quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

São Brás


Brás nasceu na Armênia, era médico, sacerdote e muito benevolente com os pobres e cristãos perseguidos. Foi nomeado bispo de Sebaste no século três. Perseguido pelos romanos, Brás abandonou o bispado e se protegeu na caverna de uma montanha isolada e mesmo assim, depois de descoberto e capturado, morreu em testemunho de sua fé sob as ordens do imperador Licínio, em 316.

São Brás foi um Pastor muito querido pelos fiéis de sua grei. Durante o seu cativeiro, na escuridão do calabouço, obteve de presente de algum de seus amigos um par de velas, com as quais recebia luz e calor. Por isso, na representação iconográfica, o santo aparece portando duas candelas.

A tradição da "Bênção de São Brás", ou "Bênção das gargantas", que se faz cruzando duas velas sobre as gargantas, se atribui a um milagre que o santo fez em vida, quando curou uma criança que morria engasgada com um osso na garganta.

Muitas tradições envolvem seus prodígios, graças e seu suplício. O bispo Brás teria sido terrivelmente flagelado e torturado, sendo por fim pendurado em um andaime para morrer. Como isso não acontecia, primeiro lhe descarnaram os ossos com pentes de ferro. Depois tentaram afogá-lo duas vezes e, frustrados, o degolaram para ter certeza de sua morte.

ORAÇÃO


Senhor, pelos méritos de São Brás, peço-Vos por minha saúde e, especialmente, que me liberteis dos males da garganta. Rogo-Vos, também, por minha vida espiritual. Liberta-me da preguiça na oração, pois é a única maneira de manter-me sempre unido a Deus. São Brás, rogai por nós. Amém.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Milhões de fiéis nas Filipinas se reúnem na maior procissão eucarística da história


Durante uma semana, entre os dias 24 e 31 de janeiro, católicos do mundo inteiro participaram do 51º. Congresso Eucarístico Internacional realizado nas Filipinas.

Peregrinos de mais de 70 países chegaram à ilha de Cebu, localizada ao sudeste de Manila, onde participarem de conferências, momentos de adoração eucarística e missas multitudinárias.


Cerca de cinco mil crianças receberam a Primeira Comunhão em uma emocionante cerimônia ao ar livre.


O Papa Francisco enviou um vídeo-mensagem no encerramento do Congresso Eucarístico Internacional, através do qual recordou que a Santa Missa também “transforma os corações” e “nos permite ser solícitos, proteger os pobres e vulneráveis, ser sensíveis ao grito de nossos irmãos e irmãs que estão passando por alguma necessidade”.

Papa Francisco não atuará em novo filme para crianças


A Santa Sé desmentiu hoje que o Papa Francisco vá atuar em um filme destinado a crianças, interpretando ele mesmo, como afirmaram alguns meios de comunicação ontem. O que poderia acontecer é que o Santo Padre apareça em uma vídeo-mensagem ao final da obra.

O novo subdiretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Greg Burke, assegurou esta manhã aos jornalistas que a informação publicada ontem não se ajusta à realidade e pediu tomar cuidado ante este tipo de mal-entendidos. “O Papa não é um ator”, precisou.

A mesma informação foi reiterada pelo prefeito da Secretaria para a Comunicação do Vaticano que admitiu que algumas imagens do Papa poderiam aparecer no filme, como já ocorreu anteriormente, mas explicou que as mesmas não foram gravadas “propositadamente” para esse fim.

A notícia divulgada na segunda-feira assinalava de que o Pontífice atuaria no filme “Beyond the Sun” (Além do Sol) interpretando a si mesmo. 

