Mursi.


O cristão copta Fadi, de 25 anos, e o muçulmano Mahmoud, de 27, ficaram amigos na tarde do dia 14 de agosto. Até então, os dois egípcios jamais haviam se encontrado. Fadi, um estudante de direito, vem de uma família de classe média, e Mahmoud trabalha na pequena padaria do pai, distante apenas cinco quadras da escola secundária que Fadi frequentou no Cairo. Mahmoud não cursou a faculdade de engenharia de computação que sonhava. Fadi deverá se formar em breve.

Para além das diferenças sociais, os dois também fazem parte de grupos religiosos distintos. Mahmoud integra a maioria muçulmana que corresponde a 90% da população, enquanto Fadi é da minoria cristã, contra a qual a perseguição aumentou depois que o Exército e a polícia egípcia iniciaram uma operação para remover dois acampamentos formados por apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi. A operação de dispersão, no dia 14, deixou centenas de mortos.

Contudo, as diferenças foram minimizadas diante de uma causa maior – tentar impedir a destruição de igrejas cristãs. Naquela tarde, uma multidão de apoiadores de Mursi marchava em direção a El Zawya el Hamraa, o bairro de Fadi e Mohamed. “O Egito é muçulmano; cristãos são exceção”, gritavam os islamistas, que também exigiam a volta do presidente deposto ao poder e a libertação de líderes da Irmandade Muçulmana que haviam sido presos pelas forças de segurança.


Cristãos participam de missa na basílica Nossa Senhora de Fátima, no Cairo, Egito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

“Éramos mais de cem homens, cristãos e muçulmanos, prontos para defender a igreja de Santa Maria Ardel Sherka, localizada em nosso bairro. Tudo o que tínhamos eram pedras, pedaços de paus. Alguns carregavam facas”, contou o engenheiro agrônomo Mohamed, outro muçulmano que se juntou à multidão para defender a igreja local.

“No início éramos na maioria cristãos, mas aos poucos foram chegando mais muçulmanos para nos ajudar. Disseram que a destruição de igrejas era um atentado contra todos os egípcios e que era dever dos muçulmanos defender seus irmãos coptas”, completou Fadi.


Além da capital, cristãos e muçulmanos também se uniram para apagar incêndios em igrejas ou conter ataques em outras cidades como Minya, Suez, Fayoum, Assiut e Alexandria. “No início, os dois grupos ficaram trocando gritos e intimidações. Mas logo as brigas começaram, com pedras sendo atiradas. Eu fui atingido no braço por uma pedra, mas sem gravidade. Mas vi um homem levar uma pedrada na cabeça e cair ao chão com o rosto cheio de sangue”, contou Fadi.

Segundo os dois jovens, o confronto durou cerca de 45 minutos, até a chegada de alguns policiais. “Fadi ajudou um amigo meu que havia levado uma pedrada. Prometi que voltaria nos dias seguintes para ajudar um grupo a fazer vigília para defender a igreja. Foi aí que ficamos amigos”, disse Mahmoud.

Ataques – Testemunhas relataram ataques a dezenas de igrejas e também a escolas, centros comunitários, casas e lojas pertencentes a cristãos nos dias que se seguiram à ação para dispersar os manifestantes contrários ao governo interino. Algumas das igrejas atacadas têm séculos de idade, como a da Virgem Maria, em Minya, datada do século 4 e que ficou tomada por chamas. A maior parte dos ataques ocorreu no interior do país, em cidades menores ou em regiões mais pobres e rurais, redutos da Irmandade Muçulmana e de outros movimentos islâmicos, como o dos salafistas.  


Hashem, um ativista político e cristão copta em Alexandria, a segunda maior cidade do Egito, contou que um grande grupo da Irmandade Muçulmana invadiu um centro comunitário cristão que ajuda crianças de rua, sejam elas cristãs ou muçulmanas. “Testemunhas disseram que um grupo jogou molotovs na grande tenda de lona que abrigava trabalhos de agentes comunitários mantidos por uma das igrejas locais. Ninguém ficou ferido, mas o ataque causou uma revolta entre muçulmanos e cristãos”, disse.

