quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Fake News: Nossa Senhora Aparecida não deixará de ser padroeira do Brasil


Neste mês de outubro, quando a Igreja celebrou a padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, começou a circular nas redes sociais a informação de que um dos candidatos à Presidência do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), iria mudar a representação da Virgem Aparecida e apoiaria um projeto de lei que tiraria Dela o título de padroeira do país; porém, esta semana, o próprio político negou o fato.

As informações que circularam em redes sociais como Facebook e WhatsApp constavam de uma suposta página do jornal Folha de S. Paulo, com a declaração de que a sugestão da “troca da imagem da padroeira do Brasil” teria ocorrido em um encontro entre Bolsonaro e Edir Macedo, da Igreja Universal.

Além disso, a suposta notícia afirma que o candidato “tomará essa postura não somente pelo tom da pele, e sim para trazer mudança em todos os cenários”.

Entretanto, não há nenhuma publicação deste jornal com o mesmo título ou assunto na data em que aparece na página apresentada na mensagem, isto é, 11 de outubro, como indicou a própria Folha de S. Paulo em seu site.

Outra mensagem nas redes sociais afirma que o político assinou o Projeto de Lei (PL) 2623, de 2007, que sugeria a alteração do termo “padroeira do Brasil” para “padroeira dos brasileiros católicos apostólicos romanos”.

Este projeto é de autoria do deputado Victorio Galli, na época era filiado ao MDB e atualmente pertence ao PSL. Mas, o PL foi arquivado em 2008 na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

Além disso, como assinala a própria Folha de S. Paulo, este projeto não poderá ser desarquivado no próximo ano, porque o seu autor, o deputado Victorio Galli, não foi reeleito.

Por sua vez, nesta semana, em entrevista ao ‘Terça Livre’, Bolsonaro indicou ser uma acusação sem cabimento a de que ele quer “tirar Nossa Senhora Aparecida como sendo padroeira do Brasil, devido à cor de sua pele”.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Consciência e respeito


Neste domingo, segundo turno das eleições, cumpriremos o dever cívico de votar. Não indico ninguém, mas faço algumas observações para ajudar a votar com consciência. Não estaremos elegendo um chefe de família ou um presidente de associação religiosa;para esses encargos, seriam exigidas outras qualidades, morais e espirituais.  E não julguemos que, para termos uma nação melhor, tudo será resolvido  pelo presidente, mas sim com a melhora de nós mesmos, de todos.

Especialmente no caso da eleição do presidente, a escolha não sendo totalmente livre, pois só há dois candidatos, não sejamos fanáticos nem apaixonados: ambos têm graves defeitos e nenhum será o “salvador da pátria”. Também não sejamos cegos na escolha: muito mais do que a sua vida pessoal, observemos o seu passado político, suas companhias e os seus programas, há que se escolher no seu conjunto entre o que seria menos ruim e prejudicial ao país.

Quanto ao estado democrático de direito, a liberdade de imprensa, a inviolabilidade do direito à vida, à igualdade, à segurança e à propriedade, os candidatos já assinaram, a pedido da ABI, um termo de compromisso de que respeitarão esses direitos e garantias fundamentais, previstos na Constituição. Isso nos tranquiliza, mas só um pouco e temporariamente. Esperemos que cumpram esses compromissos e que os seus partidos os deixem cumprir, pois eles devem obediência aos seus programas e ideologias.

Para um voto consciente, especialmente cristão, não se deve deixar impressionar pelas visitas demagógicas a Igrejas e entidades religiosas, por palavras de efeito, por elogios protocolares recebidos daqui e dali. É preciso examinar o programa de cada partido deles (candidatos a presidente e vice), pois eles seguirão esse plano, nas propostas claras sobre: aborto, educação, ideologia de gênero, família segundo o modelo criado por Deus, direito de propriedade, segurança, direitos humanos, defesa do cidadão honesto, apoio ao socialismo e comunismo, cuidado efetivo com os pobres através de um programa de estabilidade econômica com empregos e não apenas com assistencialismo, que deve existir apenas excepcional e temporariamente, como ajuda aos mais carentes, etc.

