domingo, 14 de junho de 2015

Famílias paulistanas derrotam Ideologia de Gênero na Câmara Municipal de São Paulo


Na manhã de do dia 10 de junho último, católicos de todas as regiões de São Paulo e de algumas partes do Brasil saíram de seus lares para defender os princípios morais da Lei Divina na câmara de vereadores, dedicada à São José de Anchieta, padroeiro e fundador da capital paulista.

Em todos os aspectos, a diferença entre os defensores da Lei Divina, da família, e da civilização Cristã e os agitadores sociais era gritante. No plenário, felizmente, os agitadores, militantes da Ideologia de Gênero, estavam em menor número. Em sentido oposto, era predominante os católicos, ostentando crucifixos e cartazes.

Tais agitadores, entre eles alguns militantes homossexuais e feministas, sem fundamento algum, gritavam slogans ofensivos contra os princípios cristãos da família. Nos discursos dos vereadores contrários a tal Ideologia de Gênero, ao magote de agitadores não restava nada senão tentar interromper berrando seus slogans falaciosos típicos “fascista!, transfóbico (sic!)” e outros.

O único vereador que votou favorável à teoria de gênero, foi o próprio relator, Paulo Fiorilo (PT), de vida política iniciada nas Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s) e ex-chefe de gabinete da ex-prefeita Marta Suplicy. 

Papa no Angelus: "A vitória do Senhor é certa"


PAPA FRANCISCO

ANGELUS

Praça São Pedro
Domingo, 14 de Junho de 2015

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O evangelho de hoje tem duas parábolas muito curtas: o da semente que germina e cresce por si mesma, e a do grão de mostarda (cf. Mc 4,26-34). Através destas imagens do mundo rural, Jesus apresenta a eficácia da Palavra de Deus e as exigências do seu Reino, mostrando as razões da nossa esperança e nosso compromisso na história.

Na primeira parábola, o foco é sobre o fato de que a semente lançada na terra cria raízes e cresce por si só, mesmo se o agricultor está dormindo ou vigiando. Ele confia na potência da própria semente e na fertilidade do solo. Na linguagem evangélica, a semente representa a Palavra de Deus, cuja fertilidade relembra essa parábola. Como a semente humilde cresce na terra, assim também a Palavra pelo poder de Deus no coração de quem a escuta. Deus confiou a sua Palavra à nossa terra, isto é, a cada um de nós com a nossa humanidade concreta. Podemos estar confiantes, porque a Palavra de Deus é palavra criadora, destinada a se tornar "o grão cheio na espiga" (v. 28). Esta Palavra, se acolhida, certamente produzirá frutos, pois o próprio Deus a faz germinar e amadurecer por meios que não podemos verificar e de uma forma que não sabemos (cf. v. 27). Tudo isso nos faz entender que é sempre Deus, é sempre Deus que faz crescer o Seu Reino – por isso rezamos que "venha o teu Reino" - é Ele que faz crescer, o homem é o seu humilde colaborador, que contempla e se alegra pela ação criadora divina e espera pacientemente pelos frutos.

A Palavra de Deus faz crescer, dá a vida. E aqui eu gostaria de lembrar mais uma vez a importância de ter o Evangelho, a Bíblia, à mão – um pequeno Evangelho na bolsa, no bolso - e alimentar-nos todos os dias da Palavra viva de Deus: ler todos os dias uma passagem do Evangelho, uma passagem da Bíblia. Nunca se esqueçam disso, por favor. Porque esta é a força que faz brotar em nós a vida do Reino de Deus.

A segunda parábola utiliza a imagem da semente de mostarda. Apesar de ser a menor de todas as sementes, é cheia de vida e cresce até se tornar "a maior de todas as plantas do jardim" (Mc 4,32). Assim é o Reino de Deus: uma realidade humanamente pequena e aparentemente insignificante. Para entrar e fazer parte é necessário ser pobre de coração; não confiar em suas próprias capacidades, mas no poder do amor de Deus; não agir de forma a ser importante aos olhos do mundo, mas precioso aos olhos de Deus, que prefere os simples e humildes. Quando vivemos assim, surge em nós a força de Cristo e transforma o que é pequeno e modesto em uma realidade que fermenta toda a massa do mundo e da história.

