quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

TO: Cerca de 900 pessoas rezaram o terço como ato de desagravo pela profanação ocorrida na praça N. S. Fátima


Nada consegue abalar a fé dos católicos na Mãe de Jesus , pois ela deu seu SIM e através dela o Salvador do Mundo se fez homem para remissão dos pecados. Muita tristeza causou a ocorrência na manhã do dia 19 de dezembro de 2016, na cidade de Palmas, com o ato de vandalismo que destruiu a imagem de Nossa Sra de Fátima e mais outras que faziam parte da Via Sacra, exposta na Praça do Santuário em Palmas. O Arcebispo Dom Pedro Brito Guimarães, esteve presente no local e participou do momento de oração ao cair da noite, onde cerca de 900 fiéis estiveram na praça para homenagear a Santa. Dom Pedro escreveu nota oficial, lamentando o fato e enumerando outras tantas ocorrências que aconteceram na cidade. O Santuário de Nossa Senhora de Fátima informou que as imagens danificadas estão sobre posse da paróquia e que serão restauradas pelos próprios devotos que se manifestaram a esse favor. Acesse, veja nota do Santuário e saiba mais.

Apesar do recente acontecimento envolvendo as imagens da Praça de Nossa Senhora de Fátima, segunda (19) tivemos um momento de oração e de solidariedade muito grande por parte da comunidade. Cerca de 900 pessoas estiveram presentes durante a reza do terço que nos propomos a fazer em homenagem a Nossa Senhora, que serviu também como um pedido de desculpa pelas pessoas que cometeram tal crime. Como nosso próprio Senhor Jesus Cristo disse: "Pai, perdoai-lhes, eles não sabem o que fazem".

Qual foi a nossa surpresa quando percebemos tantos fiéis de várias paróquias que foram solidários conosco, que rezaram pela a gente e com a gente. Tivemos também a presença do nosso Arcebispo Dom Pedro que além de ter divulgado nota oficial sobre o assunto, foi à nossa solenidade para nos confortar com suas sábias palavras e nos dar a benção final.


Queremos deixar claro que o que aconteceu com as imagens não diminuiu em nada a nossa fé, mas só aumentou nossa vontade de servir a Deus e de sermos filhos de Nossa Senhora e que o quanto antes a praça será restaurada. O Santuário Nossa Senhora de Fátima agradece a todos que nos enviaram mensagens de apoio, que participaram da reza do terço e que oraram por nós, pois esse é o real sentimento de ser cristão.

Informamos ainda que toda quarta-feira temos missa e Novena Perpétua a Nossa Senhora de Fátima, às 19h30min, e especialmente nesta quarta-feira, iremos colocar à disposição da comunidade as imagens que foram arrancadas da praça. 

Visitação da Virgem Santa Maria


Depois de anunciar à Virgem Maria os mistérios recônditos de Deus, o Anjo quis fortificar a sua fé com um exemplo e anunciou-lhe a maternidade de uma mulher idosa e estéril, como prova de que tudo o que agrada a Deus é possível.

Quando ouviu isto, Maria tomou o caminho das montanhas, não por falta de fé na profecia, nem por falta de confiança na mensagem, nem por falta de certeza na realidade do exemplo, mas guiada pelo júbilo de ver cumprida a promessa, levada pela vontade de prestar um serviço, movida pelo impulso interior da sua alegria.

Cheia já totalmente de Deus, para onde havia de se dirigir senão para as alturas? A graça do Espírito Santo ignora a lentidão. Depressa se manifestam os benefícios da chegada de Maria e da presença do Senhor, pois logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou de alegria no seu seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

Repara como cada palavra está escolhida com perfeita precisão e propriedade: Isabel foi a primeira a escutar a voz, mas João foi o primeiro a pressentir a graça. Aquela escutou segundo a ordem da natureza; este exultou em virtude do mistério. Ela apreendeu a chegada de Maria; este, a do Senhor. A mulher ouviu a voz da mulher; o menino sentiu a presença do Filho. Aquelas proclamam a graça de Deus, estes realizam-na interiormente, iniciando no seio de suas mães o mistério de piedade. E por um duplo milagre, as mães profetizam sob a inspiração de seus filhos.

O filho exultou de alegria; a mãe ficou cheia do Espírito Santo. A mãe não se antecipou ao filho; foi este que, uma vez cheio do Espírito Santo, o comunicou a sua mãe. João exultou; igualmente exultou o espírito de Maria. A alegria de João comunica-se a Isabel; de Maria, porém, não se nos diz que recebesse então o Espírito, mas que o seu espírito exultou de alegria. – Aquele que é incompreensível actuava já em sua Mãe de maneira incompreensível –. Enfim, Isabel recebe o Espírito Santo depois de conceber, Maria recebera o Espírito Santo antes de conceber. Por isso, Isabel diz a Maria: Feliz de ti, que acreditaste.

