quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Vaticano: Cardeal Kevin Farrell é o novo Camerlengo da Santa Igreja Romana





O cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida (Santa Sé) foi nomeado nesta quinta-feira (14) pelo Papa como Camerlengo da Santa Romana Igreja.

O camerlengo tem duas responsabilidades essenciais: a administração dos bens e direitos temporais da Santa Sé, enquanto o Papa está em viagem; e, a mais conhecida, a presidência do período de Sé Vacante, que se segue à morte ou renúncia do pontífice.

Bispos portugueses alertam para violência no namoro



A Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF), da Igreja Católica em Portugal, alertou para o aumento da violência no namoro, numa mensagem divulgada por ocasião do dia de São Valentim, que se assinala esta quinta-feira.

“Preocupa-nos a crescente violência no namoro, porque compromete um projeto familiar alicerçado no verdadeiro amor”, assinala o documento, enviado à Agência ECCLESIA

A nota sublinha a importância do tempo de preparação para o matrimónio, considerando que o namoro pode apresentar “um conjunto de momentos fundadores de uma relação para toda a vida e pela qual se dá a vida”.

A Igreja saúda-vos e acompanha-vos com esperança, pois conta convosco para a constituição de novas famílias fortes na fé, na alegria e no amor fecundo, na certeza que é assim que Deus vos sonha e deseja contar convosco”.

A CELF apresenta o namoro como um tempo de descoberta mútua, no qual se partilham “escolhas, sonhos e projetos”.

“O tempo do namoro é decisivo, porque leva à descoberta da beleza do amor pela dádiva da vida, por isso, requer tempo, delicadeza e seriedade, que geram confiança, estima e respeito”, pode ler-se.

O organismo católico conclui com uma referência ao fato de o “Dia dos Namorados” ser festejado sob a invocação de São Valentim, um santo da península itálica, do século III, que que teria apoiado os jovens no matrimónio, contra a ordem do imperador que os impedia de casar, para servirem o exército romano.

O celibato dos padres é o real 'ponto principal' do Sínodo da Amazônia



O Sínodo da Amazônia, um encontro entre bispos e o papa Francisco marcado para outubro, em Roma, provocou reações quanto à possibilidade do uso político da reunião, como já registramos.

Não é por menos. O grande organizador desse encontro é o cardeal dom Cláudio Hummes, frade franciscano gaúcho que foi o 18º bispo de São Paulo, mas, antes disso, na década de 1970, aproximou-se muito do então sindicalista Lula e do projeto de criação do PT quando comandou a Igreja em Santo André, no ABC Paulista.

Durante o papado de Bento XVI, vivendo em Roma, dom Cláudio chefiou a Prefeitura da Congregação para o Clero, amenizou sua postura política, mas quem o conhece de perto sabe que ele nunca deixou de ter “a alma vermelha” — embora não esteja entre os mais radicais.

Dom Schneider corrige declaração errônea do Papa Francisco



O bispo do Cazaquistão, Athanasius Schneider, corrigiu a afirmação do Papa Francisco de que as diferentes religiões são algo querido por Deus.

Schneider escreve em Rorate-Caeli.blogspot.com (8 de fevereiro) que o cristianismo é a única religião querida por Deus, que nunca pode ser colocada lado a lado com outras religiões.

Schneider ressalta que a fé em Cristo e seu ensinamento divino devem substituir todas as outras religiões.

Se todas as outras religiões corresponderem à vontade de Deus, então Deus não teria condenado a religião do Bezerro de Ouro no tempo de Moisés, acrescenta ele.

STF decidirá hoje se cristãos devem ser presos por criticar a pauta gay



O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, às 14h desta quinta-feira (14), o julgamento sobre a criminalização da ”homofobia” – conceito subjetivo que inclui qualquer crítica ao comportamento homossexual e sua respectiva agenda política.

Nas duas ações em julgamento, PPS (Partido Popular Socialista) e Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT) pedem a criminalização de todas as formas de “discurso de ódio” motivadas pela orientação sexual e/ou ideologia de gênero.

O julgamento teve início nesta quarta (12), com a leitura do relatório (resumo dos pedidos das ações) pelos ministros relatores. Em seguida, advogados começaram a sustentar suas posições na tribuna. O segundo dia de julgamento deve ser iniciado pelo voto do ministro Celso de Mello. A expectativa é que Edson Fachin também leia seu voto. Os dois votos somam em torno de 100 páginas. Não deve haver tempo hábil na sessão para que todos os ministros apresentem seus votos. Algum dos ministros também pode pedir vista (mais tempo para analisar os processos), o que adiaria a decisão final.

Como o tema não tem apoio popular nem do Legislativo, o movimento usa o STF como ”atalho fácil” para avançar suas pautas juridicamente insustentáveis através do nefasto ativismo judicial (usurpação da competência de legislar por parte do Judiciário). O mesmo foi feito com o ”casamento” gay, o aborto dos anencéfalos e, atualmente, a tentativa de legalizar o aborto, em todos os casos, até as 12 semanas de gestação com a horrenda ADPF 442.

Se aprovada for a ADO iria, na prática, criminalizar e marginalizar grupos cristãos que se opõem às pautas políticas do movimento LGBT. Críticas à ideologia de gênero, ”casamento” e a adoção por homossexuais seriam denunciadas como ”discurso de ódio” e juridicamente equiparadas ao racismo. Cristãos podem ser presos.

