quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Papa Francisco declara 2015 o Ano da Vida Consagrada


O Papa Francisco anunciou na última sexta-feira, 29, que o ano de 2015 será dedicado à Vida Consagrada. O anúncio foi feito durante a 82ª Assembleia Geral da União dos Superiores Gerais (USG), que está sendo realizada em Roma.

Aos participantes, o Papa afirmou que a radicalidade  é pedida a todos os cristãos, mas os religiosos são chamados a seguir o Senhor de uma forma especial. “Eles são homens e mulheres que podem acordar o mundo . A vida consagrada é uma profecia”.

O encontro ocorreu nesta manhã, na Sala Sínodo, no Vaticano. Em três horas de reunião, o Pontífice respondeu às perguntas dos superiores gerais e tratou de temas referentes a Nova Evangelização.

Interrogado sobre a situação das vocações, o Papa afirmou existir Igrejas jovens que estão dando muitos frutos, e isso deve levar a repensar a inculturação do carisma. “A Igreja deve perdir perdão e olhar com muita vergonha os insucessos apostólicos por causa dos mal-entendidos neste campo, como no caso de Matteo Ricci”.

O diálogo intercultural, segundo Francisco, deve introduzir no governo de institutos religiosos pessoas de várias culturas que expressam diferentes formas de viver o carisma.


Durante o diálogo, Francisco insistiu sobre a formação, que em sua opinião, deve ser baseada em quatro pilares: espiritual, intelectual, comunitária e apostólica. “É essencial evitar todas as formas de hipocrisia e clericalismo através de um diálogo franco e aberto sobre todos os aspectos da vida.

Francisco destacou também que a formação  é uma obra artesanal e não um trabalho de políciamento. “O objetivo é formar religiosos que tenham um coração terno e não ácido como vinagre”, alertou.

Sobre a relação das Igrejas particulares com os religiosos, o Papa disse conhecer bem os problemas e conflitos. “Nós bispos, precisamos entender que as pessoas consagradas não são um material de ajuda, mas são carismas que enriquecem as dioceses”.

Ao falar sobre os desafios da missão dos consagrados, o Pontifice destacou que as prioridades permanecem as realidade de exclusão, a preferência pelos mais pobres.  Destacou também a importância da evangelização no âmbito da educação, como nas escolas e universidades.

“Transmitir conhecimento, transmitir formas de fazer e transmitir valores. Através destes pilares se transmite a fé. O educador deve estar à altura das pessoas que educa, e interrogar-se sobre como anunciar Jesus Cristo à uma geração que está mudando”.


No final do encontro, Francisco agradeceu aos superiores gerais pelo “espírito de fé e serviço” à Igreja. “Obrigado pelo testemunho e também pelas humilhações pelas quais vocês passam”, concluiu o Papa.
____________________________________

A origem do Papai Noel: Existiu? Quem foi? O que realmente é?


Todos os anos, somos expostos à história mais 171 do mundo: é a que compara São Nicolau de Mira a esse ícone pagão criado pela coca-cola que atende pelo nome de papai noel (vou escrever assim mesmo, com letra minúscula).  Pior, colocamos ele como símbolo emblemático do Natal.

Vamos lá gente, parem e pensem: que filme de papai noel vocês já assistiram que faz uma menção mínima de Jesus? Aliás, desde quando gnomos são parte da tradição cristã (o bom velhinho tá sempre cercado deles)?  Tá bom, tem gente que vai me considerar mais fundamentalista que o aiatolá Khomeini, mas com relação a Nosso Senhor Jesus Cristo não devemos fazer concessões.

Ocorre que muitos cristãos fiéis e bem intencionados desconhecem totalmente as origens da lenda do papai noel e menos pessoas ainda conhecem a história de São Nicolau.  Esse mico, criado por comunistas e protestantes, está tão entranhado na cultura que até falar contra ele leva a reações de indignação.

Em virtude disso, resolvi apresentar nas próximas linhas um comparativo que trata de ambos os personagens, o piedoso bispo de Mira e o fictício bom velhinho.

Pe. Fábio de Melo fala sobre PL 122: “Bendita lei!”


“Eu não tenho o direito de usar de palavras agressivas que venham ferir a dignidade das pessoas. [E isso] foi justamente a palavra do deputado Jean, que estava defendendo a causa homossexual naquele momento. Eu creio que o Brasil esteja passando por um momento muito delicado em que nós precisamos fazer prevalecer o bom senso, o equilíbrio, sobretudo no momento em que discutimos essas questões. Não queira ter uma opinião formada sem antes você ter conhecido de verdade o que diz essa bendita lei.” – Pe. Fábio de Melo mostrando o lado bom do PL 122.

