terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Papa Francisco recebe os bispos que compõem a Presidência da CNBB


O Papa Francisco recebeu na manhã desta segunda-feira, no Vaticano, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB: Cardeal Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília, Presidente; Dom Murilo Sebastiao Ramos Krieger, Arcebispo de São Salvador da Bahia, Vice-Presidente; e Dom Leonardo Ulrich Steiner, Auxiliar de Brasília, Secretário Geral.

Falando sobre o encontro, Dom Sérgio falou da alegria de encontrar mais uma vez o Papa Francisco que acolheu a Presidência da CNBB de modo tão cordial.

A acolhida que ele fez à Presidência da CNBB é a expressão do carinho que ele tem pela Igreja no Brasil, pelo episcopado brasileiro, pelo povo brasileiro. Assim nós nos animamos ainda mais ao conversarmos com ele, por esse seu jeito tão alegre, tão carinhoso, tão cordial de nos receber e de expressar sempre uma atenção especial para com a Igreja no Brasil”.

Itália: Menina impede escola de tirar o nome de Jesus de uma música natalina


Uma professora italiana tentou tirar o nome de "Jesus" de uma canção popular de Natal para evitar ofender os alunos não católicos, mas uma das meninas de sua classe se revoltou, fez um abaixo assinado junto com os seus colegas e finalmente ganhou.

De acordo com informações da agência italiana ANSA, a menina tem 10 anos e está no quinto ano de uma escola da Riviera del Brenta, localizada na região metropolitana de Veneza.

A canção que iniciou a polêmica escolar é "Feliz Natal em alegria", "Buon Natale in allegria". Em um dos versos da canção, diz: "Vamos! Brindemos! Celebremos! Este é o dia de Jesus".

A mãe da menor, citada pelo jornal italiano ‘Il Messagero’, assinalou que "há muitas crianças não católicas tanto na turma da minha filha como em todo o ensino fundamental".

Depois do abaixo assinado organizado pela sua filha, disse, "os professores finalmente concordaram em manter o verso que mencionava Jesus. A canção será apresentada no espetáculo de Natal".

Entre os signatários do pedido organizado pela menor, também havia crianças muçulmanas.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

MA: Fieis católicos são incriminados por rechaçar "missa dos quilombos" realizada na Catedral de São Luís


A inculturação tem como finalidade transmitir as verdades do evangelho, apresentando-as de forma que os destinatários as possam compreender e viver, aproveitando as expressões culturais de povos não-europeus, que guardam, assim, sua identidade. Não é tarefa das mais fáceis, podendo facilmente descambar para o abuso. 

Foi o que ocorreu na Igreja Catedral da Arquidiocese de São Luís (MA) que, ao realizar no dia 15 de novembro a “missa dos quilombos”, virou alvo de críticas ao postar o vídeo em que um grupo de pessoas aparece dançando dentro da missa o chamado “tambor de crioula”, uma dança de origem africana praticada por inúmeros terreiros de candomblé e umbanda ao longo de todo o ano, para entoar cânticos às diversas entidades do Candomblé e da Umbanda, sobretudo em homenagem a São Benedito ou aos Pretos Velhos.

O objetivo da missa seria reforçar o combate ao racismo, à intolerância e ao preconceito mas a encenação virou alvo de protestos por parte dos católicos que criticaram que o evento tenha sido realizado dentro da Santa Missa, com alterações não permitidas pela liturgia católica.

Igrejas transformadas em discotecas: como o Papa lida com este fenômeno?


A Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma, organizou em novembro o congresso “Deus não habita mais aqui? Redução dos locais de culto e gestão integrada dos bens culturais eclesiásticos“, promovido pelo Pontifício Conselho para a Cultura em parceria com a Conferência Episcopal Italiana.