Imprensa vaza carta do Papa Francisco ao "senhor" Nicolás Maduro



O jornal italiano ‘Corriere della Sera’ publicou parte do conteúdo da carta que o Papa Francisco enviou a Nicolás Maduro, depois que o presidente lhe pediu sua mediação na crise na Venezuela.

Em um artigo publicado neste dia 13 de fevereiro pelo jornalista Massimo Franco, indica-se que a carta de duas páginas e meia foi dirigida ao "Excelentíssimo Senhor Nicolás Maduro". A imprensa internacional destacou este detalhe ao assinalar que o Papa não se dirigiu a Maduro como "presidente".

Na carta, datada de 7 de fevereiro, o Santo Padre afirma que outros " tentaram encontrar uma saída para a crise venezuelana". "No entanto, tudo foi interrompido porque o que foi acordado nas reuniões não foi seguido por ações concretas para fazer acordos" e "as palavras pareciam deslegitimar os bons propósitos que foram postos por escrito".

As palavras do Papa se referem à participação do Vaticano em 2016 como facilitador do diálogo –promovido pela UNASUL- entre o governo e a oposição.

A Santa Sé enviou Dom Paul Tscherrig e, depois, Dom Claudio Maria Celli. No entanto, este último decidiu, em janeiro de 2017, não voltar para a Venezuela, devido ao fracasso dos acordos de outubro de 2016.

No dia 11 de fevereiro, o vice-presidente e secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina, Guzmán Carriquiry lembrou que esses acordos contemplavam "a abertura de canais humanitários para sair ao encontro das necessidades da população e aliviar seus sofrimentos, a convocação dentro de um prazo próximo e realista de eleições livres e transparentes, o reconhecimento da Assembleia Nacional (controlada pela oposição), a libertação dos presos políticos e o fim da violência e repressão".

Na carta divulgada por ‘Corriere della Sera’, Francisco reitera que é a favor da mediação, "não de qualquer diálogo, mas daquele em uma mesa quando as diferentes partes envolvidas no conflito colocam o bem comum acima de todos os outros interesses e trabalham pela unidade e paz".

Os acordos de outubro de 2016 também foram recordados na carta enviada em dezembro daquele ano pelo Secretário de Estado do Vaticano e ex-núncio na Venezuela, Cardeal Pietro Parolin.

Na carta do Cardeal Parolin, diz o Papa, "a Santa Sé assinalou claramente quais eram as condições para que o diálogo fosse possível" e avançou "uma série de condições que considerava essencial para o diálogo se desenvolver de uma forma frutífera e eficaz".

Estas condições, continuou o Papa, "juntamente com outras que já foram acrescentadas como resultado da evolução da situação" são mais necessárias do que nunca, especialmente para "que se evite qualquer derramamento de sangue."

Francisco, indica ‘Corrierre dela Sera’, explica a Maduro que "a situação o preocupa profundamente" e lhe diz que está preocupado com "o sofrimento do nobre povo venezuelano, que parece não ter fim".

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Guardemos a fé católica e apostólica!



Caro Amigo,

Nestes tempos difíceis, guardemos a fé católica e apostólica,
sem descontos, sem medos, sem complexos.

Guardemos a fé recebida pelos Apóstolos do Senhor e transmitida, geração após geração, num desenvolvimento orgânico e sem rupturas, sob a ação do Santo Espírito no seio da Igreja.

Foi a Igreja toda quem recebeu o Santo Espírito para viver, testemunhar, guardar e transmitir a fé. Cada fiel, em cada estado de vida ou ministério no interior da Igreja, tem este dever, esta responsabilidade e esta graça, de modo particular os ministros ordenados, a começar pelo Colégio Episcopal, cuja cabeça é o Bispo de Roma, na comunhão do Episcopado e de toda a Igreja.

Ninguém é dono da Igreja, ninguém, sozinho, é o guardião da fé católica e apostólica, ninguém - absolutamente ninguém - pode mudar a doutrina da Igreja, aquela fé confiada aos santos uma vez por todas!

Guarde, portanto, a fé!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Excessos litúrgicos


É coisa muito interessante: têm aparecido jovens com o desejo de participar da Santa Missa no rito de S. Pio V ou, pelo menos, no rito do Missal de Paulo VI em latim.

É um direito dos fiéis católicos participarem da Missa segundo o missal anterior ao atual. Basta que o Bispo diocesano julgue conveniente o pedido e determine uma igreja para a celebração.

No entanto, se esse desejo nascer de uma visão reacionária contra o Concílio Vaticano II e contra o Missal atual, promulgado pelo Papa Paulo, tal desejo e tal pedido não podem ter cidadania na Igreja.

Quem nega a autoridade do Concílio Vaticano II e suas determinações ou quem refuta o Missal de Paulo VI, aprovado pela autoridade de um Papa legítimo e acolhido por todo o Episcopado e por toda a Igreja, afasta-se gravemente da comunhão de sentimento com a Igreja de Cristo. Isso é, pelo menos, temeridade, além de uma enorme soberba: pensar que compreende melhor a fé católica e lê melhor a Tradição que o próprio Episcopado em comunhão com o Sucessor de Pedro!

É assim: quando o Diabo não derruba pelo menos, ataca pelo mais!