Depois do ataque, uma multidão formada por pessoas das duas religiões se dirigiu a uma área próxima, onde um grupo depredava uma igreja. “Corremos em direção a eles, chamando-os de criminosos”. Seguiu-se uma briga, que envolveu facas, barras de ferro, pedras, pedaços de pau. “Houve alguns feridos, mas sem muita gravidade”, contou, acrescentando que os agressores acabaram indo embora. “Fomos aplaudidos pelos moradores dos prédios, de ambas as religiões. É triste ver egípcios brigando entre si, mas comemoramos a vitória como se fosse uma final de futebol”.

"Bode expiatório" – O analista político Emad Gad, do Centro Al-Ahram para Pesquisas Políticas e Estratégicas do Cairo, considera a atual gravidade dos ataques contra cristãos sem precedentes no país. “Ao longo das últimas décadas, houve pequenos ataques contra coptas, mas nos últimos meses eles se intensificaram. As forças de segurança nada fazem para proteger as pessoas e os templos religiosos”.


Em discursos recentes, dirigentes da Irmandade alegaram que a Igreja e empresários coptas financiaram a imensa manifestação popular do dia 30 de junho que levou à deposição de Mursi. “A retórica foi uma estratégia para angariar apoio de seus simpatizantes para sua causa. Os cristãos coptas serviram de bodes expiatórios pela derrubada de Mursi”, analisou Gad.

Os cristãos passaram a ser mais ativos na política do país após a derrubada do ditador Hosni Mubarak, em 2011. Durante o governo Mursi, porém, foram excluídos.  “Muçulmanos e coptas seculares não querem o domínio de uma facção sobre a outra na sociedade egípcia. Mas os islamistas, ou querem tudo sob seu controle ou destruirão o país. Durante o governo de Mursi, os coptas foram reprimidos e excluídos de quase todos os postos importantes no país”.

Alguns políticos acusaram a Irmandade Muçulmana de incitar seus seguidores a cometer atos de violência contra cidadãos coptas e outros muçulmanos e a realizar ataques contra instituições cristãs. No entanto, líderes da Irmandade negaram as acusações e condenaram os ataques, acusando os serviços de inteligência do governo interino e seus apoiadores de atacar igrejas para culpar o movimento islâmico.
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Fonte: Veja

Por que eu devo zelar pela Liturgia?


A leitura da Constituição Sacrosanctum Concilium nos dá a resposta para essa indagação.

- Porque pela Liturgia, especialmente no sacrifício eucarístico, “se exerce a obra de nossa redenção”;

- Porque a Liturgia contribui para que os fiéis exprimam em suas vidas e aos outros manifestem o mistério de Cristo e a genuína natureza da verdadeira Igreja, da qual é próprio ser, a um só tempo, humana e divina;

- Porque a obra da salvação, prenunciada por Deus, é realizada em Cristo, e esta obra continua na Igreja e se coroa em sua liturgia, por causa da presença de Cristo na Liturgia, que é o antegozo da liturgia celeste.

- Os apóstolos foram enviados a anunciar a obra da salvação através do sacrifício e dos sacramentos, sobre os quais gira toda a vida litúrgica. Nunca, desde então a Igreja deixou de reunir-se para celebrar o mistério pascal.


- Porque Cristo está presente: na pessoa do ministro, nas espécies eucarísticas, nos sacramentos, na sua palavra e na oração da Igreja. A liturgia é, pois, o exercício do múnus sacerdotal de Jesus Cristo, realizando a santificação do homem mediante sinais sensíveis. Dessa forma, toda a celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote, e de seu corpo, a Igreja, é uma ação sagrada por excelência, cuja eficácia nenhuma outra ação da Igreja iguala, sob o mesmo título e grau.

