A cidade de São Paulo voltou a ser o palco de uma Marcha pela Vida no último domingo, 2 de dezembro, quando cerca de 15 mil pessoas saíram às ruas para unir suas vozes e proclamar
“salvemos as 2 vidas”, em uma manifestação que os organizadores classificaram como uma “grande festa”.
“Foi, na verdade, uma grande festa pela vida, com músicas, gritos de guerra, frases, todos cantando o hino”, contou um dos coordenadores do evento, Guilherme Montoro
Mellim.
“Antes de começar a Marcha – recordou –, abriu o sol e, minutos depois que terminou, começou a chover. Isso nos alegrou bastante”.
Segundo Mellim, que esteve à frente da marcha juntamente com Fábio Gonçalves, um dos destaques deste evento foi a capacidade de “reunir tantas pessoas em torno
de uma causa comum, isto é a defesa da vida”.
“Muitos foram para a Marcha preocupados com os abusos do STF (Supremo Tribunal Federal), com seu ativismo que vem se sobrepondo às competências do Congresso; outros
se uniram porque acreditam e defendem a sacralidade da vida humana”, sublinhou o coordenador, ressaltado que em todos a “defesa da vida” era o que os unia.
Além disso, o coordenador da Marcha indicou que o evento teve ainda “impacto nas outras pessoas que passavam pelo local”, algumas das quais “paravam por cinco,
dez minutos para ouvir o que estava sendo dito”.
Para Guilherme Mellim, outro destaque desta marcha foi ter unido diferentes pessoas, como “autoridades religiosas, políticos, jornalistas, professores universitários,
médicos, advogados”.
Entre os diferentes nomes que fizeram parte deste evento estiveram, por exemplo, Padre Paulo Ricardo; o intelectual católico Bernardo Pires Küster; o especialista em Bioética
e coordenador do Movimento Legislação e Vida, Prof. Hermes Rodrigues Nery; a deputada estadual eleita Dra. Janaína Paschoal; entre outros.
“Várias pessoas foram para a Marcha para ouvir o que eles tinham a dizer, a explicar”, indicou Guilherme Mellim, citando, por exemplo, a questão do ativismo
judicial, os “problemas jurídicos, como o STF tem passado por cima do Congresso para tentar legislar sobre o aborto”.