sexta-feira, 31 de julho de 2015

Os pecados mortais e a operação Lava-Jato


A chamada operação policial Lava-Jato trouxe à sirga uma cópia de crimes. Sem embargo, surdiram outrossim os eventuais pecados dos envolvidos. Nem todo pecado é um delito castigado pelo Estado. Por exemplo, o adultério é um pecado mortal, porém, não é mais  uma infração punida pela autoridade pública.   

Quase todo crime é igualmente um pecado; exemplificando: a prática do homicídio, tipificada no artigo 121 do código penal, implica um pecado gravíssimo. Quem mata outrem vulnera a comunidade política e ofende Deus, o dador da vida. Eis o quinto mandamento da lei de Deus: “não matarás!”

Há dois jaezes de pecado: o pecado venial e o pecado mortal. Este produz a ocisão da graça santificante, vale dizer, bloqueia o liame entre Deus e a criatura. Aquele, de pequena  monta, torna-nos paulatinamente lânguidos e, por conseguinte, proclives à perpetração de um mal maior.

Como saber se minha ação ou omissão constitui um pecado mortal ou um pecado venial? É fácil! Se meu comportamento lanhar um dos preceitos do decálogo (dez mandamentos[1]), então, cometo um pecado mortal, porquanto dá-se o decesso da graça divina. Os dez mandamentos de Deus, encontradiços no testamento velho, correspondem à normativa de direito divino natural e, portanto, têm de ser referendados pelo Estado. Desta feita, v. g., o artigo 5.º, caput, da constituição federal, não criou o direito à vida, nem tampouco o direito à propriedade. A lex legum apenas legitimou direitos naturais preexistentes, legiferados antanho pelo próprio Criador do universo. 

Protestantes arrependidos pela destruição de imagens na Reforma


A comunidade protestante alemã apresentou suas desculpas pela vasta destruição de imagens religiosas realizada durante o período da Reforma. Em uma declaração da Evangelische Kirche in Deutschland (EKD) divulgada pelo semanário católico “The Tablet”, os responsáveis religiosos sublinharam que a comunidade protestante condena com firmeza esta prática de destruição. Assim informou a imprensa vaticana, L'Osservatore Romano.

“As imagens – salientou o Bispo Petra Bosse-Huber, durante uma reunião da delegação da EKD e do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla – há muito tempo tornaram-se expressão da piedade protestante”.

Significado da imagem

Os líderes religiosos das duas Igrejas encontraram-se em Hamburgo nos dias passados para discutir a aprofundar o significado da imagem do ponto de vista Ortodoxo e Protestante. Por ocasião do encontro, o Patriarca Ecumênico de Constantinopla Bartolomeu I e o Presidente da Evangelische Kirche in Deutschland, Bispo Bedford-Strohm, enviaram sua saudação aos participantes, abençoando o encontro.

Remoção de imagens e vitrais

Durante os trabalhos foi destacado que a destruição de imagens era mais comum no período imediatamente posterior à Reforma. Na primeira metade do século XVI, as estátuas da Virgem Maria e dos Santos, assim como vitrais com imagens sacras, retratando eventos milagrosos e sobrenaturais, foram removidos das igrejas e das capelas e muitas vezes destruídos. 

Atea quer retirada de símbolos religiosos da Câmara de Maringá - SP


O promotor Maurício Kalache, da 6 ª Promotoria de Justiça (Direitos Constitucionais, Educação, Consumidor e Ordem Tributária), abriu procedimento preparatório, na última segunda-feira, atendendo solicitação da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, entidade que tem sede em São Paulo. A Atea pediu ao Ministério Público a adotação de providências judiciais para que determine a retirada de símbolos religiosos das dependências da Câmara de Maringá (foto), bem como para declarar a inconstitucionalidade de parte de seu regimento interno.
 
Fundada há sete anos, a Atea teria mais de 15 mil associados ateus, de todos os estados do país, e busca desenvolver atividades no campo da ordem social que busquem promover o ateísmo, o agnosticismo e a laicidade do Estado, inclusive combatendo o preconceito e a 
desinformação a respeito do tema. 

Arquidiocese de São Luís recebe imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida


De 10 a 19 de agosto, São Luís recebe a réplica da imagem peregrina da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Na chegada à capital maranhense, a imagem da santa será recebida no Aeroporto Cunha Machado por dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo auxiliar de São Luís, seguindo em carreata até a Igreja da Sé.

A visita faz parte da programação de peregrinação da Virgem, iniciada em 2015 e que se estende até 2017 por todo o país, promovida pelo Santuário Nacional de Aparecida (SP) em comemoração aos 300 anos que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada no Rio Paraíba, em 1917.

Durante a estada em São Luís, a imagem da padroeira segue em carreata por diversos bairros da capital e por municípios maranhenses em visita às paróquias.

PROGRAMAÇÃO DA VISITA

Dia 10/08 – Às 14:30, acolhida da imagem de Nossa Senhora Aparecida no Aeroporto Cunha Machado, seguindo em carreta até a Igreja da Sé.

Percurso: Av. Governador Matos Carvalho, da rotatória do Tirirical até a rotatória da Igreja do São Cristóvão no bairro do São Cristóvão; Av. Guajajaras, rotatória da Igreja do São Cristóvão, passando pelo bairro João de Deus, pela rotatória do São Cristóvão e a rotatória da Forquilha; Av. Jerônimo de Albuquerque, da rotatória da Forquilha passando pelo bairro da Cohab, Cohab Anil I, Cohab Anil II, rotatória da Cohab, bairro do Angelim, Bequimão, Hospital São Domingos, elevado da Cohama/Ipase, Curva do 90, Cohafuma, Assembleia Legislativa do Maranhão, elevado da casa do trabalhador, Hospital Carlos Macieira; Av. Colares Moreira, passando pelo Tropical Shopping, rotatória do São Francisco; Av. Castelo Branco, passando pelo bairro do São Francisco, Ponte Governador José Sarney/São Francisco; Av. José Sarney, sentido Palácio dos Leões; Av. Vitorino Freire; Av. Dom Pedro II, passando pelo Palácio dos Leões, prefeitura de São Luís até a Igreja da Sé.