A partir dessas duas parábolas há um ensinamento importante: o Reino de Deus pede a nossa cooperação, mas é sobretudo iniciativa e dom do Senhor. A nossa débil obra, aparentemente pequena, dada a complexidade dos problemas do mundo, se inserida naquela de Deus, não tem medo das dificuldades. A vitória do Senhor é certa: o seu amor fará despontar e fará crescer cada semente de bem presente na terra. Isto abre-nos à confiança e à esperança, não obstante os dramas, as injustiças, os sofrimentos que encontramos. A semente do bem e da paz brota e se desenvolve, porque a faz maturar o amor misericordioso de Deus.

A Virgem Santíssima, que acolheu como "terra fecunda" a semente da divina Palavra, nos sustente nesta esperança que nunca desilude. 

A luta de satanás contra o sacerdócio


“Para fazer reinar Jesus Cristo no mundo, nada é mais necessário do que um clero santo, que seja, com o exemplo, com a palavra e com a ciência, guia dos fiéis" [1]. Estas são palavras que os Santos Padres não se cansam de repetir ao orbe católico, desde que foram pronunciadas, pela primeira vez, pelo papa São Pio X. De fato, o testemunho de um bom sacerdote é capaz de arrastar centenas de fiéis à Igreja de Cristo, quer por meio da pregação, quer por meio da administração dos sacramentos, quer por meio da obediência às normas eclesiais, como o celibato.

A missão do sacerdote resume-se àquela regra máxima da Igreja, de que falam os santos: Salus animarum suprema Lex – a lei suprema é a salvação das almas. Por isso o Papa Bento XVI, na proclamação do Ano Sacerdotal, em 2009, exortou o clero católico a redescobrir a dimensão eclesial de seu ministério. Somente na comunhão com a Igreja o sacerdote pode atingir aquela santidade necessária “para fazer reinar Jesus Cristo no mundo". Explica-nos o Papa Emérito: “a missão é eclesial, porque ninguém se anuncia nem se leva a si mesmo, mas, dentro e através da própria humanidade, cada sacerdote deve estar bem consciente de levar Outro, o próprio Deus, ao mundo" [2].

Essa realidade não é desconhecida pelo diabo, tampouco por aqueles que fazem as suas vezes na terra, disseminando o joio no meio do trigo. Não é para admirar, por conseguinte, que, no combate à Igreja, o primeiro alvo seja o sacerdócio. “Quando se quer destruir a religião" – observava o santo Cura d'Ars –, “começa-se por atacar o padre" [3]. Com efeito, a primeira tentação demoníaca contra os sacerdotes é a de afastá-los da comunhão eclesial, incentivando-os à dissidência, aplaudindo hereges e ridicularizando aqueles que se submetem de bom grado à autoridade do Santo Padre. Trata-se do primeiro non serviam demoníaco: o não à Igreja. 

O Cristianismo nos Estados Unidos


Olá boa noite, me chamo Artur, tenho dezenove anos e sou católico. Desde minha infância achei, como ainda acho, o povo protestante um pouco confuso em relação a se acharem detentor de poder, de dizer quem vai ao céu ou não. Enfim, não vou esticar muito, vou direto ao ponto: certo dia pesquisar (sic) sobre ex-evangélicos e apareceu na internet que estar (sic) acontecendo um fenômeno nos EUA: protestantes estavam se convertendo ao catolicismo. Fiquei muito surpreso pois só o que via era o contrário. Inclusive vi também um comentário de um brasileiro que mora lá e afirmou a mesma coisa e inclusive acrescentou que lá eles criaram e nomearam uma instituição, ou algo do tipo, decorrente deste fenômeno não menos que curioso. O que vccês (sic) sabem sobre isso, é verdade ou não?

