Nesta semana o presidente Jair Bolsonaro, que se auto-declara católico,
foi abençoado pelo “bispo” Edir Macedo na frente de uma multidão de quase 10
mil fiéis no Templo de Salomão, sede da Igreja Universal do Reino de Deus em
São Paulo, o que fez que muitos católicos expressassem nas redes sociais sua
insatisfação com o ocorrido.
Um católico, por outro lado, veio em defesa do presidente. Leia seu
comentário:
Meu recado aos Católicos que mais uma vez estão
promovendo linchamento virtual do presidente Bolsonaro.
Quando Bolsonaro era deputado e falava contra
o famigerado Kit de sexualização precoce infantil, a CNBB virava as costas para
ele e se juntava aos promotores do kit em pautas de esquerda que nada dizem
respeito a doutrina e ao magistério da Igreja Católica. Ao seu lado estavam os
pastores evangélicos e os políticos protestantes que se uniram ao parlamentar
católico em defesa da família.
Quando Bolsonaro levou uma facada, nenhum
padre ou bispo de Juiz de Fora o procurou na Santa Casa. Da mesma forma, após
ser transferido para São Paulo, Dom Odilo em momento nenhum se solidarizou por
sua luta pela vida e levou um mês para que o primeiro sacerdote católico o
visitasse. Ao seu lado estiveram desde o primeiro momento, durante todo o tempo
em que permaneceu convalescente, os pastores e políticos evangélicos.
Quando Bolsonaro foi eleito, o Papa não lhe
deu os parabéns e mandou como representante para sua posse um representante do Vaticano considerado alguém desprestigiado de escalão inferior.
Com Bolsonaro eleito, o Vaticano e os bispos
católicos se voltaram para o tal Sínodo da Amazônia, com foco político de
oposição ao governo Bolsonaro e a Soberania Nacional brasileira numa clara
afronta onde um Estado nacional soberano (Vaticano) visa ditar como outra nação
deve proceder na condução de suas riquezas naturais e no domínio de seu
território.
Buscando a aproximação com a Igreja Católica,
o presidente Bolsonaro foi a Canção Nova, frequentou uma Missa publicamente,
visitou freiras e padres, fez uma cerimônia em homenagem a Nossa Senhora e em
todas as ocasiões foi duramente criticado pela opinião pública católica.