Homilia do Papa na Missa de encerramento do Ano da Vida Consagrada


FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR
XX JORNADA MUNDIAL DA VIDA CONSAGRADA

JUBILEU DA VIDA CONSAGRADA
ENCERRAMENTO DO ANO DA VIDA CONSAGRADA

HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO

Basílica Vaticana
Terça-feira, 2 de fevereiro de 2016


Hoje, diante do nosso olhar, há um fato simples, humilde e grande: Jesus é levado por Maria e José ao templo de Jerusalém. É um menino como muitos, como todos, mas é único: é o Unigênito vindo para todos. Este Menino nos trouxe a misericórdia e a ternura de Deus: Jesus é a face da Misericórdia do Pai. Este é o ícone que o Evangelho nos oferece no final do Ano da Vida Consagrada, um ano vivido com tanto entusiasmo. Este, como um rio, agora conflui no mar da misericórdia, neste imenso mistério de amor que estamos vivendo com o Jubileu extraordinário.

A festa de hoje, sobretudo no Oriente, é chamada festa do encontro. Com efeito, no Evangelho que foi proclamado, vemos vários encontros (cfr Lc 2,22-40). No templo, Jesus vem a nosso encontro e nós vamos a seu encontro. Contemplamos o encontro com o velho Simeão, que representa a espera fiel de Israel e a exultação do coração para a realização das antigas promessas. Admiramos também o encontro com idosa profetisa Ana, que, ao ver o Menino, exulta de alegria e louva a Deus. Simeão e Ana são a espera e a profecia, Jesus é a novidade e a realização: Ele se apresenta a nós como a perene surpresa de Deus; neste Menino nascido para todos se encontram o passado, feito de memória e de promessa, e o futuro, repleto de esperança.

Podemos ver nisso o início da vida consagrada. Os consagrados e as consagradas são chamados, antes de tudo, a serem homens e mulheres do encontro. A vocação, de fato, não se inspira num nosso projeto pensado de “maneira estratégica”, mas numa graça do Senhor que nos alcança, através de um encontro que transforma a vida. Quem realmente encontra Jesus não pode permanecer como antes. Ele é a novidade que faz novas todas as coisas. Quem vive este encontro se torna testemunha e torna possível o encontro para os outros; e se faz também promotor da cultura do encontro, evitando a autorreferencialidade que nos faz permanecer fechados em nós mesmos.

O trecho da Carta aos Hebreus, que ouvimos, nos recorda que o próprio Jesus, para vir ao nosso encontro, não hesitou em compartilhar a nossa condição humana: «Visto que os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Jesus participou da mesma condição» (v. 14). Jesus não nos salvou “de fora”, não permaneceu fora do nosso drama, mas quis compartilhar a nossa vida. Os consagrados e as consagradas são chamados a serem sinal concreto e profético desta proximidade de Deus, desta compartilha com a condição de fragilidade, de pecado e de feridas do homem do nosso tempo. Todas as formas de vida consagrada, cada uma segundo as suas características, são chamadas a estarem em estado permanente de missão, compartilhando «as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, dos pobres, sobretudo, e de todos os que sofrem» (Gaudium et spes, 1). 

Bem-Aventurada Maria Domenica Mantovani


Maria Domenica nasceu em Verona, no dia 12 de novembro de 1862. Teve nos seus pais João Batista Mantovani e Prudência Zamperini, e no seu avô, que vivia com eles, a influência profunda de uma família honesta e cristã de trabalhadores simples, piedosos e dignos.

Freqüentou apenas a escola primária, por causa da pobreza da família. Mas a falta de cultura foi compensada pelos dotes de inteligência, vontade e grande senso prático. Desde criança mostrou sua vocação religiosa e incentivada pelo avô, dedicava-se à oração e a tudo o que se referia a Deus.

Aos quinzes anos, Maria Domenica passou a ser orientada pelo padre José Nascimbeni, que a levou a prosseguir na vida da perfeição. Ela dedicava-se ao ensino do catecismo às crianças, visitava e assistia os doentes e os pobres.

Maria Domenica foi a principal fundadora de uma nova família religiosa, chamado "Pequenas Irmãs da Sagrada Família". Espalhado pelo mundo, este instituto conta com mil e duzentas Irmãs espalhadas por cento e cinqüenta casas na Itália, Suíça, Albânia, Angola, Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil, dedicadas às mais variadas atividades apostólicas e caritativas.

