quinta-feira, 1 de março de 2018

Denúncias sobre a Campanha da Fraternidade! Agora tem nota da ABONG!



Em mais um capítulo da história das denúncias e questionamentos à CNBB sobre os projetos apoiados e financiados pelo FNS (Fundo Nacional da Solidariedade), a ABONG – Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais lança uma nota explicativa sobre o uso dos recursos que recebeu do FNS.

Os recursos que compõe o FNS vêm da Coleta da Solidariedade, vinculada à Campanha da Fraternidade e realizada todos os anos no Domingo de Ramos, conforme artigo publicado pelo Portal Paraclitus no dia 19 de fevereiro (acesse aqui), que denunciou o uso do dinheiro doado pelos fieis para a coleta da CF para o financiamento de ONGs abortistas (como a ABONG e a Fundação Grupo Esquel Brasil) e do MST (por meio de projetos vinculados a essas mesmas organizações).

Depois das denúncias levantadas pelo Portal Paraclitus, a CNBB lançou uma nota explicativa (clique aqui para acessar a íntegra da nota) que dizia, entre outras coisas: “o financiamento, portanto, foi para a Plataforma no valor de R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) e não para a ABONG, conforme se tem divulgado, por má fé ou desinformação”.

No último dia 26 de fevereiro, porém, conforme apurado pelo Bruno Braga, a própria ABONG lançou uma nota de esclarecimento (clique aqui para acessar a nota) em cujo primeiro parágrafo afirma que foi ela quem recebeu os recursos da Campanha da Fraternidade, sendo responsável por gerenciá-los.

Temos acompanhando as denúncias quanto à utilização dos recursos da Campanha da Fraternidade de 2017 pelo Fundo Nacional de Solidariedade, em especial, o apoio referente ao V Encontro Nacional da Plataforma pelo Novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, tendo sido a ABONG responsável pela administração dos recursos.

Como diz Bruno Braga, o desenrolar dos acontecimentos

É uma verdadeira cusparada na cara dos católicos, que veem pasmos um vínculo confessado por ambas as partes e que por si só já é abominável: uma Conferência de Bispos em parceria com uma associação comprometida com bandeiras e projetos de engenharia social e comportamental totalmente contrários aos princípios da Santa Igreja Católica.

O que falta, ainda, para que a CNBB assuma o erro perante os fieis católicos e dê as explicações devidas, com transparência, comprometendo-se a redefinir os critérios para aprovação dos projetos beneficiados, ao fim e ao cabo, com o dinheiro desses mesmos fieis?

Padre Beto: Caso de padre excomungado vai para análise do STF



O Supremo Tribunal Federal deve analisar a ação encaminhada pela defesa de Roberto Francisco Daniel, conhecido como "Padre Beto", que questiona a forma como ele foi excomungado pela Igreja Católica, em processo realizado pela Diocese de Bauru (SP) em 2013.

A decisão da igreja foi tomada após a divulgação de vídeos na internet nos quais o padre defendia temas polêmicos, como a união entre homossexuais, fidelidade e necessidade de mudanças na estrutura da instituição.

primeiro pedido de revisão do processo de excomunhão foi indeferido em primeira instância, e a decisão, ratificada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Dois anos depois, os advogados de defesa conseguiram entrar com um agravo para que o caso seja analisado pelo STF. Não há prazo para que isso aconteça.

A defesa de Beto argumenta que o processo de excomunhão contrariou a Constituição brasileira ao não possibilitar a ampla defesa.

“Embora o Brasil seja um país laico, onde o estado não interfere na Igreja, é preciso respeitar o exercício do direito de defesa que é previsto na Constituição. Por isso, entendemos que há um conflito de interesses nessa questão que precisa ser analisado e revisto”, explica o advogado Antônio Celso Galdino Fraga.

Em nota, a assessoria de comunicação da Diocese de Bauru informou que não há nada a dizer ou acrescentar sobre o assunto e que o caso agora é meramente jurídico.

Padre Beto atualmente trabalha como professor universitário e criou uma igreja. Ele também já celebrou dezenas de casamentos gays, além dos casamentos héteros que continuou fazendo após a excomunhão.

Ele destaca que a ação não questiona o mérito da decisão da Diocese de Bauru, e sim, a forma como ela foi conduzida.

“Eu cheguei para uma reunião com a carta onde pedia o afastamento das funções eclesiásticas e fui recebido em um verdadeiro ‘tribunal’ sem a chance de me defender.”

"CNBB financiou instituições contrárias ao ensinamento da Igreja", afirma Bernardo Küster


Uma situação “preocupante”, assim Bernardo Pires Küster definiu à ACI Digital as recentes denúncias de que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) teria usado recursos do Fundo Nacional da Solidariedade (FNS) para financiar instituições que apoiam iniciativas condenadas pelo magistério da Igreja como, por exemplo, o aborto.

O caso veio a público em 19 de fevereiro, quando o site ‘Paraclitus’ divulgou uma nota intitulada ‘Coleta da Campanha da Fraternidade financiou MST e ONGS abortistas’.