Nosso querido Pe. Fábio de Melo foi indagado por uma telespectadora, em seu programa do dia 1/06/11, a respeito do fanatismo religioso que estaria em ascensão no Brasil por causa dos últimos fatos envolvendo a militância homossexual no país (a qual pretende criminalizar a crítica ao homossexualismo além de educar adolescentes de escolas públicas para uma cultura “homoafetiva”). Em resposta, Pe. Fábio comentou as entrevistas ao Jornal Nacional concedidas pelo pastor Silas Malafaia (principal organizador da marcha contra o PL 122, realizada em Brasília, ontem) e pelo deputado federal Jean Willys (ex-BigBrother e principal defensor da criminalização da crítica contra o homossexualismo).


Pe. Fábio expôs o pensamento dos entrevistados. Ele concordou, em tom de ponderação, com a postura do pastor que defendia o direito de poder pregar de acordo com valores contrários à prática homossexual. Depois, com entusiasmo, demonstrou que a posição do deputado Jean também era sensata e, refletindo sobre a mensagem do deputado, o padre falou sobre respeito ao outro e solidariedade:

“O que nós não podemos admitir é que nosso discurso religioso possa ferir a dignidade humana mesmo quando nós queremos ser proféticos. Eu acho que há uma forma de ser profeta sem você precisar ferir a dignidade do outro. Você tem todo direito de se posicionar contrário a muitas coisas mas não tem o direito de perder o que é fundamental ao cristianismo: o amor ao outro. (…) O que eu tenho agora e posso dizer pra vocês é o reconhecimento daquilo que eu considero justo, do que algumas pessoas reinvidicam”.

Uma crítica aos tuiteiros também teve espaço no discurso humanista do Pe. Fábio de Melo. Ele falou sobre fanatismo e cegueira exemplificando o assunto com “a onda do twitter, [na qual] todo mundo [vai] dizendo e querendo forjar uma resposta rápida: você é contra, você é a favor”. Para o padre os cristãos correm risco de ter posicionamento idiotizado sobre uma questão que, a seu ver, ainda não estaria muito claro. “Se você faz questão de defender o posicionamento da sua igreja, não esqueça que a Igreja a quem você serve tem um fundador cuja atitude o tempo todo foi o amor, a solidariedade e o respeito às pessoas. Jesus morreu justamente pelos marginalizados! Precisamos ter muito cuidado para que o nosso discurso não seja um lugar confortável onde nós podemos nos esquecer da nossa verdadeira missão”.

Marcado pelo respeito ao ser humano, em seu discurso do Pe. Fábio de Melo não citou eventos agressivos promovidos por militantes homossexuais contra cristãos. Ações positivas da marcha de 20 mil cristãos organizada em Brasília também não receberam destaque na fala do padre focada em lembrar os cristãos contrários ao PL 122 que a defesa do valor da família não pode ser “desrespeitosa com os seres humanos (…), [pois] isso pode gerar um crime muito pior do que aquele que você está querendo evitar com sua defesa”. 
_____________________________________
Fonte: Viver o dom da Vida!

O que é uma Universidade Católica? João Paulo II responde.

A quase totalidade dos membros atuais das PUCs do nosso país ignora completamente – ou, convenientemente, finge ignorar – o conceito de “universidade católica”, bem como as obrigações dos estudantes, professores e funcionários em relação à doutrina e à moral da Igreja.

Você sabia que a Igreja orienta os dirigentes das universidades católicas a evitarem que os não católicos se tornem a maioria em seu quadro de professores? Sabia que, antes de serem contratados, todos os professores – inclusive os ateus – deveriam se comprometer a respeitar a doutrina e a moral católica na investigação e no ensino? Sabia que todos os estudantes deveriam respeitar a identidade católica da instituição?

Perguntinha básica: quantas universidades católicas você conhece que zelam pelo cumprimento dessas orientações? Aguardo respostas (ouço o zunido do vento e avisto uma bola de feno passando).

A seguir, divulgamos alguns trechos muito esclarecedores da Constituição Apostólica Ex CordeEcclesiae, em que o Beato João Paulo II estabeleceu diversas orientações e normas sobre as universidades católicas.

ATENÇÃO: o texto a seguir (exceto os subtítulos) foi extraído da Ex Corde Ecclesiae, escrita pelo Papa JP II.

A definição de universidade católica

Artigo 2

§ 1. Uma Universidade Católica, como qualquer Universidade, é uma comunidade de estudiosos, representada por vários campos do saber humano. Ela dedica-se à investigação, ao ensino e às várias formas de serviço, compatíveis com a sua missão cultural.

