domingo, 21 de junho de 2015

O médico e a senhora


Uma senhora humilde foi ao médico, e depois de realizar alguns exames o médico falou:

- A senhora é crente, não é?

- Sou sim!

- Eu gosto de crentes, só tem um problema: Eles falam muito de Jesus e esquecem de Maria. (Silêncio)

- Doutor, posso te fazer uma pergunta?

- Sim

- Se eu chegasse aqui, sua secretária me dissesse que o senhor não estava, mas que sua mãe estava acha que eu ia querer ser atendida por ela?

- Claro que não, o médico sou eu não ela.

- Pois é doutor, quem morreu na cruz por mim foi Ele não ela! (Silêncio)

- É verdade senhora! Mas deixe eu lhe perguntar uma coisa.

- Sim 

sábado, 20 de junho de 2015

Bispos divulgam mensagem sobre a redução da maioridade penal


MENSAGEM DA CNBB SOBRE 
A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

 “Felizes os que têm fome e sede da justiça, porque serão saciados” (Mt 5,6).

Temos acompanhado, nos últimos dias, os intensos debates sobre a redução da maioridade penal, provocados pela votação desta matéria no Congresso Nacional. Trata-se de um tema de extrema importância porque diz respeito, de um lado, à segurança da população e, de outro, à promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. É natural que a complexidade do tema deixe dividida a população que aspira por segurança. Afinal, ninguém pode compactuar com a violência, venha de onde vier.

É preciso, no entanto, desfazer alguns equívocos que têm embasado a argumentação dos que defendem a redução da maioridade penal como, por exemplo, a afirmação de que há impunidade quando o adolescente comete um delito e que, com a redução da idade penal, se diminuirá a violência.

No Brasil, a responsabilização penal do adolescente começa aos 12 anos. Dados do Mapa da Violência de 2014 mostram que os adolescentes são mais vítimas que responsáveis pela violência que apavora a população. Se há impunidade, a culpa não é da lei, mas dos responsáveis por sua aplicação. 

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), saudado há 25 anos como uma das melhores leis do mundo em relação à criança e ao adolescente, é exigente com o adolescente em conflito com a lei e não compactua com a impunidade.  As medidas socioeducativas nele previstas foram adotadas a partir do princípio de que todo adolescente infrator é recuperável, por mais grave que seja o delito que tenha cometido. Esse princípio está de pleno acordo com a fé cristã, que nos ensina a fazer a diferença entre o pecador e o pecado, amando o primeiro e condenando o segundo.  

Testemunho de ex-pastor protestante: “O Demônio é protestante”, ele “converte” as pessoas através da Bíblia.


Em uma entrevista para a revista Cristandade, Luis Miguel Boullón faz uma breve resenha de seu processo de conversão ao Catolicismo. De ministro protestante a Católico fervoroso, sofreu o abandono da família e seus amigos.

“O Demônio é protestante", foi a primeira frase que pronunciei, depois de minha conversão, àqueles que me escutaram por mais de doze anos como seu pastor. Foi sensacional o escândalo! Alguns já tinham notado que minhas férias foram muito precipitadas e talvez até exageradamente prolongadas. Foi um dos afastamentos mais raros, inclusive para minha própria família que me percebeu reticente nas práticas habituais de casa, como, por exemplo, a leitura e explicação da Bíblia. Surgiram brigas demasiadas por causa de minha nova maneira de pensar.

“No princípio era o Verbo”

Lembro-me de experiências vividas, das minhas primeiras manifestações de raiva ao ler um artigo nesta revista quando era protestante, que agora, aprecio tanto, da qual me honro publicando este trabalho. Eu achava que o texto era muito radical em suas afirmações, muito profundo para o que eu estava acostumado a ler.

