segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Iraque: Patriarcado caldeu pede que cristãos rechacem a vingança contra muçulmanos sunitas


O Patriarcado caldeu de Babilônia (Iraque), liderado por Dom Louis Sako, pediu os cristãos a rechaçar os apelos de vingança contra os muçulmanos sunitas, proposto em 15 de fevereiro por um cristão caldeu vinculado às milícias paramilitares – formadas também por muçulmanos xiitas – que lutam contra o Estado islâmico (ISIS).

No dia 15 de fevereiro, em um programa de televisão iraquiana, Ryan Salem, cristão caldeu de Alqosh, assegurou que os cristãos também estão presentes em Mosul para combater e se vingar dos muçulmanos sunitas.

Desde outubro de 2016, são realizadas ofensivas do governo iraquiano – junto a milícias xiitas, curdas e a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos –, para retirar Mosul do Estado Islâmico, grupo terrorista formado por muçulmanos sunitas. Entretanto, muitos muçulmanos desta corrente principal do Islã também foram vítimas do ISIS.

Através de um comunicado divulgado no dia 16 de fevereiro, o Patriarcado caldeu de Babilônia condenou “energicamente” as afirmações de Ryan Salem, “que declara guerra” contra os muçulmanos sunitas em Mosul.

Esclareceu que as palavras de Salem “não têm nenhuma relação com a moral ensinada por Cristo, mensageiro de paz, amor e perdão”, e não pode fazer estas afirmações em nome dos cristãos.

Nesse sentido, rejeitou “as desconsideradas declarações a fim de criar um grande conflito sectário” no Iraque. Salem, expressou o Patriarcado, “deve respeitar a ética da guerra e respeitar as vidas de pessoas inocentes”.

De acordo com a agência vaticana Fides, durante o discurso televisionado, Salem estava ao lado de prisioneiros sunitas, provavelmente capturados como colaboradores do Estado Islâmico.

Fontes próximas ao Patriarcado caldeu, contatadas pela Agência Fides, informam que o objetivo do comunicado foi cortar pela raiz os equívocos e as instrumentalizações que poderiam levar a represálias contra as comunidades cristãs locais. 

Os olhos dos sábios estão em sua cabeça

       

Se a alma levantar os olhos para sua cabeça, que é Cristo – conforme comparação de Paulo – considere-se feliz pela viva agudeza de seu olhar, porquanto tem os olhos ali onde não existe a escuridão do mal. O grande Paulo, e quem quer que seja igualmente grande, tem os olhos na cabeça, como também os tem todos os que vivem, se movem e são em Cristo. Pois como não é possível que veja trevas quem está na luz, também não pode acontecer que quem tem olhos em Cristo, os fixe em alguma coisa vã.

Quem, pois, tem os olhos na cabeça, entendendo cabeça por princípio de tudo, tem olhos em toda virtude (Cristo é a virtude absoluta e perfeita), na verdade, na justiça, na incorruptibilidade, em todo bem. Os olhos do sábio estão em sua cabeça; o insensato, porém, caminha nas trevas. Quem não põe sua lâmpada sobre o candelabro, mas coloca-a debaixo do leito, faz com que a luz seja trevas.

Ao contrário, quão numerosos são aqueles que, por suas lutas, se enriquecem com as realidades supremas, vivem na contemplação da verdade e, no entanto, são tidos por cegos e inúteis, tais como Paulo a gloriar-se, dizendo-se insensato por causa de Cristo. A prudência e sabedoria dele não se preocupavam nunca com aquilo que é objeto de nossos cuidados. Diz ele: Nós, estultos por Cristo, como se dissesse: “Nós, cegos em relação às coisas daqui de baixo, porque olhamos para cima e temos os olhos na cabeça”. Por este motivo era sem teto e sem mesa, pobre, peregrino, nu, sofrendo fome e sede.

Quem não o julgaria infeliz, vendo-o preso e açoitado como um infame, após o naufrágio, ser levado pelas ondas do mar alto, e conduzido daqui para ali em cadeias? E, no entanto, embora tratado desta maneira entre os homens, não despregou os olhos, mantendo-os sempre em Cristo, Cabeça e dizia: Quem nos separará da caridade de Cristo, que está em Cristo Jesus? aflição, angústia, perseguição, fome, nudez, perigos, espada? Como se dissesse: “Quem arrancará meus olhos da Cabeça e os voltará para aquilo que se calca aos pés?”

A nós também nos exorta a agir de modo semelhante quando ordena ter gosto pelas coisas do alto; não é isto o mesmo que dizer termos os olhos em Cristo, Cabeça?


