quarta-feira, 11 de maio de 2016

Petista é surpreendida ao ir a Roma denunciar suposto golpe de Estado!

 
A atriz global Letícia Sabatella e a juíza Kenarik Boujikian Felippe participaram de um encontro oficial com o Papa Francisco na última segunda (9) e entregaram a ele uma carta dizendo que o impeachment da presidenta Dilma Rousseff seria ilegal.

O Papa ouviu Sabatella e a juíza Kenarik Boujikian Felippe do Tribunal de Justiça de São Paulo. Os documentos entregues se tratam de uma carta escrita e assinada pelo advogado Marcello Lavenère, que foi o autor do pedido de impeachment de Fernando Collor e que hoje é assumidamente contra a saída de Dilma Rousseff e membro da Comissão Justiça e Paz da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB). O texto considera o impedimento da presidenta um “golpe parlamentar de Estado”, manipulado.

A carta foi solicitada por nada mais, nada menos que ele: João Pedro Stedile, que acreditou que direcioná-la ao Papa desencadearia alguma intervenção ou pressão para que Dilma não seja afastada, o que prejudica o exército vermelho que se camufla por trás de supostos movimentos sociais e que tanto amedrontam os brasileiros.

O Pontífice se expressou no dia seguinte através de sua assessoria:

A missão do Espírito Santo na Igreja


Terminada na terra a obra que o Pai confiou ao Filho, O Espírito Santo foi enviado no dia de Pentecostes a fim de santificar continuamente a Igreja e, por Cristo, no único Espírito, terem os fiéis acesso junto ao Pai. Ele é o Espírito da vida, a fonte de água que jorra para a vida eterna. Por ele, o Pai dá vida aos homens mortos pelo pecado, até ressuscitar em Cristo seus corpos mortais.

O Espírito habita na Igreja e nos corações dos fiéis como em um templo. Neles ora e dá testemunho da adoção de filhos. Conduz a Igreja ao conhecimento da verdade total, unifica-a na comunhão e nos ministérios, ilumina-a com diversos dons carismáticos e hierárquicos e enriquece-a com seus frutos.

Pela força do evangelho, rejuvenesce a Igreja, renovando-a constantemente e a conduz à perfeita união com seu Esposo. Pois o Espírito e a Esposa dizem ao Senhor Jesus: "Vem!"

Assim se apresenta a Igreja inteira como um povo reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

O conjunto dos fiéis, consagrado pela unção do Espírito Santo, não pode enganar-se na fé. Esta peculiaridade se exprime através do sentido sobrenatural da fé, quando na sua totalidade, a hierarquia e os fiéis leigos, manifestam um consenso universal em matéria de fé e costumes.

Com este senso de fé, formado e sustentado pelo Espí­rito da verdade, o povo de Deus, guiado pelo sagrado ma­gistério a que obedece com fidelidade, acolhe não mais como palavras dos homens, mas, na realidade, a palavra de Deus, e adere sem esmorecimento à fé que, uma vez para sempre, foi transmitida aos santos (Jd 3). Nela penetra sempre mais profundamente, com reto julgamento, e cada vez mais plenamente a põe em prática em sua vida.

Além disso, por meio dos sacramentos e ministérios, o Espírito Santo não apenas santifica e conduz o povo de Deus e o adorna com virtudes, mas ainda distribui a cada um seus dons conforme quer (1Cor 12,11), e concede também graças especiais aos fiéis de todas as condições. Torna-os assim aptos e disponíveis para assumir deveras obras ou funções, em vista de uma séria renovação e mais ampla edificação da Igreja, conforme foi dito: A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum(ICor 12,5).

Estes carismas devem ser recebidos com ação de graças e consolação. Pois todos, desde os mais extraordinários aos mais simples e comuns, são perfeitamente apropriados e úteis às necessidades da Igreja.


Da Constituição dogmática Lumen gentiumsobre a Igreja, do Concílio Vaticano II
(N. 4.12)      (Séc. XX)

J’accuse! - A escola de criminalidade e violência que se tornou a televisão brasileira.




Do polêmico manifesto de Emile Zola estou plagiando somente o título – e, se puder, a veemência. Fora isso, não pretendo revisitar nesta crônica o clamoroso affaire Dreyfus. O meu j’accuse é assestado contra a televisão brasileira. E o lanço como brasileiro preocupado com meu País e como bispo responsável por grande número de fiéis.

Não quero, de modo algum, generalizar. Estou pronto a excetuar da minha acusação o canal dedicado à educação e cultura e os programas que, nos diferentes canais, contribuem para o crescimento e a elevação cultural e humana da população.