§ 2. Uma Universidade Católica, enquanto católica, inspira e realiza a sua investigação, o ensino e todas as outras atividades segundo os ideais, os princípios e os comportamentos católicos. Ela está ligada à Igreja ou através dum vínculo formal segundo a constituição e os estatutos, ou em virtude dum compromisso institucional assumido pelos seus responsáveis.


Os objetivos de uma universidade católica

9. A finalidade é fazer com que se realize «uma presença, por assim dizer, pública, constante e universal do pensamento cristão em todo o esforço dedicado a promover a cultura superior, e além disso a formar todos os estudantes, de modo a que se tornem homens e mulheres verdadeiramente insignes pelo saber, prontos a realizar tarefas responsáveis na sociedade e a testemunhar a sua fé perante o mundo».

As características ESSENCIAIS de uma universidade católica

13. …ela deve possuir, enquanto católica, as seguintes características essenciais:

1.                  uma inspiração cristã não só dos indivíduos, mas também da Comunidade universitária enquanto tal;

2.                  uma reflexão incessante, à luz da fé católica, sobre o tesouro crescente do conhecimento humano, ao qual procura dar um contributo mediante as próprias investigações;

3.                  a fidelidade à mensagem cristã tal como é apresentada pela Igreja;

4.                  o empenho institucional ao serviço do povo de Deus e da família humana no seu itinerário rumo àquele objetivo transcendente que dá significado à vida.

A universidade católica deve colaborar com a evangelização

49. De acordo com a própria natureza, cada Universidade Católica oferece um importante contributo à Igreja na sua obra de evangelização (…). Além disso, todas as atividades fundamentais duma Universidade Católica estão ligadas e harmonizadas com a missão evangelizadora da Igreja (…).

Pessoas não católicas ou sem religião podem ser contratadas

26. A Comunidade universitária de muitas instituições católicas inclui colegas pertencentes a outras Igrejas, a outras Comunidades eclesiais e religiões, e bem assim colegas que não professam nenhum credo religioso.

Todos os estudantes (TODOS!), professores e funcionários devem respeitar a doutrina e a moral católicas

27. Os membros católicos da Comunidade universitária, por sua vez, são também chamados a uma fidelidade pessoal à Igreja, com tudo quanto isto comporta. Dos membros não católicos, enfim, espera-se o respeito do caráter católico da instituição na qual prestam serviço, enquanto a Universidade, por seu lado, respeitará a sua liberdade religiosa.

Artigo 4

§ 2. No momento da nomeação, todos os professores e todo o pessoal administrativo devem ser informados da identidade católica da Instituição e das suas implicações, bem como da sua responsabilidade em promover ou, ao menos, respeitar tal identidade.

§ 3. Nos modos conformes às diversas disciplinas acadêmicas, todos os professores católicos devem receber fielmente, e todos os outros professores devem respeitar, a doutrina e a moral católica na investigação e no ensino. Dum modo particular, os teólogos católicos, conscientes de cumprir um mandato recebido da Igreja, sejam fiéis ao Magistério da Igreja, que é o intérprete autêntico da Sagrada Escritura e da Sagrada Tradição.

§ 4. Os professores e o pessoal administrativo que pertencem a outras Igrejas, Comunidades eclesiais ou religiosas, bem como aqueles que não professam nenhum credo religioso e todos os estudantes, têm a obrigação de reconhecer e respeitar o caráter católico da Universidade.

[Breve pausa para um comentário dA Catequista - explicando este trecho de forma bem clara: se você é aluno, funcionário ou professor de uma universidade católica, mas não compartilha da fé católica ou é contrário aos seus princípios de fé e moral, a sua liberdade de consciência e de religião serão respeitadas pela universidade. Mas o respeito deve ser MÚTUO. Assim, a universidade espera que, ao menos dentro das dependências da universidade e durante as atividades acadêmicas oficiais, você GUARDE A SUA OPINIÃO PARA SI, e respeite a identidade católica da instituição.

Não cabe, portanto, dizer em sala de aula que a Sagrada Hóstia é como "um baseado" (conforme teria dito um professor da PUCPR); ser teólogo e defender as práticas homossexuais (como faz um padre jesuíta da PUC-Rio); promover festinhas pró-maconha dentro do campus (como os alunos da PUC-SP tentaram fazer no ano passado); nem tampouco sediar dentro da universidade eventos sobre o "direito baitolístico" (como foi o caso da Unicap). Bem, o recadinho para os não católicos está resumido na imagem abaixo.]


