sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dez diferenças entre Católicos verdadeiros e adeptos da Teologia da Libertação.






Aqui citarei apenas 10 diferenças gritantes entre Verdadeiros Católicos e os adeptos da Teologia da Libertação, que se dizem católicos, porém negam todos os ensinamentos da Igreja, negam dogmas, negam a moral católica, não obedecem aos legítimos pastores, e tantas coisas que fazem com que estejam desligados da verdadeira Igreja.



Obviamente, existem muito mais diferenças entre as duas "religiões", porém, citarei aqui as principais, para que muitos que estão desinformados sobre o assunto, não caiam na lábia desses falsos profetas, e saibam reconhecer um quando o encontrar, o que não é nada raro hoje em dia. 



A Teologia da Libertação é herética, seus seguidores são apóstatas, são excomungados, como provarei neste artigo. Seguem a doutrina marxista [comunista], e tentam de todas as formas conciliar a doutrina católica com ela, sem nenhum êxito, pois é como querer misturar água e óleo. A doutrina comunista segue o marxismo ateu, ensinado por Karl Marx, um inimigo da religião. É dele aquela famosa frase: "A Religião é o ópio do povo." Aí podemos começar a entender o motivo da teologia da libertação ser incompatível com a Fé Católica. Pode uma árvore má dar bons frutos? Até hoje esta frase bíblica continua mostrando sua legitimidade, podemos responder facilmente a esta pergunta, e não é muito difícil entender isso. 



Espero que através deste artigo os leitores do blog, desinformados a respeito deste grande inimigo da Igreja, a teologia da libertação, possam conhecer melhor este joio que está entre nós, e que será arrancado e lançado ao fogo o dia que a Ira de Deus cair sobre nós.



1° Diferença: 



- Verdadeiros Católicos: Creem que a Eucaristia é verdadeiro corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo sob as aparências de pão e vinho, instituído na última ceia para a nossa Salvação. Creem que a primeira missa foi o calvário, e que a cada dia, em toda Santa Missa se renova o sacrifício de Cristo na cruz pra a nossa redenção e perdão de nossos pecados. Por isso eles tem verdadeiro zelo pela Santa Missa, seguem os documentos católicos onde está expressamente proibido utilizar cálices ou âmbulas com materiais pobres, gostam de oferecer o melhor para Deus. Por que sabem que a Santa Missa é um culto a Deus e não o culto ao homem.




- Adeptos da TL: Creem que a Santa Missa é um "banquete", uma "refeição" onde os "irmãos" se unem para "partilhar" o pão, repartir com o irmão. Não creem que é o sacrifício de Cristo, creem que a Missa é para as pessoas se sentirem bem, portanto dispensam todo tipo de parâmetros, cálices e ambulas de ouro, altar digno. Para eles o cálice pode ser até de latão ou madeira, ou até mesmo em copos descartáveis, o Santíssimo não interessa, o que importa é o povo "se sentir bem" onde está, e não se sentir "ofendido" com o ouro oferecido a Deus. 



2° Diferença: 



- Verdadeiros Católicos: Seguem a doutrina social da Igreja a respeito de política. Não são de esquerda, por que sabem que isso constitui excomunhão ipso facto, ou seja, automática. Lutam pelo Reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo, e procuram não votar em candidatos que são contra a Moral Católica, e apoiam a promiscuidade.




- Adeptos da TL: São de esquerda, amam Che Guevara,  votam em candidatos de esquerda, PT, PSOL, com bandeiras vermelhas, que são a favor de milhares de atrocidades, inclusive aborto e homossexualismo. Para o adepto da TL, isso simplesmente não tem importância alguma, pois para ele o que interessa são os "direitos do cidadão", o direito a pecar, o direito de ser a favor do homossexualismo, do aborto, etc.



3° Diferença:



- Verdadeiros Católicos: São absolutamente a favor da Moral Católica ensinada pela Santa Igreja e por tantos santos. Se posicionam a favor da castidade, do matrimônio legítimo, contra o homossexualismo, aborto, eutanásia etc. Ou seja, são católicos!




- Adeptos da TL: Não que a maioria seja, ou que todos sejam, mas possui muitos membros que são homossexuais convictos e que encontraram "dentro da Igreja" uma maneira de viver a promiscuidade e "ser católico" ao mesmo tempo, se é que me entendem. São promíscuos, não guardam a castidade, vão a boates, bailes, apoiam o homossexualismo, o aborto, a eutanásia, para eles o que a Igreja ensina sobre isso não faz sentido algum, pois não obedecem o que está determinado nos documentos ou pelos Santos, para eles, são apenas "opiniões", querem ter direito de "opinião" dentro da Igreja. (Vide: Padre Beto).



