domingo, 17 de janeiro de 2016

Marcha para Satanás reúne 150 pessoas em SP e católicos fazem ato em desagravo.


Durante o último dia do Acampamento Revolução Jesus na Canção Nova, em Cachoeira Paulista, SP, o coordenador do evento, Adriano Gonçalves, teve uma inspiração de pedir aos jovens que caminhassem com uma imagem de Jesus Crucificado pelo Rincão em desagravo à "Marcha de Satanás" que aconteceu neste domingo, no Brasil, em honra ao inimigo de Deus.


“Marcha para o inimigo e o que faremos? Marcharemos com a nossa vida para o céu”, disse Adriano que é uma das mais expressivas lideranças católicas no país. O consagrado da Canção Nova conduziu um comovente momento de oração encerrando o Acampamento que transforma radicalmente a vida de muitos jovens e ainda divulgou o tema para o próximo ano, “Quero voltar ao primeiro amor”.

Jesus não é um comandante que nos obriga a seguir cegamente suas ordens, diz Papa


ANGELUS

Praça de São Pedro
Domingo, 17 de janeiro de 2016

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho deste domingo apresenta o prodigioso evento ocorrido em Cana, um vilarejo da Galiléia, durante uma festa de casamento em que participam também Maria e Jesus, com seus primeiros discípulos (cf. Jo 2,1-11). A Mãe faz notar ao Filho que o vinho acabou, e Jesus, apesar de ter dito que sua hora não havia chegado, atende o pedido da Mãe e dá aos cônjuges o melhor vinho de toda a festa. O evangelista destaca que “este foi o início dos sinais realizados por Jesus; Ele manifestou a sua glória e os seus discípulos creram nele “(v. 11).

Milagres, portanto, são sinais extraordinários que acompanham a pregação da Boa Nova, a fim de despertar ou reforçar a fé em Jesus. No milagre de Caná, podemos ver um ato de benevolência por parte de Jesus para com os recém-casados, um sinal da bênção de Deus sobre o matrimônio. O amor entre o homem e a mulher é, portanto, uma boa maneira de viver o Evangelho, isto é, percorrer com alegria no caminho da santidade.

Mas o milagre de Caná não diz respeito apenas aos esposos. Toda pessoa humana é chamada a encontrar o Senhor de sua vida. A fé cristã é um dom que recebemos no Batismo e que nos permite encontrar Deus. A fé passa por momentos de alegria e de tristeza, de luz e de escuridão, como em toda experiência autêntica do amor. A narração das bodas de Cana convida-nos a redescobrir que Jesus não se apresenta a nós como um juiz pronto a condenar as nossas culpas, nem como um comandante que nos obriga a seguir cegamente suas ordens, se manifesta como Salvador da humanidade, como nosso irmão mais velho, filho do Pai, como aquele que responde às expectativas e promessas de alegria que habitam no coração de cada um de nós.

Então, podemos nos perguntar: realmente conheço o Senhor assim? Eu o sinto próximo a mim e à minha vida? Lhe estou respondendo à altura daquele amor esponsal que Ele, todos os dias, manifesta a mim e a todos os seres humanos? Trata-se de perceber que Jesus nos busca e nos convida a dar-lhe espaço no fundo do nosso coração. E neste caminho de fé com Ele, não estamos sozinhos: recebemos o dom do Sangue de Cristo. As grandes ânforas de pedra cheias de água que Jesus transforma em vinho (v. 7) são um sinal da passagem da antiga para a nova aliança: em vez da água utilizada para o ritual de purificação, recebemos o Sangue de Jesus, derramado sacramentalmente na Eucaristia e de maneira cruenta na Paixão e na Cruz. Os Sacramentos que emanam do Mistério pascal, infundem em nós a força sobrenatural e nos permitem experimentar a infinita misericórdia de Deus.

