terça-feira, 20 de junho de 2017

Caso Encerrado: Pastor mente ao afirmar que pregou contra os dogmas marianos em Igreja Católica


O gaiato pastor Cláudio Duarte gabava-se no vídeo abaixo, gravado numa igreja evangélica e que circula na internet, de ter questionado os dogmas marianos diante dos católicos dentro de uma igreja católica. Veja o vídeo:


É verdade que o pastor Cláudio esteve presente numa palestra realizada na Paróquia Nossa Senhora Rainha, da Arquidiocese de Belo Horizonte. Mas a paróquia negou em comunicado que o pastor tenha tratado de dogmas marianos em suas dependências como podemos ver abaixo:


Detém-te! O Coração de Jesus está comigo.


Conhecido como 'Detém-te', trata-se de um pequeno emblema que pode ser usado sobre o peito, em volta do pescoço ou preso ao casaco, embora o ideal fosse levá-lo à altura do coração, como um lembrete das palavras de São Paulo “Tende em vossos corações os mesmos sentimentos que teve Jesus Cristo no seu” (Filipenses 2,5).

O 'Detém-te' tem uma imagem do Sagrado Coração, que, normalmente, está circundada da seguinte frase: “Detém-te! (ou Alto!) O Sagrado Coração de Jesus está comigo”.

Diz-se que, em 1870, uma cidadã de Roma, depois de consagrar ao Sagrado Coração e à Santíssima Virgem o seu filho que estava de partida para a guerra da unificação da Itália, alistado com os Zuavos Pontifícios[1], lhe entregou um 'Detém-te' que ela mesma desenhou sobre um pedaço de pano vermelho, dizendo: “Ele te trará são e salvo.” O jovem saiu ileso da guerra, dizendo que uma bala atingiu o seu peito, onde tinha o 'Detém-te', e parou sem causar qualquer dano. A Mãe contou isto ao Santo Padre.


O Papa concedeu a aprovação definitiva a essa devoção e disse: “Isso, senhora, é uma inspiração do Céu.” E, em seguida, acrescentou. “Abençoo este Coração e quero que todos aqueles que forem feitos segundo este modelo recebam esta mesma bênção, sem ser necessário que um Padre a renove. Ademais, quero que de modo algum Satanás possa causar dano àqueles que levem consigo o Escudo, símbolo do Coração adorável de Jesus”.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

O jihadista não conseguiu me degolar: “Quem é você? Eu não consigo mexer o facão!”.


O pe. Abuna Nirwan é um franciscano que nasceu no Iraque e, antes de ser ordenado sacerdote, estudou medicina. Foi destinado à Terra Santa e, em 2004, ganhou das Irmãs Dominicanas do Rosário uma relíquia da sua fundadora e um terço usado por ela. O padre passou a trazer a relíquia e o rosário sempre consigo.

A fundadora em questão é Santa Marie Alphonsine Danil Ghattas, cristã palestina canonizada em 2015 pelo Papa Francisco. Em 2009, quando o Papa Bento XVI aprovou o milagre para a sua beatificação, a Santa Sé pediu a exumação do corpo da religiosa. Esta missão costuma caber ao bispo local, que, para realizá-la, designa um médico. E esse médico foi justamente o padre Abuna Nirwan.

Em 2004, a relíquia e o rosário… Em 2009, a exumação… E esses dois fatos extraordinários não foram os únicos que ligaram o padre Nirwan àquela santa fundadora.

Dois anos antes da aprovação do Papa Bento à beatificação da religiosa, mais um fato simplesmente arrepiante envolvendo o pe. Nirwan e a madre Marie Alphonsine tinha sido relatado pelo padre Santiago Quemada no seu blog “Un sacerdote en Tierra Santa”.

