O que tem em comum uma "carta aberta" da Pastoral da Juventude da Igreja Católica no Brasil, da Cáritas brasileira com as declarações de Catarina Martins, delegada do bloco de esquerda em Portugal? (Links aqui, aqui e aqui). Ainda que abismado com a constatação, as três comunicações tem tudo em comum. Todas as três comunicações defendem o desgoverno petista. A delegada do bloco socialista de Portugal tem menos pudor em assumir sua crítica socialista que a Pastoral da Juventude e a Cáritas que o fazem nas entrelinhas, maquiados por um bom-mocismo enauseante que esconde o verdadeiro fulcro do qual nasce a crítica: o abjeto socialismo marxista da luta de classes!
Ao socialista é impensável a liberdade de investigação e de imprensa. Tal liberdade está, nas palavras de Catarina, fora do Estado de direito! Pasmem, mas, esta mesma sandice é repetida pela Pastoral da Juventude e pela Cáritas! Até Dezembro de 2015 a Operação Lava Jato já tinha condenado 58 pessoas (link aqui). Todos poderosos, empreiteiros, donos do capital, políticos e lobistas. Na prisão, condução coercitiva, julgamento e condenação dessas 58 pessoas - mais aquelas que foram presas preventivamente para averiguação e inquérito - não houve nenhuma comoção da Cáritas quanto as tais conquistas históricas nunca antes vistas nesse País e nenhuma manifestação da Pastoral da Juventude quanto à grave crise pela qual passa o País. Tudo isso só veio acontecer quando a Operação Lava Jato encostou em Luiz Inácio Lula da Silva e na Presidente Dilma Rousseff. É compreensível que os socialistas e marxistas da PJ e da Cáritas os defendam e acusem de golpista a justiça que os julga culpados por roubar 27 bilhões de reais do erário público, pois, partilham da mesma ideologia.
Como Católico que sou digo que é execrável a postura de dois organismos da Igreja Católica no Brasil que chutam e pisam na moral Católica, na Verdade e na ética, que cospem no Evangelho e o rasgam para defender o indefensável , injusto, pecaminoso e idólatra projeto de poder socialista do Foro de São Paulo! Impudicos, cínicos, mentirosos e ardilosos, tudo fizeram para manter o poder que conquistaram. Construíram o maior esquema de corrupção da história moderna do mundo para alimentar este mesmo projeto de poder e dominação que incluía não somente o Brasil, mas, as outras proto-ditaduras socialistas latino-americanas na Venezuela com Nicolás Maduro que espezinhou tanto seu povo que lhes falta desde papel higiênico até comida; na Argentina com os Kirchiner que proibia de se veicular os estratosféricos patamares da inflação argentina, na Colômbia com Evo Morales e em Cuba com a dinastia Castro. Levantaram uma cortina de fumaça com benefícios sociais endividando o Governo Federal até não mais aguentar a fim de camuflar suas verdadeiras e efetivas ações e isto está sendo provado e comprovado a cada descoberta que os Juízes do Ministério Público Federal estão fazendo.
Todo pecado é um mal! A raiz de todo o mal, dizia o Santo Papa João Paulo II, está no coração de cada homem, pois, é no coração que cada um decide enobrecer-se servindo à verdade ou depravar a própria alma servindo à mentira. A mentira não se confunde com a verdade, o pecado não se confunde com a virtude, o vício não se confunde com a nobre arte do autodomínio. É impossível ao bem se tornar mal e ao mal se tornar bem. Quem chama o mal de bem ou ao bem de mal é, de fato, um pervertido como ensina Santo Tomás de Aquino! Não se pode torcer a realidade das coisas e maquiá-las com mentiras sem que, com isso, alcance-se graves consequências pessoais e sociais. Isto não diz respeito apenas a este momento da política nacional, mas, toca as nossas vidas pessoais. Não podemos viver da mentira! Não podemos usar uma máscara de bom moço para esconder nossas reais intenções e ações sem que isso traga graves consequências para a nossa vida pessoal, para a vida em família, para a Igreja e a sociedade. O pecado e a mentira corroem o ser humano por dentro e o deforma até chegar ao ponto em que máscara e a face são uma mesma realidade. Quando se perde a consciência acerca do pecado e de sua grave consequência pessoal e social é porque já se perdeu todo temor e todo amor a Deus e já se faz uma opção fundamental pelo pecado e contra Deus. É assim que se dá a condenação de uma alma ao inferno e esta é a doutrina que a Igreja sempre ensinou aos seus filhos e que agora está sendo torcida por estes organismos socialistas dentro da Igreja no Brasil!
O Santo Papa João Paulo II na Encíclica Veritatis Splendor (VS) nos convida a levar o homem de hoje a redescobrir “este laço essencial entre Verdade-Bem-liberdade” (RP n. 84) que por causa duma cultura de relativismo ético (cf. RP n.101) e religioso entrou numa noite na qual pululam “graves formas de injustiça social e econômica e de corrupção política” (RP n. 98). A Igreja, que é Mãe e Mestra, “não se cansa de proclamar a normal moral” (RP n. 95): “somente a liberdade que se submete à Verdade, conduz a pessoa humana ao seu verdadeiro bem. O bem da pessoa é estar na Verdade e praticar a Verdade” (RP n.84). Assim, não há diferenciação entre os homens, pois a Verdade é uma só: Cristo Jesus (cf. Jo 14,6). “Ser o dono do mundo ou o último ‘miserável’ sobre a face da terra, não faz diferença alguma: perante as exigências morais todos somos absolutamente iguais” (RP n. 96), mas não para os socialistas-católicos (sic) que são condescendentes com os pecados de seus camaradas políticos.
Este ensino da Igreja é pelo amor que ela tem por todos os homens, por querer o verdadeiro Bem da pessoa e a verdadeira liberdade e dignidade do ser humano (cf. RP n.95). Por isso, orientada pela Verdade, a Igreja jamais aceitará “chamar bem ao mal e mal ao bem” (RP n. 34), pois é inequívoca a vida do Cristo que “foi certamente intransigente como mal, mas misericordioso com as pessoas” (VS n. 95).
Uma
grande verdade que o Santo Papa João Paulo II expressou na “Reconciliatio et
paenitentia” (RP) diz: A lei moral é o fundamento da civilização (cf. RP n.
26): "Se não existe nenhuma verdade última que guie e oriente a ação
política, então as idéias e as convicções políticas podem ser facilmente
instrumentalizada para fins de poder. Uma democracia sem valores converte-se
facilmente num totalitarismo aberto ou dissimulado, como a história o
demonstra" (VS n.101).
Para os
que colocaram a salvação do homem nas ações humanas imanentes, que já não creem
em Deus transcendente e bom, é compreensível a luta por uma tal justiça social
que prescinda de Deus ainda que seus autores estejam manchados de pecado
social, pois, de onde se removeu Deus, não há também noção de pecado, ética ou
moral. No entanto, esta mesma postura é inadmissível naqueles que se dizem
católicos.
Padre Luis Fernando Alves
Ferreira
Diocese de Itumbiara
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Blog do Padre Luís Fernando
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