4° Diferença: 



- Verdadeiros Católicos: Creem na Hierarquia da Santa Igreja, que é uma monarquia. O Papa, legítimo sucessor de São Pedro, é o chefe visível da Igreja, cardeais são nomeados pelo pontífice, arcebispos, bispos, párocos vigários etc. Isso é importante para manter a ordem dentro da Igreja, onde ninguém é dono da doutrina, mas somos fiéis a doutrina imutável deixada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Ninguém tem autoridade para ensinar novidades, ou doutrina própria, e sim obedecer aos ensinamentos deixado por nosso Senhor.




- Adeptos da TL: Todos são iguais perante eles, são anárquicos, acham que qualquer um tem o direito de expressar suas idéias (dentro da Igreja), são contra a hierarquia. Negam o primado de Pedro, dizendo que ele foi como qualquer outro apóstolo.

5° Diferença: 


- Verdadeiros Católicos: Leem livros de Santos doutores: São Tomás de Aquino, Santo Afonso de Ligório, São Francisco de Sales, Santa Teresinha do Menino Jesus etc. Leem os documentos da Igreja Católica para conhecer melhor a doutrina e servir nosso Senhor, leem o catecismo, leem a bíblia com a interpretação da Santa Igreja e são fiéis a ela.




- Adeptos da TL: Leem Karl Marx, Leonardo Boff, e todo tipo de escritos dos comunistas, seus heróis não são os santos e sim revolucionários. Alguns santos da Santa Igreja eles pegam como exemplo deturpando completamente sua vida, dizendo que foram comunistas, anárquicos como eles, como por exemplo São Francisco de Assis, a vítima da Teologia da Libertação, que nunca foi infiel a Santa Igreja. Citam os santos [fora do contexto, com mentiras], somente quando convém a eles.


domingo, 12 de janeiro de 2014

A fé é a herança mais bela, diz Papa na festa do Batismo do Senhor


HOMILIA
Festa do Batismo do Senhor
Capela Sistina
Domingo, 12 de janeiro de 2014

Jesus não tinha necessidade de ser batizado, mas os primeiros teólogos dizem que, com o seu corpo, com a sua divindade, no Batismo abençoou todas as águas, para que as águas tivessem o poder de dar o Batismo. E depois, antes de subir ao Céu, Jesus nos disse para ir a todo o mundo e batizar. E daquele dia até o dia de hoje, esta foi uma sequência ininterrupta: batizavam-se os filhos e os filhos depois aos filhos, aos filhos… E hoje também esta sequência prossegue. Estas crianças são o elo de uma sequência.

Vocês pais têm um menino ou uma menina para batizar, mas depois de alguns anos serão eles que terão uma criança para batizar ou um netinho… É assim a sequência da fé! O que quer dizer isto? Eu gostaria de dizer-vos somente isso: vocês são aqueles que transmitem a fé; vocês têm o dever de transmitir a fé a estas crianças. É a mais bela herança que vocês deixarão para elas: a fé! Somente isto. Hoje levem para casa este pensamento. Nós devemos ser aqueles que transmitem (transmissores) a fé. E pensem nisto. Pensem sempre como transmitir a fé às crianças.


Hoje canta o coro, mas o coro mais belo é este das crianças, que fazem barulho…

Algumas choram, porque não estão confortáveis ou porque têm fome: se têm fome, mamães dêem a elas de comer! Tranquilas, hein! Porque elas são aqui as protagonistas. E agora, com esta consciência de ser aqueles que transmitem a fé, continuemos a cerimônia do Batismo.
___________________________________ 

Fonte: vatican.va
Tradução: Jéssica Marçal

Papa destaca caminho de fé e caridade traçado pelo Batismo


ANGELUS
Praça São Pedro
Domingo, 12 de janeiro de 2014


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje é a festa do Batismo do Senhor. Nesta manhã, batizei 32 crianças. Agradeço convosco ao Senhor por estas novas criaturas e por cada vida nova. Eu gosto de batizar crianças. Eu gosto tanto! Cada criança que nasce é um dom de alegria e de esperança, e cada criança que é batizada é um prodígio da fé e uma festa para a família de Deus.

