segunda-feira, 3 de julho de 2017

ES: Fanático protestante invade igreja católica e quebra as imagens!


Parece notícia repetida mas, infelizmente, aconteceu de novo! Fanático protestante invadiu uma Igreja Católica e depredou as imagens sacras. O padre Tiago Roney, se expressou no Facebook com a seguinte mensagem:

Acabamos de ser vítimas de um fanático protestante que entrou na Igreja gritando que somos idólatras e derrubou nossas imagens sagradas de Nossa Senhora e São José!


Foi agora pelas 14h na Comunidade Sagrado Coração de Maria em Barcelona na Serra, ES.

Já entregamos as imagens ao restaurador Álvaro Manuel Junior e convidamos a todos a fazerem um Ato de reparação por esta ofensa feita hoje a Deus.


Estamos preparando as Santas Missões que iniciarão sábado, e neste fim de semana temos o Retiro Ami-Ruhama resgatando 77 jovens. O inimigo furioso se manifestou mas a graça de Deus é infinitamente maior e a Cruz do Nosso Senhor já venceu as potências inimigas!

Palavra de Vida: «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei de aliviar-vos» (Mt 11, 28).


«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, 
que Eu hei de aliviar-vos» (Mt 11, 28).

Cansados e oprimidos. Estas palavras fazem-nos lembrar pessoas – homens e mulheres, jovens, crianças e idosos – que, de alguma maneira, carregam pesos ao longo do caminho da vida e esperam que chegue o dia em que se possam libertar deles.

Nesta passagem do Evangelho de Mateus, Jesus faz um convite: «Vinde a mim…».

À sua volta estava uma multidão, que tinha vindo para O ver e ouvir. Na sua maioria, eram pessoas simples, pobres, com pouca instrução, incapazes de conhecer e cumprir todas as complicadas prescrições religiosas daquele tempo. Para além disso, sentiam-se esmagadas pelas taxas e pela administração romana, que muitas vezes se tornava um peso insuportável. Esperavam ansiosamente por alguém que lhes oferecesse uma vida melhor.

Com o seu ensinamento, Jesus manifestava uma atenção especial para com eles e para com todos aqueles que, por serem considerados pecadores, eram excluídos da sociedade. Ele queria que todos pudessem compreender e receber a lei mais importante, aquela que abre a porta da casa do Pai: a lei do amor. Com efeito, Deus revela as suas maravilhas a todos aqueles que têm o coração aberto e simples.

Mas Jesus convida-nos também a nós, hoje, a aproximarmo-nos d’Ele. Ele manifestou-se como o rosto visível de Deus que é amor, um Deus que nos ama imensamente, tal como somos, com as nossas capacidades e os nossos limites, com as nossas aspirações e os nossos fracassos! E convida-nos a confiar na sua “lei”, que não é um peso para nos esmagar, mas sim um jugo suave, que pode encher de alegria o coração daqueles que a vivem. É uma lei que exige de nós o compromisso de não nos fecharmos em nós mesmos, mas de fazer da nossa vida, de cada dia, uma oferta cada vez maior aos outros.

domingo, 2 de julho de 2017

Pedagogia Litúrgica para Julho de 2017: "Processo pedagógico da Liturgia, um exemplo".


As celebrações que compõem o Ano Litúrgico, além de celebrar os Mistérios de Cristo, exercem também atividade e função pedagógica em vista do discipulado. Ou seja, os celebrantes, de celebração em celebração — seja aquelas semanais como Dominicais — vão sendo plasmados e convidados a crescer no seguimento a Jesus, através do discipulado. Isso não significa reduzir a celebração litúrgica encontros de catequese, mas ressaltar que o “modus celebrandi”, enquanto tal, é pedagógico e vai transformando o celebrante em discípulo e discípula de Jesus.

