quarta-feira, 18 de junho de 2014

Corpus Christi da Arquidiocese de São Luís


A Arquidiocese de São Luís celebra na próxima quinta-feira (19), no Estádio Nhozinho Santos (Centro), a Solenidade de Corpus Christi, uma das datas mais importantes do calendário católico. A expressão Corpus Christi é de origem latina e significa “Corpo de Cristo”. Essa comemoração acontece sempre na quinta-feira depois do dia de Pentecostes. Para a solenidade deste ano, são esperadas mais de cinco mil pessoas.

Norteado pelo tema “A Eucaristia nos faz Igreja”, o evento está marcada para iniciar às 15h, com a concentração e chegada dos fiéis. Em seguida, acontecerão shows de bandas católicas. A Missa Solene será presida por dom José Belisário da Silva, Arcebispo de São Luís, às 17h. Também devem participar da missa padres e diáconos representando as mais de 50 paróquias da arquidiocese.

O terço vence os demônios e as heresias


Quando SÃO DOMINGOS estava pregando o Rosário perto de Carcassona, trouxeram à sua presença um albigense que estava possesso pelo demônio, parece que mais de doze mil pessoas tinham vindo ouvi-lo pregar. Os demônios que possuíam esse infeliz foram obrigados a responder às perguntas de São Domingos, com muito constrangimento. Eles disseram que: 

1 - Havia quinze mil deles no corpo desse pobre homem, porque ele atacou os quinze mistérios do Rosário; 

2 - Eles continuaram a testemunhar que, quando São Domingos pregava o Rosário ele impunha medo e horror nas profundezas do inferno e que ele era o homem que eles mais odiavam em todo o Mundo, isto por causa das almas que ele arrancou dos demônios através da devoção do Santo Rosário; Eles então revelaram várias outras coisas. São Domingos colocou o seu Rosário em volta do pescoço do albigense e pediu que os demônios lhe dissessem quem de todos os santos nos Céus eles mais temiam, e quem deveria ser, portanto mais amado e reverenciado pelos homens. Nesse momento eles soltaram um gemido inexprimível no qual a maioria das pessoas caiu por terra desmaiando de medo...e eles disseram: " Domingos, nós te imploramos, pela paixão de Jesus Cristo e pelos méritos de sua Mãe e de todos os santos, deixe-nos sair desse corpo sem que falemos mais, pois os anjos responderão sua pergunta a qualquer momento. 

A Teologia da Libertação passou por uma reorientação importante


"Hoje em dia, incluindo alguns expoentes como Gustavo Gutiérrez, está sendo desenvolvida uma teologia da libertação com base bíblico-espiritual, que, sem dúvida, tem ajudado muito nessa reorientação. E eu considero que, por isso, atualmente, ela é uma contribuição para a vida eclesial". A afirmação é de dom Carlos Aguiar, arcebispo de Tlalnepantla e presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam). Dom Aguiar concedeu uma entrevista após a visita feita pela presidência do Celam a Roma.
 
Com frequência, a presidência do Celam visita a cúria romana. Qual é o objetivo da visita? Quais os frutos desses encontros entre o Celam e os dicastérios? São reuniões de administração ordinária?
 
DOM AGUIAR: O Conselho da Presidência do Celam, há vários quatriênios, visita a Cúria Romana e se encontra com o papa.

 
O Celam é uma instância eclesial a serviço das 22 conferências episcopais da América Latina e do Caribe. Muitos dos serviços que ele oferece às conferências são realizados de maneira conjunta com os dicastérios da Santa Sé ou por recomendação dos próprios dicastérios. Esta convergência de serviços é fruto dos diálogos entre a presidência e os dicastérios.

 
Em nossa recente visita ao Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, revisamos com satisfação o programa conjunto de seminários para bispos que foi desenvolvido neste campo da comunicação. Partindo da avaliação, consideramos conveniente continuar com os restantes já programados e também oferecer algo semelhante para os seminários, onde são formados os futuros sacerdotes.

 
Também apresentamos, tanto à secretaria do Sínodo quanto ao Conselho Pontifício para a Família, o projeto do Congresso Latino-Americano de Agentes da Pastoral Familiar, que se realizará no Panamá no próximo mês de agosto, como preparação para o Sínodo da Família.


Publicada a mensagem Pensando o Brasil


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou a mensagem “Pensando o Brasil: desafios diante das eleições 2014”, disponível nas Edições CNBB e nas livrarias católicas. O texto, aprovado durante a 52ª Assembleia Geral da Conferência, realizada em Aparecida (SP), entre os dias 30 de abril e 9 de maio, contém orientações sobre o período eleitoral, no qual os brasileiros escolherão representantes para os cargos de presidente da República, governador, senador e deputados estaduais/distritais e federais.

Focado no voto consciente e na participação política, o texto está dividido em tópicos que tratam dos desafios da realidade sociopolítica, da participação dos cristãos na política, da urgência da Reforma Política, do desenvolvimento econômico e da sustentabilidade social.
Na apresentação da publicação, o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, afirma a importância do processo eleitoral, uma vez que “está em jogo o projeto político, social e econômico para o Brasil”.

“Os cristãos comprometidos com a sua fé e todos os homens e mulheres de boa vontade são chamados a uma participação ativa e efetiva. Esta participação é um modo de contribuir para a construção de nosso país”, lembra dom Leonardo.