Nesta denúncia, indicam que entre as instituições que receberam dinheiro do FNS estão a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG), que defende a legalização do aborto, a Fundação Grupo Esquel Brasil e o Movimento dos Sem-Terra (MST).

Em seguida, no dia 21 de fevereiro, a CNBB publicou uma nota de esclarecimento, na qual afirma que “não financiou projeto algum de ‘ONGs abortistas’, nem de ‘grupos terroristas’, com recursos do Fundo Nacional de Solidariedade”.

Segundo a entidade, “um dos projetos financiados em 2017 foi o V Encontro dos Signatários da Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil, realizado em São Paulo, no mês de outubro de 2017”.

Entretanto, afirma que, como a Plataforma não possui CNPJ, “indicou a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG), uma de suas entidades signatárias, para assinar a parceria com o Fundo Nacional de Solidariedade, constando, apenas por isso, o nome da ABONG no site do Fundo como entidade responsável pelo projeto”.

Assim, o conhecido ensaísta e influenciador digital Bernardo Pires Küster publicou nas redes sociais um vídeo-documentário no qual afirma que recursos do FNS foram sim direcionados para a ABONG, bem como outras instituições que defendem posições contrárias aos ensinamentos da Igreja Católica. No vídeo, o leigo ressalta “que não está condenando a CNBB inteira, todos os bispos, todos os padres (...)”, e sim algumas decisões tomadas pela cúpula da entidade nos últimos anos.

Se você for ver no próprio site da Plataforma existe um local em que consegue ver quem são os lançadores da Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil, os responsáveis, e lá está a ABONG”, indicou Bernardo em exclusiva à ACI Digital.

Assim, ressaltou que “de qualquer forma a ABONG está envolvida, e não só, mas também MST e, inclusive, a fundação Grupo Esquel do Brasil, que tem como uma de suas administradoras a ABONG. Ou seja, de qualquer maneira, de duas formas o dinheiro foi parar na ABONG”. 

Logo, segundo Bernardo, em sua nota, a CNBB “só deu a impressão de que o dinheiro não foi para a ABONG” e acrescentou: “O pior, a CNBB disfarçou a informação”.

Então, o dinheiro foi para a ABONG através da Esquel, da qual a ABONG faz parte, e foi para a Plataforma da qual a ABONG também é parte”, assevera.

Saudades de João Paulo II



Seu Manuel, o porteiro, tem um pequeno envelope nas mãos. Com um sorriso, ele me informa: Acho que é livro, Paulo. 

O envelope só tem o meu nome, escrito à mão. Nenhuma indicação do remetente. Seu Manuel não sabe me dizer quem o deixou. 


Em casa, abro cuidadosamente o envelope. Seu Manuel tinha razão: é um livro. Um pequeno livro sobre um grande homem: "Uma Vida com Karol — Memórias do Secretário Particular de João Paulo II". Que alegria! 


Quem me enviou este livro parece ter tido acesso direto aos meus pensamentos nos últimos dias. Começo imediatamente a lê-lo. Escrito em linguagem clara e despretensiosa, ao sabor das recordações, o pequeno volume é na verdade um depoimento do cardeal polonês Stanislaw Dziwisz ao jornalista italiano Gian Franco Svidercoschi. Stanislaw foi o braço direito de Karol Wojtyla por 39 anos — 12 em Cracóvia, 27 no Vaticano. 


Percebo, logo nas primeiras páginas, tratar-se uma obra marcada pelo sentimento de saudade. Grandes livros foram escritos assim: Platão sentia saudade de Sócrates, São João sentia saudade de Jesus, e assim por diante... A presença de João Paulo II, um dos maiores homens do nosso tempo, chega a ser quase palpável no decorrer do livro. 


Lendo sobre as façanhas do papa que enfrentou (e venceu) o comunismo soviético, que lutou obstinadamente em defesa da vida e da paz, que semeou a espiritualidade cristã em todos os continentes da Terra — percebo então que também estou com saudade. 

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Tirem o PT do Altar



1.  Itália, anos 60. Um homem vai se confessar com o Padre Pio de Pietrelcina. "Você já rasgou?", pergunta o santo. "Rasguei o quê, padre?", surpreende-se o homem. "Ora, a carteirinha do Partido Comunista!" O homem fica perplexo. "Volte para casa, rasgue a carteirinha, jogue-a no lixo e só então volte para se confessar." E o homem fez tudo que Padre Pio mandou. 

2. Londrina, 2014. Durante missa em homenagem ao Padre José Kentenich, herói e fundador da Obra de Schoenstatt, Dom Albano Cavallin faz um duro sermão contra o governo petista. Diz que a Copa e a Olimpíada são motivo de vergonha em um país com tantos problemas de saúde e educação. Uma liderança política, presente à cerimônia, ao sair critica o arcebispo emérito: "Ele não sabe do que está falando!" 


