“A Liturgia da Semana Santa seja realizada de modo
a poder oferecer ao povo cristão a riqueza dos ritos e orações; é importante
que seja respeitada a verdade dos sinais, se favoreça a participação dos fiéis
e seja assegurada a presença de ministros, leitores e cantores”.
É nessa perspectiva que nasce não sei se poderia
chamar de “Pequeno Manual da Semana Santa”, e que se dirige de maneira peculiar
às Equipes de Liturgia, Ministros Extraordinários da Distribuição da Comunhão
Eucarística, enfim, a todas aquelas pessoas que estão empenhadas e colaboram
com os sacerdotes nas comunidades paroquiais.
Pois, nas várias paróquias, comunidades e capelas
por onde passei ainda como seminarista, senti as dificuldades e ao mesmo tempo
a disponibilidade daqueles leigos e leigas em preparar bem a “GRANDE SEMANA”.
O nosso “pequeno manual” apesar de ser pautado no
Magistério atual e nos livros litúrgicos renovados, têm falhas! E se você tem
uma sugestão para o enriquecimento destes grandes dias, envie-nos.
E que seja para Maior Glória de Deus e Salvação das
Almas!
DOMINGO
DE RAMOS
a) Deve-se marcar uma única e grande, procissão. De
preferência os fiéis se reunindo numa Igreja menor para a sede paroquial;
b) Para o sacerdote deve-se preparar um ramo maior
e mais esplendoroso e amarrado com um laço de fita vermelha;
c) Deve-se preparar uma folha com cânticos
apropriados, bem como um carro de som para o início da cerimônia e também para
toda a procissão, de maneira que não haja improvisação.
d) Caldeirinha e hissope de água benta.
e) Após a benção dos ramos, segue-se precedidos
pelo sacerdote e ministros a procissão com cânticos, turíbulo, cruz e velas
(lanternas);
f) Toda a liturgia da palavra deve ser distribuída
entre os leitores com antecedência para não haver improvisação;
g) Todo o caminho onde passará o cortejo
processional, poderá ser decorado com ramos, e no chão podem-se jogar folhas de
árvores picadas fazendo um grande tapete.
h) Na leitura da Paixão não se usa incenso, nem
velas, sem a saudação do povo e sem o beijo no livro do sacerdote;
i) A cruz processional pode ser decorada com ramos
bentos;
j) Na procissão, à frente do celebrante vai se o
Evangeliário, ou na falta deste, o lecionário correspondente devidamente
marcado;
k) O celebrante poderá usar na procissão pluvial
vermelho ou na falta deste, casula de cor vermelha;
m) O celebrante ao chegar ao presbitério, se usou
pluvial na procissão, retira-o coloca a casula (que está sobre o altar),
reverencia o altar e incensa o mesmo.
n) Devem-se preparar ramos para os fiéis como
também para serem guardados para a quarta-feira de cinzas do próximo ano (para
se fazer as cinzas).
o) Na procissão do ofertório, podem ser conduzidos
três símbolos evocativos dos três mistérios que a Igreja irá celebrar no Tríduo
Pascal: O PÃO E O VINHO (lembrando a Ceia do Senhor na quinta-feira santa); UMA
CRUZ (lembrando a crucificação do Redentor a ser celebrada na sexta-feira santa); CÍRIO PASCAL (lembrando a vitória da luz sobre as trevas com a Ressurreição de
Cristo a ser celebrada na Vigília Pascal e no Domingo de Páscoa).