quarta-feira, 20 de maio de 2015

Posso criticar o Papa?


Bem-vindos ao Vórtex, onde mentiras e falsidades são aprisionadas e expostas.

Eu sou Michael Voris.

Quando se fala das contínuas Guerras Papais acontecendo na Igreja, é chocante perceber quantas pessoas realmente comparam casos de críticas a bispos e cardeais àquelas feitas ao Papa. A linha de raciocínio diz: “se você pode criticar publicamente outros clérigos, porque não o Papa? ” Na verdade, muitas pessoas realmente demandam que castiguemos publicamente o Papa. Mas este argumento desvia do problema da diferença entre o Papa e todos os outros líderes na Igreja. E então chegamos ao ponto chocante: eles não parecem entender ou admitir que o Papa É diferente.

Precisamente por SER o chefe da Igreja, o mundo inteiro olha para ele e – em suas mentes – Papa é igual a Igreja. Ele tem preponderância sobre todos os outros. É por isto que estas guerras papais estão acontecendo para início de conversa, entre a Direita e a Esquerda da Igreja. Mas é justamente pelo fato de SER diferente que seu caso deve ser tratado diferente.

Porque atingir o Papa aberta e publicamente é percebido como um ataque direto à própria Igreja. Gostem ou não, esta é uma realidade que aqueles que batem sem dó no Santo Padre não podem ignorar. Pessoas com plataformas públicas simplesmente não podem ignorar ou desdenhar esta realidade de sua audiência e a confusão de sua audiência.

Nossa primeira responsabilidade como católicos é levar almas, as nossas primeiro, a Nosso Senhor, levando as almas à Igreja onde Ele está completamente presente. QUALQUER COISA que façamos ou dissermos que possa interferir com este dever sagrado será julgada com dureza. Nem todas as pessoas do mundo têm musculatura intelectual para entender todas as nuances envolvidas nestes processos, não necessariamente por que são burros ou coisa parecida, mas porque não estão com seus narizes enfiados nisso 24 horas por dia.

Eles não são historiadores, ou filósofos, ou autores, ou teólogos. Sua fé é mais frágil, ou talvez sejam recentemente convertidos à verdadeira fé, e este tipo de ataque público incessante, onde o Papa é até vítima de deboche e alvo de expressões baixas como Papa Humildade Primeiro, estas coisas podem causar dano à sua recém-encontrada ou frágil fé.

Publicamente – e no caso de alguém ter perdido de vista este importante adjetivo, PU-BLI-CA-MEN-TE, aí, escrito bem grande, – criticar o Papa publicamente é uma Estrada espiritual perigosa de se passear, E algo perigoso de ter como atividade fim. Muitas, muitas almas estão apenas começando a explorar a Fé ou são recém-chegadas à Fé, e estes pequeninos precisam de proteção.

Todo católico deve dar ouvidos às palavras de Nosso Senhor, que disse: "Se alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem, melhor seria que lhe prendessem ao pescoço a mó que os jumentos movem e o atirassem ao mar." (Marcos 9, 42) "Ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa!" (Mateus 18, 7)

Nós levamos este Aviso Divino MUITO a sério aqui. Nós vamos ter de prestar contas de muitas coisas em nosso julgamento, mas, esperamos, colocar dúvidas nas mentes das pessoas a respeito da verdade da Igreja não será uma delas. Nunca acaba bem quando Nosso Senhor começa uma frase com "Ai".

Por que a tolerância laica não vale para os católicos?


Em mais uma demonstração de “tolerância seletiva” por parte dos radicais da cultura laica atual, a revista norte-americana Crisis publicou um artigo do qual extraio os seguintes trechos:

Em seu zelo por proteger os estudantes de quaisquer comentários ou opiniões que possam ferir os seus sentimentos, muitos professores da Universidade Marquette criaram “espaços seguros” em suas salas de aula, controlando todas as conversas para garantir que ninguém seja ofendido (...) A professora Cheryl Abbate deixou claro que a sala de aula não é lugar para que os estudantes questionem o valor do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Esse tipo de questionamento deve ser guardado para conversas privadas, para não ofender os outros (...) Um estudante abordou a questão com a professora depois da aula: “Eu não concordo com o casamento gay e gostaria de ser honesto quanto a isso”. A professora respondeu: “Ok, mas há algumas opiniões que não são adequadas, porque machucam”.

Quando o estudante respondeu que “desafiar esta proibição é meu direito como cidadão americano”, a professora Abbate replicou: “Bom, nesta aula você não tem direito a fazer comentários homofóbicos, racistas ou sexistas. Digo isso desde já: nesta aula, comentários homofóbicos, racistas e sexistas não vão ser tolerados. Se você não gosta, é mais do que livre para não frequentar esta aula”.