A Virgem Maria, modelo de meditação das palavras e das obras do Senhor, nos ajude a redescobrir com fé a beleza e a riqueza da Eucaristia e dos outros Sacramentos, que tornam presente o amor fiel de Deus por nós. Podemos assim enamorar-nos sempre mais e mais do Senhor Jesus, nosso Esposo, e encontrá-Lo com as lâmpadas acesas da nossa fé alegre, tornando-se suas testemunhas no mundo.

Depois do Angelus

Católicos e luteranos reúnem-se para o aniversário da Reforma


Católicos e luteranos deram mais um outro passo em direção à comemoração conjunta do 500º aniversário da Reforma em 2017 emitindo orientações litúrgicas comuns para as celebrações ecumênicas que marcarão a ocasião. As orientações, publicadas em uma cartilha chamada “Common Prayer” [orações em comum], fornece um modelo para as celebrações ecumênicas, com rezas sugeridas, hinos e temas para os sermões.

As lideranças católicas no país natal de Lutero, a Alemanha, onde o interesse pelo aniversário é mais forte, rejeitaram, primeiramente, a ideia de “celebrar” o que os luteranos locais já haviam dado o nome de “Reformationsjubiläum” (Jubileu da Reforma). Mas diálogos detalhados entre a Federação Luterana Mundial e o Vaticano produziram um relatório com 93 páginas intitulado “Do Conflito à Comunhão” em 2013 que anunciava que as duas tradições religiosas marcariam o aniversário conjuntamente e apresentariam a Reforma como o começo de uma caminhada compartilhada de 500 anos, em vez de um evento histórico singular e divisor.

As orientações dizem que todas as celebrações devem ressaltar os conceitos de ações de graças, arrependimento e compromisso comum, com o foco principal em Jesus. Elas foram apresentadas em 11 de janeiro pela sede da Federação Luterana Mundial em Genebra e pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidades dos Cristãos.

A Reforma, iniciada com a publicação das 95 Teses de Martinho Lutero em 1517, dividiu o cristianismo ocidental na medida em que os protestantes se distanciaram do catolicismo romano e formaram as suas próprias igrejas. Até cerca de 50 anos atrás, os dois lados viam-se com suspeitas em uma divisão teológica profunda. Porém os debates ecumênicos travados nas últimas décadas alcançaram uma tal reconciliação que os teólogos recentemente sugeriram se explorar a possibilidade de uma comunhão compartilhada, o que a Igreja Católica não se permite com outros cristãos.

Quando uma luterana casada com um católico perguntou ao Papa Francisco sobre a comunhão compartilhada em sua visita à comunidade religiosa dela em Roma no último mês de novembro, ele disse que não poderia decidir a questão, mas deu a entender que a apoia. “É uma questão que as pessoas devem responder por si mesmas (…) Há Um só batismo, um só Senhor, uma só fé. Fale com o Senhor e, em seguida, vá para frente”, disse ele à congregação reunida, que rompeu em aplauso.

A cartilha “Common Prayer” salienta as crenças partilhadas entre o 1,2 bilhão de católicos romanos e os 75 milhões de luteranos de todo o mundo, e aconselha os seus leitores a que as suas recomendações sejam ser ajustadas de acordo com o país e o idioma em que serão usadas.

A seção sobre o arrependimento admite que as guerras religiosas pós-Reforma causaram “mortes de centenas de milhares de pessoas” e enfraqueceram a mensagem evangélica. “Nós lamentamos profundamente as coisas más que os católicos e luteranos fizeram mutualmente uns aos outros”, lê-se. 

Santo Antão (Antônio)


Antão nasceu no Egito, em 251. Era o primogênito de uma família cristã de camponeses abastados e tinha apenas uma irmã. Numa missa foi tocado pela mensagem do Evangelho: "Vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro nos céus. Depois, vem e me segue". Foi exatamente o que ele fez. Distribuiu tudo o que tinha aos pobres, consagrou sua irmã ao estado de virgem cristã e se retirou para um deserto. 