Arcebispo Viganò publica terceira carta aberta sobre escândalo McCarrick


Testemunhar a corrupção na hierarquia da Igreja Católica tem sido para mim uma decisão dolorosa e ainda o é. Mas eu sou um homem já velho, que sabe que em breve terá que prestar contas ao justo Juiz por suas ações e omissões, que teme Aquele que tem o poder de jogar corpo e alma no inferno.
   
Juiz, que apesar de sua infinita misericórdia, “dará a cada um segundo os méritos, a recompensa ou o castigo eterno” (Ato de fé). Antecipando a terrível pergunta daquele Juiz: “Como você pôde, você que estava ciente da verdade, permanecer em silêncio no meio de tanta falsidade e depravação?” Que resposta eu poderia dar?

Eu falei tendo plena consciência de que o meu testemunho iria provocar alarme e consternação em muitas pessoas eminentes: eclesiásticos, irmãos no Episcopado, colegas com quem trabalhei e rezei. Eu sabia que muitos deles se sentiriam magoados e traídos. Eu sabia que alguns deles iriam me acusar e questionar minhas intenções. E, o mais doloroso de tudo, eu sabia que muitos fiéis inocentes ficariam confusos e perplexos com o espetáculo de um bispo que acusa seus irmãos e superiores de malfeitos, pecados sexuais e grave negligência no seu dever. No entanto, acredito que meu contínuo silêncio teria posto em perigo muitas almas e certamente teria condenado a minha própria. Apesar de ter reportado várias vezes aos meus superiores, e até mesmo ao Papa, sobre as ações aberrantes de McCarrick, eu poderia ter denunciado antes e publicamente as verdades das quais eu estava ciente. Se existe alguma responsabilidade da minha parte por esse atraso, eu me arrependo, pois foi devido à gravidade da decisão que eu estava prestes a tomar e ao longo conflito da minha consciência.

Eu fui acusado de ter criado com o meu testemunho confusão e divisão na Igreja. Esta afirmação só pode ter algum fundo de verdade para aqueles que acreditam que tal confusão e divisão eram irrelevantes antes de Agosto de 2018. Qualquer observador desapaixonado, no entanto, já teria sido capaz de ver bem a presença prolongada e significativa de ambos, algo inevitável quando o Sucessor de Pedro se recusa a exercer sua principal missão, que é confirmar seus irmãos na fé e na sólida doutrina moral. Quando, pois, com mensagens contraditórias ou declarações ambíguas, a crise é agravada, a confusão só piora.

Então, eu falei. Porque é a conspiração do silêncio que causou e continua a causar enormes danos à Igreja, a tantas almas inocentes, a jovens vocações sacerdotais ou aos fiéis em geral. No mérito dessa minha decisão é que tomei consciência diante de Deus, e aceito com toda boa vontade qualquer correção fraterna, conselho, recomendações e convite a progredir na minha vida de fé e de amor a Cristo, à Igreja e ao papa.

Permitam-me lembrá-los novamente dos principais pontos do meu testemunho.

“Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”


Caríssimos e amados irmãos em Nosso Senhor Jesus Cristo!

É extremamente oportuno tratar da PAZ SOCIAL.  A priori, podemos afirmar sem a mínima sombra de dúvida, que os comunistas, ateus que são,  nunca trarão a paz, porque sem Deus não há paz.  Há sim luta de classes, um lançar insano de terror na alma simples do povo, divisões e insubmissões nefastas entre filhos e pais. A nossa sociedade acha-se viciada nos seus pilares fundamentais: a família e a moral religiosa.

Os comunistas, ou seja, os políticos de partidos de esquerda, querem uma sociedade sem Deus e sem respeito ao direito de propriedade particular.