Os católicos devem sempre constituir a maioria dos professores

Artigo 4

§ 4. Para não pôr em perigo tal identidade católica da Universidade ou do Instituto Superior, evite-se que os professores não católicos venham a constituir a maioria no interior da Instituição, a qual é e deve permanecer católica.

A universidade católica possui autonomia e liberdade acadêmica

12. Ela [a universidade católica] goza daquela autonomia institucional que é necessária para cumprir as suas funções com eficácia (…).

21. Cada membro da Comunidade, por sua vez, ajuda a promover a unidade e contribui, segundo a sua função e as suas capacidades, para as decisões que dizem respeito à mesma Comunidade, bem como para manter e reforçar o caráter católico da instituição.

29. A Igreja, aceitando «a legítima autonomia da cultura humana e especialmente das ciências», reconhece também a liberdade acadêmica de cada um dos estudiosos na disciplina da sua competência, de acordo com os princípios e os métodos da ciência, a que ela se refere, segundo as exigências da verdade e do bem comum.

Também a teologia, como ciência, tem um lugar legítimo na Universidade ao lado das outras disciplinas. Ela, como lhe compete, tem princípios e métodos que a definem precisamente como ciência. Desde que adiram a tais princípios e apliquem o seu método respectivo, os teólogos gozam também da mesma liberdade acadêmica.

Porém, se o bicho pegar, o bispo pode e deve intervir

28. Embora não entrem diretamente no governo interno da Universidade, os Bispos «não devem ser considerados agentes externos, mas sim participantes da vida da Universidade Católica».

29. …os teólogos deverem respeitar a autoridade dos Bispos e aderirem à doutrina católica segundo o grau de autoridade com que ela é ensinada.

"NÃO ME OBRIGUEM A IR ATÉ AÍ"
Artigo 5

§ 2. Cada Bispo tem a responsabilidade de promover o bom andamento das Universidades Católicas na sua diocese e tem o direito e o dever de vigiar sobre a preservação e o incremento do seu caráter católico. No caso de surgirem problemas a respeito de tal requisito essencial, o Bispo local tomará as iniciativas necessárias para resolvê-los, de acordo com as Autoridades acadêmicas competentes e de harmonia com os processos estabelecidos  e — se necessário — com a ajuda da Santa Sé.

Mensagem final: o que está em jogo é o FUTURO DA HUMANIDADE

A missão que com grande esperança a Igreja confia às Universidades Católicas reveste um significado cultural e religioso de importância vital, porque diz respeito ao futuro mesmo da humanidade. A renovação, pedida às Universidades Católicas, torná-las-á mais capazes de corresponder ao dever de levar a mensagem de Cristo ao homem, à sociedade, às culturas (…).

E com uma esperança muito viva que dirijo este Documento a todos os homens e a todas as mulheres que, de diferentes modos, se empenham na alta missão do ensino superior católico.

Caríssimos Irmãos, o meu encorajamento e a minha confiança acompanham-Vos no vosso difícil trabalho quotidiano, cada vez mais importante, urgente e necessário para a causa da evangelização, para o futuro da cultura e das culturas. A Igreja e o mundo têm grande necessidade do vosso testemunho e do vosso contributo, competente, livre e responsável.

Dado em Roma, junto de S. Pedro, no dia 15 do mês de Agosto – Solenidade da Assunção de Maria Santíssima ao Céu – do ano de 1990, décimo segundo de pontificado.

ATENÇÃO: agora sou eu de novo!

Alguém aí ficou tocado com a mensagem final? Tenho certeza que sim. A partir da leitura das palavras desse grande Papa, sugiro algumas reflexões.

Seguindo a indicação do Artigo 4, item 2, seria muito interessante que, antes de serem contratados, professores e funcionários das PUCs lessem essa constituição apostólica e assinassem um documento afirmando o compromisso com o seu conteúdo. O mesmo deveria ser exigido dos alunos, antes da matrícula.

É uma característica católica o apoio à pluralidade, acolhendo dentro da comunidade membros não católicos; mas é inadmissível que os representantes desta pluralidade afrontem a identidade católica da instituição que os acolhe.

Já não é novidade pra ninguém que a maior parte das universidades católicas do Brasil está dominada ideologicamente por grupos anticatólicos. É a Revolução Cultural, tão sonhada por Gramsci, realizada por meio dos recursos da Igreja. E isso ocorre, em grande parte, graças à anuência e à apatia de considerável parcela dos bispos e dirigentes universitários religiosos e leigos.

Será que essa desgraça é reversível? Não sei. O fato é que se nada de concreto for feito agora para retomarmos a posse real e efetiva dessas instituições… babáu.