Em debate esteve um fenômeno relativamente comum em países que já foram majoritariamente cristãos e que agora vivem um acelerado processo de laicização e esfriamento da fé, em especial no norte da Europa. Nessas regiões, muitas igrejas passaram pela assim chamada “redução de locais de culto“, ou seja, deixaram de ser templos católicos e foram vendidas. Algumas chegaram a ser transformadas em pousadas, museus, residências particulares e até mesmo bares, restaurantes e discotecas (é o caso da imagem principal desta matéria, que nos mostra a “ex-igreja” de San Giuseppe della Pace, em Milão).

No início do congresso, o cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, leu uma mensagem enviada pelo Papa Francisco na qual o Santo Padre recorda que os bens culturais da Igreja são testemunhas da fé da comunidade que os produziu ao longo dos séculos, sendo, por isso mesmo, instrumentos de evangelização.

Para Francisco, a constatação de que muitas dessas igrejas são hoje usadas para fins diversos daqueles que motivaram a sua construção deve ser interpretada como um sinal dos tempos e um chamado à reflexão.

118 entidades pró-vida e pró-família lançam nota pedindo Damares Alves como ministra


Damares Alves, advogada, pastora evangélica, assessora parlamentar e ativista pelos direitos dos indígenas, da vida desde a concepção e da família, tem uma legião de fãs espalhados pelo Brasil, graças aos anos que sacrificou para defender a vida dos outros. O nome de Damares – cotado para assumir o Ministério de Direitos Humanos – podia até ser desconhecido pelo jornalismo preguiçoso, limitado pela bolha progressista ou padecente de corrosivo preconceito anti-religioso, mas não há um só estado desse país que não tenha recebido, em algum momento, uma palestra de Damares Alves, contando seu dramático testemunho de vida ou alertando pais, igrejas e associações sobre as últimas ameaças à infância e à instituição familiar que eram tramadas no Congresso Nacional ou pelo PT, como o kit gay do MEC de Fernando Haddad.

É natural, portanto, que um número tão significativo de entidades dedicadas aos cuidados com gestantes, aos direitos dos nascituros, à proteção da instituição familiar e tantas outras, com várias motivações sociais, saiam imediatamente em defesa do nome de Damares, uma verdadeira unanimidade nesse meio, e alguém absolutamente capaz de dirigir o ministério.

Leia abaixo a manifestação publicada por esse grupo de entidades, e liderada pela Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família. A nota foi publicada neste sábado (01/12) e enviada em primeira mão ao Blog da Vida

Vaticano condena drogas e dependência de internet, jogos e sexo


Pela primeira vez foi realizada no Vaticano a Conferência Internacional "Drogas e dependências: Um obstáculo ao desenvolvimento humano integral", que reuniu pessoas envolvidas na luta contra o tráfico ilícito de drogas, como também no tema da prevenção, educação e reabilitação das vítimas destas substâncias e de outras dependências.

O evento foi realizado na Sala Nova do Sínodo entre 29 de novembro e 1º de dezembro, organizado pelo Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral.

No início da palestra, o Prefeito do Dicastério, Cardeal Peter Turkson, destacou que procura enfatizar “o perigo das dependências que comprometem gravemente o uso da faculdade humana da liberdade e impedem o desenvolvimento de toda a pessoa, em todas as suas dimensões, além da promoção” da pessoa humana.

Além disso, o Cardeal Turkson assinalou que atualmente existem indivíduos que "são menos conscientes dos seus limites" e pareceria que "as dificuldades existenciais poderiam encontrar uma solução e uma resposta através da busca de produtos que poderiam fazer-nos esquecer dos problemas, acalmariam as inquietudes e dariam a impressão de viver uma vida quase perfeita, embora fosse irreal".

O Purpurado advertiu que "a dependência de drogas, como também a da internet, dos jogos, do sexo, atentam fortemente contra a liberdade da pessoa, que é a expressão fundamental da dignidade de todo ser humano”.

Por esta razão, o Cardeal Turkson condenou que "esta chaga deve ser firmemente condenada porque é alimentada por homens sem escrúpulos que, cedendo à tentação de ganhos fáceis, semeiam morte ceifando esperanças e destruindo muitas famílias”.