Madre Maria Josefina da Imaculada faleceu depois de breve enfermidade, no dia 02 de fevereiro de 1934.  

ORAÇÃO


Deus de caridade infinita, que a exemplo de Madre Maria, possamos trabalhar pela superação da miséria e pela inclusão dos abandonados na vida sócio-cultural de nosso país. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Nossa Senhora não é Iemanjá.


É lamentável que muitas pessoas, dizendo-se devotas de Nossa Senhora dos Navegantes, participem de outras festividades pagãs comemoradas na mesma data, oferecendo tributos e homenagens a uma tal "rainha do mar", a "Iemanjá", a quem umbandistas e macumbeiros atribuem nominalmente tratar-se de Nossa Senhora, numa variação da devoção afro-brasileira.

Prática terrível e blasfematória não é só estabelecer-e na praia para jogar flores a Iemanjá, mas principalmente querer comparar esta figura a Nossa Senhora, Mãe de Deus e Mãe dos homens. Nossa Senhora nunca pediu nenhum tipo de oferenda como, por exemplo: perfumes, melancias, bandejas recheadas de doces , barcos, pentes, espelhos e outras barbaridades, nem sacrifícios de animais para conseguir isso ou aquilo. Isso quem pede, com toda a certeza, são os falsos deuses (demônios), que tanto as Sagradas Escrituras relatam, com seus rituais abomináveis.

Nossa Senhora em todas as suas aparições, sempre pediu e continua a pedir a oração do santo Rosário, a frequência às Santas Missas , leitura orante da Palavra de Deus, confissão mensal, se possível, e o jejum. 

Iemanjá é considerada uma deusa falsa e imaginária da cultura afro.  Na verdade é um demônio disfarçado de anjo de luz, ou quer tentar se passar por Nossa Senhora, coisa esta que o tal nunca conseguirá, é só olhar para as vestes de Iemanjá e ver que não tem nada haver com Maria a Mãe de Jesus! 

Nossa Senhora dos Navegantes


Nossa Senhora dos Navegantes passa a receber muitos pedidos de intercessão na Idade Média, na época das Cruzadas, quando os portugueses e espanhóis cruzavam o mar Mediterrâneo rumo à Palestina para protegerem os lugares sagrados dos infiéis. Nesta devoção Maria é chamada também de Estrela do Mar, aquela que protege os navegantes mostrando-lhes sempre o melhor caminho e um porto seguro para a chegada. Antes das travessias os navegantes participavam da Santa Missa pedindo proteção a Nossa Senhora dos Navegantes, para poderem ter mais coragem de enfrentar o mar e suas tempestades com aqueles pequenos barcos. É a padroeira dos navegantes e dos viajantes.

Quando os Portugueses e Espanhóis deram início às grandes navegações, aos descobrimentos de novas rotas e novas terras pelo mundo, a devoção a Senhora dos Navegantes, Estrela do Mar, começou a ser difundida e nunca mais parou.

As invocações a Nossa Senhora eram gravadas no próprio casco dos barcos. Quase todos os barcos traziam uma imagem de Nossa Senhora dos Navegantes entalhada na proa dos barcos, com uma lâmpada de fogo, que os marujos nunca deixavam se apagar.

Quando os primeiros colonizadores portugueses chegaram ao Brasil, com eles também desembarcou a devoção a Nossa Senhora dos Mares, da Boa Viagem, a Estrela do Mar, a Nossa Senhora dos Navegantes. Pescadores simples e valentes, sempre faziam as orações a Nossa Senhora dos Navegantes antes de irem para o mar buscar o sustento para a família e o trabalho para sobreviverem.

Prova disso é que a grande maioria das Igrejas e Capelas dedicadas a Nossa Senhora dos Navegantes estão situadas no litoral do Brasil. Em Fortaleza, Ceará, Penedo em Alagoas, Porto Alegre no Rio Grande do Sul, em Santos e Cananéia no litoral de São Paulo.  Em Santa Catarina são varias cidades que mantém a devoção com Igrejas ou capelas dedicadas a Senhora dos Navegantes.

