terça-feira, 22 de março de 2016

Comissão da CNBB divulga nota sobre o Dia Mundial da Água 2016




DIA MUNDIAL DA ÁGUA

“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” 
(Am 5,24).

Nas comemorações do Dia Mundial da Água, a Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), une-se a todos que trabalham pela preservação deste bem natural, fonte da vida em todas as suas expressões. A água é um direito humano, por isso, deve ser assegurada de forma universal e gratuita a todas as populações.

Com 12% da água potável do mundo, o Brasil é um país privilegiado em recursos hídricos. Ainda assim, convive com o drama da falta de água em inúmeras regiões. O desmatamento da Mata Atlântica, do Cerrado e da Amazônia para a expansão do agronegócio; o aumento do uso de agrotóxicos; o uso de fontes, córregos, rios, poços artesianos para irrigação com vistas à produção e ao lucro; a ausência de ações de saneamento básico nas cidades e comunidades rurais são alguns fatores do desequilíbrio no ciclo da geração e da qualidade da água.

A tragédia ocorrida em Mariana, em novembro do ano passado, com o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco, ceifando vidas e contaminando toda a Bacia do Rio Doce, é um alerta para os riscos de atividades que exploram o solo sem levar em conta a preservação do meio ambiente e o respeito à vida.

É urgente estancar esses problemas que comprometem os cursos d´água e sua qualidade, atingindo especialmente os mais pobres. Agrava essa situação a ameaça de privatização da água como nos alerta o papa Francisco. “Enquanto a qualidade da água disponível piora constantemente, em alguns lugares cresce a tendência para se privatizar este recurso escasso, tornando-se uma mercadoria sujeita às leis do mercado. Na realidade, o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos. Este mundo tem uma grave dívida social para com os pobres que não têm acesso à água potável, porque isto é negar-lhes o direito à vida, radicado na sua dignidade inalienável” (Laudato Si, 30).

CNBB não está de acordo com “golpe no País”, afirma bispo da Diocese de Crateús, CE


“Tem muita gente posando de santinho, mas que nunca pensou em pobre. E não pensa em pobre. Estão fazendo discurso bonito porque querem o poder, e com isso a CNBB não concorda”, disse, em um discurso forte, Dom Ailton Menegussi.


“Quando se trata de um governo que nasceu dos pobres, esse é criminoso”, afirmou ao participar do encerramento dos festejos religiosos de São José, em Tauá, o Bispo da Diocese de Crateús, CE, Dom Ailton Menegussi, referindo-se ao momento político do Brasil e demonstrando seu  apoio ao partido dos trabalhadores (PT), assegurando, porém, seu descontentamento pela situação de corrupção no país.

O prelado, porém, não se limitou a dar a própria opinião, mas afirmou que suas palavras eram a posição da CNBB que rechaçava o que chamou de “tentativa de golpe”.

Sendo assim, disse que a CNBB não aceita que “partidos políticos se aproveitem a crise para dar golpe no País”.

Santa Léia


Muito poucos são os registros sobre Santa Léia.

Léia, jovem viúva cristã, recusou-se contrair segundas núpcias com um rico nobre romano, desistindo de uma vida de luxo e riqueza para aderir às primeiras comunidades cristãs.

São Jerônimo, organizador das comunidade desta época, foi acusado de atrair Léia e outra viúvas para o cristianismo. Exilou-se então em Belém.

Ao saber da morte de Léia, Jerônimo escreveu uma carta sobre a vida desta viúva, e este é o único documento que temos sobre ela.

Segundo São Jerônimo, Léia consagrou-se à vida religiosa, tornou-se madre superiora, e com seu exemplo de humildade, oração e serviço, testemunhou seu amor a Cristo.

Passou a vida envolta em vestes simples e gastava horas em profunda oração. Nunca fez nada que lhe servisse de vanglória ou que lhe trouxesse benefícios pessoais.

