quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Quaresma: Dioceses portuguesas ajudarão cristãos perseguidos no mundo



Por ocasião da Quaresma, diversas Dioceses portuguesas irão promover o auxílio aos cristãos perseguidos em todo o mundo, sobretudo no Oriente Médio, colaborando com projetos da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN).

Trata-se da iniciativa das renúncias quaresmais, na qual as dioceses de todo o país convidam os cristãos a apoiarem diferentes projetos e causas, com suas doações.

Conforme assinala a Fundação ACN em Portugal, “as renúncias quaresmais das dioceses portuguesas no corrente ano refletem uma forte preocupação pela situação das comunidades cristãs perseguidas no mundo, especialmente as que se encontram em países em guerra ou dilacerados por violência tribal e pela pobreza extrema”.

Entre as localidades onde cristãos vêm sofrendo perseguição e que serão auxiliadas pelas renúncias quaresmais estão Iraque, Paquistão, Síria, República Democrática do Congo, República Centro-Africana.

A Diocese do Funchal, por exemplo dividirá em partes iguais os recursos entre o Fundo Social Diocesano e a reconstrução de casas para os cristãos no Iraque, o que fará expressamente através da Fundação ACN.

Em nota explicativa, o Bispo do Funchal, Dom António Carrilho, lembrou que em 2014 “mais de 12 mil famílias cristãs da Planície de Nínive foram perseguidas” e obrigadas a fugir. “Hoje, passados três anos, as suas casas, bem como centenas de Igrejas, escolas, hospitais, permanecem destruídas”, assinalou.

Por isso, informou que o apoio dos católicos da Madeira e de Porto Santo será destinado a estas famílias iraquianas, pois deseja que a renúncia quaresmal de sua diocese “integre a campanha de reconstrução e construção de aldeias, de famílias e de projetos pessoais”.

“Neste espírito fraterno de partilha, o que será renunciado por nós, será para estes nossos irmãos sinal de vida nova, o cumprimento da promessa de que com Cristo venceremos aquilo que nas nossas vidas é escuridão”. 

Em nota CNBB ainda não esclareceu muita coisa sobre doações da CF 2017 a ONG's que contrariam a Igreja!



A CNBB lançou uma Nota de Esclarecimento sobre o uso do dinheiro arrecadado pela Campanha da Fraternidade 2017. Essa nota chega alguns dias após a denúncia do Portal Paraclitus de que parte desse dinheiro foi usado para o financiamento de projetos de ONGs abortistas e/ou vinculadas ao MST.

Apesar da CNBB ter chamado esta nota de “Nota de Esclarecimento“, falta ainda muito a esclarecer.

Lançamos, pois, os nossos “dubia” para a CNBB, aguardando algumas respostas objetivas (não evasivas), para que efetivamente os fieis católicos brasileiros recebam uma prestação de contas efetiva, detalhada, transparente das contribuições que têm feito a cada Domingo de Ramos, nas coletas que encerram a Campanha da Fraternidade e que são destinadas ao Fundo Nacional da Solidariedade – FNS.

1) Por que a Fundação Grupo Esquel Brasil não é mencionada na Nota de Esclarecimento lançada pela CNBB?

2) A CNBB afirma na Nota que a ABONG é uma das signatárias da “Plataforma por um Novo Marco Regulatório”. A “Plataforma”, como organização, por não ter CNPJ, não existe. Isso significa que a CNBB considera aceitável que uma organização como a ABONG, que tem a legalização do aborto como um de seus objetivos, seja a entidade responsável por um projeto, em nome de uma “organização” legalmente inexistente? Mais ainda, a CNBB considera aceitável que a ABONG, tendo a legalização do aborto como um de seus objetivos declarados, receba dinheiro diretamente do FNS, seja para um projeto seu, seja para projetos de terceiros?

3) A Fundação Grupo Esquel Brasil, em seu site, afirma que o Marco Regulatório é um de seus projetos e que entre os seus gestores encontra-se a própria Fundação Esquel, a ABONG, o MST… juntamente com a Caritas, a Pastoral da Criança e outros. Portanto, tais entidades (algumas citadas pela Nota da CNBB) fazem parte da “Plataforma”. Então as entidades católicas que fazem parte da “Plataforma” estão trabalhando em comum e buscando recursos em comum com entidades cujos métodos e finalidades ferem frontalmente a fé e a moral católicas e também a Doutrina Social da Igreja Católica? Isso é considerado aceitável pela CNBB? 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Coleta da Campanha da Fraternidade financiou MST e ONG's abortistas!