Felizes também vós, que ouvistes e acreditastes, pois toda a alma que acredita, concebe e dá à luz o Verbo de Deus e reconhece as suas obras.

Esteja em cada um de vós a alma de Maria, para glorificar o Senhor; esteja em cada um de vós o espírito de Maria, para se alegrar em Deus. Embora segundo a carne haja uma só Mãe de Cristo, segundo a fé Cristo é fruto de todos; pois toda a alma recebe o Verbo de Deus, desde que, sem mancha, preservada dos vícios, guarde a castidade com inquebrantável pudor.

Por conseguinte, toda a alma que alcança esta perfeição proclama a grandeza do Senhor, como a alma de Maria proclamou a grandeza do Senhor e o seu espírito exultou em Deus Salvador. Como ledes noutro lugar: Engrandecei comigo o Senhor.

O Senhor é certamente engrandecido por nós, não porque a palavra humana possa acrescentar alguma coisa ao Senhor, mas porque o Senhor é engrandecido em nós: Cristo é a imagem de Deus e, por isso, a alma que procede com piedade e justiça engrandece essa imagem de Deus, a cuja semelhança foi criada; e, engrandecendo-a, participa cada vez mais da grandeza divina.


Da Exposição de Santo Ambrósio, bispo,sobre o Evangelho de São Lucas

(Lib. 2, 19. 22-23. 26-27: CCL 14, 39-42) (Sec. IV)

Sobre ídolos e vidas fúteis...


Meditando no Livro da Sabedoria, dei com estas palavras: “Nenhum homem pode modelar um deus à sua semelhança: porque, sendo mortal, forja com suas mãos iníquas um morto! De fato, ele é melhor do que aqueles aos quais cultua, porquanto pelo menos vive, mesmo sendo mortal, ao passo que aqueles nunca viverão!” (Sb 15,16b-17).

São palavras contra a idolatria, culto aos falsos deuses e seus simulacros. No sentido bíblico mais profundo, a idolatria consiste em o homem endeusar, divinizar e idolatrar a criatura ao invés do Criador, divinizar a obra de suas mãos, como se fosse um deus que lhe pudesse dar a vida.

Nossa cultura tem modelado tantos deuses: a tecnologia, a razão, as ciências tão avançadas, o divertimento, o culto do corpo e do bem estar, do sucesso e da fama, o prazer em todas as formas possíveis e imagináveis... E tem colocado em tudo isso a sua esperança de uma vida feliz, de realizar sua existência...

Mas, é uma ilusão, uma armadilha: essas coisas não salvam, não dão o sentido, não podem servir de fundamento válido e duradouro para a existência! Elas simplesmente não são Deus; elas são vaidade, isto é, inconsistência! Aliás, como adverte o texto sagrado, o homem mortal – pó que o vento leva – não pode modelar um Deus imortal!

Tudo quanto modelam os filhos de Adão não passa de pó e não pode servir para dar sustento à nossa existência: nem a filosofia, nem a sociologia, nem a psicanálise, nem a economia, nem as ciências várias, nem a tecnologia... Tudo isto pode ter valor, mas nada disto é absoluto, nada disto é Deus! Pode, no máximo, tornar-se um ídolo miserável...

A humanidade nunca foi tão iludida e enganada, tão superficial como nestes nossos tempos! Como diz ainda o texto santo, este homem de agora “ignora Aquele que o plasmou, que nele inspirou uma alma ativa e nele insuflou o espírito que faz viver. Chega a considerar nossa vida um jogo e nossas atividades como voltadas para o lucro; por isso diz que deve tirar proveito de tudo, até do mal” (Sb 15,11-12). 

São Pedro Canísio


São Pedro Canísio nasceu em Nimega, atual Holanda, mas então parte da Alemanha naquele tempo. Isto no ano de 1521. Canísio é a latinização de Kanijs. Seu pai foi prefeito de Nimega e encaminhou seu filho para estudar Direito.