Sua vida era sua quarto, pequeno no espaço, mas grande como local de louvor a Deus. Ali ela tinha tudo o que precisava. Nada lhe faltou por ter trocado um rica mansão pela singeleza de um monastério. Ao contrário, sua grande riqueza foi a coroa da santidade, que perpetua até hoje sua memória entre nós.

Santa Léia morreu em Roma no ano de 384.  



Senhor Jesus, vós nos dissestes: "Eu vim para servir e não para ser servido". Rogamos, pelo exemplo de Santa Léia, que embora fosse superiora colocou-se como escrava das outras religiosas, saibamos também nós encontrarmos alegria em servir e em todas as circunstâncias exercer a verdadeira caridade.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Análise moral das reações católicas à Operação Lava Jato

 
O que tem em comum uma "carta aberta" da Pastoral da Juventude da Igreja Católica no Brasil, da Cáritas brasileira com as declarações de Catarina Martins, delegada do bloco de esquerda em Portugal? (Links aqui, aqui e aqui). Ainda que abismado com a constatação, as três comunicações tem tudo em comum. Todas as três comunicações defendem o desgoverno petista. A delegada do bloco socialista de Portugal tem menos pudor em assumir sua crítica socialista que a Pastoral da Juventude e a Cáritas que o fazem nas entrelinhas, maquiados por um bom-mocismo enauseante que esconde o verdadeiro fulcro do qual nasce a crítica: o abjeto socialismo marxista da luta de classes!

Ao socialista é impensável a liberdade de investigação e de imprensa. Tal liberdade está, nas palavras de Catarina, fora do Estado de direito! Pasmem, mas, esta mesma sandice é repetida pela Pastoral da Juventude e pela Cáritas! Até Dezembro de 2015 a Operação Lava Jato já tinha condenado 58 pessoas (link aqui). Todos poderosos, empreiteiros, donos do capital, políticos e lobistas. Na prisão, condução coercitiva, julgamento e condenação dessas 58 pessoas - mais aquelas que foram presas preventivamente para averiguação e inquérito - não houve nenhuma comoção da Cáritas quanto as tais conquistas históricas nunca antes vistas nesse País e nenhuma manifestação da Pastoral da Juventude quanto à grave crise pela qual passa o País. Tudo isso só veio acontecer quando a Operação Lava Jato encostou em Luiz Inácio Lula da Silva e na Presidente Dilma Rousseff. É compreensível que os socialistas e marxistas da PJ e da Cáritas os defendam e acusem de golpista a justiça que os julga culpados por roubar 27 bilhões de reais do erário público, pois, partilham da mesma ideologia.

Como Católico que sou digo que é execrável a postura de dois organismos da Igreja Católica no Brasil que chutam e pisam na moral Católica, na Verdade e na ética, que cospem no Evangelho e o rasgam para defender o indefensável , injusto, pecaminoso e idólatra projeto de poder socialista do Foro de São Paulo! Impudicos, cínicos, mentirosos e ardilosos, tudo fizeram para manter o poder que conquistaram. Construíram o maior esquema de corrupção da história moderna do mundo para alimentar este mesmo projeto de poder e dominação que incluía não somente o Brasil, mas, as outras proto-ditaduras socialistas latino-americanas na Venezuela com Nicolás Maduro que espezinhou tanto seu povo que lhes falta desde papel higiênico até comida; na Argentina com os Kirchiner que proibia de se veicular os estratosféricos patamares da inflação argentina, na Colômbia com Evo Morales e em Cuba com a dinastia Castro. Levantaram uma cortina de fumaça com benefícios sociais endividando o Governo Federal até não mais aguentar a fim de camuflar suas verdadeiras e efetivas ações e isto está sendo provado e comprovado a cada descoberta que os Juízes do Ministério Público Federal estão fazendo.

Homilética: Ceia do Senhor: "O Memorial do Senhor".