Passou a viver na oração e na penitência, dedicado exclusivamente à Deus. Como era muito procurado, decidiu se retirar ainda para mais longe, vivendo numa gruta abandonada, por dezoito anos.

Aos cinqüenta e cinco anos, atendeu o pedido de seus discípulos, abandonando o isolamento do deserto. Com isto, nasceu uma forma curiosa de eremitas, os discípulos viviam solitários, cada um em sua cabana, mas todos em contato e sob a direção espiritual de Antonio.Passou a ser o modelo do monge recluso e chamado, até hoje, de "pai dos monges cristãos".

Ele também profetizou sua morte, depois de uma última visão de Deus com seus santos, que ocorreu aos cento e cinco anos, em 17 de janeiro de 356.


ORAÇÃO


Deus, doador da vida verdadeira, permite-me perseverar sempre na prática de tua palavra, e já que te conheci pela pregação do Evangelho, dá-me a graça de amar-te cada dia mais intensamente. Amém.

Diáconos: Chamados a ser servidores nas núpcias


Caros candidatos à ordenação! Caros irmãos e irmãs no Senhor!

É o mesmo evangelista João, com as primeiras palavras do Evangelho de hoje, a nos oferecer a chave para entender o misterioso relato das núpcias de Caná. Inicia, de fato, dizendo que aconteceram “no terceiro dia”. Os conhecedores da Terra Santa dizem que lá, segundo um costume que pode chegar à época de Jesus, o dia habitualmente escolhido para as núpcias era o terceiro dia da semana, a terça-feira, assim como para nós geralmente é o sábado. E assim essa notícia nos diz antes de tudo algo de muito comum: como de costume, as núpcias aconteceram no terceiro dia.

Todavia, em João, até mesmo as coisas habituais e simplesmente humanas deixam transparecer o que há de mais elevado, o mistério de Deus e de Jesus Cristo. E assim as palavras sobre esse usual “terceiro dia” são esclarecedoras, levando-nos antes de tudo à Antiga Aliança, onde, sobretudo na relação do Sinai, o terceiro dia é o dia da teofania, do manifestar-se de Deus, do ingresso da sua glória na história dos homens. E em segundo lugar se começa a entrever a luz do Mistério Pascal, que a cristandade, desde o tempo da Igreja primitiva, confessa com essas palavras: “no terceiro dia ressuscitou dos mortos”. A cristandade está persuadida de que só com o Mistério Pascal ocorreu a autêntica, verdadeira e própria teofania de Deus neste mundo, o ingresso da Sua potência e da Sua glória: a Sexta-feira Santa, com a humildade do seu amor que se esquece de si até o abandono total; e o Domingo de Páscoa, com a potência deste amor que destroça as portas da morte e apaga, assim, a lei primária deste mundo, a lei do Stirb und Werde (a “morte como criação” de Goethe), por meio da potência de uma vida não voltada para a morte. O primeiro sinal de Jesus aponta para este Mistério Pascal. Indica o sinal por excelência, que ao mesmo tempo é uma realidade nova que transforma o mundo.

Com este episódio e com a imagem que ele nos oferece, João nos põe diante daquilo que Marcos, ao início do seu Evangelho, sintetiza com poucas palavras, quando diz: “O tempo se completou e o Reino de Deus está próximo: convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1, 14 s.). Núpcias, comida e vinho são sinais do Mistério Pascal e, por isso, sinais do Reino de Deus. As núpcias e a comida significam que o mundo está em festa, que vem abaixo a cotidianidade cinza. Ocorre a irrupção de um amor que renova as barreiras entre os homens e libera o caminho para uma nova liberdade, para uma nova forma de estar juntos. E o vinho significa a superação das mesmas barreiras do humano, a remoção das barreiras existentes entre o homem e o mundo, assim como indica a riqueza e o refinamento dos dons. Em tudo isso se percebe que haverá um dia a festa de Deus com este mundo.