Das Homilias sobre o Eclesiastes, de São Gregório de Nissa, bispo

(Hom. 5:PG 44,683-686)                    (Séc.IV)

Os Direitos e os Deveres Religiosos na Democracia


Consta dos princípios cristãos o dever de colaborar com a sociedade na busca do bem comum. É ‘sagrado’ o dever de participar leal e responsavelmente da vida pública e política, buscando uma sociedade justa, fraterna e pacífica. A Igreja faz isto a partir do Evangelho cujo núcleo é a pessoa de Jesus Cristo, que veio para salvar a pessoa humana de forma integral e definitiva.  

Para esclarecer sobre a participação do fiel cristão na vida pública, social e política, o Pontifício Conselho “Justiça e Paz” publicou no ano de 2004 o Compêndio da Doutrina Social da Igreja,  que estabelece balizas para este fim. 

São João Paulo II, na encíclica Sollicitudo Rei Socialis (1987), enfatizava que não é possível amar o próximo como a si mesmo e perseverar nesta atitude sem firme e constante determinação de empenhar-se em prol do bem de todos e de cada um, porque todos nós somos verdadeiramente responsáveis por todos. 

Já o Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965), na Constituição Conciliar Gaudium et Spes, proclamava que as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, são as mesmas da Igreja.

Este dever de colaboração social é também um direito que a democracia, regime que todos prezamos, garante a todos os cidadãos, independentemente de credo religioso. O direito democrático prevê a liberdade de expressão e garante a liberdade religiosa como algo inalienável na construção da civilização. Tais direitos estão explícitos na Constituição Federal Brasileira nestes termos: Art. 5.º, inciso VI: é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias. O inciso VIII garante aos que crêem o direito de expressão e todos os demais diretos comuns a todos os demais cidadãos: ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.  

domingo, 19 de fevereiro de 2017

"A vingança nunca é justa": Papa reza pelas pessoas que sofrem por causa da violência.


Papa Francisco
ANGELUS
Praça de São Pedro 
domingo, 19 de fevereiro, 2017


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

No Evangelho deste domingo (Mt 5,38-48) - uma dessas páginas que melhor expressam a "revolução cristã" - Jesus mostra o caminho da verdadeira justiça através da lei do amor que supera o de retaliação, que é o "olho por olho e dente por dente". Esta regra antiga obrigava infligir sanções a infratores equivalentes aos danos causados: a morte para aqueles que tinham matado, a amputação a quem tinha ferido alguém, e assim por diante. Jesus pede aos seus discípulos a sofrer o mau, de fato, pediu para reagir, mas não com outro mal, mas com o bem. Só para você quebrar a cadeia do mal: um mal traz outro mal, outro leva a outro... nós devemos quebrar essa cadeia do mal, e realmente, mudar as coisas. O mal é, de fato, um "vazio", um poço de vazio, e um espaço vazio não pode ser preenchido com uma outra estrutura, mas apenas com um "completo", ou seja, com o bem. Retaliação nunca leva à resolução de conflitos. "Você me fez, eu vou fazer você": isto nunca resolve um conflito, nem é cristão.

Para Jesus, a rejeição da violência pode também abrir mão de um direito legítimo; e dá alguns exemplos: dar a outra face, desistir de seu vestido ou o seu próprio dinheiro, aceitar outros sacrifícios (cf. vv 39-42.). Mas esta renúncia não significa que as exigências da justiça estão sendo ignoradas ou contrariadas; Não, pelo contrário, o amor cristão, que se manifesta de uma maneira especial na misericórdia, é uma maior realização da justiça. O que Jesus quer nos ensinar é a distinção que temos a fazer entre justiça e vingança . Distinguir entre justiça e vingança. Vingança nunca é certo. Estamos autorizados a buscar a justiça; é nosso dever de fazer justiça. Porém, é proibido se vingar, ou de qualquer forma incitar vingança, como uma expressão de ódio e violência.

Jesus não quer propor uma nova ordem civil, mas sim o próximo mandamento, que também inclui o amor pelos inimigos: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (v 44). E isso não é fácil. Esta palavra não deve ser entendida como um endosso do mal perpetrado pelo inimigo, mas como um convite para uma perspectiva mais elevada, uma perspectiva magnânima, semelhante à do Pai Celestial, que - diz Jesus - "faz nascer o seu sol sobre maus e bons , e faz chover sobre os justos e sobre os injustos" (v. 45). O inimigo, na verdade, é uma pessoa humana, criada à imagem de Deus, embora, atualmente, manchada por má conduta.

Quando falamos de "inimigos" não devemos pensar nas pessoas diferentes e longe de nós; nós falamos também de nós mesmos, que podemos entrar em conflito com os nossos vizinhos, às vezes com membros da família. Como muitas inimizades em famílias, quantas! Vamos pensar sobre isso. Os inimigos são também aqueles que falam mal de nós, que nos caluniam e fazem-nos os erros. Não é fácil de digerir isso. A todos eles, somos chamados a responder com o bem, que também tem as suas estratégias, inspirados pelo amor.

