“Ele foi
castigado por nossos crimes!”
As Vossas
quedas, Senhor Jesus, são um mistério de compaixão para conosco: foi na nossa
fraqueza humana que Vós quisestes padecer. “O espírito está pronto – dissestes,
mas a carne é fraca”. Vós, Deus-Forte, caístes sob o peso da cruz para que cada
homem reconheça a sua fraqueza e não confie em si mesmo, mas encontre na Vossa
graça a força para se levantar e retomar o caminho carregando atrás de Vós a
sua cruz. Vós estais sempre onde e quando o homem desfalece; é com infinita
misericórdia que o tomais nos braços para que não caia sobre as pedras da rua,
mas se agarre a Vós, rocha de salvação.
Jesus, Filho de Deus, que carregastes sobre Vós
toda a fraqueza do homem, tende piedade de nós!
“Vigiai e
orai para que não entreis em tentação.” (Mt 26,41)
“Quando mim
sinto fraco, então é que sou forte.” (2Cor 12,10)
“Procuremos
sempre avançar e nunca retroceder na vida espiritual.” (São Padre Pio).
“Prepare-se
para a paciência, mais do que à consolação; e a levar a cruz, antes do que a
ter alegria.” (Imitação de Cristo, Lv,II. Cap.X, p.164)
“Onde não há
obediência, não há virtude. Onde não há virtude, não há bem, não há amor; e
onde não há amor, não há Deus; e sem Deus não se chega ao Paraíso. Tudo isso é
como uma escada: se falta um degrau, caímos.” (São Padre Pio)
Devemos
amar a Deus por Deus mesmo e não por causa da alegria que experimentamos em
servi-lo: porque, se ele nos retirasse as suas consolações, que viria a ser
esse amor mercenário? Quem se busca ainda em alguma coisa não sabe amar.
Veja
o seu modelo, contemple Jesus; não buscou nunca a si mesmo: “Cristo não agradou
a si mesmo”, diz São Paulo (Rm 15,3).
Sacrificou
tudo por você: sossego, vida, até sua vontade; “Não se faça como eu quero,
dizia a seu Pai, mas como vós quereis” (Mt 26,39).
Sofreu
tudo com paciência e resignação, até o suplicio da cruz, até o desamparo de seu
Pai: “Meu Deus! Por que me desamparastes?” (Mt 27,39).
Entremos,
a seu exemplo, no espírito de sacrifício; e, separados de hoje em diante de
todo o interesse próprio, aceitemos com igual serenidade os bens e os males, as
penas e as alegrias, de sorte que, não tendo outros pensamentos nem outros
desejos senão os de Jesus, sejamos “consumados com ele naquela união perfeita
que, depois de deixar este mundo, ele pedia por nós a seu Pai, como o último e
o maior de seus dons” (Jo 17,23).
Oh!
Quem pudera dizer como São Paulo: “Vivo eu, mas já não eu, porque vive em mim
Cristo!”. – Imitação de Cristo, p.172
Meu Jesus,
prostrado por mim em terra, eu Vos adoro na vossa profunda humilhação. Os meus
pecados Vos fizeram cair com tanta dor. Meu Jesus, misericórdia! Pelo Sangue
que derramastes, caindo debaixo da cruz, perdoai-me e dai-me a graça de nunca
mais cair em pecado mortal. Pela dor que sentistes nesta primeira queda, Vos
suplico humildemente, me preserveis para sempre do pecado. Senhor, tende
piedade mim na hora da tentação.
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Fé Católica
de Sempre
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