_____________________________________

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Cristoteca? Balada "santa"? Isso não é catolicismo!


Eu fico realmente MUITO TRISTE com o que vejo alguns defendendo. Cristoteca? Balada "Santa"? Pelo amor de Deus! Isso não é catolicismo!

Os Santos faziam MORTIFICAÇÕES em expiação de seus pecados. Usavam CILÍCIO, Santa Faustina uma vez queria ficar sem comer durante um mês, e foi proibida pelo diretor espiritual. Eles queriam o sofrimento para agradar a Deus, isso se CHAMA MORTIFICAÇÃO EXTERNA, Santo Afonso de Ligório (doutor da Igreja), diz que uma alma não mortificada nunca abandonará o pecado. Enquanto os santos sofriam dores para conseguir o céu, vocês querem alcançar rebolando e na base da "balada", pois esse caminho é o ESPAÇOSO, o caminho para o céu é estreito e poucos são os que por ele entram!!

Isso me dói na alma, pois eu estudo muito sobre a vida e os ensinamentos dos Santos e eles faziam JUSTAMENTE O CONTRARIO do que alguns estão fazendo.

Jesus é tão ofendido em todas as partes, por ateus, protestantes, por homossexuais que o ofendem cometendo o pecado que brada aos céus, Jesus é ofendido e precisa de REPARAÇÃO, ele não precisa de pessoas que coloquem vinagre nas suas feridas!!


Li o livro inteiro chamado Filotéia de São Francisco de Sales, ele afirma que os bailes LÍCITOS, ou seja os quais podemos ir, são casamentos, ou algo tipo formaturas em que precisamos ir, e mesmo assim, nesses que são lícitos, olha o que ele fala a respeito:

"Se tens que comer cogumelos, vejas que estejam bem preparados e não comas muito, por que, por melhor preparados que estejam, tornam-se, todavia, um verdadeiro veneno, se são ingeridos em grande quantidade. Se em alguma ocasião, não podendo te escusar, fores coagida a ir ao baile, presta ao menos atenção que a dança seja honesta e regrada em todas as circunstâncias pela boa intenção, pela modéstia, pela dignidade e decência, e dança o menos possível, para que teu coração não se apegue a essas coisas. (...)

Dissipam o espírito de devoção, enfraquecem as forças da vontade, esfriam os ardores da caridade e suscitam na alma milhares de más disposições. Por estas razões nunca se deve frequenta-los, e, no caso de necessidade, só com grandes precauções. Diz-se que, depois de comer cogumelos, é preciso beber um gole do melhor vinho existente; e eu digo que, depois de assistir a estas reuniões, convém muito refletir sobre certas verdades santas e compenetrantes para precaver e dissipar as tentadoras impressões que o vão prazer possa ter deixado no espírito. Eis aqui algumas que muito te aconselho:

1. Naquelas mesmas horas que passaste no baile, muitas almas se queimavam no inferno por pecados cometidos na dança ou por suas más consequências.

2. Muitos religiosos e pessoas piedosas, nessa mesma hora estavam diante de Deus, cantando seus louvores e contemplando a sua bondade; na verdade, o seu tempo foi muito mais empregado que o teu!...

3. Enquanto dançavas, muitas pessoas se debatiam em cruel agonia, milhares de homens e mulheres sofriam dores atrocíssimas em suas casas ou nos hospitais. Ah ! eles não tiveram um instante de repouso e tu não tiveste a menor compaixão deles; não pensas tu agora que um dia hás de gemer como eles, enquanto outros dançarão?!...

4. Nosso Senhor, a SS. Virgem, os santos e os anjos te estavam vendo no baile. Ah! Quanto os desgostaste nessas horas, estando o teu coração todo ocupado com um divertimento fútil e tão ridículo!

5. Ah! Enquanto lá estavas, o tempo se foi passando e a morte se foi aproximando de ti; considera que ela te chame para a terrível passagem do tempo para a eternidade e para uma eternidade de gozos ou de sofrimentos.

Eis aí as considerações que te queria sugerir; Deus te inspirará outras mais fortes e salutares, se tiveres santo temor a Ele" SÃO FRANCISCO DE SALES - FILOTÉIA OU INTRODUÇÃO A VIDA DEVOTA (Doutor da Igreja.).

Quero que REFLITAM no que vocês estão fazendo, pois estão ofendendo nosso Senhor!!
  


Daiane de Andrade
__________________________________
Foto: Resistência Católica (com alterações nossa).

domingo, 1 de dezembro de 2013

Apocalipse: pra uns será o Céu, pra outros… Créu!


