sábado, 14 de novembro de 2015

Bento XVI tinha razão sobre os muçulmanos




Na noite de 12 de setembro de 2006, minha esposa e eu estávamos jantando em Cracóvia com amigos poloneses quando um agitado vaticanista italiano (me perdoem pela redundância nos adjetivos) me ligou querendo saber o que eu achava "do louco discurso do papa sobre os muçulmanos". Aquele foi, para mim, o primeiro indício de que o rebanho da imprensa mundial estava prestes a bombardear o que Bento XVI tinha dito em Regensburg; uma suposta “gafe” que os meios de comunicação continuariam a trazer à tona o tempo todo, até o final daquele pontificado. 

Oito anos depois, a palestra de Regensburg (Ratisbona) desperta reações bem diferentes. Aliás, quem de fato a leu em 2006 entendeu que, longe de cometer uma “gafe”, Bento XVI explorou com precisão acadêmica duas questões fundamentais, cujas respostas influenciariam profundamente a guerra civil que corroi as entranhas do islã: uma guerra cujo resultado determinará se o islã do século XXI é seguro para os seus próprios adeptos e seguro para o mundo.
 


A primeira questão era a liberdade religiosa: será que os muçulmanos conseguiriam encontrar, dentro dos seus próprios recursos espirituais e intelectuais, argumentos islâmicos que defendessem a tolerância religiosa (incluindo a tolerância para com quem se converte do islã a outras religiões)? O processo desejável, sugeriu o pontífice, deveria levar, ao longo do tempo (séculos, no caso), a uma teoria islâmica mais completa sobre a liberdade religiosa.


A segunda questão era a estruturação das sociedades islâmicas: será que os muçulmanos poderiam encontrar, também com base nos seus próprios recursos espirituais e intelectuais, argumentos islâmicos que defendessem a distinção entre autoridade religiosa e autoridade política dentro de um Estado justo? O desenvolvimento igualmente desejável desse processo ​​poderia tornar as sociedades muçulmanas mais humanas em si mesmas e menos perigosas para os seus vizinhos, especialmente se vinculado a uma emergente experiência islâmica de tolerância religiosa.


O papa Bento XVI chegou a sugerir que o diálogo inter-religioso entre católicos e muçulmanos se concentrasse nessas duas questões interligadas. A Igreja católica, admitiu livremente o papa, tinha as suas próprias batalhas no tocante à liberdade religiosa em uma comunidade política constitucionalmente regulada, na qual a Igreja desempenhava um papel fundamental dentro da sociedade civil, mas não diretamente no governo. Mas o catolicismo tinha conseguido resultados interessantes: não capitulando diante da filosofia política laicista, e sim usando o que tinha aprendido da modernidade política para voltar à sua própria tradição, redescobrindo elementos do seu pensamento sobre a fé, a religião e a sociedade que tinham se perdido ao longo do tempo e desenvolvendo a sua doutrina sobre a sociedade justa do futuro.

Estado islâmico "semeou o medo nos corações dos cruzados em sua própria terra".


O Estado Islâmico, como premissas apontadas, reivindicou os atentados em Paris na sexta-feira, de acordo com as informações de monitoramento site islamita SITE. A organização se espalhou reivindicação jihadista através de comunicados de imprensa e gravações em árabe e francês.

"Oito irmãos vestidos com cintos explosivos e armas atacaram alvos selecionados com precisão no coração da capital francesa", digamos, ao mesmo tempo advertiu que "É apenas o começo da tempestade". A França vai continuar a mudar suas políticas.

A mensagem, postada em redes sociais, figura oito o número de "irmãos" terroristas responsáveis ​​pelos ataques e confirmou que eles estavam carregando cintos explosivos e armas automáticas. "Allah conquistou através deles e semeou o medo nos corações dos cruzados em sua própria terra». 

Atentados em Paris causam horror e comoção em todo o mundo


A série de atentados terroristas sem precedentes que deixaram mais de cem mortos nesta sexta-feira em Paris e sua região metropolitana causou horror e comoção em todo o mundo e vários dirigentes enviaram sua mensagem de apoio ao presidente e povo franceses.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou “os desprezíveis ataques terroristas realizados em Paris e apresentou suas condolências às famílias das vítimas”, segundo seu porta-voz.

O presidente Barack Obama também condenou energicamente o que chamou de “atentado contra toda a humanidade” e uma “tentativa ultrajante de aterrorizar civis”.

“Trata-se de um ataque não só contra os franceses, mas contra toda a humanidade e contra os valores que compartilhamos”. Obama também disse que os Estados Unidos “trabalharão com a França para levar os terroristas à justiça” e lembrou que, quando ataques desse tipo acontecem, sempre se pode contar com os franceses.