Eis o relato:

A história que vamos contar aconteceu em 14 de julho de 2007. Abuna Nirwan foi visitar a sua família no Iraque e, para isso, precisou contratar um táxi. Ele mesmo relatou o caso na homilia de uma missa que celebrou em Bet Yalla. O padre Nirwan contou:

Não havia possibilidade de ir de avião para visitar a minha família. Era proibido. O meio de transporte era o carro. Meu plano era chegar a Bagdá e ir de lá para Mossul, onde viviam os meus pais.

O motorista tinha medo por causa da situação no Iraque. Uma família, formada pelo pai, a mãe e uma menininha de dois anos, pediu para viajar conosco. O taxista me falou do pedido e eu não vi nenhum inconveniente. Eram muçulmanos. O motorista era cristão. Ele disse que havia lugar no carro e que eles podiam ir conosco. Paramos num posto de combustível e outro homem jovem, muçulmano, também pediu para ir junto até Mossul. Como ainda restava um assento, ele também foi aceito.

A fronteira entre a Jordânia e o Iraque só abre quando amanhece. Quando o sol se levantou, uma fila de cinquenta ou sessenta carros foi avançando lentamente, todos juntos.

Seguimos a viagem. Depois de mais de uma hora, chegamos a um lugar onde estavam fazendo uma inspeção. Preparamos os passaportes. O motorista nos disse: “Tenho medo desse grupo”. Antes era um posto militar, mas uma organização terrorista islâmica havia matado os militares e tomado o controle do local.

Quando chegamos, eles nos pediram os passaportes sem nos fazer descer do carro. Levaram os passaportes a um escritório. A pessoa voltou, se dirigiu a mim e disse: ‘Padre, vamos continuar a investigação. Podem ir até o escritório mais à frente. Depois já é o deserto”. “Muito bem”, respondi. Caminhamos uns quinze minutos até chegar à cabana a que eles se referiam.

Quando chegamos à cabana, saíram dois homens de rosto coberto. Um deles tinha uma câmera em uma mão e um facão na outra. O outro era barbudo e estava segurando o alcorão. Chegaram até nós e um deles perguntou: “Padre, de onde está vindo?”. Respondi que vinha da Jordânia. Depois ele perguntou ao motorista.

Depois se dirigiu ao rapaz que vinha conosco, o agarrou por trás com os braços e o matou com o facão. Amarraram as minhas mãos por trás das costas e disseram:

“Estamos gravando isto para a Al-Jazeera. Quer dizer algumas palavras? Tem menos de um minuto”.

domingo, 18 de junho de 2017

“Já mandei fechar a igreja!”, gritou o jihadista, jogando o padre no chão.


Ele já tinha recebido várias ameaças de morte, mas, apesar do temor natural, nunca abandonou a sua missão junto ao rebanho de fiéis que tinha sido confiado a ele no Iraque. Dias antes do seu martírio, tinha escrito a um amigo:

“Todos os dias esperamos o ataque decisivo, mas não deixaremos de celebrar a missa”.

De uma intensa vivência eucarística, ele conseguiu a fortaleza para resistir, firme na fé, até entregar a vida. No Congresso Eucarístico italiano de 2005, tinha afirmado:

“Algumas vezes, eu mesmo me sinto frágil e cheio de medo. Quando tenho a Eucaristia nas mãos e digo “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, sinto em mim a Sua força: eu tenho nas mãos a Eucaristia, mas na realidade é Ele quem tem a mim e a todos nós; é Ele quem desafia os terroristas e nos mantém unidos no Seu Amor sem fim”.

Terroristas muçulmanos o intimidavam com brutalidade para fechar a paróquia. Mas o padre Ragheed Ganni se negava sempre.

Em 3 de junho de 2007, ela ia saindo da igreja depois de celebrar a Eucaristia dominical. Estava acompanhado por três subdiáconos: Basman Yousef, Gassam Isam Bidawed e Wahid Hanna Isho.