Dissertem.
Grato,
Forte abraço!

Olá Artur, os Estados Unidos possuem uma característica religiosa que é a grande diversidade de crenças e práticas religiosas. Podemos afirmar que muitos grupos religiosos têm aparecido por lá mas também muitos têm desaparecido, o que faz com que os Estados Unidos seja um dos países com maior diversidade religiosa do mundo sendo que a maioria dos americanos são cristãos, cuja maioria é protestante, de tal forma que é considerado o maior país protestante do mundo.

As grandes denominações protestantes tradicionais, abraçadas a um liberalismo agressivo que tem produzido pastores presbiterianos, luteranos e anglicanos gays, têm afastado membros mais conservadores, que buscam alternativas, inclusive nas igrejas não-denominacionais, que são majoritariamente carismáticas e neopentecostais. Um exemplo disso é a maior denominação presbiteriana dos EUA (conhecida pela sigla PCUSA) que está agora oficialmente instituindo pastores gays e lésbicas. A PCUSA é a mãe da Igreja Presbiteriana do Brasil. Mas nem todos estão optando pelas igrejas não-denominacionais. Um grande número de membros simplesmente abandona as igrejas protestantes tradicionais e fica sem religião.

A grande preocupação é que, com o crescimento explosivo do liberalismo nas igrejas protestantes e a perda constante de seus membros, o protestantismo nos EUA está seguindo o caminho da Europa, onde as igrejas da Reforma estão lutando para não morrer. A Europa está espiritualmente morta e em breve será tomada pacificamente pelo Islã, pois os europeus de origem cristã não têm mais filhos, nem mesmo o suficiente para repor o declínio natural da população. Salvo um milagre, é um processo irreversível.

Essa tendência tem implicações políticas, inclusive para o futuro dos EUA. Os eleitores americanos que se descrevem como não tendo religião votam esmagadoramente em políticos esquerdistas, que já contavam com um apoio considerável dos eleitores protestantes progressistas. Os americanos que não têm religião apoiam o aborto e o “casamento” gay numa taxa muito mais elevada do que os protestantes progressistas.

Essa percentagem de cristãos nos Estados Unidos está diminuindo sem parar, principalmente entre os jovens. Esses jovens não só abandonaram a igreja, mas também abandonaram todas as formas de espiritualidade cristã.

Nos 100 anos de Fátima, Francisco festejará a Reforma Protestante


O Papa Francisco anunciou no dia 18 de dezembro passado que a Igreja comemorará o V Centenário da Reforma Protestante, que foi liderada pelo monge herege Martinho Lutero. Essa decisão de comemorar em conjunto com os protestantes esta “revolução”, que tanto mal trouxe à Igreja e às almas (quantas almas se perderam seguindo as seitas!) é algo inusitado e inconcebível em épocas passadas, sobretudo a iniciativa vindo de um Papa.

Celebrar e comemorar o que? A apostasia? A teimosia de um monge insano? Comemorar a negação da Presença real de Jesus na eucaristia e os sacrilégios acontecidos na Alemanha e noutras partes pelos protestantes inflamados do orgulho luterano? Celebrar a exclusão do culto à Nossa Senhora, a negação dos dogmas e as blasfêmias contra a  Toda Santa Mãe de Deus? Aplaudir a  separação dos protestantes da Igreja, como também o desdém que nutrem contra a Sé de Pedro e todo seu edifício sacramental?

O Papa Francisco, ele mesmo, usa a palavra “comemorar”, como vemos no texto: “… Em 2017 os cristãos luteranos e católicos comemorarão conjuntamente o quinto centenário da Reforma…”

“Comemorar” significa celebrar, festejar, regozijar-se com algo.

