A atriz global Letícia Sabatella e a juíza Kenarik Boujikian
Felippe participaram de um encontro oficial com o Papa Francisco na última
segunda (9) e entregaram a ele uma carta dizendo que o impeachment da
presidenta Dilma Rousseff seria ilegal.
O Papa ouviu
Sabatella e a juíza Kenarik Boujikian Felippe do Tribunal de
Justiça de São Paulo. Os documentos entregues se tratam de uma carta
escrita e assinada pelo advogado Marcello Lavenère, que foi o autor do
pedido de impeachment de Fernando Collor e que hoje é assumidamente contra a
saída de Dilma Rousseff e membro da Comissão Justiça e Paz da
Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB). O texto considera o
impedimento da presidenta um “golpe parlamentar de Estado”, manipulado.
A carta foi
solicitada por nada mais, nada menos que ele: João Pedro Stedile, que
acreditou que direcioná-la ao Papa desencadearia alguma intervenção ou
pressão para que Dilma não seja afastada, o que prejudica o exército vermelho
que se camufla por trás de supostos movimentos sociais e que tanto amedrontam
os brasileiros.
O
Pontífice se expressou no dia seguinte através de sua assessoria:
“Muito me
entristece que um país como o Brasil possa estar passando por momentos
difíceis. Minha ação será rezar muito pelo povo, que é o maior prejudicado
entre as disputas políticas. Tenho acompanhado a situação do Brasil
através dos noticiários mundiais e tenho plena confiança nas instituições
brasileiras como o Ministério Público, a Polícia Federal e o poder judiciário.”
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