Quando Lula desgovernava o Brasil, e a Lava Jato ainda não existia, estive em Portugal e lá me perguntaram porque no Brasil não era proibido roubar. Não foi difícil responder: infelizmente parece que é isto mesmo e até bem pior do que isto: o direito de propriedade particular é que é ROUBO, segundo os comunistas. Invertem assim o sétimo mandamento da lei de Deus como o vemos exarado em Êxodo XX, 15. Daí, hoje, graças à Lava Jato que ficará exarada imortal nos fastos do Brasil,  quando presos por comprovados roubos, se fazem de vítimas, e dizem que é golpe.

“Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. Nesta frase do Divino Mestre está contido o cumprimento exato dos nossos deveres para com Deus e para com o próximo, dando a cada um o que lhe pertence. Na verdade, todo poder vem de Deus: “Não haveria poder algum se não fosse dado do alto” (cfr. Jo. 19, 11). A autoridade política legitimamente constituída provém de Deus e há de ser respeitada como um reflexo da autoridade divina. Por isso, todo o cristão está obrigado a obedecer à autoridade política, desde que esta não ordene coisas contrárias à Lei de Deus, porque neste caso já não representaria a autoridade divina, e, então, como diz São Pedro, “deve-se obedecer antes a Deus que aos homens” (Atos V, 29).

Ante as sérias ameaças feitas à paz pelos comunistas, o Cristianismo que deverá fazer? O que sempre fez, ou seja,  por meio de seus filhos espalhados por todas as partes do mundo, realizar as obras de caridade e de fé, coisas estas que vêm de Deus. “Deus é o sol das mentes sublimes e dos corações ardentes”, dizia Carducci. No amor a Deus e ao próximo encontramos o cumprimento de toda a Lei e os Profetas; e os justos vivem de fé. Quem, porém, não se detém em considerações apressadas, não pode deixar de chegar a conclusões nimiamente dolorosas. O espetáculo das massas indiferentes e, por vezes, hostis à Religião, os progressos do ódio e do mal no mundo, a afirmação em muitas consciências de doutrinas contrárias à verdade e aos princípios cristãos tradicionais (e quem os defende é vítima de facada), as perseguições desencadeadas em muitos países com métodos e um encarniçamento que não têm paralelo na história, tudo isso dá a impressão de nos encontrarmos no meio daquela crise espiritual predita pela Bíblia para a época do anti-cristo.

Caríssimos, para os comunistas, a religião não se apóia em bases transcendentes certas e sólidas, como sejam, a existência de Deus, a lei eterna e a vida ultra terrena, mas apenas na necessidade que o homem  –  “oprimido pelas forças naturais nos estados primitivos da civilização e pelas forças sociais nos estados superiores”  – experimentou de criar para si um mundo imaginário e melhor no além, que o compensasse dos sofrimentos, das injustiças e das opressões sofridas neste mundo. Para eles, a Religião, pode, por enquanto, lhes ser útil para tomar o poder (comungando p. ex.) mas, na verdade, está fadada a ser superada e a desaparecer, logo que seja superada e desapareça a miséria presente, graças à revolução social que o comunismo  –  apregoam eles  –   se encarrega de levar a cabo em todo o mundo. Para os comunistas a Religião não é apenas um erro inofensivo, é, outrossim, um mal nefasto sob o ponto de vista social.

Os comunistas dizem que a Religião engana as massas e cega-as, de tal modo que as torna presa fácil do capitalismo. Carl Marx dizia que a Religião é o ópio do povo. Ela, dizem os comunistas, corta as asas e elimina as aspirações a qualquer movimento contra as injustiças perpetradas pela classes dominadoras.  O crente que julga assegurado o Paraíso no futuro, pouco se importa com o presente, afirmam… Daqui vem o ódio e o incitamento para abolir a religião; daqui vem a propaganda do ateísmo feita pelo comunismo entre as massas, daqui a luta contra Deus, contra a Igreja, contra a família e contra a moral religiosa.

