quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

STF decidirá hoje se cristãos devem ser presos por criticar a pauta gay



O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, às 14h desta quinta-feira (14), o julgamento sobre a criminalização da ”homofobia” – conceito subjetivo que inclui qualquer crítica ao comportamento homossexual e sua respectiva agenda política.

Nas duas ações em julgamento, PPS (Partido Popular Socialista) e Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT) pedem a criminalização de todas as formas de “discurso de ódio” motivadas pela orientação sexual e/ou ideologia de gênero.

O julgamento teve início nesta quarta (12), com a leitura do relatório (resumo dos pedidos das ações) pelos ministros relatores. Em seguida, advogados começaram a sustentar suas posições na tribuna. O segundo dia de julgamento deve ser iniciado pelo voto do ministro Celso de Mello. A expectativa é que Edson Fachin também leia seu voto. Os dois votos somam em torno de 100 páginas. Não deve haver tempo hábil na sessão para que todos os ministros apresentem seus votos. Algum dos ministros também pode pedir vista (mais tempo para analisar os processos), o que adiaria a decisão final.

Como o tema não tem apoio popular nem do Legislativo, o movimento usa o STF como ”atalho fácil” para avançar suas pautas juridicamente insustentáveis através do nefasto ativismo judicial (usurpação da competência de legislar por parte do Judiciário). O mesmo foi feito com o ”casamento” gay, o aborto dos anencéfalos e, atualmente, a tentativa de legalizar o aborto, em todos os casos, até as 12 semanas de gestação com a horrenda ADPF 442.

Se aprovada for a ADO iria, na prática, criminalizar e marginalizar grupos cristãos que se opõem às pautas políticas do movimento LGBT. Críticas à ideologia de gênero, ”casamento” e a adoção por homossexuais seriam denunciadas como ”discurso de ódio” e juridicamente equiparadas ao racismo. Cristãos podem ser presos.

De acordo com o item 10 do documento ‘Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões homossexuais‘, assinado em 2003 pela Congregação para a Doutrina da Fé e em vigor até hoje, “todos os fiéis são obrigados a opor-se ao reconhecimento legal das uniões homossexuais” enquanto que “os políticos católicos são-no de modo especial, na linha da responsabilidade que lhes é própria”. O Catecismo da Igreja Católica, em seu item 2357, considera tal atração uma desordem mental, e sua prática, um ato “intrinsecamente desordenado”. Por esses motivos, o Papa Francisco apoiou publicamente as manifestações mexicanas contra a aprovação do “casamento” civil gay. O mesmo se aplica à ideologia de gênero, que foi chamada de ”guerra global contra o casamento” pelo Sumo Pontífice.

Rezemos para que a verdade prevaleça sobre o erro e o movimento gayzista tenha a mais humilhante de suas derrotas.

O erro não tem direito de existência.

Per Christum, Dóminum Nostrum. Salve Roma.
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Salve Roma

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