Cursou estudos em Colônia e Lovaina para formar-se como advogado sem, no entanto, descuidar de sua espiritualidade (tendo em vista suas frequentes visitas ao Mosteiro dos Cartuxos). Descobrindo o seu chamado com o auxílio de um padre jesuíta, Pedro Canísio tornou-se o primeiro jesuíta alemão, tendo entrado na Companhia de Jesus em 1543. Recebeu a ordenação sacerdotal três anos mais tarde. Nesse mesmo ano publicou as obras de S. Cirilo de Alexandria, sendo o primeiro livro mandado imprimir por um jesuíta. Foi teólogo do Concílio de Trento e um grande pregador e professor. Exerceu a sua docência sobretudo em Inglostad, Viena, Augsburgo, Innsbruk e Munique. Organizou a sua Ordem na Alemanha, fazendo dela o instrumento valioso para a reforma católica contra o protestantismo. Foi um dos iniciadores da imprensa católica.

Profundo devoto da Santíssima Virgem, Pedro Canísio foi conselheiro de Príncipes, Núncios e Papas. Das 36 obras que compôs, as mais célebres são os seus três Catecismos (1555-1556 e 1558), largamente difundidos por toda a cristandade até o século XIX. O denominado “Catecismo Mayor”, em 221 perguntas e respostas, alcançou pelo menos 130 edições. O Papa Leão XIII chamou-lhe mesmo o “segundo Apóstolo da Alemanha, depois de S. Bonifácio”.

Faleceu em Friburgo, na Suíça, a 21 de dezembro de 1597. O Papa Pio XI canonizou-o a 21 de maio de 1925, declarando-o ao mesmo tempo Doutor da Igreja.

São Pedro Canísio, rogai por nós!



Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Pedro Canísio, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

"E não havia lugar para eles na hospedaria" (Lc 2,7c).


Quando Maria, a Santíssima Virgem e São José foram a Belém recensear-se, obedecendo ao edito de César, por serem eles pobres, disseram-lhes que não havia lugar para eles na estalagem.

Por isso o Menino Jesus teve que nascer fora da cidade, numa cocheira miserável, onde havia um boi e um burro.

Cristo veio para o que era seu - Israel -- e os seus, os judeus, não O receberam. Ele nasceu numa cocheira, fora da cidade, assim como iria morrer fora da cidade de Jerusalém. Por que "os seus não O receberam" (Jo. I, 11).

"O boi conhecerá o seu dono, e o burro conhecerá o presépio de seu Senhor" profetizou Isaías (Is. I, 3).

Mas, os seus não o receberam...

Nasceu numa pobre cocheira, porque Israel, seu povo, a Sinagoga, não O recebeu, nem o conheceu, recusando o Messias que Deus lhe prometera.

Nasceu numa cocheira símbolo da Igreja. Porque, como explica Hugo de São Victor, na cocheira os animais -- o boi e o burro -- deixam suas sujeiras, e se alimentam no cocho, assim como nós, cristãos, vamos à Igreja, para deixar, no confessionário, nossos pecados, a fim de, depois, irmos nos alimentar com o Pão que desceu dos céus, na mesa da comunhão.

O presépio de Belém representa, então, a Igreja, que perdoa os nossos pecados e nos alimenta com o corpo de Cristo, o maná que desceu dos céus.

Mas "os seus não o receberam", e não havia lugar para eles na estalagem".

Espantamo-nos com a frieza e a dureza de coração dos habitantes de Belém, que recusavam receber Maria e José.

Espantamo-nos com a cegueira da Sinagoga, que abria o rolo da profecia e respondia a Herodes: "Sim. É verdade. Estamos na época em que deve nascer o Messias prometido. E Ele vai nascer em Belém, palavra que significa casa do pão". E depois de ler a profecia, a Sinagoga fechava o rolo, e não ia a Belém adorar o Rei dos judeus que nascera. E O recusava, não lhe dando lugar na estalagem. 

Que a Estrela Guia brilhe!


“Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos que ele ama! (Lc 2,14).

Estamos às portas do natal. Encerram sonhos e esperanças do ano em curso. Muitas vidas nasceram, morreram e outras padecem na angústia da dor, esperando melhoras. Vivemos num mundo agitado, desconexo, muitas vezes sem rumo e sem brilho.

Vivemos em situação decadente produzido por lideranças da nação sem capacidade de liderar e governar. Falta a estrela guia para apontar o rumo. Uma sociedade dividida, manipulada, sequestrada nos seus direitos e por isso, não sabe mais quais são seus deveres. Uns, não tão poucos, legislando em causa própria, escondendo seus roubos e rombos dos cofres públicos. Enquanto isso, a sociedade é jogada na guerra fria fomentando ódio da direita contra a esquerda e vice versa, anestesiando as consciências humanas e matando o direito de pensar e agir como cidadãos. Basta lembrar a infeliz proposta de emenda parlamentar (PEC 55), votada e aprovada pela elite inconsequente que castiga os pobres, justificando que é preciso diminuir despesas da União. Sabemos que, quase a metade das receitas engordam o sistema financeiro, pagando juros e amortecendo a dívida pública, dívida essa, que não apresentam documentos. Encurtar receitas para a Educação, Saúde, Previdência e privilegiar o Sistema financeiro e Pois esses, dificultam fazer auditoria cidadã da dívida pública (cf. www.auditoriacidadadadividapublica) . Infeliz e diabólica é essa emenda parlamentar!

