segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Por que o Católico não pode ser Espírita?


Cada religião possui seus dogmas, seus artigos de fé. Se duas religiões possuíssem os mesmos pensamentos e dogmas não seriam duas, mas apenas uma. Por isso, uma pessoa não pode participar de duas religiões, pois não cumprirá honestamente nem uma, nem outra.

O católico não pode ser espírita porque:

1.      O católico admite a possibilidade do Mistério e aceita Verdades sempre que tem certeza que foram reveladas por Deus.

2.   O espírita proclama que não há mistérios e tudo o que a mente humana não pode compreender é falso e deve ser rejeitado.

3.     O católico instruído crê que Deus pode e faz milagres.

4.    O espírita rejeita a possibilidade de milagres e ensina que Deus também deve obedecer as leis da natureza.

5.    O católico crê que a Bíblia foi inspirada por Deus e, portanto, não pode conter erros em questão de fé e moral.

6.   O espírita declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que esta nunca foi inspirada por Deus.

7.     O católico crê que Jesus enviou o Espírito Santo aos apóstolos e seus sucessores para que pudessem transmitir fielmente a sua doutrina.

8.    O espírita declara que os apóstolos e seus sucessores não entenderam os ensinamentos de Cristo e que tudo quanto transmitiram está errado ou foi falsificado.

9.    O católico crê que o papa, sucessor de São Pedro, é infalível em questões de fé e moral. O espírita declara que os papas só espalharam o erro e a incredulidade.

10.  O católico crê que Jesus instituiu a Igreja para continuar a sua obra. O espírita declara que até a vinda de Allan Kardec, a obra de Cristo estava inutilizada e perdida.

11.  O católico crê que Jesus ensinou toda a Revelação e que não há mais nada para ser revelado. O espírita proclama que o Espiritismo é a terceira revelação, destinada a retificar e até mesmo substituir o Evangelho de Cristo.

12.   O católico crê no mistério da Santíssima Trindade.

13.   O espírita nega esse augusto mistério.

14.  O católico crê que Deus é o Criador de tudo, Ser pessoal, distinto do mundo. O espírita afirma que os homens são partículas de Deus (verdadeiro panteísmo).

15.  O católico crê que Deus criou a alma humana no momento de sua união com o corpo. O espírita afirma que nossa alma é resultado de lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Papa recorda sentido do Natal: "amor de Deus pela humanidade".


ANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 5 de janeiro de 2014


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

A liturgia deste domingo nos propõe, no Prólogo do Evangelho de São João, o significado mais profundo do Natal de Jesus. Ele é a Palavra de Deus que se fez homem e colocou a sua “tenda”, a sua morada entre os homens. Escreve o evangelista: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1, 14). Nestas palavras que não cessam nunca de nos maravilhar, há todo o Cristianismo! Deus se fez mortal, frágil como nós, partilhou a nossa condição humana, exceto o pecado, mas tomou sobre si os nossos, como se fossem Dele. Entrou na nossa história, tornou-se plenamente Deus conosco! O nascimento de Jesus, então, nos mostra que Deus quis unir-se a cada homem e a cada mulher, a cada um de nós, para nos comunicar a sua vida e a sua alegria.

Assim, Deus é Deus conosco, Deus nos chama, Deus que caminha conosco. Esta é a mensagem de Natal: o Verbo se fez carne. Assim, o Natal nos revela o amor imenso de Deus pela humanidade. Daqui deriva também o entusiasmo, a esperança de nós cristãos, que na nossa pobreza sabemos ser amados, ser visitados, ser acompanhados por Deus; e olhamos ao mundo e à nossa história como o lugar em que caminhar junto com Ele e uns com os outros, rumo a céus novos e à terra nova. Com o nascimento de Jesus nasceu uma promessa nova, nasceu um mundo novo, mas também um mundo que pode ser sempre renovado. Deus está sempre presente para suscitar homens novos, para purificar o mundo do pecado que o envelhece, do pecado que o corrompe. Por mais que a história humana e aquela pessoal de cada um de nós possa ser marcada por dificuldades e fraquezas, a fé na Encarnação nos diz que Deus é solidário com o homem e com a sua história. Essa proximidade de Deus ao homem, a cada homem, a cada um de nós, é um dom que não se acaba nunca! Ele está conosco! Ele é Deus conosco! E esta proximidade não acaba nunca. Eis o alegre anúncio do Natal: a luz divina, que inundou os corações da Virgem Maria e de São José, e guiou os passos dos pastores e dos magos, brilha também hoje para nós.