Milhares se reúnem em São Paulo contra o aborto e o ativismo judicial


A cidade de São Paulo voltou a ser o palco de uma Marcha pela Vida no último domingo, 2 de dezembro, quando cerca de 15 mil pessoas saíram às ruas para unir suas vozes e proclamar “salvemos as 2 vidas”, em uma manifestação que os organizadores classificaram como uma “grande festa”.

“Foi, na verdade, uma grande festa pela vida, com músicas, gritos de guerra, frases, todos cantando o hino”, contou um dos coordenadores do evento, Guilherme Montoro Mellim.

“Antes de começar a Marcha – recordou –, abriu o sol e, minutos depois que terminou, começou a chover. Isso nos alegrou bastante”.

Segundo Mellim, que esteve à frente da marcha juntamente com Fábio Gonçalves, um dos destaques deste evento foi a capacidade de “reunir tantas pessoas em torno de uma causa comum, isto é a defesa da vida”.

“Muitos foram para a Marcha preocupados com os abusos do STF (Supremo Tribunal Federal), com seu ativismo que vem se sobrepondo às competências do Congresso; outros se uniram porque acreditam e defendem a sacralidade da vida humana”, sublinhou o coordenador, ressaltado que em todos a “defesa da vida” era o que os unia.

Além disso, o coordenador da Marcha indicou que o evento teve ainda “impacto nas outras pessoas que passavam pelo local”, algumas das quais “paravam por cinco, dez minutos para ouvir o que estava sendo dito”.

Para Guilherme Mellim, outro destaque desta marcha foi ter unido diferentes pessoas, como “autoridades religiosas, políticos, jornalistas, professores universitários, médicos, advogados”.

Entre os diferentes nomes que fizeram parte deste evento estiveram, por exemplo, Padre Paulo Ricardo; o intelectual católico Bernardo Pires Küster; o especialista em Bioética e coordenador do Movimento Legislação e Vida, Prof. Hermes Rodrigues Nery; a deputada estadual eleita Dra. Janaína Paschoal; entre outros.

“Várias pessoas foram para a Marcha para ouvir o que eles tinham a dizer, a explicar”, indicou Guilherme Mellim, citando, por exemplo, a questão do ativismo judicial, os “problemas jurídicos, como o STF tem passado por cima do Congresso para tentar legislar sobre o aborto”.

Islamistas atentam contra vida de filhas de Asia Bibi


Um grupo de islamistas disparou contra a casa que refugia duas das filhas de Asia Bibi, denunciou Joseph Nadeem, que está cuidando da família da mãe católica desde que foi sentenciada de morte em 2010 acusada falsamente por blasfêmia.

"Estamos com medo. Nos últimos dias, os islamistas dispararam contra a porta da nossa casa. Estamos recebendo ameaças constantemente e em mais de uma ocasião nos perseguiram", disse Nadeem, cuja família acolhe duas filhas de Asia.

Em declarações à Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), Nadeem contou a dura experiência que estão vivendo desde que a Suprema Corte do Paquistão declarou Bibi inocente do crime de blasfêmia, no último dia 31 de outubro.

Como Asia Bibi e seu esposo Ashiq são praticamente analfabetos, Nadeem os ajuda com advogados e acompanhou durante anos Ashiq e a sua filha Eisham em suas viagens ao exterior, testemunhando o seu sofrimento e oferecendo apoio a Asia.

Posteriormente, em uma sentença histórica em 31 de outubro, a Suprema Corte declarou inocente a mãe de cinco filhos e ordenou que ela fosse libertada. Entretanto, Nadeem disse que, "quando absolveram a Asia, tivemos que fugir", e acrescentou que tanto Bibi como o seu esposo estão em um lugar seguro, protegidos pelo governo, mas a sua família não poderia estar com eles.

Desde então, as filhas de Asia Bibi, junto com a família Nadeem, tiveram que mudar de casa quatro vezes. "Os islamistas nos caçam e toda vez que percebemos que corremos perigo, fugimos imediatamente. Nem sequer podemos comprar comida. Só saio à noite com o rosto coberto", declarou Joseph.