Acredito ter meditado no problema umas cinco ou seis semanas. Até que resolvi pedir auxílio à paróquia da Igreja Católica, que ficava perto de minha Igreja. Atendeu-me um sacerdote com um olhar penetrante e muito amável. Eu abordei vários assuntos de interesse comum e ele me pediu tempo para inteirar-se melhor da abordagem das doutrinas da Igreja.

Na verdade, fiquei um pouco desarmado, mas conseguimos conversar quase o tempo todo. Quase... porque, nas questões de doutrina começou ele a acuar-me. Comecei a responder-lhe como de costume citando, com exatidão, uma passagem bíblica atrás de outra tentando mostrar o erro.

- Pastor Boullón - me disse logo - não avançaremos muito discutindo com a Bíblia na mão. Sabe o senhor que o demônio foi o primeiro a antecipar-se a todos na prática do crime... e por isso, foi também o primeiro evangélico?

Não gostei dessa observação. Ele estava me insultando, chamando-me de demônio. Sem me deixar explicar o que pensava, adiantou-se:

- Sim... foi o primeiro evangélico. Recorde-se de que o demônio buscou tentar a Cristo com a Bíblia na mão!

- Mas Cristo lhe respondeu com a Bíblia, eu disse.

- Então, o senhor me dá razão, pastor... os dois argumentaram com a Bíblia, só que Jesus a utilizou bem... e lhe tapou a boca.

Pegou sua Bíblia, leu-me o que já sabia: Enquanto o Senhor conversava com o demônio, ele o levou a Jerusalém e colocando-o no alto do templo lhe repetiu o Salmo 90,11-12 "Porque está escrito que Deus mandou aos seus anjos que te guardem e o leve em suas mãos para que não tropece em alguma pedra". Mas o Senhor lhe respondeu com Deuteronômio 6,16: Mas também está escrito: "Não tentarás ao Senhor teu Deus" e o demônio se distanciou confundido.

Eu também me distanciei, como o demônio, confundido. Tive raiva por ter sido chamado de demônio. E pior: ser tratado como o demônio no deserto.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

"As armadilhas da teoria de gênero", explicadas por um bispo italiano


"Como pastor da Igreja, eu não posso deixar de convidar os cristãos e as pessoas de boa vontade a refletirem sobre o grave perigo que o nosso país está correndo com a teoria de gênero nas escolas", diz uma carta divulgada por dom Giovanni D'Ercole, bispo de Ascoli-Piceno, na Itália, sobre as ideologias que se infiltram na vida política e social do país.

"O grande risco é que o homem se esqueça de ter sido criado à imagem de Deus e afirme ser a criatura dos próprios instintos, renegando até a sacralidade do seu corpo. Por trás de uma terminologia ‘asséptica’, esconde-se, infelizmente, uma visão antropológica segundo a qual já passou o tempo em que a humanidade se dividia naturalmente em dois sexos: masculino e feminino, homem e mulher".

"Esta reflexão sobre a família não pode nem deve nos deixar indiferentes", afirma D'Ercole; "deve interessar a todos e de uma forma séria, sejamos crentes ou não". O bispo convida os leitores, em seguida, a participarem da manifestação organizada pela Comissão “Defendamos nossos Filhos” e agendada para este sábado, 20 de junho, na Piazza San Giovanni in Laterano, de Roma, a partir das 15h30 do horário local.

A iniciativa é promovida por "quem se preocupa com o destino da família e com o futuro das novas gerações, independentemente de afiliações religiosas e culturais. Convido aqueles que puderem a participar" e "confirmo a minha plena adesão pessoal".

A manifestação cidadã, continua o prelado, "é um momento de grande valor para a Itália; talvez seja o último recurso para evitar que em nossas escolas, como já se tentou fazer, seja introduzida essa educação sexual baseada na teoria de gênero. Se isto acontecer, seria efetivamente tirado das famílias o direito constitucional de educar os seus filhos de forma independente na afetividade e na sexualidade". 

Do “Francisco marxista” ao “Francisco ecologista”.