Na descrição do episódio do Evangelho de hoje é importante também um outro sinal: a abundância. Segundo o que nos indica João, Jesus colocou à disposição dos convidados entre quinhentos e setecentos litros de vinho; portanto, muito mais do que podia ser necessário naquele ponto avançado da festa. Entretanto, exatamente nisto se faz evidente a lei de Deus, a lei do amor: abundância que não tem medida, que não faz cálculos e não se pergunta ainda por quanto seria necessário, mas doa com as mãos cheias, sem perguntar, tornando assim evidente a grandeza, a liberdade festiva do amor. A superabundância é a lei de Deus, a lei do amor e aquela da Nova Aliança. A Nova Aliança inicia só onde cresce uma disposição parecida, que não faz cálculos, não mede, não pesa dizendo: “o que devo fazer ainda para que seja suficiente? ”. 

sábado, 16 de janeiro de 2016

Belém: Quatrocentos anos de evangelização


Santa Maria de Belém do Grão Pará, quatrocentos anos de fundação comemorados no dia 12 de janeiro de 2016. Quatrocentos anos do início da Evangelização da Amazônia. Assim a Arquidiocese de Belém eleva seu coração e sua voz, em preparação ao XVII Congresso Eucarístico Nacional, o presente que deseja oferecer à nossa cidade: "Jesus Eucaristia, fonte de vida para todos, coração dos corações! Nós te acolhemos presente entre nós. Ao recebermos teu Corpo e teu Sangue, mostra-nos a força redentora de teu sacrifício. Tu és partilha de vida e salvação para a vida do mundo. Abre nossos corações para compartilhar com todos os nossos bens. Ensina-nos a testemunhar, amar e servir e proteger a vida, aprendendo a lição do Altar. Em ti todas as coisas foram criadas e nossas terras amazônicas são obra do amor do Pai. Reconhecemos estes sinais de amor, presença e providência em nossa história, e desejamos irradiar na comunhão com Deus e com todos, a missão que nos confiaste. Senhor Jesus, há quatro séculos a Boa Nova do Evangelho aportou em nossas terras, para aqui plantar raízes. Os teus missionários se alegraram, ao verem as Sementes do Verbo de Deus, que o Espírito Santo havia espalhado, precedendo seus passos, e anunciaram corajosamente a tua Palavra. A partir do Forte do Presépio, sob a proteção de Nossa Senhora da Graça, chamando-a Santa Maria de Belém ou Senhora de Nazaré, a Amazônia recebeu a mensagem da salvação. Renova hoje, Senhor, com a força da Eucaristia, o vigor missionário em nossos povos, e brotem entre nós santas vocações para o serviço do Evangelho. Cristo Senhor, ao reconhecer-te no partir do Pão, faze arder nossos corações, para que do Altar da Eucaristia nasça um novo ardor missionário em nossa Pátria. Ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo sejam dadas, hoje e sempre, toda a honra e toda a glória! Amém."

A evangelização nasce do alto, é dom de Deus que nos anuncia o Cristo Senhor e Salvador, sentido e rumo para nossas lides nesta terra, rumo à eternidade. A evangelização é o que existe de melhor, nascida do coração da Trindade Santa, passando pelos caminhos da história humana, marcada por alegrias e esperanças, dores e angústias. Os instrumentos escolhidos por Deus são os corações, boca, olhos, mãos e sentidos das pessoas que acolhem a Boa Notícia e a transmitem. 