À medida que se celebra a Liturgia, esta vai como que libertando os celebrantes de suas cadeias, de prisões que ele criou para si ou que lhe impuseram. São Paulo, por exemplo, confessa que o acolhimento do Evangelho fez dele uma pessoa livre diante de tudo e diante de todos; fez dele um verdadeiro discípulo (2ªL da Festa de São Pedro e São Paulo). Outro exemplo muito interessante, neste sentido é entender que a celebração do Ano Litúrgico, nas celebrações Dominicais, modela o celebrante a partir do Coração de Jesus, que é manso e humilde (14DTC-A). O celebrante entende que Deus não se manifesta, a exemplo do mundo, com a força do poder agressivo, mas com a força da simplicidade, da serenidade, da aproximação feita com ternura e com a paz. Entende-se que quanto mais um celebrante aprender a cultivar a humildade e a simplicidade em sua vida, tanto mais terá um coração semelhante ao Coração de Jesus. Mais será pacificado e pacificador; não precisará se servir do "arco do guerreiro", pois cultivará a mansidão e a humildade.

A pedagogia litúrgica do 14DTC-A, que celebra e, ao celebrar, propõe a formação do coração do celebrante ao modelo do Coração de Jesus, é completada pela celebração do Domingo seguinte (15DTC-A) que, pedagogicamente, orienta a abrir a vida, como a terra se abre à chuva que cai do céu para produzir frutos, para frutificar em boas obras. O celebrante é ajudado a perceber que sua vida é um terreno a ser cultivado e é neste terreno que se lança a semente da vida divina presente no Evangelho.

Nossa Senhora da África


A primeira evangelização do continente africano teve início, na Argélia, África do Norte, no segundo século da primeira era cristã. Neste período, Argélia tornou-se província do Império Romano e conheceu, então, os primeiros discípulos de Cristo, vindos como evangelizadores. Entre eles Santo Agostinho, pai e Doutor da Igreja. No século V, o país estava repleto, de basílicas e Santuários Marianos, e se caracterizava por sua cristandade florescente! 

A partir do século VII, os árabes impuseram a religião islâmica. Hoje o islamismo é a religião do estado, praticada por 98% do povo, restando 2% para os católicos, não há mais de 60 mil católicos em todo o país.

Na cidade de Argel, capital de Argélia, encontra-se o célebre Santuário Mariano dedicado a Nossa Senhora da África.

Conta a história que foram duas mulheres que idealizaram este santuário a Nossa Senhor da África. Em 1846 duas jovens operárias, Margarita Bergezio e Anna Cuiquien de Lyon, França, mas de origem italiana, acompanharam o bispo Pavy que iria assumir a diocese de Argel e elas se dedicariam às obras sociais que o mesmo bispo fundara na Argélia.

As duas jovens missionárias, chegando a Argel, não encontraram nenhum santuário mariano, sentiram a falta de uma igreja ou capela dedicada à Mãe de Deus, na qual pudessem expandir a sua devoção.

Tiveram a ideia de colocar uma pequena imagem da Virgem sobre uma oliveira nas proximidades de Argel. Pouco a pouco o lugar se transformou num centro de peregrinação por parte de numerosos devotos de Nossa Senhora. 

No dia 02 de Julho de 1857, as mulheres, com a ajuda do povo, conseguiram construir uma pequena e modesta capela. Vendo isto, o bispo de Argel fez um apelo ao povo, e os donativos foram chegando de modo que puderam iniciar no dia 02 de Fevereiro de 1858, a construção do atual santuário. Belas pedras extraídas das pedreiras de Koulba foram os primeiros assentos do Santuário.

O atual santuário foi concluído em 1872 sobre rochas elevadas que domina o mar e a cidade de Argel. À imagem entronizada no Santuário recebeu o título de Nossa Senhora da África, e foi oferecida pelas alunas das Irmãs do Sagrado Coração de Lyon. É uma imagem de bronze, que foi coroada em 20 de Abril de 1876.

Numerosos são os peregrinos que o visitam. Não apenas católicos, como também muçulmanos, especialmente as mulheres, vêm de todas as partes para rezar ante a imagem da Santíssima Virgem.

A devoção à Virgem Maria encontrou no continente africano, um novo elã, principalmente depois da metade do século XX e após o lançamento de uma nova evangelização, às vésperas do século XXI.