Foi quando um bando de homens armados apareceu.

sábado, 17 de junho de 2017

Brasil rejeita série que destaca protagonismo de príncipe dos demônios


Primeiro foi um longa produzido pela Globo Filmes, chamado ‘A Comédia Divina” a exaltar Satanás que vem à terra para melhorar sua comunicação com os humanos. Segundo a sinopse, o Diabo funda uma Igreja, “onde tudo o que é proibido passa a ser permitido”.

A película exalta tudo que  é desequilíbrio, pois , “o ser humano é estimulado a liberar seus instintos primais e realizar suas fantasias reprimidas”.  Gula deixa de ser pecado e a inveja é colocada como meio de motivação. Na trama, quem se preocupa com a Igreja de Satanás é rotulado de “carola”.

Deus será apresentado como alguém que não se importa com a vinda de Satanás e a destruição da pessoa humana. Não passa de um ser egoísta, segundo o roteiro diabólico. “Deus, de quem se espera uma reação espetacular, não se importa com a queda de preferência. Pelo contrário, só pensa em seus joguinhos de azar para driblar o tédio celestial”. 

A ideia do filme se transformou em série. Para a televisão foi com o nome de ‘Vade retro” exibido pela TV Globo semanalmente. A história tem como protagonista “Abel Zebu” nome que faz referência a um dos piores demônios segundo a tradição cristã. Em tom de humor para não assustar tanto o telespectador procurou-se popularizar as figuras mais sombrias relacionadas às trevas, ao pecado e ao mal.

RO: Policial evangélico destrói tapete de Corpus Christi com carro e fiéis se revoltam


Um policial militar passou por cima do tapete de Corpus Christi com um carro, nesta quinta-feira (15), em frente à Igreja São Sebastião em Ji-Paraná (RO), na Região Central de Rondônia. Segundo fiéis católicos, que ficaram revoltados com a ação, o condutor do veículo aparentava estar embriagado e, após destruir o tapete, relatou que decidiu destruí-lo por ser evangélico.

Segundo representantes da igreja São Sebastião, o caso aconteceu durante a manhã desta quinta-feira (15), quando o condutor passou pelo tapete e freou bruscamente, danificando parte da decoração.

A procissão da igreja está marcada para começar no fim da tarde.

Aos policiais, testemunhas informaram que o motorista aparentava estar embriagado e teria dito que passou por cima do tapete por ser evangélico e não concordar com a procissão da igreja católica.

Após danificar a decoração, a Polícia Militar (PM) foi acionada e compareceu na paróquia para encaminhar o condutor da picape à 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ji-Paraná. O condutor não quis fazer o teste do bafômetro e está sendo ouvido na delegacia.

Após deter o condutor, os agentes confirmaram que o motorista do veículo é um policial militar.

Arquidiocese de Goiânia esclarece fieis sobre grupos sectários que se autodenominam "católicos".


NOTA DE ESCLARECIMENTO DA IGREJA CATÓLICA EM GOIÂNIA


A Arquidiocese de Goiânia, circunscrição eclesiástica da Igreja Católica Apostólica Romana em Goiânia e cidades vizinhas, por seu Arcebispo Metropolitano, Dom Washigton Cruz, alerta os fieis católicos sobre a existência de grupos religiosos que se autodenominam católicos, como por exemplo, a “igreja católica carismática santas missões” e “igreja primitiva católica ortodoxa”, que não estão em comunhão com o Santo Padre, o Papa Francisco, e não possuem qualquer vínculo com a Igreja Católica Apostólica Romana.

Em sintonia com a nota oficial lançada em 2011 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), esclarece que o uso de nomes, termos, símbolos e instituições próprios da Igreja Católica Apostólica Romana por outras denominações religiosas distintas da mesma, pode gerar equívocos e confusões entre os fieis católicos. Assim, o uso das palavras “católico”, “paróquia”, “padre”, pode induzir a engano e erro. Alerta ainda que quaisquer sacramentos realizados por essas denominações religiosas são inválidos para os fieis católicos, podendo trazer ainda sérias consequências de ordem espiritual e pastoral.