O secretário de Estado de Obama, John Kerry, qualificou os atentados de “ataque contra a nossa humanidade comum”.

“Estamos esta noite ao lado do povo francês, como nossos povos sempre estiveram lado a lado nas horas mais obscuras. Estes ataques terroristas não farão mais que reforçar nossa determinação comum” – escreveu Kerry em um comunicado em Viena, onde deve participar neste sábado da reunião internacional sobre a guerra na Síria.

Em uma declaração unânime, os quinze países membros do Conselho de Segurança da ONU condenaram “da maneira mais firme os ataques terroristas odiosos e bárbaros” cometidos em Paris.

O Vaticano expressou sua emoção e pediu uma “resposta decisiva e solidária” após os atentados que deixaram pelo menos 120 mortos em Paris, citando “um ataque contra a paz de toda a humanidade”.

A Rússia igualmente condenou a série de “atentados atrozes” e os “assassinatos desumanos” em Paris. O presidente russo, Vladimir Putin, expressou seus pêsames, assim como o apoio e a solidariedade da Rússia ao presidente François Hollande, e ao povo francês.

O presidente iraniano, Hassan Rohani, adiou sua viagem prevista para a Europa e condenou os ataques, chamando-os de “crimes contra a Humanidade”. 

Tirem as mãos dos nossos filhos


Em matéria moral e mesmo ética, pouco se pode esperar - com honrosas exceções - da atual mídia televisiva brasileira, como também de países tradicionais e conservadores. Felizmente via redes sociais nos é dado a oportunidade democrática de saber a verdade através da chamada “boca a boca virtual”. Por esse meio foi possível arregimentar mais de um milhão de pessoas na tarde de 20/Junho/2015 (num sábado com chuva), para defender a beleza da família, ao dizer não à pestilenta “ideologia de gênero”, ocorrida na praça de São João de Latrão em Roma (*). O chamamento para o “defendemos nossos filhos”, com diversos cartazes “sim a família tradicional”, “a família salvará o mundo”, “vamos defender nossas crianças”, teve apoio de várias correntes de fé, como cristãos católicos e evangélicos, muçulmanos e judeus; logicamente, não da grande mídia.

Essa monumental reação familiar ocorrida na Itália deverá ser um bom exemplo para o Brasil, pois em muitas das nossas escolas – de modo sorrateiro, quando todo mundo está plugado nas porno-novelas, e sem qualquer consulta pública aos pais – nossas crianças estão sendo “doutrinadas” por esta absurda teoria contrária às leis da natureza, sem qualquer fundamento científico e, muito pior, contra à Lei Divina para nós cristãos. A ideologia de gênero foi definida pelo Papa Francisco como um “erro da mente humana”, que ameaça prejudicar a serenidade psicossexual de gerações inteiras. 

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Qual é a diferença entre ser católico e ser cristão?


O Novo Testamento faz referência aos seguidores de Cristo quatro vezes:

1. 1 Pe 4,16: “Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este nome”.

2. Atos 11,26: “Em Antioquia é que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados pelo nome de cristãos”.

3. Atos 26, 28: “Disse então Agripa a Paulo: Por pouco não me persuades a fazer-me cristão!”.

4. 1 Cor 9, 5: “Acaso não temos nós direito de deixar que nos acompanhe uma mulher irmã, a exemplo dos outros apóstolos e dos irmãos do Senhor e de Cefas?” (uma cristã que se ocupava das necessidades dos apóstolos)

Jesus Cristo, rei do universo, quando disse aos discípulos “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28, 19), mostrou que sua vontade é que todas as nações, todos os povos, sejam cristãos.

Todo católico(coerente com sua fé) é cristão, mas nem todo cristão é católico.

Alguns seguidores de Cristo não pertencem à Igreja Católica. Eles se identificam como “cristãos”, mas não como “católicos”; é o caso dos protestantes, ortodoxos etc.

Mas o que é realmente ser cristão?

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Campanha abortista com atores da Globo tem segundo maior índice de reprovação da história do Youtube


Um vídeo em que diversos atores da Globo fazem uma defesa incondicional ao aborto conforme bel prazer da mulher (MEU CORPO MINHAS REGRAS), em pouco mais de 10 dias já alcançou uma marca histórica.



Qual é a situação dos valentes cristãos que decidiram ficar no Iraque e na Síria?


A guerra no Iraque e na Síria cobrou um alto preço dos cristãos caldeus do Oriente Médio. Agora, os Bispos dessa Igreja oriental em comunhão com Roma, como Dom Bashar Warda, Arcebispo de Erbil (Iraque), perguntam-se o que podem fazer para ajudar os refugiados cristãos a sobreviver e a preservar na fé diante da perseguição.

