terça-feira, 8 de setembro de 2015

Dom Henrique diz que mídia distorce palavras do Papa Francisco fazendo sensacionalismo!


É de um sensacionalismo vergonhoso e desinformado o modo como os meios de comunicação noticiam alguns fatos na vida da Igreja.

Primeiro a tolice de que agora o aborto seria um pecado menos grave para os católicos. Conversa! O aborto é pecado gravíssimo, é pecado mortal! Não entra na Vida quem tira a vida de um inocente! O que o Santo Padre fez foi, neste Ano da Misericórdia, conceder a qualquer padre a faculdade de perdoar pecados de aborto. Normalmente, o perdão para este tipo de pecado depende de algumas normativas dos Bispos. Foi um belo gesto do Papa, exprimindo a largueza do perdão do Senhor para os que se arrependem sinceramente de pecado tão grave.

Agora os processos de nulidade matrimonial. O Papa tomou medidas para que os processos de reconhecimento de nulidade sejam mais ágeis. Já há muito vem se tentando um modo de simplificar tais processos sem em nada macular a indissolubilidade do matrimônio. Pela quantidade de processos e cuidado da Igreja em salvaguardar o matrimônio, caso ele tenha realmente existido, esses processos demoravam demais.

Resumindo: o Papa nada fez de extraordinário ou contrário à fé da Igreja. Segue o mundo querendo pautar a fé dos católicos, inventando um Papa que não existe!

Nunca nos esqueçamos: a Igreja é de Cristo, não de um Papa! O Papa é o primeiro guardião e testemunha da fé da Igreja, juntamente com os Bispos em comunhão com ele! Os católicos recordem sempre isto e estejam em paz!

A origem do nome da cidade de São Luís do Maranhão

Os franceses pensavam em ter na ilha o mesmo progresso que o rei Luís XIII teve na França

Upaon-açu, esse era o nome da capital do Maranhão antes de se tornar São Luís. O atual nome da cidade se deu após a sua fundação feita por franceses, no período a tentativa era de criar a França Equinocial.

Daniel de La Touche, também conhecido como Senhor de La Ravardiére, foi quem renomeou a cidade, quando em março de 1612, ao chefiar uma expedição partiu do porto de Cancele, na Bretanha, em direção ao Brasil. Após a sua chegada no dia 8 de setembro foi levantada a cruz na ilha de Sant'Ana, e os colonos deram início à construção do Fort Saint Louis, o nome foi “aportuguesado” e passou ser chamado de São Luís. O povoado estava localizado em um ponto estratégico, que facilitava a defesa dos franceses que resolveram então trocar o nome do local, Upaon-açu então passou a se chamar povoado de Saint Louis. O nome seria uma maneira de homenagear o rei da França Luís XIII.

O rei Luís XII ficou popular porque durante seu reinado, a França teve um excepcional poder político, econômico, militar e cultural, no chamado "século de ouro de São Luís". Houve um grande desenvolvimento da justiça real, passando o monarca a representar o juiz supremo. Assim, os franceses, em homenagem a este rei, nomearam "São Luís" a nova cidade francesa, com o intuito de obter o mesmo progresso. 

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Morador de rua salva refém e morre baleado na escadaria da Catedral de São Paulo


Duas pessoas morreram baleadas no início da tarde da última sexta-feira (4) na escadaria da Catedral de São Paulo. Trata-se de um homem que mantinha uma mulher refém e um morador de rua que interviu em favor dela.

No vídeo vemos o homem que mantinha a jovem refém sendo surpreendido pelo morador de rua. Os dois entram em luta corporal. O morador de rua é então baleado pelo criminoso que, por sua vez, recebe vários tiros da polícia e cai morto. Em seguida, o morador de rua caminha até a porta de entrada da Catedral e também cai logo em seguida.  


A mulher que viveu esses momentos dramáticos resolveu falar dois dias depois de ter sobrevivido aos ataques. Ela está muito nervosa, assustada e prefere não mostrar o rosto. “Eu estava dentro da igreja, fui abordada. Chegou próximo de mim e falou: ‘Vem comigo’. Eu falei: ‘Não, não vou'. Foi na hora que ele mostrou a arma”, lembra a refém.

O homem era Luiz Antônio da Silva, de 49 anos. Tinha uma extensa ficha policial: tentativa de homicídio, tentativas de furtos, lesão corporal, resistência à prisão e tráfico de drogas. A vítima disse que não conhecia Luiz e que não sabe por que ele a atacou. 

Cantor sertanejo chama bispo de Imperatriz de mentiroso e é criticado nas redes sociais


Neste domingo (6), o cantor sertanejo Juliano Reis, da cidade de Imperatriz - MA, causou a maior discussão em uma rede social, após fazer uma postagem chamando o Bispo da diocese de Imperatriz, dom Gilberto Pastana, de mentiroso. Após as inúmeras críticas recebidas, o cantor removeu a postagem da rede social, mas em uma nova postagem afirmou que não muda de opinião.


Papa fala sobre a comunicação entre Deus e o homem


ANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 06 de setembro de 2015


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho de hoje (Mc 7,31-37) narra a cura de Jesus a um surdo-mudo, um evento milagroso que mostra como Jesus restabelece a plena comunicação do homem com Deus e com os outros homens. O milagre acontece na região da Decápole, ou seja, em pleno território pagão; portanto, aquele surdo-mudo que é trazido a Jesus torna-se um símbolo do não-crente que realiza um caminho rumo à fé. Na verdade, a sua surdez expressa a incapacidade de ouvir e entender não só as palavras dos homens, mas também a Palavra de Deus. E São Paulo nos lembra que "a fé vem pela pregação" (Rm 10, 17).