O Evangelho de hoje enfatiza que, quando Jesus recebeu o Batismo por João no Rio Jordão, “se abrem para ele os céus” (Mt 3, 16). Isto realiza as profecias. De fato, há uma invocação que a liturgia nos faz repetir no tempo do Advento: “Se rasgásseis os céus, se descêsseis” (Is 63, 19). Se os céus permanecem fechados, o nosso horizonte nesta vida terrena é escuridão, sem esperança. Em vez disso, celebrando o Natal, a fé mais uma vez nos deu a certeza de que os céus se rasgaram com a vinda de Jesus. E no dia do batismo de Cristo ainda contemplamos os céus abertos. A manifestação do Filho de Deus sobre a terra marca o início do grande tempo da misericórdia, depois que o pecado tinha fechado os céus elevando uma barreira entre o ser humano e o seu Criador. Com o nascimento de Jesus, os céus se abrem! Deus nos dá em Cristo a garantia de um amor indestrutível. Uma vez que o Verbo se fez carne é possível ver os céus abertos. Foi possível para os pastores de Belém, para os Magos do Oriente, para o Batista, para os apóstolos de Jesus, para Santo Estêvão, o primeiro mártir, que exclamou: “Contemplo os céus abertos!” (At 7, 56). E é possível também para cada um de nós, se nos deixamos invadir pelo amor de Deus, que nos vem dado pela primeira vez no Batismo por meio do Espírito Santo. Deixemo-nos invadir pelo amor de Deus! Este é o grande tempo da misericórdia! Não se esqueçam disso: este é o grande tempo da misericórdia!


Quando Jesus recebeu o batismo de penitência de João o Batista, solidarizando com o povo penitente – Ele sem pecado e não necessitado de conversão – , Deus Pai fez ouvir a sua voz do céu: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus o meu agrado” (v. 17) Jesus recebe a aprovação do Pai celeste, que o enviou propriamente para aceitar partilhar a nossa condição, a nossa pobreza. Partilhar é o verdadeiro modo de amar. Jesus não se dissocia de nós, considera-nos irmãos e partilha conosco. E assim nos torna filhos, junto com Ele, de Deus Pai. Esta é a revelação e a fonte do verdadeiro amor. E este é o grande tempo da misericórdia!

Não parece que no nosso tempo nos seja necessário um suplemento de partilha fraterna e de amor? Não parece que todos temos necessidade de um suplemento de caridade? Não aquela que se contenta com a ajuda de improviso, que não envolve, não coloca em jogo, mas aquela caridade que partilha, que cuida da necessidade e do sofrimento do irmão. Que sabor conquista a vida quando se deixa inundar pelo amor de Deus!

Peçamos à Virgem Santa para nos apoiar com a sua intercessão no nosso empenho de seguir Cristo no caminho da fé e da caridade, o caminho traçado pelo nosso Batismo.
________________________________________

Fonte: Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Papa anuncia nomes de novos cardeais, entre eles Dom Orani Tempesta


Após o Angelus deste domingo, 12, Papa Francisco anunciou os nomes dos bispos/arcebispos que serão criados cardeais no próximo consistório, a ser realizado em 22 de fevereiro deste ano. Entre eles, está o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

“Rezemos pelos novos cardeais, a fim de que, revestidos das virtudes e dos sentimentos do Senhor Jesus (Rm 13, 14) Bom Pastor, possam ajudar mais eficazmente o Bispo de Roma em seu serviço à Igreja universal”, pediu o Pontífice.

Outro nome que consta na lista é o do secretário de Estado, Dom Pietro Parolin. Francisco também une ao colégio cardinalício alguns bispos eméritos .Veja a seguir a lista completa:

1 – Dom Pietro Parolin, arcebispo titular de Acquapendente, Secretario de Estado

2 – Dom Lorenzo Baldisseri, arcebispo titular di Diocleziana, Secretário Geral do Sínodo dos Bispos.

3 – Dom Gerhard Ludwig Műller, arcebispo-bispo emérito di Regensburg, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé

4 – Dom Beniamino Stella, arcebispo titular di Midila, Prefeito da Congregação para o Clero.

5 – Dom Vincent Nichols, arcebispo de Westminster (Grã Bretanha).

6 – Dom Leopoldo José Brenes Solórzano, arcebispo di Managua (Nicaragua).


7 – Dom Gérald Cyprien Lacroix, arcebispo di Québec (Canadá).

8 – Dom Jean-Pierre Kutwa, arcebispo de Abidjan (Costa d’Avorio).