Como explicar que um Papa, pela primeira vez, fala de ecologia num documento do “magistério” da Igreja? O Papa é o chefe espiritual (e político) de mais de um bilhão de homens e mulheres católicos em todos os continentes. Compartilha, com o outro bilhão de cristãos (evangélicos, protestantes, anglicanos, ortodoxos), a narração bíblica da criação (no Gênesis), que impõe ao homem dominar e proteger a terra e todos os frutos de uma natureza criada por Deus.

Da noite dos tempos, o Papa intervém, em tempo oportuno (e com frequência inoportuno!), nos afazeres terrestres, fala de tudo o que diz respeito à humanidade, sua grandeza e suas fraquezas, condena as guerras e a opressão, exalta os pobres, milita “pela vida”, prega a favor da justiça social, por um mundo mais justo, um gênero humano mais solidário. E precisamos esperar este dia 18 de junho de 2015 para que um Papa publicasse, finalmente, uma encíclica, quase inteiramente escrita por seu próprio punho, dedicada ao ambiente, à “salvaguarda da Criação” e daquela que com razão define “a casa comum”, com as relações entre os seres vivos num mundo vivo, as ameaças ecológicas e climáticas que pesam sobre o futuro do planeta e sobre o destino da humanidade.

Tomada de consciência

Alguns o deplorarão, como aqueles bons católicos tradicionalistas (não necessariamente integralistas) que ainda identificam a ecologia com uma batalha dos “esquerdistas”, dos filhos do ’68 e do Larzac. São a favor de uma “ecologia humana” (defesa da vida, da lei natural, da família, luta contra o aborto e o matrimônio para todos), mas desconfiam de uma “ecologia ambiental e global”. O Papa será também criticado – e a coisa já começou nos Estados Unidos – por todos os conservadores céticos sobre as causas das mudanças climáticas, para os quais o aquecimento não é, em primeiro lugar, o resultado da atividade humana e social, mas de dados puramente naturais.

Mas muitos outros ficarão bem felizes com esta (tardia) tomada de consciência na cúpula da Igreja. Todos aqueles, certamente, crentes e ateus, que, no mundo militante, estão na vanguarda das batalhas ecológicas. Também todos aqueles que, nas comunidades cristãs, têm uma experiência direta, em particular no mundo rural, no qual se protege – ou se destrói – o elo com a vitalidade dos seres da natureza. Enfim, todos aqueles que compartilham desta sensibilidade cristã ao tema bíblico da “salvaguarda da Criação”, indissociável das outras lutas evangélicas pela “paz” e a “justiça”. Sobre isto, os cristãos protestantes e ortodoxos sempre estiveram mais na frente dos católicos. Desde 1990, o Conselho mundial das Igrejas (com sede em Genebra) reunia em Seul uma assembleia geral sobre o tema “Justiça, paz e salvaguarda da Criação”. Os católicos não estavam presentes. A eclipse, sobre este tema, da doutrina católica, demasiado presa apenas pela “ecologia humana”, iludiu por muito tempo os teólogos da vanguarda. Como o patriarca ortodoxo de Constantinopla, chamado o “patriarca verde”, está na chefia de muitas associações de defesa do ambiente.

Certamente se poderá dizer que os predecessores do Papa Francisco foram totalmente mudos sobre o argumento. Mas Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI ligavam os desafios ecológicos à esfera da “moral”, ou seja, dos interrogativos sobre a família e sobre a bioética. Para eles, a “degradação” do mundo era uma constatação entre as outras, consciente ou não, do projeto de Deus para a humanidade e para a Criação. Em sua encíclica sobre a “caridade” (Caritas in veritate [Caridade na verdade] de junho de 2009, Bento XVI punha em discussão os entusiasmos de uma globalização que perturba todos os esquemas de desenvolvimento, os modelos econômicos e as estruturas sociais até as “bases” materiais da existência do planeta. Mas defendia em primeiro lugar uma “ecologia do homem”, no qual a liberdade e a responsabilidade individual se articulavam com o desenvolvimento. “Existe uma ecologia do homem”, sublinhava ele ainda em 2011, diante do Bundestag em Berlim. 