O Tríduo Sacro, que começa com a Missa vespertina na Ceia do Senhor e vai até o Sábado Santo, é o tempo do amor que nos convida a um serviço que vai até ao extremo da cruz. Na quinta-feira santa Jesus antecipa o dom da sua vida no Sacramento da Eucaristia; na sexta-feira santa, o Senhor realiza na cruz o sacrifício redentor pela humanidade; no sábado santo, entramos nas entranhas da salvação que se está realizando. De repente, em meio ao silêncio mais profundo, quando tudo parecia perdido, Cristo aparece ressuscitado e glorioso.

A Eucaristia é o sacramento que sintetiza e resume todos os mistérios da vida de Jesus Cristo, máxime o seu Mistério Pascal (Paixão, Morte e Glorificação). Este sacramento permanece para que nós possamos entrar em contato com quem realmente nos salvou com seu poder e com suas obras poderosas: Jesus.

Postos a contemplar o Cristo que se oferece para a nossa redenção e ressuscita para a nossa salvação, a nossa vida só pode expressar-se autenticamente como serviço a Deus e, por amor a Deus, a todas as pessoas, especialmente aos irmãos na fé.

Às vezes preocupa-me o fato de que hoje em dia estamos muito tolerantes com as pessoas de outras religiões e não conseguimos compreender com carinho aqueles que são nossos irmãos na fé católica. Poderia dar-se o caso de fazer compatível a muita tolerância para com os outros que ainda não são da nossa família e as críticas brutais contra aqueles partilham o mesmo sangue que nós, o sangue de Jesus, que nos reconciliou com o bom Deus. Isso seria ridículo! 

A instrução de Jesus “fazei isto em memória de mim” não significa ter uma recordação intelectual de sua pessoa; trata-se de uma ordem para que a comunidade de fiéis (a Igreja) celebre a entrega de Jesus ratificada na cruz e plenificada na ressurreição. E, como a páscoa de Jesus foi realizada como plenificação da Páscoa judaica, a “memória” que se celebra é o conjunto dos atos salvíficos de Deus, quando a morte foi transformada em vida. A celebração da eucaristia é atualização, no aqui e agora, dos eventos salvíficos realizados ao longo da história que culminaram no mistério de Cristo.

Como reconhecer quando uma pessoa está possuída pelo demônio?

 
Padre Cipriano de Meo é exorcista desde 1952. Este frei capuchinho explica algumas pistas que permitem reconhecer quando uma pessoa está possuída pelo demônio e um método para distinguir uma doença de uma possessão demoníaca.

Em entrevista concedida à ACI Stampa – agência em italiano do Grupo ACI –, o Pe. de Meo afirma que “os casos de possessão felizmente não são muitos ou tão numerosos. Entretanto, existem vários casos que com frequência são desconhecidos”.

“O método para discernir a possessão da doença é a oração feita pelo sacerdote (exorcista) e o fiel. Uma oração prolongada, até o ponto que, se o adversário estiver presente, ocorrerá uma reação. Normalmente quem está doente evidencia em sua atitude geral”, disse o sacerdote e ex-presidente da Associação Internacional de Exorcistas.

O Pe. Cipriano assinalou que “o possuído tem várias atitudes gerais ante um exorcista, que é visto pelo adversário como um inimigo preparado para combatê-lo. Não faltam expressões atemorizantes no rosto, ameaça com palavras ou gestos e outras coisas, mas sobretudo blasfêmia contra Deus e contra a Virgem Maria”.

O perito explica que, “entretanto, nem todos os casos são semelhantes. O sacerdote que serve neste ministério deve saber confrontar o caso ao qual enfrenta, por vontade de Deus, com amor e humildade”.

O frade capuchinho, nascido em 1924, afirma que “os italianos vivem um grande jejum da realidade demoníaca. Facilmente dão importância aos falatórios de magos ou ilusionistas, esquecendo as armas que o Senhor coloca a nossa disposição”.