Em 2017, a Campanha da Fraternidade teve como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”. Como todos os anos, no Domingo de Ramos (que caiu no dia 09 de abril de 2017) houve uma coleta cuja finalidade exclusiva seria o financiamento das obras de caridade decorrentes da CF.

Ao menos, isso é o que pensavam todos os brasileiros que deram a sua contribuição para a coleta. Na prática, não foi bem assim.

Conforme explica o site da Caritas, a coleta promovida pela Campanha da Fraternidade (chamada Coleta Nacional da Solidariedade) forma o Fundo Nacional da Solidariedade – FNS (60% do valor arrecadado na coleta) e os Fundos Diocesanos da Solidariedade – FDS (40% do valor arrecadado na coleta), cuja finalidade é o “atendimento de demandas a projetos sociais“. O site deixa bem claro que a finalidade dos fundos obtidos com a coleta não é assistencialista.

Até aí, alguém poderia pensar, tudo bem, se há um compromisso da CNBB em financiar projetos sociais católicos (principalmente) e até não católicos que visem mais a promoção humana do que o mero assistencialismo.

Porém, que projetos sociais são esses? Qual é o critério de escolha dos projetos que serão favorecidos pelo dinheiro arrecadado dos fieis católicos em todas as dioceses e paróquias do país?

Embora a CNBB faça bastante propaganda das campanhas da fraternidade, o mesmo não ocorre com a sua prestação de contas. Existe, sim, um site do Fundo Nacional de Solidariedade (foto abaixo) – mas a imensa maioria dos católicos brasileiros nem sabe que ele existe.


Nota da CNBB sobre a utilização de recursos do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS)



NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB esclarece que, ao contrário do que se veicula em redes sociais, não financiou projeto algum de “ONGs abortistas”, nem de “grupos terroristas”, com recursos do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), constituído pela coleta da Campanha da Fraternidade-2017. Um dos projetos financiados em 2017 foi o V Encontro dos Signatários da Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil, realizado em São Paulo, no mês de outubro de 2017.

O referido projeto foi apresentado pela Plataforma que, por não possuir CNPJ, recorre às organizações da sociedade civil que compõem sua Secretaria Executiva a fim de firmar acordos para a execução de seus projetos que implicam doação de recursos financeiros. Seguindo essa prática, a Plataforma indicou a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG), uma de suas entidades signatárias, para assinar a parceria com o Fundo Nacional de Solidariedade, constando, apenas por isso, o nome da ABONG no site do Fundo como entidade responsável pelo projeto. O financiamento, portanto, foi para a Plataforma no valor de R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) e não para a ABONG, conforme se tem divulgado, por má fé ou desinformação.

Plataforma foi constituída em 2010 e reúne mais de cem instituições não governamentais e religiosas como a Associação Nacional de Educação Católica (ANEC), Caritas Brasileira, a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese), a Pastoral da Criança, a Pastoral da Pessoa Idosa. Trata-se de um fórum de articulação de entidades, formado com o objetivo de construir, em diálogo com o Estado, um marco regulatório que favoreça a atuação das Organizações da Sociedade Civil, num ambiente legalmente favorável e adequado às suas realidades. 

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

CNBB, violência e mimimi


“O modelo de segurança pública que se conheceu, principalmente nas duas últimas décadas do século passado, pautado na resposta à criminalidade com o uso da força e o descaso pela lei e pelo direito, não atende às necessidades e exigências deste novo século. Na verdade, essa forma de reação à violência já era ineficaz e abusiva mesmo naquela época. De fato, a criminalidade e a violência não diminuíram, ao contrário, recrudesceram.”

O brilhante “analista político” responsável por tal parvoíce é padre Luis Fernando Silva, secretário executivo da Campanha da Fraternidade da CNBB e o diretor editorial da conferência dos bispos. Agora já podemos pedir para o exército sair do Rio de Janeiro porque o padre Luis Fernando subirá a favela munido de água benta e saneará aquela pândega. Agora entendemos como aquelas sandices foram parar dentro da cartilha da CNBB.  Eis algumas afirmações loucas da via “sacra” (sem exageros):

-  tudo é culpa da sociedade, não do pecador;

 a solução está nas mãos do Estado, e não na conversão de cada pecador;

todas as religiões são compatíveis entre si, ainda que não concordem naquilo que é fundamental e essencial;

o gênero é o novo sexo, ainda que isto seja ABSOLUTAMENTE incompatível com a realidade;

o problema da violência será resolvido pelo desarmamento, ainda que isto JAMAIS tenha funcionado;

