Estimados Diocesanos! Neste tempo de Quaresma, a mãe
Igreja propõe aos seus filhos e filhas a prática do jejum. A Bíblia Sagrada
menciona o jejum de quarenta dias de Moisés, do profeta Elias e principalmente
aquele de Jesus Cristo.
Moisés por
dois períodos de quarenta dias esteve sobre a montanha de Deus fazendo jejum.
Num primeiro momento, para receber as tábuas da lei; em um segundo, para
aplacar a ira de Deus e implorar a sua misericórdia sobre o povo que tinha se
afastado do Deus que o havia libertado da escravidão do Egito.
O jejum do
profeta Elias é o jejum de quem caminha no deserto, de quem vai para um
encontro com o Senhor. É o jejum que o prepara para encontrar-se com Deus, para
escutar a sua voz e estar na sua presença.
O jejum dos
quarenta dias de Jesus o prepara para combater contra o mal e assim obter a
vitória sobre as tentações do inimigo, mantendo-se fiel à Palavra de Deus.
Neste contexto, durante a Quaresma, os quarenta dias de jejum de cada cristão
tem por finalidade a penitência para obter o perdão dos pecados, a preparação
ascética para o encontro com Deus e para combater as tentações e o maligno,
guiados pelo exemplo e pela ajuda de Jesus Cristo.