3. Londrina, 1999. Imaginem o que aconteceria se os então governantes da cidade, que vinham sendo denunciados por corrupção, resolvessem levar suas bandeiras partidárias e sua militância para o ambiente da Igreja Católica. Imagine como reagiriam os membros do movimento Pé Vermelho Mãos Limpas (do qual este cronista fazia parte). A conclusão é óbvia: não há que transigir com o erro. Essa é a transigência que mata, também chamada omissão. Não há que transigir com a mentira ou com o crime, ou o preço será a morte. 

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

5 anos da renúncia de Bento XVI: "gesto heroico de amor à Igreja"



Cinco anos se passaram desde 11 de fevereiro de 2013, quando Bento XVI anunciou a decisão de renunciar ao Pontificado. Aquele gesto, que pegou o mundo de surpresa, é cada vez mais compreendido como um grande ato de amor pela Igreja.

“Tenho muitas recordações do Papa Bento XVI e não quero esquecê-los, para manter aqueles anos vivos em minha memória. Obviamente, os momentos mais fortes foram ligados à sua renúncia. Lembro-me muito bem quando em 5 de fevereiro de 2013, ele me chamou em sua sala e me anunciou a decisão de renunciar. Naquela hora, pensei em lhe pedir para pensar um pouco mais... mas não o fiz, porque sabia que ele havia rezado muito. E justamente ali me recordei que durante um longo tempo, ele se detinha na sacristia antes de celebrar a missa; ficava rezando inclusive quando o relógio tocava assinalando o início da celebração. Ele o ignorava e permanecia ali, diante do crucifixo, na sacristia. Eu pensava que ele estava rezando por alguma coisa muito importante.

“Naquele dia 5, enquanto ouvia sua decisão, pensei: 'Então era por isso que ele rezava tanto!”

Quando o mundo inteiro foi informado

“Naturalmente outro momento forte foi o anúncio público, no Consistório de 11 de fevereiro. Eu chorei o tempo todo e inclusive no almoço. Ele entendeu que eu estava emocionado; eu lhe disse: ‘Santo Padre, mas o sr. está tranquilo?’. E ele respondeu com firmeza: ‘Sim’, porque seu trabalho já estava feito. Estava sereno porque sabia que tinha avaliado tudo e que estava em paz, na vontade de Deus”. 

Você é cristão ou socialista?



"A religião é o ópio do povo. A abolição da religião como felicidade ilusória é o que falta para sua verdadeira felicidade." (Karl Marx, 1844) 

"Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista." (Pio XI, encíclica "Quadragesimo Anno") 


"A religião é o ópio do povo. Esta máxima de Marx constitui a pedra angular de toda a concepção marxista na questão religiosa. O marxismo considera sempre que todas as religiões e igrejas modernas, todas e cada uma das organizações religiosas, são órgãos da reação burguesa chamados a defender a exploração e embrutecer a classe operária." (Vladimir Lênin, 1909) 


"Os principais autores desta intriga tão abominável não se propõem outra coisa senão impelir os povos, agitados já por toda classe de ventos de perversidade, ao transtorno absoluto de toda a ordem humana das coisas, e entregá-los aos criminosos sistemas do novo socialismo e comunismo." (Pio IX, encíclica "Noscitis et Nobiscum") 


"Devemos lutar contra a religião. Isto é o abc de todo materialismo e, portanto, do marxismo." (Vladimir Lênin, 1909) 

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Terra Santa: Líderes cristãos fecham indefinidamente o Santo Sepulcro


Em uma “medida sem precedentes”, a Basílica do Santo Sepulcro foi fechada indefinidamente no domingo, 25 de fevereiro, pelos líderes cristãos da Terra Santa a fim de protestar contra as “cobranças escandalosas” que o prefeito de Jerusalém pretende realizar e uma lei de expropriação que o Parlamento discutirá, no que “parece ser uma tentativa de enfraquecer a presença cristã”.

A basílica onde, segundo a tradição, está o túmulo de Jesus, foi fechada a partir do meio dia. No lado de fora estavam o Custódio da Terra Santa, Pe. Francesco Patton, o Patriarca de Jerusalém, Theophilos III, e o Patriarca armênio de Jerusalém, Nourhan Manougian.

Em um comunicado conjunto, os três líderes que compartilham a administração do lugar sagrado denunciaram “a campanha sistemática de abusos contra as igrejas e os cristãos”, e que atingiu “o seu ponto mais alto, pois estão promovendo um projeto discriminatório e racista que aponta unicamente as propriedades da comunidade cristã na Terra Santa".

A imprensa internacional informou que o comunicado se refere ao projeto de lei que permitiria o governo de Israel expropriar os terrenos das Igrejas Católica e Ortodoxa.

“Este projeto de lei abominável está pronto para avançar hoje em uma reunião de um comitê ministerial e, caso aprovado, tornaria possível a expropriação de terras das Igrejas. Isso nos recorda as leis similares adotadas contra os judeus durante o período mais obscuro na Europa”, denunciaram.

Além disso, indicaram, estão os “avisos de cobranças escandalosas e ordens de confiscação” emitidos pelo município de Jerusalém “por supostas dívidas de impostos municipais punitivos”.