No “espaço seguro” criado pela professora Abbate, os alunos homossexuais têm o direito de não ser ofendidos, mas onde ficam os direitos de quem quer manifestar outros pontos de vista sobre a finalidade da sexualidade humana? Existe um espaço seguro para eles? Para a professora Abbate, é inquestionável a política de “espaço seguro” que só é segura para quem concorda com ela sobre o valor do “casamento” homossexual.

Ah, sim, um “detalhe”: a Universidade Marquette é uma universidade católica.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Fechar os olhos, engolir, obedecer, seria o novo lema para os católicos do Brasil?


Domingo fui à missa, como costumo fazer nos domingos, com a minha família. Estava ocorrendo uma “missa sertaneja” na minha paróquia, de modo que tive que acompanhar a procissão de entrada com uma versão mal adaptada do “Menino da Porteira”, ouvir o “Luar do Sertão” como salmo responsorial e ir à fila da comunhão sob o som da “Tristeza do Jeca”. Enfim, ao menos houve o cuidado de adaptar as letras da música para uma vaga expressão de religiosidade; um pouco mais piedoso do que certa missa celebrada em homenagem às mães na escola católica em que meus filhos estudam, em que as leituras foram substituídas por textos do santo fundador, ou mesmo uma missa de sétimo dia ocorrida numa paróquia de religiosos daqui da nossa Arquidiocese, em que o salmo responsorial era de Renato Russo e os textos da liturgia da Palavra proclamaram poemas de Carlos Drummond de Andrade.

Na segunda, resolvi passar numa livraria católica, para comprar um exemplar da encíclica “Veritatis Splendor”, que gosto de folhear para servir de inspiração ao meu trabalho jurídico. Quase não encontrei: perdida por trás de outros livros, numa estante remota. Como destaques na vitrine, livros teológicos de autores tais como Roger Haight, Andrés Torres Queiruga, Marciano Vidal, Leonardo Boff, só para citar alguns que lembro de cabeça. Todos já notificados por heresia pela Congregação para a Doutrina da Fé da Santa Sé. Havia outras obras igualmente destacadas, com títulos como “Uma Outra Igreja é Possível” (parece que já se dá por certo que esta já não é mais possível) ou “Ovelhas ou Protagonistas”, sobre o papel de leigo (Parece que o autor descobriu que Jesus seria um pastor de “protagonistas”, não de ovelhas).

Já no trabalho, percorrendo o noticiário eletrônico, descubro, pela internet, que como cristão, não devo ficar com os braços cruzados, mas lutar pela imediata implantação da “reforma política popular” oferecida por uma certa “Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições limpas”. No site “Reformapolitica.org.br”, um diácono católico me alerta que “para os maniqueístas que defendem que a Igreja não deve mexer com política, é necessário lembrar que a CNBB participa ativamente deste processo. E, por uma questão de consciência, assinala Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte e responsável pela Comissão para o Acompanhamento da Reforma Política, trata-se de um ato que tem como motivação a vivência da fé.

Mas viver a fé na vida política, sou logo advertido, não é debater dentre os diversos modelos de reforma política, mas aceitar apenas a da Coalizão. E concluir, com ela, que a atual classe política está constituída majoritariamente de gente ilegítima até mesmo para participar de um debate assim. Qualquer outra proposta é “contrarreforma”, o que soa comoreacionarismo da elite dominante contra a vanguarda popular presidida por esta “coalizão”. 

Igreja de Nossa Senhora da Luz de Lafaiete (MG) é arrombada e tem sacrário destruído

Pedra onde ficava o sacrário, que foi totalmente destruído

Na madrugada do sábado, dia 16 de maio, a igreja de Nossa Senhora da Luz, localizada no bairro Areal, em Conselheiro Lafaiete, foi invadida. Os criminosos arrombaram o cofre onde eram guardados os valores arrecadados por meio da coleta de espórtulas dos fiéis; não satisfeitos, numa demonstração de falta de respeito à fé dos paroquianos, destruíram o sacrário da igreja. Ao que tudo indica, os invasores estavam à procura de dinheiro.

Em entrevista à equipe de jornalismo da rádio Carijós o padre Rogério de Oliveira Pereira, responsável pela igreja de Nossa Senhora da Luz, contou como ele e seus auxiliares se deram conta da invasão: “Pela manhã, quando a ministra da Eucaristia veio buscar a comunhão para levar aos doentes, encontrou a porta lateral da igreja aberta, dois cofres quebrados e o sacrário deixado do lado de fora da igreja todo quebrado. Não sei com que intenção, eles cometeram um ato de profanação, pois as hóstias consagradas ficaram espalhadas do lado de fora”.