A sociedade brasileira e até mundial se chocou com o trágico acidente aéreo (Chapecoense), resultado desse sistema que sobrepõe o financeiro acima da vida e dignidade humana, decepando tantas vidas. A humanidade chora, e os magnatas do poder e do capital se aproveitam da desgraça e ainda aplicam mais golpes justificando uma lei que despenaliza o assassinato de inocentes que vivem no ventre materno, o aborto. O lugar mais seguro da vida humana se tornou o lugar mais frágil, pois a segurança da vida foi substituída pela lei perversa e desumana que não sente a perda da vida sem defesa e sem proteção. É o nível rebaixado das altas autoridades, se assim ainda podemos considerar, em vez de implementar leis de proteção e educação, prefere a lei da morte, mata, aborta e pronto. Essa é norma dos que governam ou legislam nesse mundo confuso e sem respeito pela dignidade humana. A justificativa para resolver certas questões sociais é a morte e não a vida.

Nessa bagunça generalizada, estamos para receber um Menino luz, estrela guia, esperança, brilho, encanto e salvação, o Menino Jesus. 

Arrepender-se e acreditar na Palavra de Deus


Amigo, estamos na Semana Santa do Natal. Para você, um texto de Beato Isaac da Estrela, monge cisterciense do século XII:

Irmãos, este é o momento de sair, cada um de nós por si, das vias do pecado. Saiamos da nossa Babilônia para nos reencontrarmos com Deus, nosso Salvador, como nos advertia o Profeta: «Prepara-te para comparecer diante do teu Deus, ó Israel!» (Am 4,12).


Abandonemos o abismo do nosso pecado e aceitemos partir em direção ao Senhor que assumiu «uma carne idêntica à do pecado» (Rm 8,3).

Libertemo-nos do desejo do mal e façamos penitência pelos nossos erros. Assim, encontraremos Cristo, Ele que expiou o pecado, que não tinha cometido de modo algum. Então, Aquele que salva os arrependidos dar-nos-á a salvação: «Ele é misericordioso para com aqueles que se convertem» (Eclo 12,3 Vulg).

Dir-me-ão: «Quem pode então, por si mesmo, sair do pecado?» Sim, na verdade, o maior pecado é o amor que lhe temos, o desejo de o cometer!

Por isso, despoja-te do teu desejo, odeia o mal e assim conseguirás desapegar-te dele! Se odiares o pecado encontrarás a Cristo, em seu lugar. Cristo perdoa as faltas dos que odeiam o pecado e espera que arranquemos os maus hábitos pela raiz.
 

Ataque do terrorismo islâmico na Alemanha


Nesta 2ª. feira (19 de dezembro), mais um atentado perpetrado pelo terrorismo islâmico na Europa. Desta vez em Berlin (Alemanha). Um enorme caminhão Scania dirigido por um maometano invadiu uma feira de Natal da cidade atropelando dezenas de pessoas, deixando, segundo informações da CNN, pelo menos 12 mortos e mais de 50 feridos — algumas vítimas ficaram esmagadas debaixo do veículo. Ataque terrorista que nos faz lembrar daquele ocorrido em Nice (França) em 14 de julho passado.

Em Berlin, primeiramente, o caminhão derrubou uma árvore de Natal e acelerou atropelando as pessoas próximas as encantadoras barracas natalinas, muito frequentadas nesta época do ano. Nessas feiras de Natal os visitantes compram chocolates, decorações natalinas, brinquedos para as crianças, enquanto tomam um vinho quente ou saboreiam diversas iguarias que os alemães fazem para celebrar o Natal.



A esse propósito, pareceu-nos oportuno publicar neste site uma entrevista com Benno Hofschulte, do TFP-Bureau em Frankfurt. Ela foi estampada na revista Catolicismo deste mês e revela como, no continente europeu, o governo alemão foi o que mais abriu suas fronteiras para a entrada de imigrantes maometanos, inclusive militantes do “Estado Islâmico”, que aproveitam de tal abertura para se introduzirem na Europa, onde arregimentam novos adeptos para perpetrar delitos de toda ordem e mesmo atentados terroristas — como este na capital alemã…