Ó Nossa Senhora da África, alcançai-nos do vosso divino Filho a cura para os doentes, a consolação para os aflitos, o perdão para os pecadores; intercedei junto do vosso divino Filho pela África, e alcançai, para toda a humanidade, a salvação e a paz! Amém.

sábado, 1 de julho de 2017

O bebê Charlie e a morte da dignidade humana na Europa


Oi Povo Católico, um bebê doente luta por sua vida em uma UTI, e seus pais fazem todo o possível para manter suas esperanças. Mas, infelizmente, esta é uma batalha perdida. E não foi para a doença do menino. Mas para a ideologia assassina que toma conta da Europa. A Corte Europeia de Direitos Humanos autorizou o hospital a matar Charlie Gard, de apenas 10 meses, contra a vontade de seus pais!

Este mesmo tribunal, que condenou a Rússia por não permitir a união de pessoas do mesmo sexo, ameaçou sancionar a Polônia por seus "excessos conservadores" e luta para permitir a "liberdade" para mães matarem seus filhos no ventre. No entanto, parece não entender como direito humano a luta dos pais pela vida de seu filho. 

É óbvio que estamos diante de mais um desmando de gente que acha que o ser humano não tem sentido se não estiver servindo ao “Estado”. Mas não adianta encarar somente como um problema político. O problema principal é que a Europa virou as costas para Cristo. É um continente de mortos-vivos.

Como pode um povo não reagir diante de um tribunal de direitos humanos que tira um bebê de seus pais e autoriza um hospital a matá-lo? Que hospital é esse? Que justiça é essa? Que povo é esse?

Se a Europa ainda ouvisse a Igreja, talvez isso não acontecesse. A eutanásia é inaceitável! Mesmo que seja feita com a intenção de abreviar o sofrimento do paciente. O número 2277 do Catecismo é bem claro:

Quaisquer que sejam os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inaceitável. Assim, uma ação ou uma omissão que, de per si ou na intenção, cause a morte com o fim de suprimir o sofrimento, constitui um assassínio gravemente contrário à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo, em que se pode ter caído de boa fé, não muda a natureza do ato homicida, o qual deve sempre ser condenado e posto de parte (58).

Desequilibrado destrói monumento aos Dez Mandamentos


Um homem de 32 anos chamado Michael Tate Reed, gritou "Liberdade!" quando destruiu com o seu carro uma estátua dos 10 Mandamentos colocados fora do Capitólio do estado de Arkansas no início da manhã do dia 28 de junho.

O monumento de propriedade privada, foi resultado de intenso debate durante vários anos sobre a sua constitucionalidade, tinha apenas 24 horas.

Reed transmitiu o vídeo ao vivo em seu Facebook pessoal, onde também se auto-identifica como um cristão nascido de novo e "Pentecostal Jesus Freak."


O agressor foi preso em flagrante por um policial e está detido no centro de detenção do Condado de Pulaski, acusado de destruir um objeto de interesse público, delinquência criminosa e dano criminal de primeiro grau, disseram as autoridades.

MA: Protestantes fazem marcha contra construção de Santuário católico


Membros de uma igreja protestante realizaram uma marcha pelas ruas da cidade de Caxias (MA) contra a construção de um Santuário católico, considerado por eles como sinal de idolatria.

A inciativa partiu a Igreja Batista da Paz, que reuniu membros de onze de suas congregações os quais saíram às ruas com faixas e carros de som.

“A nossa segunda marcha profética nos opondo ao projeto de construção de um ídolo aqui, da Senhora das Graças, no Morro do Alecrim”, declarou ao portal ‘Sinal Verde’ o pastor Paulo Jorge.

Ele disse que a área onde será construído o Santuário se trata de “um sítio tombado pelo patrimônio histórico”.


A construção do Mirante Santuário de Nossa Senhora das Graças no Morro Alecrim faz parte do conjunto de cinco grandes projetos apresentados pela prefeitura de Caxias (MA) em abril deste ano, entre o quais há também um complexo hospitalar, revitalização de uma praça, construção de pórticos na entrada da cidade e um shopping.