No primeiro domingo do Advento, período de quatro semanas antes do Natal, a Igreja recorda-nos a segunda vinda de Cristo, para julgar os vivos e os mortos no fim dos tempos. Agora seja sincero: se você ficasse sabendo que o Senhor voltaria hoje à noite, qual seria a sua reação? O que pensaria?

a)    “Está chovendo ou fui eu que fiz xixi nas calças?”
b)    “Vou viajar agora pro Acre. Acho que Jesus não vai lá.”
c)     “Alguém joga água na minha cara! Tô catatônico que nem o Chaves”.
d)     “Por que raios eu não comprei a capa da invisibilidade do Harry Potter?”.
e)    “Mifú…”

O povo vive se perguntando por que Deus permite que tanta maldade aconteça no mundo, mas quando ouve a palavra Apocalipse, quase todo o mundo treme na base. Em parte, esse temor é compreensível, pois desde crianças somos condicionados a pensar no fim dos tempos como uma coisa tenebrosa. Porém, quando voltar em sua glória, o Senhor livrará a Terra de todo o mal, definitivamente.

Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição. (…) O vencedor herdará tudo isso; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. (Apo 21,4-7)

Quer coisa melhor do que isso? Nada mais de doenças, mortes, injustiças… Como não desejar que isso se torne realidade o mais breve possível?



O livro do Apocalipse foi escrito pelo Apóstolo João, que ali descreve as visões que lhe foram reveladas por Deus, estando ele em êxtase. São João deixa claro que só “vencedores” poderão desfrutar da felicidade eterna. Os demais terão um destino bem diferente:

Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. (Apo 21,8)

É claro que nenhum cristão pode ter a certeza da sua salvação, mas quem ama a Cristo e, apesar de seus limites humanos, busca sinceramente fazer a Sua vontade, vive na esperança, e não no temor. Santo Agostinho define muito bem a consciência que devemos ter diante da promessa da volta de Cristo:

Quem está livre de toda a preocupação espera com segurança a vinda do seu Senhor. Será que se ama o Senhor quando se receia a sua vinda? Meus irmãos, não nos envergonhamos disso? Amamo-lo e receamos a sua vinda? Amamo-lo verdadeiramente ou amamos mais os nossos pecados? Odiemos então os nossos pecados e amemos Aquele que há de vir… (Discurso sobre o Salmo 95)

Poranto, a única coisa que um cristão deve temer é viver sem arrependimento, é fazer do pecado o seu projeto de vida.
 
QUANDO JESUS VOLTARÁ?

Vez por outra aparece um lunático ou charlatão divulgando uma possível data para o retorno do Messias. Porém, estas previsões estão em total desacordo com o Evangelho. Jesus deixou bem claro que ninguém sabe e nem saberá qual será o dia da Sua segunda vinda:

Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe, nem mesmo os anjos do céu, mas somente o Pai. (…) Nos dias que precederam o dilúvio, comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. E os homens de nada sabiam, até o momento em que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim será também na volta do Filho do Homem. (Mt 24,36-39)

Jesus disse que devemos estar sempre vigilantes, porque Ele pode voltar a qualquer momento. Ele virá “como um ladrão”, que pega os moradores de surpresa, pois não avisa o dia nem a hora em que invadirá uma casa:

Sabei que se o pai de família soubesse em que hora da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa. Por isso, estai também vós preparados porque o Filho do Homem virá numa hora em que menos pensardes. (Mt 24,43-44)

Não devemos ter medinho do dia em que Jesus vai voltar. Devemos sim, vigiar e esperá-Lo ansiosamente, todos os dias! Vem, Senhor Jesus, pois Tu me fazes falta! Nos meus relacionamentos, no meu trabalho, nas minhas conquistas e derrotas, Tu me fazes falta! Chega de maldade, de mentiras, de ódio e de tristeza! Vem enxugar as nossas lágrimas, vem nos inundar de vez com a Tua beleza!


Aqueles que te amam te esperam. “Vem, Senhor Jesus!” (Apo 22,20).


____________________________________________

A morte não é o fim


Um só é o projeto de Deus para a humanidade: a salvação. Foi para isto que o Pai enviou o seu único Filho amado ao mundo, não para nos condenar, mas para nos salvar (Jo 3,17). O apóstolo Pedro nos fala: “Pois vocês sabem que não foi com coisas perecíveis, isto é, com prata ou com ouro, que foram resgatados da vida fútil que herdaram dos seus antepassados. Vocês foram resgatados pelo sangue precioso de Cristo, como o de um cordeiro sem defeito e sem mancha.” (1Pd 1,18-19). Ninguém nos amou e nos ama como Jesus.