Ainda a respeito da participação, o texto propõe uma experiência cristã “madura”, capaz de impor “o enfrentamento da realidade e sua transformação para que todos tenham vida em plenitude”. Uma frase do papa Francisco a respeito da participação política busca motivar as ações dos cristãos. “Devemos envolver-nos na política, pois a política é uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum”, recorda o texto.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Procissões Eucarísticas


O aspecto público da liturgia propõe a realização de atos de fé que extrapolam os lugares dedicados ao culto, isto é, as igrejas, capelas, catedrais, afluindo com a multidão dos fiéis para as ruas e praças. Como diz o salmo: “Vi a água saindo do lado direito do Templo”, assim também os fiéis são chamados a tomar parte nas ações litúrgicas que fluem para fora dos lugares sagrados.

Tais celebrações, fundadas sobre o sólido alicerce da tradição da Igreja e da piedade do povo, possuem em seu ponto mais alto as procissões. E essas, segundo a riqueza do Rito Romano, podem ser de vários tipos: procissões de enterro, procissão de ramos, procissões penitenciais da quaresma, as belíssimas procissões da Semana Santa. De todas essas, porém, destacamos um tipo singular de procissão; aquela em que não apenas o povo de Deus caminha, mas aquela em que o próprio Jesus sacramentado caminha com seu povo.

Essas procissões, ditas eucarísticas, possuem todo um cerimonial próprio que condiz perfeitamente com o respeito e adoração que a Igreja Militante presta a seu maior tesouro – a eucaristia. De maneira particular, essa procissão tem lugar em ocasiões especiais da vida da Igreja. Em Corpus Christi aparece de maneira singular, mas não apenas nessa data; também é costume realizar procissão eucarística, nalguns lugares, no Domingo de Páscoa, nos congressos eucarísticos, e em outras grandes festas do ano, embora nessas datas não apareçam os elementos populares da festa do Corpo de Cristo de que falaremos mais adiante.

Os corruptos matam, a única saída é o arrependimento – o Papa em Santa Marta


Os corruptos matam e a única saída possível é o arrependimento – esta a mensagem fundamental da homilia do Papa Francisco na Missa em Santa Marta na manhã desta terça-feira. Partindo da Leitura do Livro dos Reis o Santo Padre anota o que diz o profeta Elias sobre o rei Acab dizendo que ele vendeu-se. É como se tornasse numa mercadoria – afirmou o Papa Francisco:

“Esta é a definição: é uma mercadoria!... Ontem vimos que haviam três tipos: o corrupto político, o corrupto negociante e o corrupto eclesiástico. Os três faziam mal aos inocentes, aos pobres, porque são os pobres que pagam a festa dos corruptos!”

“O corrupto vende-se para fazer o mal, julgando que apenas o faz para ter mais dinheiro”. “O corrupto é um escândalo para a sociedade, é um escândalo para o povo de Deus” – com estas frases fortes e duras o Papa Francisco apresentou três aspetos que definem o corrupto:

Discurso do Papa aos participantes do encontro “Investir para os pobres”


Discurso do Papa aos participantes do 
Encontro “Investir para os pobres”
Segunda-feira, 16 de junho de 2014

Caros irmãos e irmãs,

Dou as boas- vindas a todos e  agradeço porque com esta Convenção, vocês oferecem uma contribuição importante para a pesquisa de vias naturais e viáveis para uma maior equidade social. Agradeço ao Cardeal Turkson por  sua cortês introdução.

A solidariedade para com os pobres e excluídos impulsionou vocês a  pensarem em uma forma emergente de investimento responsável, conhecida como Investimento de Impacto (Impact Investing ). Participam também da  reunião  representantes da Cúria Romana para estudar formas inovadoras de investimento, o que pode trazer benefícios para as comunidades locais e ao ambiente, bem como um retorno justo.

O investidor de  impacto é configurado como um investidor consciente da existência de situações graves de desigualdade, de desigualdades sociais profundas e dolorosas condições de desvantagem enfrentados por populações inteiras. Ele se dirige às instituições financeiras que utilizam  recursos para promover o desenvolvimento econômico e social dos pobres, com fundos de investimento para satisfazer as suas necessidades básicas relacionadas com a agricultura, acesso à água, a possibilidade de  casas decentes com preços acessíveis, bem como os serviços básicos de saúde e educação.

Diocese de Roraima divulga nota sobre Mineração e Hidrelétricas em Terras Indígenas



Mineração e Hidrelétricas em Terras Indígenas

“A Igreja está na Amazônia
não como aqueles que têm as malas na mão,
para partir depois de terem explorado
tudo o que puderam”.
(Papa Francisco aos Bispos do Brasil, Rio de Janeiro,
27 de julho de 2013.)

O nosso país intensificou, nos últimos anos, uma política de crescimento econômico que passa pela exploração dos recursos naturais para a exportação. Este modelo econômico não é novo e já nos legou marcas de desigualdade social e de injustiça ambiental: os benefícios ficam na mão de poucos, enquanto os impactos e prejuízos, muitos deles irreversíveis, pesam sobre as costas de comunidades indígenas, camponesas, ribeirinhas e quilombolas; repercutem ainda no inchaço de muitas de nossas cidades. Mesmo não sendo um modelo novo, estamos assistindo a sua intensificação, fazendo lembrar as políticas do mal chamado “desenvolvimento”, que o Regime Militar impulsionou na década de 1970.

Tal realidade é mais gritante na região amazônica. Dezenas de projetos de médias e grandes hidrelétricas estão barrando o curso dos rios que formam a bacia amazônica. Do Teles Pires ao rio Branco, do Madeira ao Tapajós e o Xingu, passando por outras barragens projetadas sobre rios amazônicos de países vizinhos, como Peru e Bolívia. Os impactos ambientais desses grandes projetos são incalculáveis e irreversíveis, já suficientemente demonstrados por estudos científicos e pela própria experiência de projetos passados. E os impactos sobre os territórios e a vida de tantas comunidades ribeirinhas e indígenas, considerando particularmente os povos indígenas isolados, serão gravíssimos.