É de
um sensacionalismo vergonhoso e desinformado o modo como os meios de
comunicação noticiam alguns fatos na vida da Igreja.
Primeiro
a tolice de que agora o aborto seria um pecado menos grave para os católicos. Conversa!
O aborto é pecado gravíssimo, é pecado mortal! Não entra na Vida quem tira a
vida de um inocente! O que o Santo Padre fez foi,
neste Ano da Misericórdia, conceder a qualquer padre a faculdade de perdoar
pecados de aborto. Normalmente, o perdão para este tipo de pecado depende de
algumas normativas dos Bispos. Foi um belo gesto do Papa, exprimindo a largueza
do perdão do Senhor para os que se arrependem sinceramente de pecado tão grave.
Agora
os processos de nulidade matrimonial. O Papa tomou medidas para que os
processos de reconhecimento de nulidade sejam mais ágeis. Já há muito vem se
tentando um modo de simplificar tais processos sem em nada macular a
indissolubilidade do matrimônio. Pela quantidade de processos e cuidado da
Igreja em salvaguardar o matrimônio, caso ele tenha realmente existido, esses
processos demoravam demais.
Resumindo:
o Papa nada fez de extraordinário ou contrário à fé da Igreja. Segue o mundo
querendo pautar a fé dos católicos, inventando um Papa que não existe!
Nunca
nos esqueçamos: a Igreja é de Cristo, não de um Papa! O Papa é o primeiro
guardião e testemunha da fé da Igreja, juntamente com os Bispos em comunhão com
ele! Os católicos recordem sempre isto e estejam em paz!
Só
para recordar: a Igreja não anula matrimônios. Cristo não lhe deu este poder! O
que ela faz é reconhecer que, sob certas condições, não houve realmente
matrimônio. Aí, então, declara-se a nulidade daquele matrimônio que diante de
Deus nunca existiu!
O
matrimônio rato e consumado, todo nos conformes, continua e continuará
indissolúvel e a Igreja sobre isto nada pode fazer porque o seu Senhor e Mestre
não lhe concedeu esta autoridade!
Diante de Cristo todos somos discípulos: um só é o Mestre, um só o Guia, um só o Senhor!
Dom
Henrique Soares da Costa
Bispo
de Palmares, PE
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