No dia 12 de outubro
comemoramos, simultaneamente, Nossa Senhora Aparecida e o Dia da Criança. Não
sei qual foi a motivação para juntar as duas comemorações em uma só, mas
confesso que é uma feliz coincidência.
Toda criança,
para nascer, precisa de uma mãe. Para crescer e se desenvolver de forma
saudável também precisa da mãe ou de alguém que faça às vezes de mãe. Por isso,
ninguém é mais importante na vida da pessoa do que a mãe e o pai. Sem eles, não
teríamos nascido.
Ao lado deles,
na medida em que a pessoa cresce, vão conquistando importância os irmãos,
amigos de infância, avós, professores, catequistas e assim por diante. As
referências, no entanto, para a maioria das pessoas, continuam sendo os pais. É
por isso que é tão difícil para um filho entregar a mãe ou o pai na hora da
morte.
A mãe de todos
os brasileiros e, principalmente das crianças do Brasil, é Nossa Senhora
Aparecida. É ela que congrega os devotos em seu santuário e estende o seu manto
protetor sobre os seus filhos amados. A sua predileção são as pessoas
indefesas, ou seja, as crianças, os pobres e os doentes. Não é por nada que
encontramos tantas comunidades consagradas à Mãe Aparecida por este Brasil
afora. E também não é por nada que a sua imagem se encontra na maioria das
capelas da Diocese, ocupando lugar central nas comunidades mais pobres e
necessitadas. Como brasileiros, somos felizes por termos, em Nossa Senhora
Aparecida, uma mãe que olha com carinho e ternura para nós.