No balneário Arroio do Silva, balneário Barra do Sul, as cidades de Laguna, Mondai, Bombinhas e a principal, a cidade de Navegantes. Esta já tinha uma capela dedicada à Santa em 1896. No ano de 1996 o então Bispo Auxiliar de Florianópolis, (hoje Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Salvador e primaz do Brasil), Dom MURILO KRIEGER, fez a dedicação do altar da Igreja.

Por isso, ela foi elevada a Santuário Arquidiocesano, sob a invocação de SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES. Em todos esses lugares, a festa de Nossa Senhora dos Navegantes é celebrada no começo do fevereiro, com Missas e grandes procissões de barcos, no mar ou nos rios. A imagem de Nossa Senhora dos Navegantes é representada por Maria em pé dentro de um barco segurando o Menino Jesus no colo.


Ó Nossa Senhora dos Navegantes, Mãe de Deus, criador do céu, da terra, dos rios, lagos e mares, protegei-me em todas as minhas viagens. Que ventos, tempestades, borrascas, raios e ressacas não perturbem a minha embarcação e que monstro nenhum, nem incidentes imprevistos causem alteração e atraso à minha viagem nem me desviem da rota traçada. Virgem Maria, Senhora dos Navegantes, minha vida é travessia de um mar furioso. As tentações, os fracassos e as desilusões são ondas impetuosas que ameaçam afundar minha frágil embarcação no abismo do desânimo e do desespero. Nossa Senhora dos Navegantes, nas horas de perigo eu penso em vós e o medo desaparece, o ânimo e a disposição de lutar e de vencer tornam a me fortalecer. Com a vossa proteção e a benção de vosso Filho, a embarcação da minha vida há de ancorar segura e tranquila no porto da eternidade. Nossa Senhora dos Navegantes, rogai por nós. Amém.



Saiba mais: Nossa Senhora não é Iemanjá.

Todos corruptos?


Passou quase despercebida na época, a indicação feita pelo Papa João Paulo II, de um padroeiro para os políticos. O escolhido foi S. Tomás Morus, santo inglês  nascido em 1477, contemporâneo portanto, dos albores do mundo moderno em ascensão,  com a emergência dos Estados nacionais e as grandes descobertas.

Tomás Morus foi advogado de formação humanista, pai de família, membro do parlamento, desempenhou várias missões diplomáticas. Conseguiu conciliar sua vida cristã autêntica, com carreira política bastante ativa. Levantava-se bem cedo para rezar, antes de ir para o tribunal. Foi nomeado pelo rei Henrique VIII, membro do conselho secreto, posteriormente chanceler do Reino, em 1529, o mais importante cargo de governo  abaixo do rei.  Sempre gentil, bem humorado, não deixou de se preocupar, estando no governo, com a justiça social e a ética.

Sua obra famosa  A  Utopia, editada em 1516, descreve um Estado imaginário, sem propriedade privada nem dinheiro, um Estado preocupado com a felicidade coletiva, ou seja: o bem comum. “Com efeito, ser o único a viver em prazeres e delícias, tendo ao redor pessoas que gemem e se lamentam, não é ser rei, é ser um guarda de prisão”, ele escreve no Livro Iº desta obra, ao falar do bom governo e da justiça social.

Qual foi o segredo deste político bem sucedido que não cedeu à corrupção? Segundo ele mesmo, foi a fidelidade à sua consciência. Um filme famoso sobre sua vida se intitula a propósito: “O homem que não vendeu sua alma”. Mesmo sendo amigo do rei, não cedeu ao Act of Supremacy, de 1534 que colocava o rei como chefe supremo da Igreja da Inglaterra, após ter rompido com o papa. O papa negara ao rei seu primeiro divórcio, deste divórcio se seguiram outros tantos, além rainhas por ele executadas, como se sabe.