Desses empreendimentos, a construção do Santuário gerou controvérsias por ser o local escolhido o ponto principal do Morro do Alecrim, considerado um sítio histórico, palco de batalhas importantes para a cidade: durante o período de resistência à adesão à independência do Brasil e durante a Balaiada, revolta popular ocorrida no Maranhão entre 1838 e 1841.

Porém, o pastor ressaltou que a manifestação se realizava porque, em sua opinião, a construção do Santuário dedicado à Virgem Maria se tratava de “idolatria”. “Estamos fazendo o nosso papel profético”, acrescentou.

Mesma posição foi manifestada pelo pastor Esdras Antunes, segundo quem “esta marcha profética é mais uma declaração daquilo que nós cremos”.

“A Palavra do Senhor declara ‘ao Senhor teu Deus adorarás e somente a Ele prestarás culto’. Aqui nós estamos declarando isso, que a nossa adoração é exclusiva é única ao Rei dos reis e Senhor dos senhores, apenas Jesus e mais ninguém”, sublinhou.

Por sua vez, o jovem Joelson Durans assinalou: “a importância desse movimento é que estamos levando a Palavra de Deus e estamos também brigando contra a idolatria na cidade”.

Além da marcha, o pastor Paulo Jorge informou ao site que também entregaram um documento à Câmara de Vereadores no qual expressaram os motivos do protesto. “O que eu desejaria é que nós chegássemos lá e a Câmara pudesse perceber que nós existimos como grupo social”, disse.

Homilética: 15º Domingo do Tempo Comum - Ano A: "Os frutos da Palavra de Deus".


O poder e a eficácia da Palavra de Deus constituem o argumento central da reflexão de hoje. “Assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra e fazê-la germinar e dar semente para o plantio e para a alimentação; assim a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi ao enviá-la” (Is 55, 10-11).

São Mateus (Mt. 13, 1-23) narra que Jesus, diante das multidões que se aproximaram dele, sentou-se na barca, começou a ensinar-lhes: Saiu o semeador a semear, e as sementes caíram em terrenos muito diversos. Ou seja, a eficácia da Palavra, no coração do homem, depende de suas disposições. Nem todos a aceitam porque não deixam a Palavra de Deus penetrar fundo em suas vidas. As provações, as riquezas, os prazeres da vida impedem que produza fruto.

O Semeador, que saiu para semear, é precisamente Jesus, e a semente que espalha “é a Palavra de Deus” (Lc. 8, 11). O semeador espalha a sua semente aos quatro ventos, e assim se explica que uma parte caia no caminho. A semente caiu em vários tipos de terras diferentes: terreno pedregoso, entre espinhos; outras sementes caíram em terra boa. O terreno onde cai a boa semente é o mundo inteiro, cada homem.

A mesma semente produz muito fruto numa classe de terreno e em outros não produz nada. Isto significa o mistério da liberdade do homem perante o dom de Deus. Jesus semeia, em qualquer parte, a Palavra: nem sequer a nega aos pecadores, à gente superficial e distraída, aos homens imersos nos prazeres ou ocupados em negócios, comparando-os na parábola, à que cai à beira do caminho, em terrenos pedregosos, ou entre espinhos; isto significa a grande misericórdia do Senhor! Com efeito, em sentido espiritual, ensina São João Crisóstomo, “é possível que a rocha se transforme em boa terra; que o caminho deixe de ser pisado e se converta também em terra fértil, e que os espinhos desapareçam e deixem crescer exuberantemente as sementes. E se não se opera em todos essa transformação, não é, certamente, por culpa do semeador, mas daqueles que não querem mudar”. Isto é terrível, mas acontece: o homem pode fechar-se à Palavra de Deus, recusá-la e, consequentemente, torná-la ineficaz.