Jesus mostrou que não nascemos para terminarmos na morte, mas, pela morte, ganharmos a vida em plenitude na casa do Pai. Jesus é a resposta definitiva sobre as perguntas da vida. Donde vim, porque vivo e para onde vou. Ele é a nossa única esperança nos ensina o apóstolo Paulo.

Sabemos pela história que a maior busca do coração humano é a busca pela eternidade. Por caminhos diferentes todos procuram este caminho. Nada no tempo nos basta e nos sacia plenamente. Somos seres finitos em busca do infinito. Nascemos e vivemos no tempo, mas, no mais intimo, aspiramos pela eternidade. Como seres finitos, todos sofrem a morte, não como castigo, mas como dimensão da finitude humana. Em nossa natureza humano-espiritual somos dotados e destinados à imortalidade.


Acabamos de celebrar o Ano da Fé convocado pela Papa emérito, Bento XVI. Nós, os cristãos, acreditamos que a morte não aparece mais como decreto final de nossa vida, mas, ela se apresenta, mesmo com seu drama, como caminho-passagem para o encontro definitivo com a vida em plenitude na casa do Pai. Essa é a nossa fé e a nossa esperança. A grande verdade que todos os dias devemos tomar consciência é de que nada levamos desta vida a não ser a vida que cada um de nós leva.

Não refletirmos sobre a morte, é não levarmos a sério a vida. Por outro lado, nossa vida terrena não é apenas “um vale de lágrimas”. Nossa existência humana, marcada por provações e alegrias, erros e acertos, é o tempo da esperança onde se opera nossa salvação ou perdição. A partir de Jesus o presente de nossa vida, em cada dia, é o espaço sagrado no qual somos chamados a construir o “tesouro que não passa”.

A Igreja no findar de cada ano litúrgico nos questiona sobre o que estamos fazendo de nossa vida. Mas, se por um lado tudo na vida passa, pelo outro tudo se eterniza se vivermos o cotidiano de nossa vida em Cristo, por Cristo e para Cristo.

A morte não é o fim, mas passagem para o encontro definitivo na casa de Deus, onde jamais sofreremos a dor da separação, mas da felicidade eterna com Deus.


“Não fique perturbado o coração de vocês. Acreditem em Deus e acreditem também em mim. Existem muitas moradas na casa de meu Pai. Senão fosse assim eu lhes teria dito, porque vou preparar um lugar para vocês. E quando eu for e lhes tiver preparado um lugar, voltarei e levarei vocês comigo, para que onde eu estiver, estejam vocês também.” (Jo 14,1-3).


Pe. Evaristo Debiasi
____________________________________

O Beijo de Judas Iscariotes: O Inimigo está Dentro - Parte II


Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dignáre me laudáre te, Virgo sacráta. Da mihi virtútem contra hostes tuos. Tibi laus, Tibi glória, Tibi gratiárum áctio in sǽcula sempitérna, o beáta Trínitas. Amém.

(1)Na Última Ceia, João 13:21, “Dito isso, Jesus ficou perturbado em seu espírito e declarou abertamente: Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me há de trair!…” vv. 26-27, “Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o pão embebido. Em seguida, molhou o pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. Logo que ele o engoliu, Satanás entrou nele. Jesus disse-lhe, então: O que queres fazer, faze-o depressa.

(2)No Santo Evangelho segundo São Mateus, Capítulo 10, o Filho de Deus diz aos seus doze discípulos: “O irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos levantar-se-ão contra seus pais e os matarão. Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. Se vos perseguirem numa cidade, fugi para uma outra.”

(3)Em 26 de dezembro de 1957, a Irmã Lúcia, de Fátima, falou ao Pe. Fuentes, “A Bem-Aventurada Virgem Maria me contou que o demônio está com vontade de se engajar em uma batalha decisiva contra a Virgem. De agora em diante precisamos escolher os lados. Ou estamos a favor Deus ou estamos a favor do demônio. Não há outra possibilidade.”

(4)A heresia do Arianismo causou uma confusão catastrófica na Igreja de 336 A.D. a 381 A.D. O arianismo foi condenado em 325 A.D. em Nicéia, onde o Primeiro Concílio Ecumênico foi realizado. Ainda em 336 ele surgiu novamente. A heresia ao final arrastou 90% dos bispos antes que fosse finalmente derrotada cinqüenta anos mais tarde. Na confusão e perda de fé daí decorrentes, mesmo o grande Santo Atanásio foi perseguido e enviado ao exílio.