Não tinham natureza angélica os que trouxeram o Evangelho para a Amazônia. Com as gerações que o fizeram, dando sangue, suor e lágrimas, pedimos perdão a Deus pelos atrasos, fracassos e erros de abordagem com os quais atuaram. Ao mesmo tempo damos graças porque os acertos foram muito maiores. Os valores do Evangelho estão presentes em nossa cultura, as devoções, e devoções são provas de amor, suscitaram confiança imensa na Providência de Deus, cultivaram famílias piedosas, edificaram as igrejas, formaram gerações de sacerdotes, comprometeram-se com a educação de crianças e jovens, deram nomes a pessoas, logradouros, bairros. Por todo lado algum santo se tornou protetor, um título de Nossa Senhora se implantou e, mais do que tudo, o perene louvor a Deus se consolidou. Quatrocentos anos de Missa e de pregação da Palavra, quatrocentos anos de Batizados, Matrimônios, Sacramento da Penitência, Sepultura Cristã, quatrocentos anos de Oração! Quatrocentos anos de presença fiel da Igreja junto à sociedade, como sal e luz e fermento!  

São Berardo e companheiros, mártires


Em 1219, São Francisco enviou esses missionários para a Espanha, que estava tomada por mouros. Passaram por Portugal a pé, com dificuldades. Dependendo da Divina Providência, chegaram a Sevilha. Ali começaram a pregar, principalmente como testemunho de vida. Eram 3 sacerdotes e dois irmãos religiosos que incomodaram muitas pessoas ao anunciar o Evangelho.

Acompanhado pelo testemunho, teve quem abrisse o coração para Cristo e as conversões começaram a acontecer. Pregaram até para o rei mouro, porque, também ele merecia conhecer a beleza do Santo Evangelho. Porém, anunciar o Evangelho naquele tempo, como nos dias de hoje, envolve riscos e eles foram presos por isso. Por influência do rei mouro, eles foram deportados para Marrocos e, ao chegarem lá, continuaram evangelizando; uma pregação sobre o reino de Deus, sobre o único amor que pode converter.

Graças a Deus, devido aos sinais, principalmente àquele tão concreto de Deus, que é a conversão e a mudança da mentalidade, as pessoas começaram a seguir Cristo e a querer o batismo. Mas isso incomodou também o rei mouro que, influenciado por fanáticos, prendeu os cinco franciscanos, depois os açoitou e decapitou.

Os santos mártires que, em 1220, foram mortos por causa da verdade, hoje, intercedem por nós.

São Francisco, ao saber da morte dos seus filhos espirituais, exultou de alegria, pois eles tinham morrido por amor a Jesus Cristo.


São Berardo e companheiros mártires, rogai por nós!

Tudo tem seu tempo



  
O capítulo terceiro do Livro do Eclesiastes começa por dizer que “há um momento oportuno para cada coisa debaixo do céu: tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar”. Mais adiante, o autor afirma: “compreendi que nada de bom existe senão alegrar-se e fazer o bem durante a vida. Pois todo aquele que come e bebe, e vê o fruto do seu trabalho, isso é dom de Deus” (3,12-13).

O mês de janeiro, para muitos brasileiros, é tempo de curtir férias e fazer festa. Tempo de recarregar as baterias para os próximos 11 meses, que costumam ser de mais intenso trabalho. Por isso, não devemos ter escrúpulos em gozar as férias, fazer festa e aproveitar as coisas boas que Deus nos dá. Tudo isto, evidentemente, sem prejudicar a nossa saúde ou colocar em risco a vida das outras pessoas. Nada daquilo que fazemos deverá causar prejuízo ao próximo e nem ao meio ambiente.

Junto com as férias, tem as festas. No início do ano são poucas as pessoas que não fazem festa. Mesmo quem quer ficar afastado sente-se envolvido pelo ribombar dos foguetes e fogos de artifício. Além disso, existem algumas festas que envolvem toda a comunidade.  Lembro as festas dos Santos Reis em Arroio do Meio e Coqueiro Baixo e a Festa de São Paulo Apóstolo, em Ilópolis. Mas lembro, sobretudo, a Festa de São Sebastião Mártir em Venâncio Aires. 

Popularmente conhecida como a “Festa do Bastião”, a Festa de São Sebastião Mártir é a maior festa religiosa que acontece na nossa região. Com os seus 140 anos, penso que também é a festa religiosa mais antiga que temos.