No mistério da Encarnação do Filho de Deus há também um aspecto ligado à liberdade humana, à liberdade de cada um de nós. De fato, o Verbo de Deus coloca a sua tenda entre nós, pecadores e necessitados de misericórdia. E todos nós devemos nos apressar para receber a graça que Ele nos oferece. Em vez disso, continua o Evangelho de São João, “os seus não o acolheram” (v. 11). Também nós, tantas vezes, O rejeitamos, preferimos permanecer no fechamento dos nossos erros e na angústia dos nossos pecados. Mas Jesus não desiste e não deixa de oferecer a si mesmo e a sua graça que nos salva! Jesus é paciente, Jesus sabe esperar, espera-nos sempre. Esta é a sua mensagem de esperança, uma mensagem de salvação, antiga e sempre nova. E nós somos chamados a testemunhar com alegria esta mensagem do Evangelho da vida, do Evangelho da luz, da esperança e do amor. Porque a mensagem de Jesus é esta: vida, luz, esperança, amor.

Maria, Mãe de Deus e nossa amorosa Mãe, apoie-nos sempre, para que permaneçamos fiéis à vocação cristã e possamos realizar os desejos de justiça e de paz que trazemos em nós no início deste novo ano.
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Disponível em: Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Presidente da Sociedade Teológica Evangélica retorna à Igreja Católica.


Francis Beckwith renunciou esta semana a seu cargo de Presidente da Sociedade Teológica Evangélica (ETS). O motivo: retornou à Igreja Católica onde cresceu e que abandonou para abraçar o protestantismo.

Conforme sustenta em um blog, “não acredito que seja possível que a ETS conduza seu negócio e seus assuntos de forma que impulsione o Evangelho de Cristo, enquanto eu seja seu presidente. Por isso, desde em 5 de maio renuncio ao cargo de presidente da ETS e membro de seu comitê executivo”.

Beckwith relata que começou sua volta à fé em que cresceu, quando decidiu ler a alguns bispos e teólogos dos primeiros séculos da Igreja. “Em janeiro, por sugestão de um amigo querido, comecei a ler aos Padres da Igreja assim como alguns trabalhos mais sofisticados sobre a justificação em autores católicos. Comecei a convencer-me que a Igreja primitiva é mais católica que protestante e que a visão católica da justificação, corretamente compreendida, é bíblica e historicamente defensável”.

O perito estava disposto a retornar à Igreja Católica quando terminasse seu serviço como presidente em novembro do próximo ano. Entretanto, seu sobrinho de 16 anos pediu para ser seu padrinho de confirmação no próximo dia 13 de maio e por isso reconsiderou sua decisão.


Segundo Beckwith, “não podia dizer ‘não’ a meu sobrinho querido, que credita na renovação de sua fé em Cristo a nossas conversas e correspondência. Mas para fazê-lo, devo estar em total comunhão com a Igreja. Por isso, em 28 de abril passado recebi o sacramento da Confissão”.

Beckwith espera que sua partida permita à Sociedade Teológica Evangélica estudar a tradição da Igreja em uma forma que não seria possível com ele de presidente.

“Há uma conversa que deve realizar-se na ETS, uma conversa sobre a relação entre Evangelismo e o que se chama ‘Grande Tradição’, uma tradição da qual todos os cristãos podem traçar sua paternidade espiritual e eclesiástica. É uma conversação que eu recebo com agrado, e na espero ser participante. Mas minha presença na ETS como presidente, concluí, diminui as possibilidades de que ocorra esta conversa. Só exacerbaria a desunião entre cristãos que precisa ser remediada”.