Missa às 18h na Catedral da Sé, presidida pelo Arcebispo Dom José Belisário da Silva; 

Começa o Ano da Reconciliação na África


O Ano da Reconciliação na África começou na quarta-feira com uma solene celebração eucarística em Acra (Gana), convocada pela Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar (SECAM). O tema para este evento é "Uma África reconciliada para a coexistência pacífica". O ano terminará em 29 de julho de 2016 durante a XVII Assembleia Plenária em Angola.

O SECAM foi instituído pelo Beato Paulo VI, em 1969, durante uma visita pastoral a Uganda. É composto de 37 conferências episcopais nacionais e 8 conferências regionais africanas.

A convocação para este Ano da Reconciliação responde ao convite feito em 2011 pelo Papa Emérito Bento XVI ao Episcopado Africano em sua exortação apostólica pós-sinodal 'Africae Munus' para promover um ‘Ano da Reconciliação com alcance continental, para pedir a Deus um perdão especial por todos os males e ofensas que os seres humanos infligiram na África uns aos outros, e pela reconciliação das pessoas e grupos que foram feridos na Igreja e na sociedade, relatou o Vatican Information Service. 

Pedagogia Litúrgica para o mês de agosto 2015


“Mês vocacional”. É assim que celebramos o mês de agosto, no Brasil. Um mês dedicado às vocações e, principalmente, dedicado a refletir sobre as vocações na Igreja. Um mês para reacender o desejo em todos os cristãos de corresponder de modo mais intenso ao chamado vocacional recebido desde o Batismo para que nos tornemos discípulos e missionários. Como a Liturgia, a partir dos contextos propostos nas propostas celebrativas, reflete a vocação cristã? 

Caminho vocacional

Toda resposta vocacional acontece de movo livre; não existe resposta vocacional sob pressão ou obrigatoriedade. Mas, a liberdade não é uma conquista, é um caminho que, não poucas vezes, cruza o deserto e faz sofrer fome e sede. Esta pode ser uma primeira aproximação da temática vocacional para este agosto de 2015. O enfoque vem do 18DTC-B, que reflete a necessidade do alimento divino para corresponder ao chamado divino e respondê-lo de modo efetivo. È a necessidade de buscar um alimento que seja altamente nutritivo, capaz de continuar o caminho, quando este se fizer pleno de obstáculos. Este alimento é a fé e o acolhimento de Jesus como Pão vivo descido do céu. Uma celebração que, igualmente, oferece a oportunidade de questionar o que a celebração Eucarística produz na vida da comunidade e na vida de cada celebrante e, além disso, como esta mesma celebração colabora para a resposta vocacional de modo eficaz.

Trata-se de um questionamento importantíssimo porque, como Elias, todos corremos o risco de cair no derrotismo e nos tornar desnutridos espiritualmente por não nos alimentar com o alimento divino. A celebração do 19DTC-B reforça a convicção que quem se alimenta do Pão descido do céu tem maiores condições de responder de modo mais eficaz ao projeto vocacional, para o qual Deus o chamou. Alimentando-se com a Eucaristia, a vocação se torna resposta promotora da fraternidade e da misericórdia no meio da comunidade, em vista do bem de todos. Assim, a vida cristã, vivenciada em cada um dos batizados, nunca deverá esquecer suas fontes nutridoras, para que a resposta vocacional seja realmente autêntica. 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

“As grandes potências são responsáveis ​​pelo avanço do Estado Islâmico".


"O Estado islâmico é um instrumento nas mãos das grandes potências, foi criado por eles, armados e apoiados". A denúncia vem de monsenhor Georges Abou Khazen, vigário apostólico dos latinos em Aleppo, em uma entrevista na televisão italiana TV2000.

Em vez de combater o extremismo islâmico, as potências ocidentais "compram seu petróleo e achados arqueológicos roubados nestas terras", afirmou o prelado também falando sobre a presença de "verdadeiros campos de treinamento" na fronteira entre a Síria e a Turquia".

Dom Khazen – conforme a agência SIR – comentou a ofensiva da Turquia contra o Estado islâmico na Síria e contra os curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no Iraque: "As pessoas temem que os turcos queiram combater os curdos por causa do Estado islâmico". 

National Geographic dedica capa de agosto ao Papa Francisco


A edição estadunidense de agosto da Revista National Geographic dedica a capa ao Papa Francisco, acompanhada por uma ampla reportagem sobre o primeiro Pontífice latino-americano. Com o título, “Papa Francisco transforma o Vaticano”, a edição, com fotos de Dave Yoder, será lançada junto com o livro “Pope Francis and the New Vatican” (“Papa Francisco e o novo Vaticano), escrito por Robert Draper.

O fotógrafo da National Geographic, Yoder, passou cerca de seis meses seguindo os passos do Papa em Roma e no Vaticano, enquanto Draper dedicava um mês para conversar com autoridades vaticanas em Roma e três semanas na Argentina falando com amigos de Bergoglio.

A reportagem que tem por título “O Papa mudará o Vaticano ou o Vaticano mudará o Papa?” fala do foco do pontificado de Francisco nos pobres e na reforma da Cúria. A matéria é ilustrada com testemunhos e histórias recolhidas por Draper e as muitas imagens captadas por Yoder. O fotógrafo afirmou estar “impressionado com o entusiasmo de Francisco ao interagir com as pessoas comuns”.