"Brasil acima de tudo": conheça a origem do slogan de Bolsonaro


"O bordão “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, que marca a campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e dá nome à sua coligação, é uma apropriação de brado da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército. O candidato foi paraquedista em sua trajetória militar, assim como o seu vice, o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB)."

"Em artigo, o coronel Cláudio Tavares Casali explica que o brado, atualmente difundido pelos quartéis, surgiu no final da década de 1960, durante a ditadura militar, pouco depois do decreto do Ato Institucional nº 5 (AI -5). Um grupo de paraquedistas nacionalistas formado pelos capitães paraquedistas Francimá de Luna Máximo, José Aurélio Valporto de Sá e Kurt Pessek teria criado, nesse contexto, o lema “Brasil acima de tudo”.

Chamado Centelha Nativista, o grupo tinha como objetivo ressuscitar os valores “de nacionalismo não xenófobo, de amor ao Brasil e de criar meios que reforçassem a identidade nacional e evitasse a fragmentação do povo pela ideologia e exploração de dissensos da sociedade dividindo o povo nos termos da velha luta de classes do marxismo”."

"Segundo Casali, o lema foi muito questionado devido à semelhança com o brado nazista de “Alemanha acima de tudo” (no alemão, “Deutschland über alles”).

A Centelha Nativista tinha um plano para impedir que os sequestradores do embaixador norte-americano Charles Elbrick embarcassem em um avião e deixassem o país em 4 de setembro de 1969. No entanto, dois dias depois eles foram libertados pelo governo militar e deixaram o Brasil.

Revoltados, os membros da Centelha invadiram a estação da Rádio Nacional para ler um manifesto de repúdio à “decisão da junta governamental de fazer a entrega de presos condenados pela Justiça, numa demonstração de fraqueza e à revelia das Forças”."

"“Conclamamos à união e tomada de consciência de que existe em nosso país declarada guerra interna revolucionária de comunistas, contra a qual iniciamos neste momento ações militares de repressão”, continua o manifesto, concluindo com “em nome de Deus, Brasil acima de tudo”.

Nota da CNBB sobre o segundo turno das eleições 2018

 
NOTA DA CNBB
Por ocasião do segundo turno das eleições de 2018


Jesus Cristo é a nossa paz! (cf. Ef 2,14)

O Brasil volta às urnas para eleger seu novo presidente e, em alguns Estados e no Distrito Federal, seu governador. Fiel à sua missão evangelizadora, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de seu Conselho Episcopal Pastoral (Consep), reunido em Brasília-DF, nos dias 23 e 24 de outubro, vem ratificar sua posição e orientações a respeito deste importante momento para o País.

Eleições são ocasião de exercício da democracia que requer dos candidatos propostas e projetos que apontem para a construção de uma sociedade em que reinem a justiça e a paz social. Cabe à população julgar, na liberdade de sua consciência, o projeto que melhor responda aos princípios do bem comum, da dignidade da pessoa humana, do combate à sonegação e à corrupção, do respeito às instituições do Estado democrático de direito e da observância da Constituição Federal.

Na missão de pastores e profetas, nós, bispos católicos, ao assumirmos posicionamentos pastorais em questões sociais, econômicas e políticas, o fazemos, não por ideologia, mas por exigência do Evangelho que nos manda amar e servir a todos, preferencialmente aos pobres. Por isso, “a Igreja reivindica sempre a liberdade, a que tem direito, para pronunciar o seu juízo moral acerca das realidades sociais, sempre que os direitos fundamentais da pessoa, o bem comum ou a salvação humana o exigirem (cf. Gaudium et Spes, 76). Não podemos nos calar quando a vida é ameaçada, os direitos desrespeitados, a justiça corrompida e a violência instaurada” (CNBB – Mensagem ao Povo de Deus – 19 de abril de 2018). Inúmeros são os testemunhos de bispos que, na história do país, se doaram e se doam no serviço da Igreja em favor de uma sociedade democrática, justa e fraterna.