Ora, se comemoro o holocausto judeu, significa que me alegro, me regozijo e por isso festejo por todos os fatos ali acontecidos. Se comemoro a revolução cubana, a mesma coisa, a francesa, idem…

Comemorar os 500 anos da reforma protestante é aplaudir a mentira, o erro, a heresia, o mal, a irreligião… E o mais grave: por um convite papal.

sábado, 13 de junho de 2015

A intolerância religiosa e a resposta da Cruz.


Às vezes acho os católicos muito fracos diante dos ataques à nossa fé. Confundimos o perdão com a omissão. Se nós, que dizemos ser cristãos, não valorizarmos e defendermos a nossa fé, como fizeram os grandes santos, os ilustres doutores da Igreja e o próprio Senhor que defendia a verdade ainda que essa defesa acarretasse na perda de seguidores, ninguém o fará por nós. Seremos banidos!

Perdoar não significa aceitar a ofensa. Quando Jesus perdoava sempre dizia: "vá e não peques mais". Perdoar não significa consentir com os atos praticados, e Jesus sempre perdoava o pecador arrependido. Não houve arrependimento por parte dos agressores da parada gay e ainda que não tenham tido a intenção de ofender, custava nada dizer: não foi nossa intenção, pedimos perdão, não vamos mais fazer isso. Tenho certeza que essa atitude daria outro rumo a essa história e o movimento até poderia gozar de mais simpatia por parte de alguns. No entanto, muito pelo contrário, tentam com agressividade justificar seus atos banais e já organizam um número maior de militantes para aparecerem crucificados na parada gay do Rio de Janeiro. Gostaria que eles fizessem uma encenação de Maomé, mas como são covardes, não possuem essa coragem uma vez que vão lidar com grupos de pessoas que agem iguais a eles. Se a religião responde em sua própria defesa, é logo taxada de intolerante e de hipócrita. Intolerância gera mais intolerância e a prova disso foi o que aconteceu com a revista Charlie Hebdo que recebeu em troca o que tanto promoveu: intolerância. 

Poliamor: vem aí a legalização do “casamento grupal”


O sucesso, em 2015, da campanha na Irlanda pelo reconhecimento legal das uniões homossexuais como equivalentes ao casamento natural gerou grande excitação entre os defensores deste conceito no resto do mundo (ocidental, pelo menos).

A união homossexual, porém, não é a única forma de relacionamento que pretende ser equiparada ao matrimônio natural. Há uma longa fila de “amores” aguardando reconhecimento social e, nessa lista de espera, encontramos o assim chamado “poliamor”.

Na própria Irlanda, uma ex-participante do reality show Big Brother, chamada Jade-Martina Lynch, assumiu e explicou assim a sua vivência do “poliamor”: “A minha alma é tão livre que eu não poderia manter um relacionamento monogâmico”.

Uma definição divulgada pelo grupo californiano Saturnia Regna define o “poliamor” como “muitos amores ou um amor compartilhado entre muitas pessoas. A palavra tem sido usada pelo menos desde o início do século XX para descrever a escolha de amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Esta forma responsável de não-monogamia não implica clandestinidade nem traição. O poliamor consiste em acordos mútuos com pessoas que você ama, mantendo tudo aberto e tratando as pessoas amadas de uma forma ética, consensual e comprometida”.

A palavra-chave nesta descrição é “não-monogamia”, ou seja, a manutenção estável de envolvimento sexual com mais de uma pessoa. O resto da definição parece até compatível com o mandamento de amar a todos: afinal, quem não concorda que devemos “tratar as pessoas amadas de forma ética, consensual e comprometida”?


O que não é muito claro é o que significa, exatamente, essa “responsável não-monogamia” que o “poliamor” propõe. A mídia ocasionalmente retrata o caso de pessoas “descoladas” que vivem suas “relações abertas” compartilhando a supervisão dos deveres escolares dos filhos, e situações do tipo. Soa “discreto e inofensivo” para a nossa modernidade. Mas há outros lados no “poliamor”.

