quarta-feira, 16 de março de 2016

Vaticano vai inaugurar Instagram oficial do Papa Francisco


Depois do Twitter, o Papa Francisco chega agora ao Instagram. A conta oficial do Papa, com o nome “Franciscus”, será ativada no sábado, 19, festa de São José. Quem deu a notícia foi o prefeito da Secretaria para a Comunicação, Monsenhor Dario Edoardo Viganò, na apresentação do seu livro “Fidelidade mudança – a reviravolta de Francisco contada de perto”, organizada na noite desta segunda-feira, 15, pela Fundação Biagio Agnes na Casa do Cinema, em Roma.

Com os jornalistas, o secretário falou das novas modalidades de comunicação introduzidas pelo Papa argentino: “Francisco segue os grandes ensinamentos da Igreja, mas ao mesmo tempo, mudou muito o seu modo de comunicar o pontificado. Não só simplificando a figura do Pontífice, mas também contando história e parábolas; basta pensar nas homilias de Santa Marta nas quais entra nos sentimentos das pessoas através do Evangelho”.

De acordo com Viganò, o Papa Bergoglio pode definir-se “um perfeito contador de histórias”, que representa plenamente “uma reviravolta do ponto de vista comunicativo”. Questionado sobre a reforma da mídia do Vaticano, o prefeito explicou que “a necessidade já surgiu no ano 2000” e que “há anos se fala de reforma”. “A plataforma digital pretende repensar de forma unitária de acordo com o modelo top down procurando compreender quem são os usuários, os nossos interlocutores. Faremos confluir em um único portal os textos, a rádio e os vídeos. Começamos a fazer grupos de trabalho mistos para juntar todas as coisas boas que existem”.

Jesus Cristo ora por nós, ora em nós, e recebe a nossa oração


Deus não poderia conceder dom maior aos homens do que dar-lhes como Cabeça a sua Palavra, pela qual criou todas as coisas, e a ela uni-los como membros, para que o Filho de Deus fosse também filho do homem, um só Deus com o Pai, um só homem com os homens. Por conseguinte, quando dirigimos a Deus nossas súplicas, não separemos dele o Filho; e, quando o Corpo do Filho orar, não separe de si sua Cabeça. Deste modo, o único salvador de seu corpo, nosso Senhor Jesus Cristo, é o mesmo que ora por nós, ora em nós e recebe a nossa oração.

Ele ora por nós como nosso sacerdote; ora em nós como nossa cabeça e recebe a nossa oração como nosso Deus.

Reconheçamos nele a nossa voz, e em nós a sua voz. E quando se disser sobre o Senhor Jesus, sobretudo nos profetas, algo referente àquela humilhação aparentemente indigna de Deus, não hesitemos em lhe atribuir, já que ele não hesitou em fazer-se um de nós. É a ele que toda a criação serve, porque todo o universo é obra de suas mãos.

Por isso, contemplamos sua divindade e majestade, quando ouvimos: No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. No princípio estava ela com Deus. Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez (Jo 1,1-3). Mas se nesta passagem contemplamos a divindade do Filho de Deus que supera as mais excelsas criaturas, ouvimos também em outras passagens da Escritura o mesmo Filho de Deus que geme, ora e louva.

Hesitamos então em atribuir-lhe tais palavras, porque nosso pensamento reluta em passar da contemplação de sua divindade à sua humilhação, como se fosse uma injúria reconhecer como homem aquele a quem orávamos como a Deus; por isso, o nosso pensamento fica muitas vezes perplexo, e esforça-se por alterar o sentido das palavras. Porém, não encontramos na Escritura recurso algum para aplicar tais palavras senão ao Filho de Deus, sem jamais separá-las dele.

Despertemos, pois, e estejamos vigilantes na fé. Consideremos aquele que assumiu a condição de servo, a quem há pouco contemplávamos na condição de Deus; tornando-se semelhante aos homens e sendo visto como homem, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até à morte (cf. Fl 2,7-8). E quis tornar suas as palavras do salmo, ao dizer, pregado na cruz: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (Sl 21,1).