Feito isso, e tomando por testemunhas a sociedade brasileira em geral, os pais de família e os educadores em particular, os pastores de Igrejas e líderes religiosos, eu acuso a televisão brasileira pelos seus muitos delitos.

Acuso-a de descumprir sistematicamente as funções em vista das quais obteve do governo uma concessão: informar, educar, cultivar, formar consciência e divertir. Em vez disso, ávida somente de pontos no Ibope e de faturamento, ela não hesita em apelar aos instintos mais baixos do homem. Seu pecado mais grave é o que concerne à educação por ser esta a necessidade e as exigências fundamentais no nosso País. Com raras e louváveis exceções, a tevê brasileira não só educa, mas, com requinte de perversidade, deseduca. Abusando dos seus recursos técnicos, do seu poder de persuasão e de penetração nos lares do País inteiro, ela destrói o que outras instâncias pedagógicas e educativas, a duras penas, procuram construir.

Acuso a televisão brasileira de ministrar copiosamente à sua clientela os dois ingredientes que, por um curioso fenômeno, andam sempre juntos: a violência e a pornografia. A primeira é servida em filmes para todas as idades. A segunda impera, solta, em qualquer gênero televisivo: telenovelas, entrevistas, programas ditos humorísticos, spots publicitários e clips de propaganda. Há cerca de três anos, em artigo no JB, o editor e jornalista Sérgio Lacerda denunciava que, com sua enxurrada de pornografia, a TV brasileira está formando uma geração de voyeurs.

Acuso a televisão do nosso País de estar utilizando aparelhagens e equipamentos sofisticados com o objetivo de imbecilizar faixas inteiras da população. Uma geração de debilóides. O processo se torna consternador e inquietante quando, a pretexto de humor, um instrumento de educação, como a escola, se transforma em "escolinha", onde o mau gosto, a idiotice, o achincalhe são dados em pasto a crianças, adolescentes e jovens em formação. Em matéria de humor televisivo, aliás, poucos o analisaram tão profundamente como Moacyr Werneck de Castro, ao apontá-lo como verdadeira regressão à infância, por meio de um ‘repertório de boçalidades’ (Humor na Televisão, JB 06/07/91).

Acuso a TV brasileira de ser demolidora dos mais autênticos e inalienáveis valores morais, sejam eles pessoais ou sociais, familiares, éticos, religiosos e espirituais. Demolidora porque não somente zomba deles, mas os dissolve na consciência do telespectador e propõe, em seu lugar, os piores contravalores. Neste sentido, é assustadora a empresa de demolição da família e dos mais altos valores familiares – amor, fidelidade, respeito mútuo, renúncia, dom de si – realizada quotidianamente, sobretudo pelas telenovelas. Em lugar disso, o deboche e a dissolução, o adultério, o incesto. 

Santo Inácio de Láconi


Francisco Inácio Vincenzo Peis nasceu na cidade de Láconi em novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas educaram os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo. Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Ainda menino o chamavam de o santinho: não freqüentou nem um dia de escola e nem aprendeu a escrever, mas todos os dias assistia à Missa e era coroinha. Possuía dons especiais da profecia, da cura e um forte carisma. Antes de completar os vinte anos de idade decidiu que seguiria os passos de São Francisco de Assis. Procurou um convento, mas não pôde ser aceito, devido a sua frágil saúde. Somente depois de muitas tentativas é que foi aceito peos capuchinhos. Frei Inácio de Láconi, morou em vários conventos. Enfim, estabeleceu-se no Convento do Bom Caminho em Calhiari. Era encarregado da portaria, função que desempenhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto, de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais. Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão. 


Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santo Inácio de Láconi, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Homilética: Solenidade de Pentecostes - Ano C: "A Missão do Espírito Santo".




Com a Solenidade de Pentecostes encerramos o Tempo Pascal! Pentecostes era uma das grandes festas judaicas; muitos israelitas iam nesses dias em peregrinação a Jerusalém, para adorar a Deus no Templo. A origem da festa remontava a uma antiqüíssima celebração em que se davam graças a Deus pela safra do ano, em vésperas de ser colhida. Depois acrescentou-se a essa comemoração, que se celebrava cinqüenta dias depois da Páscoa, a da promulgação da Lei dada por Deus no monte Sinai. Por desígnio divino, a colheita material que os judeus festejavam com tanto júbilo converteu-se, na Nova Aliança, numa festa de imensa alegria: a vinda do Espírito Santo com todos os seus dons e frutos.

Hoje é a plenitude do Mistério Pascal, com o Dom do Espírito Santo à Igreja. É o nascimento da Igreja. O Pentecostes é o cumprimento da promessa de Jesus: “… se Eu for, enviá-Lo-ei” (Jo 16,7).