“Meu plano está em como ajudar as famílias cristãs que decidiram ficar a permanecerem e viverem com dignidade. Essa é minha grande preocupação, todo o plano”, disse Dom Warda ao Grupo ACI.

“Para ser honesto, eu não posso dizer a ninguém que fique. Há centenas de razões que motivam as pessoas a irem embora. Não há alguma razão que realmente os incentive e ajude a ficar. Mas, temos a fé e a esperança de que esta comunidade ficará, e, pela graça de Deus, que esteja fortalecida pelas orações que recebemos”, comentou.

A sede patriarcal da Igreja Católica Caldeia é Bagdá. Esta Igreja está presente no Irã, Síria, Líbano, Turquia, Israel e Egito, assim como na França e nos Estados Unidos. Segundo afirmou a Associação para o Bem-estar do Oriente Próximo Católico há cerca de 400 mil católicos caldeus no mundo.

A violência no Iraque depois da invasão norte-americana no ano 2003 e o surgimento do Estado Islâmico no Iraque e na Síria se traduziu nos assassinatos e expulsões seletivas de muitos cristãos. Este conflito causou a fuga de milhões de pessoas, incluindo centenas de milhares de cristãos.

Muitos fugiram para Jordânia, Líbano e Turquia, enquanto outros são deslocados dentro de seus países de origem. Os caldeus iraquianos foram deslocados para Erbil e Dohuk.

Erbil, a cidade natal de Dom Warda, está localizada na região do Curdistão, ao norte do Iraque. Esta é uma região segura, apesar de ter uma fronteira de pouco mais de mil quilômetros de comprimento que limita com o território controlado pelo Estado Islâmico.

“A atitude de acolhida do governo curdo foi realmente uma grande ajuda para os refugiados cristãos e yazidis”, disse o Arcebispo e acrescentou que “temos no Curdistão 1.800.000 refugiados”. 

Lista das Igrejas que juntas compõem a Igreja Católica Apostólica Romana


A Igreja Católica "considera iguais em direito e dignidade todos os ritos [litúrgicos] legitimamente reconhecidos e quer que no futuro se mantenham e sejam promovidos por todos os meios". Sendo assim, as principais "tradições litúrgicas ou ritos, actualmente em uso na Igreja, são: o rito latino (principalmente o rito romano, mas também os ritos de certas igrejas locais, como o rito ambrosiano ou o de certas ordens religiosas)" e os ritos orientais ("os ritos bizantino, alexandrino ou copta, siríaco, arménio, maronita e caldeu").

Aqui estão as Igrejas orientais católicas sui juris, as suas respectivas tradições litúrgicas orientais e a sua respectiva data (ou suposta data) de fundação (ou seja, de comunhão com a Santa Sé). 

RITO OCIDENTAL (Latino ou Romano)

1.    Igreja Católica Apostólica Romana (Patriarcado de Roma)

RITOS ORIENTAIS

Igrejas unidas plenamente ao Patriarcado de Roma

Tradição Alexandrina (copta)

Rito Alexandrino

2. Igreja Copta Católica (Patriarcado de Alexandria)
3. Igreja Etíope Católica (atualmente na diáspora)

Tradição Antioquena

Rito Siro-maronita

4. Igreja Maronita (Patriarcado de Antioquia)

Rito Aramaico ou siríaco-antioqueno

5. Igreja Síria Católica (Patriarcado de Antioquia)
6. Igreja Siro-Malancar Católica

Tradição Constantinopolitana e Bizantina

Rito Greco-bizantino

7. Igreja Greco-Melquita Católica (Patriarcado de Antioquia, Alexandria e Jerusalém)
8. Igreja Grega Católica em Constantinopla (Patriarcado de Constantinopla)
9. Igreja Ítalo-Albanesa Católica

Rito Ucraniano ou bizantino-eslavo

10. Igreja Ucrâniana Católica

Rito Bizantino-eslavo

11. Igreja Búlgara Católica
12. Igreja Eslovaca Católica
13. Igreja Húngara Católica
14. Igreja Iugoslava Católica
15. Igreja Romena Católica
16. Igreja Rutena Católica

Rito Bizantino-russo-eslavo

17. Igreja (Comunidade) Bielo-russa Católica (atualmente na diáspora)
18. Igreja (Comunidade) Russa Católica

Rito Bizantino

19. Igreja (Comunidade) Albanesa Católica

Tradição Armênia

Rito Armênio

20. Igreja Armênia Católica (Patriarcado)

Tradição Caldéia ou sírio-oriental (siríaco-antioqueno)

Rito Caldeu ou sírio oriental

21. Igreja Caldeana Católica (Patriarcado)
22. Igreja Siríaca Malabar Católica