9 – Dom Orani João Tempesta, O.Cist., arcebispo do Rio de Janeiro (Brasil).

10 – Dom Gualtiero Bassetti, arcebispo de Perugia-Città della Pieve (Italia).

11 – Dom Mario Aurelio Poli, arcebispo di Buenos Aires (Argentina).

12 – Dom Andrew Yeom Soo jung, arcebispo de Seoul (Korea)

13 – Dom Ricardo Ezzati Andrello, S.D.B., arcebispo di Santiago del Cile (Cile).

14 – Dom Philippe Nakellentuba Ouédraogo, arcebipso de Ouagadougou (Burkina Faso).

15 – Dom Orlando B. Quevedo, O.M.I., arcebispo de Cotabato (Filippine).

16 – Dom Chibly Langlois, bispo di Les Cayes (Haïti).

Arcebispos eméritos

1 – Dom Loris Francesco Capovilla, arcebispo titular de Mesembria

2- Dom Fernando Sebastián Aguilar, C.M.F., arcebispo emérito de Pamplona


3- Dom Kelvin Edward Felix, arcebispo emérito de Castries.
________________________________________
Fonte: Canção Nova

sábado, 11 de janeiro de 2014

Batismo do Senhor: "Devemos cumprir toda a justiça"


Essa frase do Evangelho centraliza a mensagem da liturgia do Batismo do Senhor. Mas que justiça é essa? Se entendermos que a encarnação do Verbo contou com a participação das Três Pessoas divinas e o motivo foi a redenção do gênero humano, ficará para nós que a justiça da qual Jesus fala com João Batista é a instauração do Reino. João Batista participa da realização dessa justiça, da missão do Redentor, ao pregar e conferir o batismo de penitência.

A ação de Jesus ao aceitar o gesto do Batista recebe a aprovação das Outras duas Pessoas divinas, pois quando sai das águas do Jordão “o céu se abre e o Espírito vem sobre ele e nele pousa”.


Nesse momento recordemos as palavras de Isaías: “Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como centro da aliança do povo, luz das nações, para abrires os olhos aos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas”. Ele é rei e sacerdote, foi ungido para cumprir toda a justiça dando origem ao Reino de Deus.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Como me tornar um MAU catequista?


Na época em que o Pe. Paulo Ricardo lançou o vídeo “Como posso me tornar um bom catequista?”, nós estávamos justamente preparando um post com o mesmo título. Mas o padre foi mais rápido…

Então, resolvemos levar adiante a nossa reflexão, porém, partindo do ponto de vista oposto: “Como posso me tornar um MAU catequista?”.

Reconheço que, diversas vezes, cometi alguns dos erros que apontaremos a seguir. Vivendo e aprendendo!

E você, se identifica ou já foi vítima de algum dos tipos de catequista abaixo?

1.                  Catequista ungido

Ele se acha tão, mas tããão inspirado pelo Espírito Santo – ô grória! – que não se preocupa em estudar os temas com cuidado, antes de cada aula.

2.                  Catequista PPT

Ao utilizar recursos de mídia, deixa de lado a virtude da temperança. Assim, 85% de suas aulas são realizadas por meio da exposição de slides de Power Point. Haja Redbull pro povo não dormir no escurinho!

3.                  Catequista Chicotinho di Zizuiz

Ao apresentar a moral cristã, dá ênfase nas proibições e punições da ira divina. Não sabe mostrar o quando a fidelidade à proposta cristã é conveniente para vida cotidiana das pessoas, nem busca apresentar a lógica e a sabedoria de Deus por trás de cada Mandamento.

4.                  Catequista caótico

Costuma perder o foco do tema inicialmente proposto para o dia (isso quando ele tem algum plano de aula). Começa falando sobre a Eucaristia, emenda com camisinha e termina discorrendo sobre a Inquisição Espanhola.

Meus crismandos são todos ateus!


No mundo de hoje, fico pasma ao notar a alienação dos catequistas de jovens e adultos que montam o programa do curso e o plano de aula imaginando que os alunos são todos católicos piedosos, que estão ali somente para aprofundar mais os seus conhecimentos sobre a doutrina.

Abra o olho, amigo catequista, acorda pra real! Sabe aquelas duas meninas que sentam na última fileira? Elas são sapatas, e estão namorando há dois meses. Lembra do carinha de óculos que nunca falta uma aula? Ele é do tipo que pensa “Jesus sim; Igreja e religiões não”. E aquela menina simpática que tem um piercingna língua? Ela é católica desde criancinha e vai à missa todos os domingos; mas, depois que leu “O Código Da Vinci”, acredita piamente que Jesus teve um enrosco com a Maria Madalena.