“A Igreja, de fato, quer uma vida de oração. Não somente do sacerdote, mas também do fiel que pede a intervenção do exorcista, que também recebe benefícios por meio da ajuda dos familiares”, explicou o sacerdote.

O Pe. de Meo considera que “a ignorância dos italianos (e não só deles) acontece devido o silêncio dos sacerdotes acerca da presença demoníaca (…). Com frequência nosso povo dá mais importância às dúvidas ou incertezas em vez de ficar preocupados pelo pecado no qual estão vivendo”.

“É absolutamente fundamental extirpar o pecado e viver em graça de Deus”, precisou.

Via-Sacra: 9ª Estação: “Jesus cai pela terceira vez” (Lamentações 3,27-32).



  
“Levanta-te e anda”.

Com a sua terceira queda, Jesus confessa com quanto amor abraçou, por nós, o peso da provação e renova o chamamento para O seguirmos até ao fim na fidelidade. Mas permite-nos também lançar um olhar para além do véu da promessa: «Se nos mantivermos firmes, reinaremos com Ele».

As suas quedas pertencem ao mistério da sua Encarnação. Procurou-nos na nossa debilidade, descendo até ao fundo da mesma para nos elevar até Ele. «Mostrou-nos em Si mesmo o caminho da humildade, para nos abrir o caminho do regresso». «Ensinou-nos a paciência como arma para vencer o mundo». Agora, caído no chão pela terceira vez, enquanto «Se com-padece das nossas fraquezas», indica-nos o modo para não sucumbir na provação: perseverar, permanecer firmes e inabaláveis. Simplesmente: «permanecer n’Ele».

A experiência da queda, do fracasso ou de uma grande derrota realmente nos põe no chão, mas o pecado é uma derrota e fracasso do homem todo assim como a Salvação em Jesus Cristo alcançou todas as realidades de nossas vidas. Não importa quais foram as suas quedas ou se você esta caído, existe alguém que estende a mão para você e diz: “Eu te ordeno levanta-te e anda!”.

Se Ele aflige, Ele se compadece segundo a sua grande bondade.

E que dizer da terceira queda de Jesus sob o peso da cruz? Pode talvez fazer-nos pensar na queda do homem em geral, no afastamento de muitos de Cristo, caminhando à deriva para um secularismo sem Deus. Mas não deveríamos pensar também em tudo quanto Cristo tem sofrido na sua própria Igreja? Quantas vezes se abusa do Santíssimo Sacramento da sua presença, frequentemente como está vazio e ruim o coração onde Ele entra! Tantas vezes celebramos apenas nós próprios, sem nos darmos conta sequer d’Ele! Quantas vezes se contorce e abusa da sua Palavra! Quão pouca fé existe em tantas teorias, quantas palavras vazias! Quanta sujeira há na Igreja, e precisamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a Ele! Quanta soberba, quanta auto-suficiência! Respeitamos tão pouco o sacramento da reconciliação, onde Ele está à nossa espera para nos levantar das nossas quedas! Tudo isto está presente na sua paixão. A traição dos discípulos, a recepção indigna do seu Corpo e do seu Sangue é certamente o maior sofrimento do Redentor, o que Lhe trespassa o coração. Nada mais podemos fazer que dirigir-Lhe, do mais fundo da alma, este grito: Kyrie, eleison – Senhor salvai-nos (cf. Mt 8, 25).