MG: Três igrejas foram alvo de dano ao patrimônio religioso no fim de semana


Patrimônios culturais e religiosos de três igrejas de Minas Gerais sofreram danos no último fim de semana, causando indignação nas cidades de São João del Rei, Conselheiro Lafaiete e São João Nepomuceno.

Na histórica cidade de São João del Rei, o ato de vandalismo ocorreu na madrugada de domingo, 21 de outubro, quando um estudante de 21 anos escalou a porta da Igreja de Nossa Senhora do Carmo e quebrou um anjo barroco de pedra-sabão que, conforme apontou o portal ‘G1’, teria sido feito por Aleijadinho, conhecido como o mestre do barroco mineiro.

De acordo com a imprensa local, o jovem é natural de Jundiaí (SP) e estuda psicologia na cidade mineira. Testemunhas relataram que ele escalou o templo, que data de 1732 e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), agarrando nos monumentos.


O rapaz teria se segurado no anjo para dar impulso, quando a peça quebrou e ele caiu de cerca de 6 metros de altura, junto com parte da escultura. O jovem foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para atendimento hospitalar, tendo sofrido diversas fraturas.



Após o ocorrido, a Diocese de São João del Rei emitiu uma nota assinada pelo administrador diocesano, Pe. Dirceu de Oliveira Medeiros, na qual lamenta e repudia o fato.

“Lamentamos ainda que a legislação brasileira não trate com o devido rigor crimes dessa natureza. Porém solicitamos das autoridades e órgãos competentes as medidas cabíveis”, acrescenta.

“Com espírito cristão pedimos a punição do responsável pelo ato, e ao mesmo tempo, desejamos o seu pronto restabelecimento. Por fim, conclamamos a comunidade católica e pessoas de boa vontade a se tornarem guardiãs de nosso rico patrimônio religioso, cultural e histórico”, conclui.

Por sua vez, o Iphan informou ao ‘G1’ que “a peça danificada foi recolhida pelo pároco e passará por vistoria do Iphan para avaliar a extensão do dano e indicar possíveis reparos. O Iphan também está acionando a Polícia Federal para que as medidas na esfera criminal possam ser tomadas”.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

China: Autoridades ordenam retirada de cruzes em três dioceses católicas


As autoridades da China lançaram uma ofensiva contra as cruzes e outras estruturas da Igreja em três dioceses do país neste mês de outubro, apenas dois dias depois do Acordo Provisório assinado com o Vaticano para a nomeação de bispos.

Na Diocese de Guizhou, no sudeste do país, em 15 de outubro, as autoridades ordenaram a retirada de algumas estruturas e várias cruzes, por considerá-las uma violação às leis de planejamento. As cruzes tinham sido erguidas como parte de uma peregrinação.

Embora a Igreja tenha pagado uma multa em 20 de outubro, as autoridades indicaram que também confiscarão o dinheiro arrecadado na peregrinação.

UCANews informou que em 12 de outubro, as autoridades também ordenaram destruir duas cruzes na igreja de Luoyang, na Diocese de Henan.

Em 3 de outubro, as autoridades mandaram retirar uma cruz em outra igreja local, porque era muito grande e “podia ser vista de uma estação de trem próxima”.

Posteriormente, em 11 de outubro, uma cruz e uma parede na igreja de Whenzhou, na Diocese de Zhejiang, foram destruídas por cerca de 40 trabalhadores.

Uma fonte anônima disse a UCANews que as cruzes foram retiradas porque isso já tinha sido feito em outros templos de outras confissões religiosas e, portanto, as igrejas católicas não podiam estar isentas da medida.

Um católico de nome John disse que a destruição de cruzes parece ser o início de uma agenda mais ampla para eliminar os símbolos religiosos. “Isso é o cristianismo em conformidade com a sinização. Em outras palavras, em linha com o socialismo”, acrescentou.