Aos discípulos que perguntam a Jesus: “Por que falas ao povo em parábolas?”; responde-lhes: “Pois à pessoa que tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem será tirado até o pouco que tem” (Mt. 13, 12). O Senhor explica aos seus discípulos, que eles, justamente porque têm fé nEle e desejam conhecer mais a fundo a Sua doutrina, lhes será dado um conhecimento mais profundo das verdades divinas. Mas os que não O seguem depois de O terem conhecido, perdem o interesse pelas coisas de Deus, estarão cada dia mais cegos, e é como se lhes fosse tirado o pouco que tinham. O Senhor nos exorta, sem tirar a nossa liberdade, à responsabilidade de sermos fiéis: devemos fazer frutificar os dons que Deus nos vai enviando e aproveitar as ocasiões de santificação cristã que nos são oferecidas ao longo da nossa vida.

Não pensemos que o não querer ouvir, nem ver, nem compreender, foi coisa exclusiva daqueles homens contemporâneos de Jesus; cada um de nós também tem as suas durezas de ouvido, de coração e de entendimento perante a Palavra de Deus, perante a Sua graça. Além disso, não basta saber a doutrina da fé: é absolutamente necessário vivê-la com todas as suas exigências morais e ascéticas. Jesus foi pregado na Cruz não só pelos pregos e pelos pecados de alguns judeus, mas também pelos nossos pecados, que iríamos cometer séculos depois, mas que já atuavam sobre a Humanidade Santíssima de Jesus Cristo, que carregava com nossos pecados.

“A alma que ama a Deus de verdade não deixa, por preguiça, de fazer o que pode para encontrar o Filho de Deus, o seu Amado. E depois de ter feito tudo o que pode, não fica satisfeita e pensa que não fez nada” (São. João da Cruz).

“A semente que caiu entre os espinhos é aquele que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto” (Mt. 13, 22). Trata-se de almas obcecadas pelas coisas materiais, envoltas numa “avareza de fundo que leva a apreciar apenas o que se pode tocar: os olhos que parecem ter ficado colados às coisas terrenas, mas também os olhos que, por isso mesmo, não sabem descobrir as realidades sobrenaturais” (São Josemaría Escrivá, É Cristo que passa, nº 6). É como se estivessem cegos para o que verdadeiramente importa.

Deixar que o coração se apegue ao dinheiro é um grave obstáculo para que o amor de Deus crie raízes no coração. São Paulo ensina que quem coloca o seu coração nos bens terrenos como se fossem bens absolutos, comete uma espécie de idolatria (Col. 3, 5). Esta desordem da alma conduz com freqüência à falta de mortificação, à sensualidade, à fuga ou ao esquecimento dos bens sobrenaturais, pois sempre se cumprem aquelas palavras do Senhor: “onde estiver o vosso tesouro, ali estará o vosso coração” (Lc. 12, 34).

Deus espera que sejamos um terreno que acolha a graça e dê fruto; e produziremos mais e melhores frutos quanto maior for a nossa generosidade com Deus.

Cabe – nos a pergunta: Que tipo de terreno sou eu? As quatro qualidades de terra se encontram, mais ou menos, em cada um de nós!

Em cada um de nós há espinhos, pedras, trilhos e terra de boa qualidade. Trata-se de tomar consciência e de melhorar o terreno ( que é o nosso coração ) para que a Palavra de Deus possa produzir frutos.

Gostaria de fixar-me sobre o lado positivo e encorajador do Evangelho de hoje: a Palavra de Deus encontra também muitos corações disponíveis, muito terreno bom. O terreno melhor foi aquele de Maria, que acolhia todas as palavras e as guardava em seu coração (cf. Lc 2,19 ). Terreno bom foram os apóstolos e os discípulos, que acolheram a Palavra e a pregaram ao mundo, irrigando-a com o próprio sangue.


Quem é hoje o terreno bom que produz fruto? É o cristão que, antes de tudo, tem sede da Palavra de Deus, que a ama, que se preocupa em ouvi-La, compreendê-La, convicto de que não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus ( Mt 4,4 ). É aquele que aplica a Palavra à sua vida; dá-lhe forma e espaço, com a reflexão, de modo que possa germinar, em seu coração, iluminar as intenções, fortificar os propósitos, de modo que eles se transformem em obras evangélicas, isto é, nos cem por cento de que fala Jesus no final de sua parábola.