Senhor, muitas vezes a vossa Igreja parece-nos uma barca que está para afundar, uma barca que mete água por todos os lados. E mesmo no vosso campo de trigo, vemos mais cizânia que trigo. O vestido e o rosto tão sujos da vossa Igreja horrorizam-nos. Mas somos nós mesmos que os sujamos! Somos nós mesmos que Vos traímos sempre, depois de todas as nossas grandes palavras, os nossos grandes gestos. Tende piedade da vossa Igreja: também dentro dela, Adão continua a cair. Com a nossa queda, deitamo-Vos ao chão, e Satanás a rir-se porque espera que não mais conseguireis levantar-Vos daquela queda; espera que Vós, tendo sido arrastado na queda da vossa Igreja, ficareis por terra derrotado. Mas, Vós erguer-Vos-eis. Vós levantastes-Vos, ressuscitastes e podeis levantar-nos também a nós. Salvai e santificai a vossa Igreja. Salvai e santificai a todos nós.

O Senhor cai pela terceira vez, na ladeira do Calvário, quando faltam apenas quarenta ou cinquenta passos para chegar ao cume. Jesus não se aguenta em pé: faltam-Lhe as forças e jaz, esgotado, por terra.

Entregou-se porque quis; maltratado, não abriu a boca, como cordeiro levado ao matadoiro, como ovelha muda ante os tosqueadores (Is LIII, 7).

Todos contra Ele...: os da cidade e os forasteiros, e os fariseus, e os soldados, e os príncipes dos sacerdotes... Todos verdugos. Sua Mãe - minha Mãe -, Maria, chora.

Jesus cumpre a vontade de Seu Pai! Pobre: nu. Generoso: que lhe falta entregar? Dilexit me et tradidit semetipsum pro me (Gal II, 20), amou-me e entregou-Se, até à morte, por mim.

Meu Deus!, que eu odeie o pecado e me una a Ti, abraçando-me à Santa Cruz, para cumprir, por meu lado, a Tua Vontade amabilíssima..., nu de todo O afecto terreno, sem outro alvo que a Tua glória.... generosamente, não reservando nada para mim, oferecendo-me conTigo em perfeito holocausto. 

"Política brasileira vive situação de caos baseada na idolatria do dinheiro", diz Arcebispo de BH

  
“A terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam o abismo...”. Assim começa a narração do Livro do Gênesis, permitindo uma analogia com o atual momento político do Brasil. A política partidária instalou incontestavelmente o caos na sociedade. Está perdida a capacidade para o diálogo que gera consensos e entendimentos. Não paira, absolutamente, o Espírito de Deus no mundo da política. É uma escuridão que fomenta o caos - um “salve-se quem puder” que passa por cima do bem comum como um trator. Não há esperança de que a política partidária consiga, rapidamente, oferecer contribuições para os rumos da nação. A lista de desmandos, escolhas absurdas, interesseiras e manipulações é interminável. Comenta-se, em muitas esferas da sociedade, sobre a expectativa do surgimento de um líder político capaz de gerar agregação e apontar novas direções.  Isso parece ser difícil de ocorrer, justamente pelo atual cenário vivido pela política partidária. Quem seria capaz, agora, de reverter essa difícil situação? O mundo da política partidária no Brasil configura-se como um devastador desastre humano à semelhança das incidências horrendas que ferem o meio ambiente. 

A deterioração da esfera política e o tratamento inadequado das questões ambientais se desenvolvem a partir da mesma raiz. Aqui vale relembrar as palavras do Papa Francisco, na sua Exortação Apostólica Alegria do Evangelho, quando se refere à nova idolatria do dinheiro. O caos vem dessa idolatria. É inexistente a nobreza de fazer política pelo bem comum, com o objetivo de ajudar a nação a alcançar patamares de civilidade e de funcionamentos que promovam, sem populismos, os seus cidadãos. A falta dessa nobreza é resultado de carência na formação humanística que ilumina intuições, capacita para o bem, muito acima do interesse de enriquecimentos ilícitos. O Papa Francisco afirma que “uma das causas desta situação está na relação estabelecida com o dinheiro porque aceitamos pacificamente o seu domínio sobre nós e nossas sociedades”. Essa verdade explica os desajustes no tecido da cultura, que delineia a identidade da sociedade e influencia suas direções.