Este é o perfil do católico médio: participa de alguns ritos da Igreja e tem respeito por Jesus, por Nossa Senhora e pelos santos; porém, na vida cotidiana, pensa e age como os pagãos. É devoto, mas titubeia diante da primeira notícia de que um arqueólogo qualquer achou um túmulo que “pode ser o de Jesus”. Na Missa, derrama lágrimas de comoção, mas na escola, no trabalho, nas festas e nos relacionamentos afetivos, não se diferencia em nada daqueles que não creem. Na prática, é um ateu que reza diariamente o Pai-Nosso e a Ave-Maria.

Essa realidade foi constatada pelo Beato João Paulo II. Segundo ele, o contexto cultural em que vivemos – fortemente determinado pelo “ateísmo prático” – torna necessária, antes de tudo, a apresentação de “motivos de ordem racional que levam ao reconhecimento de Deus”:

“O Concílio reconheceu que, na génese do ateísmo, puderam contribuir os crentes que nem sempre manifestaram de maneira adequada o rosto de Deus (cf. GS, 19; C.I.C., 2125). “Nesta perspectiva, está precisamente no testemunho do verdadeiro rosto de Deus Pai a resposta mais convincente ao ateísmo. Obviamente, isto não exclui mas exige também a correcta apresentação dos motivos de ordem racional que levam ao reconhecimento de Deus. Infelizmente, essas razões são muitas vezes ofuscadas pelos condicionamentos devidos ao pecado e por múltiplas circunstâncias culturais.” João Paulo II (1)

…e Livrai-nos das Dinâmicas de Grupo. Amém!


Um grande o número de catequistas, coordenadores e agentes de pastoral utilizam dinâmicas de grupo para evangelizar. É um tal de passa barbante aqui, assopra bexiga ali, abraça fulano acolá, sempre com alguma liçãozinha besta de moral ao fim.

A proliferação desse tipo de coisa na nossa Igreja só pode ter sido uma forma que o capeta arrumou de afastar do Corpo de Cristo todos aqueles que têm mais de dois neurônios ativos.

Eu já fiz papel de imbecil um dia, confesso. Era um dia chuvoso e sombrio, quando fui obrigada a andar de olhos vendados, para entender o que é um “cego que guia outro cego”; sujei-me de carvão pra mostrar meu comprometimento com os pobres; e fiz bolhas de sabão com um canudinho para perceber como se dá a ação do Espírito Santo na história (oi?).

Não, essa não é a descrição de uma sessão de tortura, mas de um workshop de dinâmicas de grupo para católicos. Em respeito ao bispo que organizou o evento, me esforcei para colaborar com a palhaçada. Se fosse hoje, teria beijado devotamente o anel do homi, pedido a bênção e dado tchau.


As dinâmicas de grupo, quando selecionadas e aplicadas de forma inteligente, podem até ser úteis para o trabalho de evangelização; há algumas (poucas, devo frisar) experiências bem-sucedidas neste sentido. Porém, na maior parte das vezes, os responsáveis pelas atividades pastorais/espirituais propõe situações infantilóides, incompatíveis com a idade mental dos participantes. Por fim, o pessoal fica descontraído, bate palmas e, com sorte, aprende algum ensinamento cristão-jujuba.

Se você é adepto ferrenho de dinâmicas, pare um pouco e dê uma olhada ao redor: o mundo tá em ebulição, 90% das notícias dos jornais relatam desgraças, a Igreja é combatida pela massa dos intelectuais e políticos, os valores cristãos são ridicularizados pela mídia, os católicos parecem cada vez mais alienados de sua fé… Como as dinâmicas respondem as estas questões? Será que elas conseguem ter o mesmo impacto que toda essa cultura anticatólica que nos cerca?

Repense. Se for o caso, mude. O problema não é usar dinâmicas, mas elas precisam ir direto ao ponto. De nada adianta virar para a pessoa ao lado e dizer “Jesus te ama” se não se consegue dizer ao certo quem é Jesus ou como o amor dEle vence toda a cultura de morte em que vivemos.


E aí? Você vai mesmo continuar fazendo dinâmica com bolinha de sabão e canudinho?

Tem católico que acha que acha que essa é uma boa forma de entender
a ação do Espírito Santo. Aham, senta lá, sem noção!
______________________________________
Fonte: O Catequista