- A Liturgia não esgota a ação da Igreja, que envolve também a evangelização e o apostolado; todavia, a liturgia é o ponto para o qual converge a ação da Igreja e de onde esta retira sua força; da eucaristia, principalmente, deriva a graça para nós, obtendo-nos a santificação. Para que se obtenha plena eficácia, no entanto, os fiéis devem aproximar-se da Sagrada Liturgia com boa disposição, cooperando com a graça do alto. Ademais, é dever dos sagrados pastores vigiar que, na ação litúrgica, não só se observem as leis para a válida e lícita celebração, mas que os fiéis participem dela com conhecimento de causa, ativa e frutuosamente.

- A participação plena e ativa do povo deve ser conseguida mediante instrução devida. Não há, no entanto, esperança de que tal possa ocorrer, se os próprios pastores de almas não estiverem antes imbuídos do espírito e força da Liturgia, e dela se tornarem mestres.

Com empenho e paciência procurem dar os pastores de almas a instrução litúrgica e também promovam a ativa participação interna e externa dos fiéis, [...] cumprindo assim um dos principais deveres do fiel dispensador dos mistérios de Deus; e nesse particular conduzam seu rebanho não só pela palavra, mas também pelo exemplo.

As transmissões pelo rádio e televisão das funções sagradas, particularmente em se tratando da Santa Missa, façam-se com discrição e decoro, sob a direção e responsabilidade de pessoa idônea, escolhida para tal ofício pelos bispos.


A ordenação da Sagrada Liturgia depende unicamente da autoridade da Igreja. Esta autoridade cabe à Santa Sé Apostólica, e, segundo as normas do Direito, ao Bispo. [...] Portanto, jamais algum outro, ainda que sacerdote, tire ou mude por conta própria qualquer coisa à Liturgia.


Maite Tosta
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A Porta Estreita


Por que o Senhor afirma que a porta é estreita e que muitos tentarão e não conseguirão? Será que Deus nos preparou uma armadilha?

De modo algum! Na Casa do Pai há tantas moradas...

A porta é estreita porque nos tornamos grandes demais, autossuficientes demais, prepotentes demais, demasiadamente cheios de nós mesmos, inchados! A porta é estreita porque nossas manhas sãos largas... Portanto, há um combate a ser travado em nós, para nos adequarmos ao Reino de Deus. 


O Reino é para os pequenos, e nos tornamos gigantes pelo orgulho, a soberba, a autossuficiência. O Reino é para as crianças, e nos tornamos adultos no sentido da velhacaria, da desconfiança, do cinismo, do cálculo segundo a carne!

Quando Miguel de Unamuno morreu, encontraram na sua mesa de trabalho estes versos:

"Aumenta a porta, meu Pai, para que eu possa passar!
Tu a fizeste para as crianças e eu cresci, a meu pesar!

Se não aumentas a porta, diminui-me, por piedade!
Faz-me voltar à idade em que viver era sonhar!".


Eis! Voltar a ser criança, a ser pobre, a ser confiante, pequeno, ante o Senhor! Em uma palavra: deixar que o Senhor reine em nós, que o Seu Reinado nos invada! Mas, o quê?! Crescemos, queremos nós mesmos controlar nossa vida, decidir de modo autônomo, sem Deus, os nossos passos! Seguindo nossa lógica, nossos instintos, nossas paixões, não entraremos! Não entrará no Reino quem primeiro não deixar o Reino entrar em si, no seu coração e na sua vida!


Dom Henrique Soares da Costa

Ou Cristo é mentiroso, ou Lutero é falso!


Chama-se Protestantismo o conjunto de seitas provenientes da revolta de Lutero. Que significa e exprime esse nome? 

Significa que os seus adeptos protestam. E contra que?
Contra e doutrina da Igreja Católica, Apostólica, Romana.
 
E quando começou este protesto? 

No século quatorze; é de origem relativamente nova, pois data de quase catorze séculos depois do aparecimento da Religião Católica Romana, fundada por Jesus Cristo. 

E por que protestou Lutero? 

Para se vingar do Papa que não se curvara perante os caprichos do herege. Asseveram os protestantes ter sido motivo do rompimento deles contra a Igreja Romana o ter esta se desviado dos ensinamentos de Cristo. Seria verídica esta afirmação?... 

Eis-nos perante uma destas conclusões, verdadeiro dilema: ou Cristo é  mentiroso, ou Lutero é falso, pois ambos, como haveremos de verificar, se contradizem reciprocamente em toda linha. 