O ex-presidente também enfatizou seu agradecimento a ETS. “Sua tenaz defesa e prática da ortodoxia cristã é que sustentou e nutriu a quem tenho encontrado nosso caminho de volta à Igreja de nossa juventude”.
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Disponível em: Bíblia Católica News

Abolido título de "Monsenhor" a sacerdotes com menos de 65 anos.


O Papa Francisco aboliu a concessão da honorificência pontifícia de "monsenhor" para os sacerdotes seculares com menos de 65 anos. De agora em diante, a única honorificência pontifícia que poderá ser conferida aos padres seculares (não religiosos) será a de "capelão de Sua Santidade", e poderá ser atribuída apenas a sacerdotes com mais de 65 anos.

A secretaria de Estado comunicou a decisão às nunciaturas apostólicas em todo o mundo, pedindo que fossem informados todos os bispos de seus países. A medida imposta por Francisco, no entanto, não é retroativa: quem já possui o título de "monsenhor" não o perde.


Ao tomar esta decisão, o Papa se inspirou nas reformas realizadas por Paulo VI em 1968, logo após o Concílio Vaticano II. Antes, existiam 14 "graus" do título de "monsenhor"; com Paulo VI, foram reduzidos a três: protonotário apostólico, prelado de honra de Sua Santidade e capelão de Sua Santidade.


Os três reconhecimentos são concedidos pelo Papa, segundo indicação dos bispos, a sacerdotes cujo trabalho é particularmente importante para a Igreja.



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Fonte: Rádio Vaticano

sábado, 4 de janeiro de 2014

Solenidade da Epifania do Senhor (6 de janeiro*): "Deus, em Cristo, armou a sua tenda no meio de nós".

A Igreja celebra hoje a manifestação de Jesus ao mundo inteiro. Epifania significa “manifestação”; e os Magos representam os povos de todas as línguas e nações que se põem a caminho, chamados por Deus, para adorar Jesus. Epifania é uma festa da Luz. “Ergue –te, Jerusalém, e sê iluminada, que a tua luz desponta e a Glória do Senhor está sobre ti” ( Is 60, 1). Com estas palavras do profeta Isaías, a Igreja descreve o conteúdo da festa. Sim, veio ao mundo  Aquele que é a Luz verdadeira, Aquele que faz com que os homens sejam luz.

A luz que brilhou na noite de Natal iluminando a gruta de Belém, onde permanecem em silenciosa adoração Maria, José e os pastores, resplandece hoje e manifesta – se a todos.

Na Vinda dos Magos a Belém, Jesus inicia a reunião de todos os povos (Ev. Mt 2, 1-12). Os Magos do Oriente vão à frente. Inauguram o caminho dos povos para Cristo. Os Magos seguiram a estrela. A grande estrela, a verdadeira estrela que nos guia é o próprio Cristo. Ele é, por assim dizer, a explosão do amor de Deus, que faz brilhar sobre o mundo o grande fulgor do seu coração. E podemos acrescentar: tanto os Magos do Oriente, como os Santos em geral, pouco a pouco, tornaram – se eles mesmos  constelações de Deus, que nos indicam o caminho.

A festa da Epifania incita todos os fiéis a partilharem dos anseios e fadigas da Igreja que “ora e trabalha ao mesmo tempo, para que a totalidade do mundo se incorpore ao Povo de Deus, Corpo do Senhor e Templo do Espírito Santo” (LG. 17). Aqui temos o plano de Deus de fazer toda a humanidade participante da salvação em Cristo! Esta é a boa-nova, o Evangelho. Por isso, devemos hoje dar graças a Deus por nossa vocação cristã. Para que isso aconteça é preciso que trilhemos o caminho dos Magos. Qual será este caminho? Primeiramente é preciso estarmos atentos aos sinais de Deus e termos o desejo de adorá-Lo.

“Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-Lo” (Mt 2,2). Em segundo lugar, é preciso procurá-Lo, onde Ele se encontra! Depois, é preciso partir sempre de novo, recomeçar, sair à procura! Então, a estrela há de aparecer e pousar sobre o lugar onde se encontra o Menino. Serão momentos de grande alegria!


Quem encontra Jesus Cristo muda de caminho! Toma outro caminho. Um caminho novo, o caminho de Jesus Cristo que se apresenta como o Caminho (Jo 14,6).

Catolicismo "iliberal"


Vou começar projetando algumas cenas reais. Eu fui testemunha ocular ou pelo menos ouvi o relato detalhado em primeira mão de cada uma delas. Além disso, posso fornecer um link para documentá-las.

Cena 1. Logo depois que o governo chinês esmagou as manifestações na Praça da Paz Celestial, um seminarista me disse que gostaria de "estar no controle de um daqueles tanques" que avançavam sobre os manifestantes e sobre a sua improvisada Estátua da Liberdade. "O americanismo é uma ameaça muito maior para a Igreja do que o comunismo", declarou ele, que hoje é sacerdote. Eu mesmo o vi no altar em outubro.

Cena 2. Era uma noite festiva numa pequena faculdade católica. Um farto banquete foi servido depois da missa em honra do santo padroeiro da instituição. Os estudantes, professores e diretores se reuniram ao redor de uma fogueira, após o jantar, cantando e continuando a festa. O ponto alto da noite foi a “piñata”, aquele boneco recheado de doces que é pendurado num gancho para ser acertado a bastonadas por pessoas de olhos vendados. Quem pendurou aquela piñata foi o coordenador do campus. Ela tinha a forma de um porco. Num dos lados, estava escrito "Americanismo". O coordenador do campus levantou o bastão e conclamou: "Vamos lá, pessoal, vamos estraçalhar o americanismo!". Os estudantes fizeram fila atrás dos professores, do reitor e do presidente da instituição para estraçalhar o que quer que eles entendessem por “americanismo” (ninguém jamais explicou a eles o que o papa Leão XIII tinha de fato querido dizer com aquela palavra).

Cena 3. Na mesma faculdade, durante uma discussão acadêmica, o reitor explicou que os países protestantes capitalistas obtiveram mais sucesso econômico que as nações católicas agrícolas graças aos "efeitos da maçonaria". O presidente da faculdade rapidamente acrescentou outro fator crítico: "a intervenção diabólica".

Cena 4. O mesmo reitor, numa conversa comigo, aventou possíveis “reformas democráticas” a ser implantadas nos Estados Unidos. A reforma moral, explicou-me ele, só aconteceria depois de um golpe de estado em que "os homens de virtude" impusessem a sua vontade a todo o povo, de modo que “as pessoas entrariam na linha quando percebessem que não tinham escolha”. Aquele reitor, antes disso, já tinha criticado a Espanha de Franco por ser “relaxada demais”.


Cena 5. Um historiador de uma grande universidade católica dos Estados Unidos reúne seus familiares e amigos na data que o resto dos norte-americanos chama de “Dia de Ação de Graças”. Mas eles a chamam de "Quinta-feira Maldita". Todos os anos, naquele dia, eles ridicularizam as origens protestantes dos Estados Unidos enforcando um boneco que representa um puritano. Esse mesmo historiador orienta os seus alunos a se referirem à Estátua da Liberdade como "aquela deusa maçônica cadela".

Cena 6. Em outra pequena faculdade católica norte-americana, professores e funcionários assam um porco uma vez por ano, durante um evento que eles chamam de "auto da fé". O porco recebe o nome de algum "herege" ilustre, antes de ser imolado e comido.