A fé católica é um tipo de autoajuda?


Há uma noção geral, nos dias de hoje, de que a fé religiosa seria apenas um sentimento. Daí que muitos pregadores, inclusive católicos, se esforcem amiúde para tocar os corações e arrancar lágrimas do público que devotamente acode às suas pregações, à procura de alguma solução para seus problemas, mais temporais que propriamente sagrados: a conta a pagar, o namoro que terminou, a inveja da vizinha, e por aí vai…

Esse tipo de vivência religiosa não deixa de gerar um problema: uma fé puramente sentimental, por mais "fervorosa" que seja, não exige obediência a qualquer revelação objetiva, dado que sua motivação parte propriamente de uma experiência particular, que pode variar segundo as diferentes condições e circunstâncias da pessoa. A consequência disso é lógica: se a fé é tão somente expressão de um sentimento ou de uma experiência íntima, como sugerem alguns teólogos modernos, então qualquer sentimento ou experiência religiosa são válidos. Como dizer, portanto, que o "batismo no Espírito Santo" é mais verdadeiro que as manifestações do terreiro de umbanda ou que as bênçãos de Alá?

Note-se, por isso, uma coisa: não é estranha a má vontade com que muitos olham para o fenômeno religioso, uma vez que ele se torna mais um delírio de mulheres apaixonadas do que atitude de gente sensata. O ser humano é por natureza um ser racional; ele naturalmente procura saber as causas dos fenômenos que se apresentam diante de seus olhos. Se a causa da fé é apenas um "um movimento do coração" — e não um dom gratuitamente dado por Deus, pelo qual o homem move racionalmente a sua vontade às verdades eternas —, iniciada está a marcha para o ateísmo, cujo primeiro passo foi dado 500 anos atrás por um monge agostiniano chamado Martinho Lutero.

Lutero foi quem primeiro mudou o conceito de fé, associando-o a "uma atitude interior" ou "disposição do sujeito", pela qual ele se relaciona subjetivamente com o conteúdo da Revelação. Em sua tradução da Carta aos Hebreus, o pai do protestantismo traduziu ὑπόστασις ("hipóstase") , o termo grego utilizado por São Paulo para definir a fé, por firmeza: "Fé é: permanecer firmes naquilo que se espera, estar convencidos daquilo que não se vê" (11, 1). Embora essa interpretação não seja de todo errada, ela não reflete o sentido mais profundo da palavra "hipóstase", tal como os Santos Padres e a Escolástica sempre a entenderam e ensinaram aos fiéis: "A fé não é só uma inclinação da pessoa para realidades que hão-de vir, mas estão ainda totalmente ausentes; ela dá-nos algo" [1].

Todavia, o subjetivismo de Lutero acabou prevalecendo na exegese bíblica, o que ocasionou, nos séculos seguintes, toda uma amálgama de heresias e contestações da Tradição, da Sagrada Escritura e do Magistério da Igreja, conforme denunciou São Pio X: "Neste caminho os protestantes deram o primeiro passo; os modernistas o segundo; pouco falta para o completo ateísmo" [2].

Qual seria, então, a definição correta de fé? Ora, o texto exato da Carta aos Hebreus é este: "A fé é 'hipóstase' das coisas que se esperam; prova das coisas que não se vêem". A palavra "hipóstase", aqui, quer dizer substância, isto é, "o que está debaixo". Esta é, portanto, a tradução correta do ensinamento de São Paulo, de acordo com os manuscritos da Igreja primitiva: " Est autem fides sperandarum substantia rerum, argumentum non apparentium". A fé, neste sentido, é algo mais que um sentimento; trata-se de um contato concreto e efetivo com as realidades divinas, uma relação com o ser, com a substância de Deus. E é por essa razão, ou seja, pela autoridade do ser de Deus, que o homem move racionalmente a sua vontade para o conteúdo das verdades reveladas.