Ele ora na sua condição de servo, e recebe a nossa oração na sua condição de Deus; ali é criatura, aqui o Criador; sem sofrer mudança, assumiu a condição mutável da criatura, fazendo de nós, juntamente com ele, um só homem, cabeça e corpo. Nossa oração, pois, se dirige a ele, por ele e nele; oramos juntamente com ele e ele ora juntamente conosco.



Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Agostinho, bispo
(Sl 85,1: CCL39,1176-1177)

(Séc.V)

O Ato Penitencial da Missa


Convidando os fiéis a um ato de arrependimento, o sacerdote celebrante os introduz ao rito, com a fórmula prevista no Missal. Após uma breve pausa, utiliza uma das três fórmulas: a) o Confiteor; b) o “Tende compaixão”; c) o Kyrie. Conclui com uma absolvição, que, por ser desprovida de força sacramental, não possui a eficácia do Sacramento da Penitência celebrado na confissão dos pecados ao sacerdote.

Podem ser cantadas músicas de Ato Penitencial, desde que a letra utilizada seja de alguma das formas prescritas. Quaisquer outros cantos, ainda que implorem o perdão de Deus e demonstrem arrependimento dos pecados, estão excluídos por não se encaixarem no ordinário da Missa, do qual o Ato Penitencial é integrante.

O Ato Penitencial é omitido quando se celebra, no início da Missa, o rito do Asperges, e também quando a celebração for imediatamente precedida de um ofício da Liturgia das Horas com caráter penitencial. Nos demais casos, muito mais comuns, é imprescindível!

Quando as invocações do Kyrie, “Senhor, tende piedade de nós...”, não forem utilizadas no Ato Penitencial, devem ser proferidas após a absolvição que se segue àquele. Isso significa que sempre que o Ato Penitencial consistir no Confiteor (“Confesso a Deus todo-poderoso...”) ou no “Tende compaixão”, o Kyrie é feito em um ato próprio. 

São João de Brébeuf e companheiros


São João de Brébeuf nasceu em 1593, na França. Entrou para a Companhia de Jesus, tornando-se Jesuíta no dia em que completava 29 anos. Em 1625, junto com um grupo de missionários, partiu para o Canadá, com a missão era evangelizar os índios algonquinos.

A região dos grandes lagos, nos confins entre os Estados Unidos e o Canadá, era habitada no século XVII por tribos, peles vermelhas, que não conheciam as vantagens do Evangelho. Nossos irmãos enfrentaram as dificuldades próprias da adaptação nas terras diferentes, climas, línguas e principalmente tribos indígenas guerreiras, que faziam da missão um perigo, mas assim mesmo, os santos missionários preferiram arriscar a vida por Jesus.

João Brebéuf era admirado e respeitado pelos indígenas. Batizou cerca de sete mil índios. Vivia em extrema pobreza, dividindo comida e casa com os índios. Apesar disso, dava testemunho de alegria, de esperança e de paciência cristã, a ponto de os índios dizerem a seu respeito: "Jesus voltou"! Aprenderam rapidamente a língua indígena a ponto de escrever para eles uma gramática e livros de catequese.

No dia 16 de março de 1649, uma tribo adversária, os iroqueses, invadiu a missão. João foi amarrado num pau e tremendamente torturado, tendo inclusive suas unhas arrancadas. Impressionados com a coragem do missionário, os índios arrancaram-lhe o coração a fim de comê-lo e herdar sua força.

Com João de Brébeuf foram martirizados seus sete companheiros: Isac Jogues, Antonio Daniel, Carlos Garnier, Gabriel Lalemant, João de la Lande, Natal Chabanel e Renato Goupil.  

ORAÇÃO


Deus todo-poderoso, que destes aos mártires Santos João de Brébeuf e companheiros a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como eles não hesitaram em morrer por vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

terça-feira, 15 de março de 2016

Solidariedade de venezuelanos restaura imagem profanada da Virgem Maria


No último domingo, foi restaurada uma escultura da Virgem de Coromoto entalhada em madeira, a qual havia sido pichada por inteiro de vermelho e laranja por alguns desconhecidos no último dia 10 de março no município de ‘El Hatillo’ no estado Miranda (Venezuela).