1. QUAL O MENTIROSO? 


Disse Jesus a Pedro: - “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno (os seres e as paixões) não prevalecerão contra ela” (Mat. XVI,18).

E, mais explícito e categórico ainda, o Cristo prossegue: - “Foi-me dado todo o poder no céu e na terra; ide, pois, (revestidos deste poder), e instruí a todos os povos... ensinando-os a observar as coisas que vos tenho mandado. E eis que ESTOU convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. (Mat.28,18-20). 

Nada mais claro e positivo. O Cristo, Deus, estará com o chefe dos Apóstolos até ao fim dos tempos. Quer isto dizer que a Igreja existirá eternamente na pureza e na firmeza de sua fé, que será infalível, pois jamais sucumbirá ao peso das falsidades e paixões. Tal é a forma promessa de Jesus. No entanto, Lutero e, após ele, os seus filhos e netos, denominados protestantes, falam que a instituição de Cristo decaiu de sua altura divina, tornando-se um antro de vícios e explorações. E, por isso, quis o monge de Wittemberg reformá-la. 

Qual, pois, o mentiroso? O Divino Mestre ou o frade revoltoso e os seus asseclas? 

Raciocinemos. Se a Igreja sucumbiu, pela influência do erro e das paixões, como afirmam, então temos três enormes mentiras atribuídas a Jesus: 1ª.: as portas do inferno prevaleceram contra ela, apesar da afirmação contrária de Cristo; 2ª. : Pedro deixou de ser PEDRA, para se fazer lodo; 3ª. : Cristo abandonou a Igreja, depois de garantir que ficaria com ela até o fim dos tempos. Respondam os protestantes: qual entre os dois é o mentiroso: Jesus ou Barrabás, Cristo ou Lutero?... 

Trinta e cinco anos atrás, João Paulo I era eleito Papa


Nesta segunda-feira, 26 de agosto, decorre o 35º aniversário de eleição à Sé de Pedro de João Paulo I. Nascido em Canale d’Agordo, norte da Itália, em 17 de outubro de 1912, no momento da eleição o Cardeal Albino Luciani era Patriarca de Veneza e assumiu o nome de João Paulo I, homenageando seus dois predecessores: João XXIII e Paulo VI, que falecera 20 dias antes.

O seu pontificado foi um dos mais breves da história: depois de apenas 33 dias o “Papa do sorriso” foi encontrado morto em sua cama, na manhã de 28 de setembro. Em seu único discurso Urbi et Orbi, João Paulo I reiterou à Igreja que seu principal dever era a evangelização e a exortou a prosseguir no esforço do ecumenismo.


Em discurso no dia 10 de setembro, dirigindo-se a representantes da imprensa internacional, pediu que “se aproximassem mais de seus semelhantes, intuindo de perto seu desejo de justiça, de paz, de concórdia e solidariedade, em prol de um mundo mais justo e humano”.

Nas quatro audiências gerais que concedeu, o Papa “humilde” enfrentou temas como a humildade, a fé, a esperança e a caridade, falando com um estilo pessoal do qual emergiu sua missão pastoral e catequética.

João Paulo I também é lembrado como o “Papa catequista”, ou “Papa pároco do mundo”, nomes que salientam seu amor pela catequese vista como paixão comunicativa a serviço da verdade cristã e não como uma forma reduzida de evangelização.

(CM)
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O Estado não pode ser indiferente à autoridade de Deus

As sociedades não podem comportar-se como se Deus não existisse.
A Igreja condena o indiferentismo religioso e o laicismo do Estado.

É inegável a importância de se discutir as relações entre Estado e Igreja. Há quase dois milênios as duas esferas se relacionam, ora de modo pacífico, ora por meio de conflitos que podem durar anos, décadas e até séculos.