Que a Virgem Maria nos ajude a seguir Jesus neste caminho difícil, o que realmente aumenta a dignidade humana e nos faz viver como filhos de nosso Pai que está nos céus. Ajuda-nos a praticar a paciência, o diálogo, o perdão e ser tão artesãos de comunhão, artesãos fraternidade em nossas vidas diárias, especialmente em nossa família.

Sem a caridade, tudo é vaidade das vaidades


A caridade é a boa disposição do espírito, que nada coloca acima do divino conhecimento. Ninguém poderá jamais alcançar uma caridade permanente de Deus, se estiver preso pelo espírito a qualquer coisa terrena.

Quem ama a Deus antepõe o conhecimento e a ciência dele a toda sua criatura. Nele pensa incessantemente com íntimo desejo e amor.

Se todas as coisas que existem têm Deus por criador e por ele foram feitas, então Deus, que assim as criou, como não será incomparavelmente de maior valor? Quem abandona a Deus, o bem insuperável e se entrega ao que é pior, dá provas de considerar Deus abaixo da criação.

Quem me ama, diz o Senhor, guardará meus mandamentos. É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros. Portanto, quem não ama o próximo, não guarda o mandamento. Quem não guarda o mandamento, também não pode amar o Senhor.

Feliz o homem que é capaz de amar igualmente todos os homens.

Quem ama a Deus, ama também sem exceção o próximo. Sendo assim, não consegue guardar seu dinheiro, mas gasta-o divinamente, dando a quem quer que dele precise.

Quem, à imitação de Deus, dá esmolas, não faz diferença nas necessidades corporais entre bons e maus, porém a todos igualmente distribui em vista da indigência real. Contudo, em atenção à boa vontade, prefere o virtuoso e diligente ao mau.

A caridade não se revela apenas nas esmolas em dinheiro. Muito mais em partilhar a doutrina e em prestar serviços corporais.

Quem, verdadeiramente, de coração, rejeita as coisas mundanas e, sem fingimento, se entrega aos serviços de caridade para com o próximo, este, bem depressa liberto dos vícios e paixões, torna-se participante do amor e ciência de Deus.

Quem encontrou em si a caridade divina, sem cansaço, sem fadiga, segue o Senhor, seu Deus, conforme o admirável Jeremias, mas com fortaleza de ânimo suporta todo labor, opróbrio e injúria, sem nada pensar de mal. Não digais, diz o profeta Jeremias, somos o templo do Senhor. Tu também não digas: “A fé nua, sem mais, em nosso Senhor Jesus Cristo, pode conceder-me a salvação”. Isto não pode ser se não lhe unires também o amor por ele mediante as obras. Quanto à simples fé: Os demônios também crêem e tremem.

Obra de caridade é prestar de boa vontade benefícios ao próximo como também a longanimidade e a paciência; e ainda, usar das coisas com discernimento.


Dos Capítulos sobre a Caridade, de São Máximo Confessor, abade

(Centuria 1, cap. 1,4-5.16-17.23-24.26-28.30-40: PG 90,962-967)  (Séc.VIII)

Unidos desde o mais alto


“Onde dois ou três estão reunidos em meu nome,” diz Jesus, “aí estou eu no meio deles.” É marca de uma época narcisista as pessoas passarem a interpretar essas palavras como se elas sugerissem que Jesus torna-se presente por meio de nossa comunidade, pois trata-se justamente do contrário. A única razão de estarmos reunidos é que Jesus já nos uniu. Nos reunimos não em nossos nomes, mas no nome dEle. Foi Ele quem nos convidou a sair da escuridão de nosso egoísmo rumo à Sua maravilhosa luz.

A lei que nos diz estarmos unidos de verdade somente a partir de cima, não por poder nosso, mas através da renúncia ao poder de algo que nos transcende, confirma-se, conforme Dietrich von Hildebrand expõe, até na ordem natural. “Nós não devemos esquecer” diz ele, “que os valores possuem o poder de unificar; e quanto maior o valor em questão, maior é o seu poder. Ao contemplar um valor, ao assimilá-lo, a alma do indivíduo não é apenas trazida de volta a si, como se acordasse de suas distrações, mas a barreira que a isolava dos outros homens é superada.” Quando dois homens de grande sensibilidade escutam a Paixão Segundo São Mateus, de Bach, as distinções políticas e de classe desaparecem. Se rivais de negócios ou irmãos em conflito de repente presenciam um grande ato de heroísmo, os pensamentos que os endureciam perdem força em seus corações, e toda divisão torna-se pequena; eles apreciam o calor da bondade como pessoas que, após sair de uma caverna, observam o sol e uma à outra através de sua luz.