A primeira coisa que Jesus faz é levar aquele homem para longe da multidão: não quer dar publicidade ao gesto que está prestes a realizar, mas não quer nem mesmo que a sua palavra seja coberta pelo barulho das vozes e das conversas do ambiente. A Palavra de Deus que o Cristo nos transmite precisa de silêncio para ser ouvida como Palavra que cura, que reconcilia e restaura a comunicação.

Em seguida, destaca-se dois gestos de Jesus. Ele toca os ouvidos e a língua do surdo-mudo. Para restaurar o relacionamento com aquele homem "travado" na comunicação,  procura, primeiro, restabelecer o contato. Mas o milagre é um dom do alto que Jesus implora do Pai; por isso ele eleva os olhos ao céu e manda: “abra-se!”. E os ouvidos do surdo são abertos, desfaz-se o nó da sua língua e começa a falar corretamente (cfr. V.35).

A lição que tiramos desse episódio é que Deus não é fechado em si mesmo, mas abre-se e se coloca em comunicação com a humanidade. Na sua imensa misericórdia, supera o abismo da infinita diferença entre Ele e nós, e vem ao nosso encontro. Para realizar esta comunicação com o homem, Deus se faz homem: não só nos fala por meio da lei e dos profetas, mas se torna presente na pessoa do seu Filho, a Palavra feita carne. Jesus é o grande "construtor de pontes", que constrói em si mesmo a grande ponte da plena comunhão com o Pai. 

Vamos à luta, filhos da pátria!


No mês em que se comemora a independência do Brasil,  os católicos devem se lembrar que este país nasceu com uma santa missa, celebrada no longínquo 1500. Desde aquele ditoso ano, nossa nação está vocacionada ao amor, porque a eucaristia é a bondade de Deus que se espraia no torrão nacional.  

Com a independência, sucedida centúrias após o descobrimento, os filhos desta “mãe gentil” se enlaçam num projeto único: construir uma pátria justa e fraterna. Com efeito, a atual constituição federal preceitua que um dos objetivos do Brasil, isto é, o porquê de ele existir, consiste na erradicação da pobreza (artigo 3.º, III).

O Brasil foi fundado há 500 anos e a Igreja católica Cristo fundou 2000 anos atrás. Cuida-se de duas sociedades perfeitas que visam ao bem comum, sendo que  ambas realizaram uma opção preferencial pelos pobres, não exclusiva nem excludente. Sem dúvida, o maior bem que os portugueses nos legaram é a religião católica! 

A palavra de ordem clama por uma luta em favor do direito, da paz e da justiça, principalmente em face dos irmãos inermes, que não têm voz nem vez. Daí a conferência episcopal (CNBB) promover todo ano o “grito dos excluídos”.Vamos, pois, à luta, filhos da pátria e da Igreja! 

“Nossos peitos, nossos braços são muralhas do Brasil”! Deveras, os brasileiros, católicos e acatólicos, estão decerto dispostos a dar a vida pela terra natal, porém, o que se espera não é uma lide cruenta; nosso destino repousa na revolução incruenta da solidariedade, alicerçada nos valores cristãos. 

domingo, 6 de setembro de 2015

Vaticano acolhe duas familias de refugiados e Papa pede que cada paróquia faça o mesmo


O Papa renova o apelo para o acolhimento de refugiados. Este domingo, na Praça de São Pedro, Francisco pediu "que cada paróquia, comunidade religiosa, mosteiro, santuário da Europa acolha uma família". O Papa acrescentou que o pedido começará por ter efeito bem perto: "Também as duas paróquias do Vaticano irão acolher por estes dias duas famílias de refugiados."

Segundo o Papa, “perante a tragédia de dezenas de milhares de deslocados que fogem da morte pela guerra e pela fome procuram uma esperança de vida, o Evangelho chama-nos e pede-nos que sejamos próximos dos mais pequenos e abandonados".

"Não basta dizer: 'coragem, paciência'. A esperança cristã é combativa com a tenacidade de quem vai em direção a uma meta segura", acrescentou.

Francisco lembrou que se aproxima o Jubileu da Misericórdia e sugere o seguinte: "dirijo um apelo às paróquias, às comunidades religiosas, aos mosteiros e aos santuários de toda a Europa para exprimirem o lado concreto do evangelho e acolherem uma família de refugiados, um gesto concreto como preparação do ano Santo da Misericórdia." 

Grito dos Excluídos: grito para quem?


As notas do hino do Grito dos Excluídos anunciam o lema desta edição de 2015: “Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome”.

O Grito chega à sua 21ª edição propondo em especial dois temas para o debate: violência e mídia. Em pauta, a reivindicação daqueles que lutam por igualdade, justiça e vida digna, e os que têm seus direitos negados e violados.

Na tarde desta quinta-feira (03/09), será realizada em São Paulo a coletiva nacional de imprensa. Entre os convidados, estão Dom Pedro Luis Stringhini, bispo da Diocese de Mogi das Cruzes, vice-presidente da Regional Sul da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); o presidente da União Social dos Imigrantes Haitianos, Fedo Bacourt; e Rosilene Wansetto, da Coordenação Nacional do Grito e Rede Jubileu Sul Brasil.