No começo da expansão do Cristianismo, os imperadores romanos perpetraram uma grande perseguição aos que aderiam à nova religião. Era a primeira grande dificuldade na relação entre o Estado e a Igreja. Mais adiante, na Idade Média, a "questão das investiduras" colocava, de um lado, a liberdade da Igreja em escolher e nomear seus bispos, e, do outro, o poder temporal dos reis. Só depois de o Papa Calisto II e o imperador alemão Henrique V firmarem um acordo – era a primeira concordata formal entre um Papa e um chefe de Estado –, a controvérsia viria a ser superada.

No século XX, com a chegada do socialismo ao poder, a liberdade da Igreja se viu ameaçada em várias nações: muitos de seus bens foram confiscados, parte significativa de seu patrimônio foi delapidada e várias comunidades ainda hoje se confinam a catacumbas, para praticar a fé que receberam dos Apóstolos. Na China, o conflito entre Estado e Igreja salta aos olhos: ao lado da Igreja "una, santa, católica e apostólica" – como professamos no Credo – foi fundada a Associação Patriótica Chinesa, instituição religiosa oficial do Estado comunista. Várias tentativas de sanar o problema ocuparam o trabalho dos Sumos Pontífices, sem sucesso: o governo vermelho chinês tem se mantido irredutível até o momento.


Urge, antes de mais nada, desmascarar uma ideia recorrente: a de que os religiosos não deveriam se intrometer na vida pública ou opinar nas decisões políticas. Com frequência, debatedores pretensamente "esclarecidos" recorrem a este argumento e, defendendo uma mal-entendida laicidade do Estado, sugerem à Igreja o silêncio, quando não a própria sujeição ao poder civil. Para sustentar seus pontos-de-vista, atacam com insistência a era medieval – quando as instituições estavam impregnadas do espírito cristão –, à qual contrapõem o advento do iluminismo e da modernidade ateia.

Hoje, sabe-se que a historiografia que menospreza a Igreja e a sua influência, tachando o glorioso milênio que nos deu os gênios de Agostinho, Anselmo e Tomás de "Idade das Trevas", foi confeccionada ideologicamente, e que, diferentemente do que postulavam os iluministas, a contribuição oferecida pela religião cristã à sociedade civil abrange as mais diversas áreas da atuação humana. "Onde quer que a Igreja tenha penetrado – notava o Papa Leão XIII –, imediatamente tem mudado a face das coisas e impregnado os costumes públicos não só com virtudes até então desconhecidas, mas ainda com uma civilização nova". O Papa Francisco ressaltou esta verdade histórica, quando lembrou que "graças à fé, compreendemos a dignidade única de cada pessoa, que não era tão evidente no mundo antigo".

Separar absolutamente as esferas civil e religiosa não é só, na prática, irrealizável – já que, da mesma forma, não se pode separar as realidades física e espiritual do homem –, mas teoricamente inadmissível.

Primeiro, porque contraria o próprio direito divino. De acordo com a lição da encíclica Immortale Dei, "as sociedades não podem sem crime comportar-se como se Deus absolutamente não existisse". Mais que respeitá-lo, devem elas "seguir estritamente as regras e o modo segundo os quais o próprio Deus declarou querer ser honrado". O Estado não pode permanecer indiferente à autoridade de Deus, para o qual tende todo homem e, por consequência, toda sociedade humana.

Segundo, porque esta indiferença seria extremamente prejudicial à própria convivência das pessoas. Não é possível dar paz e prosperidade a um império prescindindo da religião. Nas palavras do Papa Francisco, "só a partir de Deus (...) é que a nossa sociedade pode encontrar alicerces sólidos e duradouros".

Sobre isto, o último século, repleto de sistemas filosóficos malucos, guerras violentas e campos de concentração, tem muito a ensinar à contemporaneidade: ele lembra – para citar uma sentença do escritor russo Fiódor Dostoiévski – que "se Deus não existe, tudo é permitido". Lembra que são baldados os esforços de se construir uma moralidade "laica", distante de Deus: quando o homem tenta tirá-Lo do centro de sua vida e da sociedade, colocando a si mesmo como medida última de todas as coisas, a própria dignidade do homem se esvanece. São verdadeiras as palavras de Jesus: "Sem Mim, nada podeis fazer" (Jo 15, 5).
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