O que aconteceu em Pentecostes é o contrário do que ocorreu em Babel. Na torre de Babel cada um começou a falar a sua língua e por isso não se entendiam. Em Babel, reina o egoísmo, o individualismo. Com a torre, os homens ambicionavam chegar aos céus com as próprias forças, com os próprios méritos. Em Pentecostes, há a união de línguas, todos reconhecem a linguagem que se fala pelo Espírito. É uma linguagem do amor, que une o que estava disperso. É uma linguagem que vai além dos aspectos culturais, cada um escuta como se fosse sua própria língua e compreende. Em Pentecostes não é o homem que tenta se alçar ao céu. É o Céu que desce ao homem no Espírito. Aqui não se trata de méritos, mas pura graça. Tanto no relato de Atos ( 2, 1-11), como no Evangelho de João ( 20, 19-23), fala-se que os discípulos recebem o Espírito Santo quando estão reunidos  em comunidade. Desde a fundação da Igreja, o Espírito se faz presente quando dois ou mais estão reunidos.

A vinda do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, não foi um acontecimento isolado na vida da Igreja. O Paráclito santifica-a continuamente, como também santifica cada alma, através das inúmeras inspirações que se escondem em “todos os atrativos, movimentos, censuras e remorsos interiores, luzes e conhecimentos que Deus produz em nós, prevenindo o nosso coração com as suas bênçãos, pelo seu cuidado e amor paternal, a fim de nos despertar, mover, estimular para o amor celestial, para as boas resoluções, para tudo aquilo que, numa palavra, nos conduz à nossa vida eterna. A sua ação na alma é suave e aprazível; Ele vem salvar, curar, iluminar” (São Francisco de Sales).

No dia de Pentecostes, os Apóstolos foram robustecidos na sua missão de anunciarem a Boa Nova a todos os povos. Todos os cristãos têm, desde então, a missão de anunciar, de cantar as maravilhas que Deus fez no seu Filho e em todos aqueles que crêem nEle. Somos agora um povo santo para publicar as grandezas dAquele que nos tirou das trevas para a sua luz admirável.

Ao compreendermos a grandeza da nossa missão, compreendemos também que ela depende da nossa correspondência às moções do Espírito Santo, e sentimo-nos necessitados de pedir-lhe freqüentemente que lave o que está manchado, regue o que está seco, cure o que está doente, acenda o que está morno, retifique o que está torcido. Porque sabemos bem que no nosso interior há manchas, e partes que não dão todo o fruto que deveriam porque estão secas, e partes doentes, e tibieza e também pequenos desvios, que é necessário retificar.

Não se pode conceber vida cristã nem Igreja sem a presença e a ação do Espírito Santo.

Depois que Jesus completou a sua obra, constituído Senhor a partir de sua ressurreição, envia ao mundo o seu Espírito, o Espírito do Pai. Conforme São João (Cf. Jo 20,19-23), Jesus comunica o seu Espírito, o mesmo Espírito que Ele entregou ao Pai no dia da ressurreição. Para isso, sopra sobre eles, transmitindo-lhes a vida nova, a força, o Espírito Santo: “Recebei o Espírito Santo…” e o Dom do Perdão e da Reconciliação. 

A chama do Espírito Santo transformou totalmente os apóstolos… Que essa mesma chama ilumine e aqueça a nossa vida no caminho da Unidade, do Bem e da Verdade…

“O Espírito Santo vem em socorro à nossa fraqueza”, diz S. Paulo (Rom. 8,26). Diz São João da Cruz que o Espírito Santo, com a sua chama está ferindo a alma, gastando e consumindo-lhe as imperfeições dos seus maus hábitos.

Para chegarmos a um convívio mais íntimo com o Espírito Santo, aproximemo-nos da Virgem Maria, que soube secundar como ninguém as inspirações do Espírito Santo. “Perseveravam unânimes na oração, com algumas mulheres e com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14).

Rezemos hoje com a Igreja: Deus eterno e todo-poderoso, quisestes que o mistério pascal se completasse durante cinquenta dias, até a vinda do Espírito Santo. Fazei que todas as nações dispersas pela terra, na diversidade de suas línguas, se unam no louvor do vosso nome.

Cantemos: Vem, vem, vem, vem Espírito Santo de Amor, vem a nós, traz à Igreja em novo vigor.

Uma brevíssima análise política da crise política no Brasil

 
A revogação da revogação e a queima de pneus nas principais cidades do país… tal o desespero político do partido que está no poder há 13 anos, em suas últimas horas antes do afastamento da presidente da república.

Um grupo que tem demonstrado que lutou e luta por um único objetivo: permanecer no poder ao estilo chavista e madurista, aliás, diga-se de passagem, grandes aliados políticos.