A restauração desta imagem, Padroeira da Venezuela, foi promovida por vizinhos de ‘El Hatillo’ através de uma campanha de solidariedade nas redes sociais com o hashtag #VirgenDeCoromotoElHatillo.


Os promotores e as pessoas que atenderam a este apelo ajudaram com materiais e trabalho manual o autor da escultura: o arquiteto e escultor Isaías Villarreal.

“Como artista e cidadão, agradeço a assistência e participação de cada um dos vizinhos, amigos e transeuntes à convocação a fim de restaurar a Escultura Urbana em honra à Virgem de Coromoto. Hoje foi um dia maravilhoso, agradeço a ajuda, motivação, companhia e apoio de todos no meu trabalho artístico”, disse o arquiteto em sua conta de Instagram, depois receber o apoio de dezenas de venezuelanos.

Pequeno Manual para a Semana Santa


“A Liturgia da Semana Santa seja realizada de modo a poder oferecer ao povo cristão a riqueza dos ritos e orações; é importante que seja respeitada a verdade dos sinais, se favoreça a participação dos fiéis e seja assegurada a presença de ministros, leitores e cantores”.

É nessa perspectiva que nasce não sei se poderia chamar de “Pequeno Manual da Semana Santa”, e que se dirige de maneira peculiar às Equipes de Liturgia, Ministros Extraordinários da Distribuição da Comunhão Eucarística, enfim, a todas aquelas pessoas que estão empenhadas e colaboram com os sacerdotes nas comunidades paroquiais.

Pois, nas várias paróquias, comunidades e capelas por onde passei ainda como seminarista, senti as dificuldades e ao mesmo tempo a disponibilidade daqueles leigos e leigas em preparar bem a “GRANDE SEMANA”.

O nosso “pequeno manual” apesar de ser pautado no Magistério atual e nos livros litúrgicos renovados, têm falhas! E se você tem uma sugestão para o enriquecimento destes grandes dias, envie-nos.

E que seja para Maior Glória de Deus e Salvação das Almas!

DOMINGO DE RAMOS

a) Deve-se marcar uma única e grande, procissão. De preferência os fiéis se reunindo numa Igreja menor para a sede paroquial;

b) Para o sacerdote deve-se preparar um ramo maior e mais esplendoroso e amarrado com um laço de fita vermelha;

c) Deve-se preparar uma folha com cânticos apropriados, bem como um carro de som para o início da cerimônia e também para toda a procissão, de maneira que não haja improvisação.

d) Caldeirinha e hissope de água benta.

e) Após a benção dos ramos, segue-se precedidos pelo sacerdote e ministros a procissão com cânticos, turíbulo, cruz e velas (lanternas);

f) Toda a liturgia da palavra deve ser distribuída entre os leitores com antecedência para não haver improvisação;

g) Todo o caminho onde passará o cortejo processional, poderá ser decorado com ramos, e no chão podem-se jogar folhas de árvores picadas fazendo um grande tapete.

h) Na leitura da Paixão não se usa incenso, nem velas, sem a saudação do povo e sem o beijo no livro do sacerdote;

i) A cruz processional pode ser decorada com ramos bentos;

j) Na procissão, à frente do celebrante vai se o Evangeliário, ou na falta deste, o lecionário correspondente devidamente marcado;

k) O celebrante poderá usar na procissão pluvial vermelho ou na falta deste, casula de cor vermelha;

m) O celebrante ao chegar ao presbitério, se usou pluvial na procissão, retira-o coloca a casula (que está sobre o altar), reverencia o altar e incensa o mesmo.

n) Devem-se preparar ramos para os fiéis como também para serem guardados para a quarta-feira de cinzas do próximo ano (para se fazer as cinzas).

o) Na procissão do ofertório, podem ser conduzidos três símbolos evocativos dos três mistérios que a Igreja irá celebrar no Tríduo Pascal: O PÃO E O VINHO (lembrando a Ceia do Senhor na quinta-feira santa); UMA CRUZ (lembrando a crucificação do Redentor a ser celebrada na sexta-feira santa); CÍRIO PASCAL (lembrando a vitória da luz sobre as trevas com a Ressurreição de Cristo a ser celebrada na Vigília Pascal e no Domingo de Páscoa). 

