Durante a missa celebrada na Casa Santa Marta, o pontífice comentou o episódio evangélico da “purificação do templo” e convidou a todos a refletir sobre o zelo e o respeito que reservamos hoje às nossas Igrejas.
As Igrejas são “casa de Deus” e não “mercados” ou salões sociais dominados pelo “mundanismo”. Foi a reflexão que o Papa Francisco ofereceu durante a missa celebrada na capela da Casa Santa Marta nessa quinta-feira, 9.
Partindo da passagem do Evangelho segundo João (Jo 2, 13-22), o pontífice explicou as motivações por trás da impetuosidade de Jesus, que expulsou os mercadores do templo. O Filho de Deus é movido pelo amor, pelo “zelo” pela casa do Senhor “convertida em mercado”.
As Igrejas são “casa de Deus” e não “mercados” ou salões sociais dominados pelo “mundanismo”. Foi a reflexão que o Papa Francisco ofereceu durante a missa celebrada na capela da Casa Santa Marta nessa quinta-feira, 9.
Partindo da passagem do Evangelho segundo João (Jo 2, 13-22), o pontífice explicou as motivações por trás da impetuosidade de Jesus, que expulsou os mercadores do templo. O Filho de Deus é movido pelo amor, pelo “zelo” pela casa do Senhor “convertida em mercado”.
Os ídolos escravizam
Entrando no templo, onde se vendiam “bois, ovelhas e pombos”, na presença dos “cambistas”, Jesus reconhece que aquele lugar estava povoado por idólatras, homens prontos para servir “ao dinheiro” em vez de a “Deus”. “Por trás do dinheiro está o ídolo – reiterou o papa Bergoglio na homilia –, e os ídolos são sempre de ouro. E os ídolos escravizam”.
“Isso chama a nossa atenção e nos faz pensar em como nós tratamos os nossos templos, as nossas igrejas. Se realmente são casa de Deus, casa de oração, de encontro com o Senhor. Se os sacerdotes favorecem isso. Ou se elas se assemelham aos mercados. Eu sei... algumas vezes eu vi – não aqui em Roma, mas em outra parte –, eu vi uma lista de preços. ‘Mas como? Os sacramentos são pagos?’ ‘Não, é uma oferta.’ Mas se querem dar uma oferta – que devem dar – que a coloquem na caixinha das ofertas, às escondidas, que ninguém veja quanto você dá. Ainda hoje existe esse perigo: ‘Mas devemos manter a Igreja. Sim, sim, sim, é verdade.’ Que os fiéis a mantenham, mas na caixinha das ofertas, não com uma lista de preços.”