Contudo, a sociedade brasileira, a população desse grande continente cresceu em consciência política e se organizou nas ruas, de forma pacífica, para exigir a saída democrática de tal situação, muito apesar das próprias instituições.

Todos os meios ilícitos foram usados para permanecer no poder, até mesmo a revogação ontem do presidente da câmara da decisão colegiada do afastamento da presidente. Revogação revogada pelo próprio presidente da câmara na madrugada de hoje.

A ação do Espírito Santo


Qual o homem que, ao ouvir os nomes com os quais é designado o Espírito Santo, não eleva seu  ânimo e o seu pensamento para a natureza divina? É chamado Espírito de Deus, Espírito da verdade que procede do Pai, Espírito de retidão, Espírito principal e, como nome próprio e peculiar, Espírito Santo.

Volta-se para ele o olhar de todos os que buscam a santificação; para ele tende a aspiração de todos os que vivem segundo a virtude; é o seu sopro que os revigora e reanima para atingirem o fim natural e próprio para que foram feitos.

Ele é fonte da santidade e luz da inteligência; é ele que dá, de si mesmo, uma certa iluminação à nossa razão natural para que encontre a verdade.

Inacessível por sua natureza, torna-se acessível por sua bondade. Enche tudo com o seu poder, mas comunica-se apenas aos que são dignos; não a todos na mesma medida, mas distribuindo os seus dons em proporção da fé. Simples na essência, múltiplo nas manifestações do seu poder, está presente por inteiro em cada um, sem deixar de estar todo em todo lugar. Reparte-se e não sofre diminuição. Todos dele participam e permanece íntegro, à semelhança dos raios do sol que fazem sentir a cada um a sua luz benéfica como se fosse para ele só, e contudo iluminam a terra e o mar e se difundem pelo espaço.

Assim é também o Espírito Santo: está presente em cada um dos que são capazes de recebê-lo, como se estivesse nele só, e, não obstante, dá a todos a totalidade da graça de que necessitam. Os que participam do Espírito recebem os seus dons na medida em que o permite a disposição de cada um, mas não na medida do poder do mesmo Espírito.

Por ele, os corações são elevados ao alto, os fracos são conduzidos pela mão, os que progridem na virtude chegam à perfeição. Ele ilumina os que foram purificados de toda mancha e torna-os espirituais pela comunhão consigo.

E como os corpos límpidos e transparentes, sob a ação da luz, se tornam também extraordinariamente brilhantes e irradiam um novo fulgor, da mesma forma também as almas que recebem o Espírito e são por ele iluminadas tornam-se espirituais e irradiam sobre os outros a graça que lhes foi dada.

Dele procede a previsão do futuro, a inteligência dos mistérios, a compreensão das coisas ocultas, a distribuição dos carismas, a participação na vida do céu, a companhia dos coros dos anjos. Dele nos vem a alegria sem fim, a união constante e a semelhança com Deus; dele procede, enfim, o bem mais sublime que se pode desejar: o homem é divinizado.


Do Tratado Sobre o Espírito Santo, de São Basílio Magno, bispo.
(Cap. 9,22-23: PG 32,107-110)
(Séc. IV)

Quem como Deus?


Travou-se um combate no Céu: Miguel e os seus Anjos lutaram contra o Dragão. O Dragão e os seus anjos lutaram também, mas foram derrotados e perderam o seu lugar no Céu para sempre. Foi expulso o enorme Dragão, a antiga serpente, aquele que chamam Diabo e Satanás, que seduz o universo inteiro foi precipitado sobre a terra e os seus anjos foram precipitados com ele. Depois ouvi no Céu uma voz poderosa que dizia: «Agora chegou a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus e a autoridade do seu Ungido, porque foi precipitado o acusador dos nossos irmãos, aquele que os acusava dia e noite diante do nosso Deus. Eles venceram-no, graças ao sangue do Cordeiro e à palavra do testemunho que deram, desprezando a própria vida, até aceitarem a morte. Por isso, alegrai-vos, ó Céus, e vós que neles habitais». (Apocalipse 12, 7-12ª)

“Miguel” em hebraico Mi-kha-el quer dizer “quem como Deus?”. Era o protetor do antigo povo de Deus (Dan 10, 13.21), e que aparece agora como patrono e defensor da Igreja, o novo povo de Deus.

“O Dragão”. É identificado, com a “antiga serpente” que tentou os primeiros pais, por isso se chama antiga; é “aquele que chamam Diabo e Satanás”. Diabo é um nome grego correspondente ao hebraico Xatan (aramaico xataná), que significa caluniador, acusador, adversário.

“Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) no ares” (Ef 6,11-12).