O demônio diante da Eucaristia


Tive uma experiência pouco comum ao celebrar a missa na paróquia de Santa Maria (Old St. Mary, em Washington). Era uma missa solene e, excepcionalmente, foi celebrada em latim.

Não era um dia muito diferente da maioria dos domingos, mas algo muito impressionante estava prestes a acontecer.

Como vocês sabem, a antiga missa em latim era celebrada "ad orientem", ou seja, orientada em direção ao Oriente litúrgico. O sacerdote e os fiéis ficam todos de frente para a mesma direção, o que significa que o celebrante permanecia, na prática, de costas para as pessoas. Na hora da consagração, o padre se inclina com os antebraços sobre o altar, segurando a Hóstia.

Nesse dia, pronunciei as veneráveis palavras da consagração em voz baixa, mas de maneira clara: "Hoc est enim Corpus meum" ("Isto é o meu Corpo"). Quando me ajoelhei, os sinos tocaram.

Logo atrás de mim, houve algum tipo de tumulto, agitação, e eu ouvia sons incongruentes que vinham dos bancos da parte dianteira da igreja, bem atrás de mim, à minha direita. Em seguida, um gemido e um grunhido, como um rosnado.

"O que foi isso?", pensei. Não pareciam sons humanos, mas ruídos de algum animal grande, como um javali ou um urso, junto a um gemido melancólico que tampouco parecia humano. Elevei a Hóstia e novamente me perguntei: "O que será que foi isso?". Depois, houve silêncio. Ao celebrar o rito antigo da missa em latim, o padre não pode ficar virando para trás. Mas eu continuei pensando: "O que foi aquilo?". 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Igreja do "'milagre da multiplicação dos pães" foi incendiada em Israel


A polícia israelense anunciou a detenção de 16 jovens colonos judeus após um incêndio que atingiu o santuário de Tabgha, construído no local onde, segundo a tradição, Jesus fez o milagre da multiplicação dos pães.

"Em um setor próximo à igreja, 16 jovens foram detidos como parte da investigação para verificar se estão envolvidos no incidente que aconteceu de madrugada nesta igreja do leste de Israel", afirmou a porta-voz da polícia, Luba Samri.

De acordo com a polícia, os 16 jovens vivem em colônias judaicas da Cisjordânia, 10 deles em Yitzhar, conhecida como um reduto extremista.

Em um muro do templo uma pichação em hebraico pede a eliminação dos deuses pagãos de Israel, segundo um fotógrafo da agência de notícias France Presse, uma referência a uma oração judaica pronunciada três vezes por dia. 

Na Síria, muitos assassinatos por causa da fé, diz Dom Gallagher


Devido ao agravamento da situação dos cristãos no Iraque e na Síria, tornamo-nos testemunhas das atrocidades inauditas perpetradas por muitas partes, mas de modo particular pelo chamado Estado islâmico, que obrigaram milhares de cristãos e de pessoas pertencentes a outras minorias religiosas a fugir das próprias casas. Muitos foram os assassinatos por causa da fé”. Palavras do Secretário para as Relações com os Estados, Arcebispo Paul Richard Gallagher, durante os trabalhos da Plenária da Reunião das Obras de Ajuda às Igrejas orientais (Roaco), concluída esta quarta-feira (17) em Roma.

Ao ilustrar o compromisso da Santa Sé a nível político e diplomático em favor dos cristãos no Iraque e na Síria, Dom Gallagher evidenciou o modo como esta perseguição “tão grave e dolorosa, tenha despertado a consciência da comunidade internacional. Trata-se – observou – de uma questão importante, na qual estão em jogo princípios fundamentais como o valor da vida, a dignidade humana, a liberdade religiosa e a convivência pacífica e harmoniosa entre as pessoas e os povos”.