- o Brasil é um país pacífico, mesmo com mais de 60.000 homicídios por ano;

o serviço doméstico do homem reduzirá a violência contra a mulher, e não a conversão do imbecil;

o maior pecado é a corrupção, e não a inimizade contra Deus;

Sinceramente, não é possível que um padre católico pense assim. Ele não entende que a violência cresceu por causa dos péssimos métodos de alfabetização, pelos métodos pedagógicos completamente imbecilizantes, pela cultura degrada pela esquerda e toda a mídia nacional, pela corrosão institucional sistematizada pelo PT e tutti quanti, pela dominação ideológica do meio editorial e universitário e, para corar a confusão, ainda se instaurou totalitariamente o Estatuto do Desarmamento no Brasil, impedindo o direito de auto-defesa de cada cidadão. Então, seo padre Luis, não queira dar lição de “modelo de segurança pública”, porque sabemos o que deu errado e quem é o culpado: é justamente a turma que a CNBB frequentemente acoberta e afaga.

Santos Francisco e Jacinta Marto


Os irmãos Francisco Marto e Jacinta Marto são os mais novos dos sete filhos de Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus, naturais do lugar de Aljustrel, paróquia de Fátima, da diocese de Leiria-Fátima.

Francisco nasceu em 11 de junho de 1908 e foi batizado no dia 20 desse mês, na igreja pa- roquial de Fátima. Jacinta Marto nasceu em 5 de março de 1910, tendo sido batizada no dia 19 desse mês, também na igreja paroquial de Fátima.

Cresceram num ambiente familiar e social modesto, profundamente cristão.

A sua educação cristã simples, mas sólida, teve como principais agentes seus pais, que foram para eles um exemplo de fé comprometida, de respeito por todos, de caridade para com os pobres e os necessitados. Ainda muito novos, começaram a pastorear o rebanho da família: Francisco tinha 8 anos e Jacinta 6. Passavam grande parte dos dias na tarefa de acompanhar as ovelhas, juntamente com sua prima Lúcia.

Em 1916, na primavera, no verão e no outono, veem o Anjo da Paz. Entre maio e outubro de 1917, em cada dia 13 (em agosto, no dia 19) foram visitados pela Virgem Maria, a Senhora do Rosário. Na primeira aparição, em 13 de maio de 1917, a Santíssima Virgem fez-lhes um convite: «Quereis oferecer-vos a Deus?». Com sua prima, Lúcia, responderam: «Sim, queremos». A partir dessa data viveram as suas vidas entregues a Deus e aos Seus desígnios de misericórdia.

Do perfil de Francisco sobressai o seu jeito pacífico e sereno. A partir das aparições do Anjo e de Nossa Senhora desenvolverá um estilo de vida caracterizado pela adoração e pela contemplação. Sempre que podia, refugiava-se num lugar isolado para rezar. Frequentemente, passava longas horas no silêncio da igreja paroquial, junto ao sacrário, para fazer companhia a «Jesus escondido». Na sua intimidade com Deus, Francisco entrevê um Deus triste face aos sofrimentos do mundo; sofre com Ele e deseja consolá-lo.

Sendo o mais contemplativo dos três videntes, a sua vida de oração alimenta-se da escuta atenta do silêncio em que Deus fala. Deixa-se habitar pela presença indizível de Deus – «Eu sentia que Deus estava em mim, mas não sabia como era!» – e é a partir dessa presença que acolhe os outros na oração.

Em outubro de 1918 adoece, vítima da epidemia broncopneumônica. No dia 2 de abril de 1919 confessa-se e no dia 3 de abril recebe o viático. No dia seguinte, em 4 de abril, pelas 22.00 horas, morre serenamente em sua casa, rodeado pelos seus familiares.

Foi sepultado no cemitério de Fátima, em 5 de abril de 1919. Em 13 de março de 1952 os seus restos mortais foram trasladados para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima.

Jacinta tinha um caráter carinhoso e expansivo. Tocada pelas aparições do Anjo e da Mãe de Deus deixa-se impressionar, sobretudo, pelo sofrimento dos «pobres pecadores» e pela missão e sofrimento do Santo Padre. De facto, após esses encontros com o Céu, vive completamente esquecida de si, oferecendo orações e sacrifícios para o bem de todos quantos sofrem. A sua espiritualidade é caracterizada pela entrega generosa de si, como um dom para os demais.