Segundo o sacerdote, para afastar o risco de serem apanhados em flagrante, os profanadores também destruíram o alarme da igreja. Padre Rogério disse também que, de acordo com levantamento preliminar, não foi levado nenhum objeto de maior valor material ou financeiro. Contudo, o religioso lamentou a crescente falta de respeito às representações físicas da religiosidade e fé da comunidade católica: “É triste a constatação da realidade de que, hoje em dia, aumenta o desrespeito às pessoas, às residências e à igreja, que é a casa de Deus. Mas não creio que este tenha sido um ato exclusivamente de intolerância religiosa; eles estavam interessados em roubar dinheiro ou alguma coisa fácil de passar à frente. Invasões como esta, infelizmente, também não são novidade. Nos três anos em que estou aqui, tanto a igreja como a casa onde a gente mora foram invadidas três vezes.” 

Depois de “excomungar” cardeal, Olavo de Carvalho pede “interdito” do Papa Francisco

Olavo de Carvalho sugere como solução ignorar o Papa Francisco.

Olavo de Carvalho, que arrebanha uma multidão de pessoas pela internet com formação política e filosófica, tem feito críticas recorrentes à Igreja Católica. Em abril, sugeriu que o cardeal arcebispo de São Paulo Odilo Scherer estaria “excomungado” por suposta ligação do líder religioso com o comunismo.

No dia seguinte, ainda na 53ª Assembleia Geral da CNBB, o Cardeal afirmou em entrevista ao jornalista Rafael Alberto (Jornal O São Paulo) que não entraria em polêmica com “franjas extremistas e fanatizadas”.  Sobre a acusação de ser comunista, o arcebispo a definiu como “piada de mau gosto”. “Quem me conhece sabe quem sou e o que penso. Não perdi a minha fé e nem trai minha missão como bispo da Igreja. Essa acusação só pode ser fruto de muita fantasia. É piada de mau gosto”.

Nesta sexta-feira, 15 de maio, o professor voltou a causar divisão entre muitos de seus seguidores, católicos praticantes, com crítica feita ao Papa Francisco. “Que fazer com o Papa Francisco? Minha solução pessoal é: ignorá-lo, virar-lhe as costas”, e finalizou torcendo para que logo venha outro papa. “Ele está velho, não vai viver para sempre nesta Terra, e logo virá um Papa melhor, com a graça de Deus”.

As críticas de Olavo ao Papa Francisco se intensificaram após o pontífice ter reconhecido o Estado Palestino. Muitos alunos do professor saíram em manada vociferando contra Francisco. O reconhecimento do Estado Palestino não é uma novidade deste pontificado, o Papa Emérito Bento XVI já o defendia. “Em encontro com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, o pontífice ‘suplicou’ a todas as partes envolvidas no ‘antigo conflito que deixem de lado qualquer rancor e percebam que ainda é possível caminhar pela estrada da reconciliação’“. (Fonte: Terra)

Quem pode receber a Unção dos Enfermos?


Se algum de vocês estiver doente, que chame os presbíteros da Igreja, para que orem por ele e lhe deem a unção com óleo em nome do Senhor. A oração que nasce da fé salvará o enfermo, o Senhor o aliviará e, se tiver pecados, estes lhe serão perdoados (cf. Tiago 5, 14-15).

Isso é o que o apóstolo Tiago nos diz em sua carta, e nos permite ver que ungir os enfermos é um costume que vem de longe, lá dos apóstolos, e que essa unção é um sacramento instituído por Cristo para dar-nos a saúde do corpo e da alma.

Medo da unção dos enfermos?

Aceitamos a utilidade e a necessidade deste sacramento, que faz parte da nossa cultura católica. Mas, para alguns, é algo que deve ser adiado o máximo possível, porque se tem a ideia de que se trata da “extrema unção”, ou seja, o último sacramento a ser recebido antes de morrer, e é por isso que muitos acham que este sacramento só pode ser recebido quando a pessoa vai morrer logo depois.

Inclusive há pessoas que chamam o padre para que dê a unção um doente que sofre uma longa agonia, para que possa descansar, para que possa morrer em paz.

Um sacramento que dá vida!

A unção dos enfermos foi instituída por Jesus quando enviava os apóstolos a pregar o Evangelho, a visitar os doentes e curá-los (cf. Marcos 6, 13).

A saúde física do enfermo é uma boa notícia, um “evangelho”, que o cristão recebe quando mais precisa, já que a doença faz com que nos sintamos extremamente necessitados de Deus e dos outros. A unção tem também o efeito de perdoar os pecados e a voltar à graça perdida por eles.

Os sacerdotes têm a oportunidade de ver como muitos doentes, inclusive moribundos, recuperam a saúde depois da unção. É a fé da Igreja que alcança a saúde do corpo.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Homilética: Solenidade de Pentecostes - Ano B: “Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra”.