Cena 7. Em mais outra pequena faculdade católica dos Estados Unidos, um dos professores, que conheci numa conferência, falou efusivamente sobre as "lacunas" que um estudioso tinha supostamente encontrado nas bases doutrinais do Vaticano II sobre a liberdade religiosa. A Dignitatis Humanae, segundo ele, proibiria apenas o Estado de usar a força física em assuntos religiosos. A Igreja, no parecer do jovem estudioso, não sofre a mesma proibição: ela pode prender qualquer pessoa batizada e puni-la por heresia. "Isso quer dizer que o papa tem o direito de prender qualquer luterano?", perguntei eu, cético. “Sensacional, né?”, respondeu ele, sorrindo. Semanas depois, ele me enviou "provas" de que George W. Bush estaria por trás dos ataques de 11 de setembro.

Cena 8. A propósito da Ethika Politika, um escritor católico levou a sua rejeição ao liberalismo americano e ao capitalismo até um extremo lógico diferenciado: ele tentou reabilitar Karl Marx absolvendo-o de todos os males historicamente perpetrados pelos comunistas e exortando os seus leitores a serem bons marxistas católicos.

Cena 9. Na revista America, um colunista escreveu com desdém sobre um dos maiores colaboradores que a revista já teve, o pe. John Courtney Murray, SJ, criticando a sua tentativa de abraçar a liberdade americana e de permeá-la com a compreensão da lei natural. Era claro que tais tentativas já tinham falhado, opinava o colunista desdenhoso, e que os católicos deveriam abraçar a indiferença política, retirar-se em comunidades isoladas e esperar que os outros simplesmente os tolerassem.

Eu poderia multiplicar essas histórias, mas vocês já captaram a ideia.

À primeira vista, todos esses eventos parecem desconexos. O que é haveria em comum, afinal, entre católicos nostálgicos da Renascença e neomarxistas? O que é que católicos segregacionistas ao melhor estilo Amish teriam em comum com reencenadores da Inquisição? Qual seria a ligação entre o cardeal Dolan, com a sua “torcida” pelo chamado “Obamacare”, e os direitistas católicos norte-americanos que minimizaram o apelo dos bispos do país pela liberdade religiosa em face da nova lei sobre saúde pública do governo Obama, argumentando que os católicos deveriam questionar a própria legalidade da contracepção?

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Fonte: Aleteia

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Igreja quer combater bruxaria na Papua Nova Guiné


No combate às crenças e práticas de bruxaria – problema comum na Papua Nova-Guiné – a contribuição das Igrejas é crucial para promover uma real mudança na mentalidade das pessoas.

As Igrejas cristãs têm um papel vital a desempenhar, ao lado de outras instituições como o governo, a escola e os serviços de saúde pública. É o que afirma, em nota enviada à Fides, pe. Giorgio Licini, da Assessoria de comunicação da Conferência Episcopal da Papua Nova-Guiné e Ilhas Salomão.

Recentemente, ao fenômeno de bruxaria foi dedicada uma conferência nacional com especialistas, sacerdotes, teólogos e líderes civis, realizada na Universidade de Goroka.


Dentre os participantes, o verbita Pe. Franco Zocca, SVD, docente no “Melanesian Institute”, afirmou: “O cristianismo na Papua Nova Guiné não conseguiu até agora desarraigar a convicção de que a magia e a bruxaria são causas de doenças, desastres naturais e mortes”. É urgente, portanto, desenvolver uma "resposta nacional" para superar na mentalidade atual essa convicção. Deve ser dito que, mesmo na Europa, até séculos atrás, especialmente durante as epidemias de peste, se acusavam pessoas de terem causado doença e morte através de bruxaria.

"Na moderna Papua Nova Guiné, a situação é a mesma e muitos líderes cristãos continuam acreditando que a doença, a morte e os desastres são causados por bruxaria", observa Pe. Zocca. As acusações e processos contra pressupostos bruxos no Ocidente terminaram somente depois que as descobertas científicas e médicas explicaram as causas naturais da doença.