(5)São João Gualberto, Abade, nasceu em Florença, Itália, ao final do século X. Ele se tornou fundador dos Beneditinos Ambrosianos de Val. A virtude cristã heróica de São João foi demonstrada por ter perdoado o assassino de seu próprio irmão. Antes de se tornar um monge, ele havia procurado o assassino de seu irmão com um bando de soldados. Quando eles encontraram o assassino, o assassino colocou os seus braços em forma de cruz e pediu-lhe clemência pelo amor de Cristo crucificado. São João o perdoou, e através desse grande ato de perdão, Deus levou a São João a se tornar um monge.

Apesar de suas virtudes cristãs exemplares de misericórdia e perdão, São João Gualbert não hesitou em buscar a remoção de um prelado corrupto de sua época. São João foi à Roma para pedir ao Papa para destituir o Arcebispo de Florença porque ele era indigno de seu cargo. O fundamento para a petição de São João era que o Arcebispo havia pago dinheiro a determinadas pessoas de influência a fim de ser ele mesmo nomeado Arcebispo.

(6)A Aparição da Bem-Aventurada Virgem Maria em La Salette foi aprovada pela Igreja Católica em 1851. De acordo com Nossa Senhora de La Salette, “O vigário de meu Filho terá muito que sofrer, uma vez que, por um tempo, a Igreja será a vítima de grande perseguição: este será um tempo de escuridão. A Igreja sofrerá uma crise terrível. Todos os governos civis terão um e o mesmo plano, que será o de abolir e acabar com todo princípio religioso, abrir caminho para o materialismo, ateísmo, e vício de todos os tipos. Roma perderá a Fé e se tornará a sé do Anticristo.”

(7)No final dos anos trinta, antes de se tornar Papa Pio XII, o Cardeal Eugenio Pacelli afirmou: “Estou preocupado com as mensagens da Bem-Aventurada Virgem à Lúcia de Fátima. Essa persistência de Maria sobre os perigos que ameaçam a Igreja é um alerta divino contra o suicídio de alterar a Fé, em sua liturgia, Sua teologia e Sua alma.”

(8)Antes falecer, em 1981, o Pe. Joaquin Alonso, que foi o arquivista oficial de Fátima durante dezesseis anos, testemunhou o seguinte, em referência ao Terceiro Segredo de Fátima: “Portanto, é completamente provável que o texto faça referências completas à crise de fé dentro da Igreja e à negligência dos próprios pastores [e às] lutas internas no próprio seio da Igreja e da negligência pastoral grave da alta hierarquia.”

(9)Em uma entrevista de 1991 com o Pe. Malachi Martin, ele disse o seguinte: “Tudo o que sabemos dos santos e dos Papas a partir do século dezenove nos diz que o nosso século em particular é o tempo de crise no qual existe uma batalha de dois mil anos entre Cristo e Satanás. Se tivermos que ser bastante francos, devemos dizer que há um aumento enorme no pecado público ou legalizado. Há um aumento enorme no número de abortos. Há um aumento enorme na quantidade de pornografia. Esses acontecimentos devem ser atribuídos a uma atividade intensa por parte de Satanás. Penso que estamos testemunhando a escalada para o ponto de crise da grande batalha entre Lúcifer e Maria, a Mãe de Deus.”

(10)             Pe. Malachi Martin, em uma entrevista de 1991: “Os clérigos não tomarão medidas verdadeiras porque eles não querem problemas. Eles não querem ser impopulares. Eles não querem ser mártires. Muitos bispos e padres pensam que não há nada errado com o aborto. Eles perderam a sua fé. Eles não são mais católicos. Eles se tornaram alguma forma de neo-católicos, que é meio caminho entre os anglicanos e os clubes rotarianos. No campo da educação, a situação é até mesmo pior. Não há dúvida de que o ensinamento do catecismo, o ensino da religião, desapareceu. Os jesuítas, dominicanos, carmelitas e franciscanos se tornaram secularizados. E você não pode falar mais sobre faculdades católicas. Não há como estimar o dano que tem sido feito. Hoje em dia, os marxistas, lésbicas e homossexuais têm direitos iguais nos campus católicos. Eles ensinam sobre preservativos, o estilo de vida homossexual e a eutanásia. Os estabelecimentos católicos de ensino querem ser como os outros. Querem se adaptar ao sistema, mas infelizmente o sistema é imoral. Assim, a condição da Igreja é muito triste a partir desse ponto de vista. Além desses problemas existe o fato de que a Igreja está dilacerada por facções. A grande maioria dos católicos nos países ocidentais agora foram afastados da Igreja como ela era. Eles não rezam mais da mesma maneira. Eles não pensam mais da mesma maneira. O jejum e a abstinência acabaram. Nossa Igreja está sendo completamente secularizada porque a fé desapareceu”.