Celebramos hoje a festa do Pentecostes. Esta festa já existia no AT, mas tinha um sentido diferente daquele que hoje lhe damos. A palavra Pentecostes significa em grego quinquagésimo, isto é, 50 dias depois da festa da Páscoa. Os judeus chamavam-lhe, por isso, a Festa das Semanas, onde ofereciam a Deus as primeiras colheitas, como forma de agradecimento.

Mas nós, no Pentecostes, celebramos a descida do Espírito Santo cinquenta dias depois da ressurreição de Jesus. É o que nos relata a primeira leitura. Esta leitura narra o evento no dia em que os Apóstolos se encontravam reunidos em Jerusalém com Maria, Mãe de Jesus, em oração (cf. At 1, 14). De repente, ouviu-se um rumor semelhante a forte rajada de vento e apareceram uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo e pousando sobre cada um deles. E todos ficaram cheios do Espírito Santo (cf. At 2, 1-5).

O Espírito Santo é fonte e força do amor mútuo. É também sinal de que estamos vivendo um novo tempo. Jesus culminou o caminho dele aqui na terra e foi glorificado por Deus Pai, mas não nos deixou sozinhos: deu-nos o mesmo Espírito que o ungiu e o animou na missão.

A missão do Espírito que nos foi dado nos leva à verdade completa, faz-nos entrar em comunhão com os seres humanos e com Deus. O Espírito é presença de Deus nos caminhos da história por meio da Igreja, que é movida por ele. Ao unir os seres humanos no amor, o Espírito nos dá a certeza do que será no final dos tempos, a comunhão plena no Reino de Deus. Por causa desse amor que nos põe em comunhão, há partilha dos bens, há oração sincera, há evangelização. Em função da comunhão, o Espírito nos faz falar e compreender todas as línguas, porque a língua universal é o amor e sem ele somos apenas “sinos que retinem” (1Cor 13,1). Por isso, crer no Espírito significa crer no futuro da vida, na renovação radical de toda a terra, no caminho do amor que supera as dificuldades deste mundo e nos dirige ao amor em plenitude.

Paquistão: “É melhor ser um mártir do que um refugiado”


"... telefonemas estranhos, nos quais, por exemplo, alguém diz ser muçulmano desejando se converter ao cristianismo. Se o sacerdote disser alguma palavra imprudente – a conversão de um muçulmano é proibida por lei – ele terá de enfrentar problemas muito sérios."

Há cerca de 190 milhões de pessoas vivendo na República Islâmica do Paquistão. E a população continua crescendo rapidamente. Assim, apesar de haver cerca de 1,2 milhões de católicos no país,  eles constituem apenas uma minoria muito pequena.

Os sacerdotes católicos do Paquistão – cerca de 300 – atendem enormes áreas do país, frente a inúmeros desafios. As ameaças de extremistas são cada vez maiores. Os cristãos com frequência são vítimas de violência e de falsas acusações de blasfêmia contra o islã. Até mesmo na vida cotidiana eles são expostos a todos tipos de hostilidade e discriminação. A maioria deles pertence às classes mais pobres da sociedade. Eles procuram os padres não só em busca por apoio espiritual e pastoral. Se um trabalhador do campo contratado por algum rico proprietário de terras vier a falecer, sua viúva e filhos serão imediatamente postos na rua pelo patrão. Inevitavelmente, eles irão pedir socorro ao padre, assim como os pais de crianças gravemente doentes, as vítimas de ataques violentos, bem como todas as pessoas em necessidade ou desesperadas.

Dos 196 países pesquisados ​​pela AIS, em 55 registra-se essa situação. Além disso, a liberdade religiosa é violada de forma significativa em 82 países: 200 milhões de cristãos são perseguidos e outros 50 milhões discriminados. Na lista dos locais com as mais graves violações deste direito fundamental, predomina os países muçulmanos. Dos 20 países classificados como de "alta perseguição", 14 deles sofrem perseguições ligadas ao fundamentalismo islâmico. Estes são o Afeganistão, Arábia Saudita, Egito, Irã, Iraque, Líbia, Maldivas, Nigéria, Paquistão, República Centro Africana, Somália, Síria, Sudão e Iêmen. Nos outros seis países, as perseguições estão ligadas aos regimes autoritários. Como no caso do Azerbaijão, China, Coréia do Norte, Eritréia, Burma (Myanmar) e Uzbequistão.

Ao mesmo tempo, os próprios sacerdotes com frequência vivem em estado de tensão. A maioria deles recebeu em algum momento cartas e telefonemas com ameaças. Até mesmo alguns bispos tem recebido cartas exigindo que se convertam ao Islã. Quase todos já perceberam que seus telefones são grampeados e, algumas vezes, eles receberam telefonemas estranhos, nos quais, por exemplo, alguém diz ser muçulmano desejando se converter ao cristianismo. Se o sacerdote disser alguma palavra imprudente – a conversão de um muçulmano é proibida por lei – ele terá de enfrentar problemas muito sérios.