Beleza e majestade não são acessórios estéticos, mas a essência mesma dos valores, com poder de formar uma comunidade, e, principalmente, a liturgia. Quando vamos a um jogo de futebol, podemos apreciar o companheirismo de outros torcedores nas arquibancadas, e não há nada de errado nisso, mas esse companheirismo é frágil e efêmero. A liturgia, no entanto, “combina uma santa sobriedade com um ardor fervoroso, uma eterna calma com a mais profunda emoção, medo santo com sagrada alegria, e uma paz celestial.” A liturgia pode ter esse efeito porque, apesar de empregar nossas linguagem, gestos e arte, não é nossa em sua essência, mas do Cristo. Hildebrand diz: “A Liturgia é o Cristo rezando.” Em Cristo, podemos nos tornar Um, visto que o Cristo mesmo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, a pessoa humana consumada. Em Deus nossas particularidades são fundamentadas, e em Cristo elas são reunidas em uma comunhão polifônica de amor e louvor.

Hildebrand nos dá exemplos poderosos de como isso acontece. Considera as palavras de São Paulo, que costumavam ser recitada nas Vigílias Pascais: “Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus.” Pois vocês morreram: essas palavras atingem com o abalo de uma temível e misteriosa revelação. Nós entendemos o recado, e esperamos habitar sobre o Corpo de Cristo na sepultura, naquele período morto entre a Cruz e quando a pedra foi removida do túmulo. Mas tem mais coisa: ouvimos que estamos mortos também. Morremos com o Cristo no batismo. Estamos morrendo para nós mesmos e para o mundo. Não devemos mais nos importar com as coisas que são terrenas. Não devemos nos obcecar com os túmulos à mostra em beiras de estrada. O mundo sente falta disso, mas nossa vida está escondida com Cristo em Deus, como a primeira Páscoa estava escondida na terra; melhor, escondida na providência do Pai.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Crise do Carnaval


Tornou-se cotidiano o tema da crise. Fala-se de crise política, econômica, social, ética, antropológica, de segurança, de saúde pública, de educação. A crise instalou-se na sociedade!

Em nome da crise se atropela instâncias da sociedade, tempos e ritos, fazendo avançar iniciativas bizarras que vulgarizam valores e tradições. É o que se constata quando qualquer período do ano se torna oportunidade para carnaval.

O carnaval fazia parte da tradição cultural de vários povos antigos. Tratava-se de uma animada festa popular, com forte apelo à liberdade de expressão e movimento.

O carnaval também faz parte da cultura brasileira. Ora, cultura é tudo o que um grupo humano desenvolve para viver, conviver, sobreviver, relacionar-se, interpretar e dar sentido à vida. Cultura é conhecer e respeitar os valores das pessoas como expressão de sabedoria. Cultura é descoberta, conhecimento, benefício, partilha de experiências. Cultura é respeito pelas diferenças!

Nesse contexto, vale recordar o que dizia o cacique Raoni, da etnia Kayapó: “Eu não quero a sua cultura. Alguns entre vocês têm dinheiro e mata os outros para ter um pouco. Outros bebem álcool e bêbados destroem a si mesmos e os outros. Eu tenho medo mesmo! Nós, os Kayapós, pelo menos temos consideração e compreensão para com os outros. Somos todos irmãos e tios uns dos outros. É por isso que temos respeito, que protegemos uns aos outros. Vocês, brancos, não se preocupam com os de menos sorte. Vocês mentem uns para os outros. Eu descobri!”. 

Cristãos num mundo descrente


A Igreja precisa sempre se converter, sim. Mas, não ao mundo pagão. A conversão da Igreja deverá ser sempre mais a Cristo, com todas as Suas exigências! Somente assim ela será sal e luz.

Não são uma doutrina e uma moral feitas sob medida para o mundo que prestarão um serviço à humanidade! Uma Igreja sob medida não serveria para mais nada a não ser para ser jogada fora e pisada pelos homens! A verdade é Cristo – e é o homem quem deve converter-se a Ele, não Ele ao homem.

Os primeiros cristãos encantaram o mundo não facilitando as coisas, mas crendo no Senhor e amando-O de todo o coração, até a morte quando preciso.

Sonho com uma Igreja cada vez mais fascinada por Cristo, que apresente o escândalo do Seu Evangelho sem medo nem meias palavras. Sonho com uma Igreja de cristãos que não tenham medo de ser diferentes, de viver radicalmente na Palavra do Senhor e na fidelidade à Sua Igreja. Seremos, certamente, minoria, aquele pequeno rebanho que servirá de luz, sal e referencial para o mundo.