Como a agência EFE reduziu 750 mil pessoas a 10 mil em Marcha pela Vida, no Peru.

 
A Marcha pela Vida 2016 fez história no último sábado, 12, no Peru, tornando-se o evento mais multitudinário em defesa da vida e rechaço ao aborto no país. Entretanto, sem precisar fonte alguma, a agência de imprensa espanhola EFE converteu a cifra oficial de 750 mil participantes a apenas 10 mil.

Às 19h (hora local) do dia 12 de março, o Arcebispo de Lima e Primaz do Peru, Cardeal Juan Luis Cipriani, anunciou a cifra oficial de participantes da Marcha pela Vida: 750 mil pessoas fizeram todo o percurso para defender “nosso primeiro direito”.

Nessa ocasião, uma matéria da agência espanhola EFE estava há cerca de duas horas em circulação, informando que apenas 10 mil pessoas participaram do evento.

Em declarações ao Grupo ACI, Carol Maraví, porta-voz da Marcha pela Vida 2016, explicou: “Nós temos internamente a quantidade de pessoas pelas medidas do percurso, pontos de concentração e as imagens do helicóptero”.

Ninguém na organização da Marcha pela Vida divulgou cifra alguma antes que o Cardeal confirmasse que 750 mil peruanos participaram do evento. O anúncio foi feito depois que a equipe de coordenação “mediu o percurso e verificou”, sublinhou Maraví.

“Nem mesmo quando o Cardeal Cipriani apareceu no palco sabia a cifra exata”, destacou a porta-voz da marcha.

À noite ainda havia pessoas descendo da avenida Brasil para a praia, na área conhecida como Costa Verde, para participar do concerto de encerramento do evento.

A porta-voz da Marcha pela Vida criticou que existam meios como EFE que “manipulam e tratam de criar com más intenções uma cifra inventada por eles”. “Quem lhes deu essa cifra? Ninguém!”, precisou.

Via-Sacra: 3ª Estação: “Jesus cai pela primeira vez” (Isaías 53,4-6).


“Ele foi castigado por nossos crimes!”

As Vossas quedas, Senhor Jesus, são um mistério de compaixão para conosco: foi na nossa fraqueza humana que Vós quisestes padecer. “O espírito está pronto – dissestes, mas a carne é fraca”. Vós, Deus-Forte, caístes sob o peso da cruz para que cada homem reconheça a sua fraqueza e não confie em si mesmo, mas encontre na Vossa graça a força para se levantar e retomar o caminho carregando atrás de Vós a sua cruz. Vós estais sempre onde e quando o homem desfalece; é com infinita misericórdia que o tomais nos braços para que não caia sobre as pedras da rua, mas se agarre a Vós, rocha de salvação.

Jesus, Filho de Deus, que carregastes sobre Vós toda a fraqueza do homem, tende piedade de nós!

“Vigiai e orai para que não entreis em tentação.” (Mt 26,41)

“Quando mim sinto fraco, então é que sou forte.” (2Cor 12,10)

“Procuremos sempre avançar e nunca retroceder na vida espiritual.” (São Padre Pio).

“Prepare-se para a paciência, mais do que à consolação; e a levar a cruz, antes do que a ter alegria.” (Imitação de Cristo, Lv,II. Cap.X, p.164)

“Onde não há obediência, não há virtude. Onde não há virtude, não há bem, não há amor; e onde não há amor, não há Deus; e sem Deus não se chega ao Paraíso. Tudo isso é como uma escada: se falta um degrau, caímos.” (São Padre Pio)