O grupo Saturnia Regna, por exemplo, está anunciando nos Estados Unidos um programa de férias de verão “em um lindo resort do norte da Califórnia com uso opcional de roupa”. Em tal ambiente, a “comunidade poliamor” pode aprimorar habilidades como “a clarificação e a expressão de desejos, a gestão dos ciúmes, a expansão e o aprofundamento da intimidade e do relacionamento multi-parceiros”.

Esta proposta apresenta uma perspectiva de “exercícios interativos” em um contexto “propício para a expressão sensual em um grau não possível na maioria dos ambientes comuns”. A interpretação de que os participantes desses encontros não apenas correm nus ao ar livre, mas também “se engajam em interações afetivas com múltiplos parceiros, podendo, até, fazer amor à vista dos outros” é pouco exagerada (fica a dica de cuidado para os adeptos puritanos do poliamor...).

A propaganda chega inclusive a pincelar certo caráter de "virtude" nessa postura:

Eucaristia não é um prêmio para os bons, diz Papa Francisco


SANTA MISSA, PROCISSÃO À BASÍLICA 
DE SANTA MARIA MAIOR
E BÊNÇÃO EUCARÍSTICA NA 
SOLENIDADE DO CORPO E SANGUE DE CRISTO

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO

Praça São João de Latrão
Quinta-feira, 4 de Junho de 2015


Ouvimos: na Ceia Jesus oferece o seu Corpo e o seu Sangue mediante o pão e o vinho, para nos deixar o memorial do seu sacrifício de amor infinito. E com este «viático» repleto de graça, os discípulos dispõem de tudo o que é necessário para o seu caminho ao longo da história, para estender o Reino de Deus a todos. Luz e força serão para eles o dom que Jesus fez de si mesmo, imolando-se voluntariamente na cruz. E este Pão de vida chegou até nós! Nunca termina a admiração da Igreja perante esta realidade. Uma admiração que alimenta sempre a contemplação, a adoração e a memória. Como no-lo demonstra um texto muito bonito da Liturgia de hoje, o Responsório da segunda leitura do Ofício das Leituras, que reza assim: «Reconhecei neste pão Aquele que foi crucificado; no cálice, o Sangue que jorrou do seu lado. Tomai e comei o Corpo de Cristo, bebei o seu Sangue: porque agora sois membros de Cristo. Para não vos desagregardes, comei este vínculo de comunhão; para não vos aviltardes, bebei o preço do vosso resgate».

Existe um perigo, uma ameaça: desagregar-se, aviltar-se. O que significa, hoje, este «desagregar-se», este «aviltar-se»?

Nós desagregamo-nos quando não somos dóceis à Palavra do Senhor, quando não vivemos a fraternidade entre nós, quando competimos para ocupar os primeiros lugares — os arrivistas — quando não encontramos a coragem de dar testemunho da caridade, quando não somos capazes de oferecer esperança. É assim que nos desagregamos. A Eucaristia impede que nos desagreguemos, porque é vínculo de comunhão, cumprimento da Aliança e sinal vivo do amor de Cristo, que se humilhou e se aniquilou para que nós permanecêssemos unidos. Participando na Eucaristia e alimentando-nos dela, somos inseridos num caminho que não admite divisões. Cristo presente no meio de nós, no sinal do pão e do vinho, exige que a força do amor ultrapasse todas as dilacerações e, ao mesmo tempo, que se torne comunhão inclusive com o mais pobre, sustentáculo para quem é frágil, atenção fraterna a quantos têm dificuldade de carregar o peso da vida quotidiana, e correm o perigo de perder a própria fé.

Além disso, há outra palavra: o que significa para nós, hoje, «aviltar-nos», ou seja, diluirmos a nossa dignidade cristã? Significa deixar-nos contaminar pelas idolatrias do nosso tempo: o aparecer, o consumir, o eu no centro de tudo; mas também o ser competitivo, a arrogância como atitude vencedora, o nunca termos que admitir que erramos, que temos necessidade. É tudo isto que nos avilta, que nos torna cristãos medíocres, tíbios, insípidos, pagãos.