Expressa frequentemente o desejo de partilhar com todos o amor ardente que sentia pelos corações de Jesus e de Maria. Todos os pequenos gestos do seu dia, inclusive as contrariedades na doença, eram motivo de oferta a Deus pela conversão dos pecadores e pelo Santo Padre. Partilhava a sua merenda com os pobres, oferecendo o jejum em sacrifício como sinal da sua disponibilidade para ser totalmente de Deus. Característica fundamental da sua espiritualidade era a compaixão, especialmente pelos que sofriam e pelos que viviam afastados de Deus.

No final do ano de 1918, Jacinta adoece com a epidemia broncopneumônica. Em janeiro de 1920 é levada para Lisboa, para ser tratada no Hospital D. Estefânia. Na noite do dia 20 de fevereiro, às 22h30 morre, sozinha. É sepultada em 24 de fevereiro, no cemitério de Ourém. Em 12 de setembro de 1935 os seus restos mortais são trasladados para o cemitério de Fátima e em 1 de maio de 1951 para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima.

Os traços de espiritualidade dos dois irmãos assumem uma vocação inseparavelmente contemplativa e compassiva, que os leva a ser espelho da luz de Deus na prática das boas obras.

Francisco e Jacinta Marto foram beatificados por S. João Paulo II, em Fátima, em 13 de maio de 2000.

O Papa Francisco autorizou que a Congregação para as Causas dos Santos promulgasse o decreto do milagre atribuído à intercessão dos Beatos Francisco e Jacinta. Por fim, no consistório de 20 de abril deste ano, Vossa Santidade estabeleceu a data da Canonização destes mais jovens beatos da história da Igreja para o dia 13 de maio de 2017, durante a peregrinação ao Santuário de Fátima, na celebração do Centenário das Aparições da Santíssima Virgem, Senhora do Rosário.


Deus de infinita bondade, que amais a inocência e exaltais os humildes, concedei que, à imitação dos bem-aventurados Francisco e Jacinta, Vos sirvamos em pureza de coração, para podermos entrar no reino dos Céus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. Amém.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

EUA: Desconhecidos profanam cemitério católico



A Delegacia de Nova York (Estados Unidos) está investigando como um “possível crime de ódio” o ataque ao Cemitério da Santa Cruz (Holy Cross Cemetery) em East Flatbush, Brooklyn.

Segundo informou a Diocese de Brooklyn, no dia 9 de janeiro, às 8h30, um administrador do cemitério descobriu que 63 lápides e monumentos tinham sido demolidos, incluindo uma escultura de 1,80 metros de São José, a qual é representativa do santuário. 

Nigéria: Papa aceita renúncia de bispo após oposição de sacerdotes devido à sua etnia



A Congregação para a Evangelização dos Povos da Santa Sé emitiu um comunicado informando que o Papa Francisco aceitou a renúncia de Dom Peter Ebere Okpaleke ao governo da Diocese de Ahiara, Nigéria.

“O Santo Padre, aceitando o pedido de Dom Peter Ebere Okpaleke, lhe permite não continuar sendo Bispo de Ahiara e, ao mesmo tempo, agradece pelo seu amor à Igreja”.

Em 21 de maio de 2013, Dom Peter Ebere Okpaleke foi nomeado Bispo de Ahiara, mas não foi bem acolhido por alguns sacerdotes, pois o Prelado pertence à etnia Mbaise.

A situação chegou ao ponto de o Papa Francisco se ver obrigado a ameaçar com uma suspensão addivinis aqueles sacerdotes que de 10 de junho a 9 de julho de 2017 não escrevessem uma carta pedindo perdão por seu comportamento.

Em junho e julho de 2017, o Pontífice recebeu 200 cartas de sacerdotes da mesma diocese nas quais asseguravam a sua obediência e fidelidade ao bispo, apesar das dificuldades que alguns sacerdotes argumentavam para trabalhar com ele.

Devido a este arrependimento, Francisco não queria sancionar canonicamente nenhum deles e pediu para que a Congregação para a Evangelização dos Povos respondesse a cada sacerdote.

Esta Congregação “exortou cada sacerdote a refletir sobre o grave dano infligido à Igreja de Cristo e desejou que no futuro nunca se repitam atos irracionais como este”. Também lhes pediu que tivessem “gestos de perdão e reconciliação” para com o Bispo.