Com base nesta experiência, a conferência Goroka convida as igrejas a trabalhrarem de forma eficaz, junto com as instituições públicas, para desarraigar as crenças esotéricas. Quando se trata de "crenças", de fato, a teologia tem um papel importante a desempenhar. "A fé cristã no poder de Jesus Cristo é, de fato – concluiu Pe. Licini - o antídoto mais forte para combater tais crenças demoníaca".
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Disponível em: Aleteia

Maria é mãe de Deus, porque é mãe de Jesus que é Deus


Se perguntarmos a alguém se ele e filho de sua mãe, se esta verdadeiramente for a mãe dele, de certo nos lançara um olhar de espanto. E teria razão. O homem como sabemos é composto de corpo, alma e espírito. A minha mãe me deu meu corpo, a parte material deste conjunto trinitário que eu sou; sendo minha alma e espírito dados por Deus. E minha mãe que me deu a luz não é verdadeiramente minha mãe?

Apliquemos, agora, estas noções de bom senso ao caso da Maternidade divina de Nossa Senhora. Há em Nosso Senhor Jesus Cristo duas naturezas: a humana e a divina, constituindo uma só pessoa, a pessoa de Jesus. Nossa Santa Mãe é mãe desta pessoa, dando a ela somente a parte material, como nosso mãe também o faz. O Espírito e Alma de Cristo também vieram de Deus. Nossa mãe não é mãe do nosso corpo, mas mãe de nossa pessoa. Assim também Maria é Mãe de Cristo. Ela não é a Mãe da Divindade ou da Trindade, mas é mãe de Cristo a segunda pessoa da Santíssima Trindade, que também é Deus. Sendo Jesus Deus, Maria é Mãe de Deus.

Basta um pequeno raciocínio para reconhecer como necessária a maternidade Divina da Santíssima Virgem. Nosso Senhor morreu como homem na Cruz (pois Deus não morre), mas nos redimiu como Deus, pelos seus méritos infinitos. Ora, a natureza humana de Nosso Senhor e a natureza divina não podem ser separadas, pois a Redenção não existiria se Nosso Senhor tivesse morrido apenas como homem. Logo, Nossa Santa Mãe, Mãe de Nosso Senhor, mesmo não sendo mãe da divindade é Mãe de Deus, pois Nosso Senhor é Deus. Se negarmos a maternidade de Nossa Senhora, negaremos a redenção do gênero humano.

A negação da Maternidade divina de Nossa Senhora é uma negação à Verdade, uma negação ao ensino dos Apóstolos de Cristo.

Provas da Sagrada Escritura

A Igreja Católica sendo a única Igreja Fundada por Cristo, confirmada pelos Apóstolos e seus legítimos sucessores; sendo Ela a escritora, legitimadora e guardiã da Bíblia, jamais poderia ensinar algo que estivesse contra o Ensino da Bíblia.

Vejamos o que a Sagrada Escritura ensina sobre a Maternidade Divina de Nossa Senhora:

O profeta Isaías escreveu: "Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel [Deus conosco]." (Is 7,14). Claramente o profeta declara que o filho da virgem será divino, portanto a maternidade da virgem também é divina, o que a faz ser Mãe de Deus. 

O Arcanjo Gabriel disse: "O Santo que há de nascer de ti será chamado Filho de Deus" (Lc 1,35). Se ele é filho de Deus, ele tb é Deus e Maria é sua Mãe, portanto Mãe de Deus. Isaías também escreveu o mesmo em Is 7,14. 

Cheia do Espírito Santo, Santa Izabel saudou Maria dizendo: "Donde a mim esta dita de que a mãe do meu Senhor venha ter comigo"? (Lc 1,43) E Mãe de meu Senhor quer dizer Mãe do meu Deus, portanto Mãe de Deus.

São Paulo ainda escreveu: "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei." (Gl. 4,4). São Paulo claramente afirma que uma mulher foi a Mãe do filho de Deus, portanto Mãe de Deus. 

Tendo a Sagrada Escritura seu berço na Igreja - portanto sendo menor que Ela - , vemos como está de acordo com o ensino da mesma.