terça-feira, 12 de maio de 2020
A mensagem de Fátima traz esperança para enfrentar a pandemia
A aparição da Virgem Maria a
Francisco, Jacinta e Lúcia, há 103 anos, permanece ainda atual, sobretudo no
contexto atual que vive a humanidade.
No fim de 1917, ano em que
aconteceu a manifestação mariana em Fátima, o mundo sofreu com a epidemia da
chamada gripe espanhola, que causou a morte de cerca de 50 milhões de pessoas.
Com os primeiros casos
relatados durante a Primeira Guerra Mundial, as forças armadas de cada país
ofuscaram a presença da enfermidade em seus campos de concentração, a fim de
não demonstrarem sua fragilidade às tropas rivais. Dessa forma, a proliferação
da doença originada pelo vírus influenza tomou proporções fora de controle e se
tornou uma pandemia mundial em 1918.
Entre as vítimas aquela
pandemia estavam Francisco, que morreu em 4 de abril de 1919, com apenas 10
anos, e Jacinta, morta em 20 de fevereiro de 1920, aos 9 anos.
PRÓPÓSITO
Em uma das usas aparições em
Fátima, a Virgem Santíssima revelou que os dois irmão morreriam cedo, mas que
deveriam confiar inteiramente no plano de Deus, pois seu amor é maior do que
qualquer mal existente no mundo.
A vida de Francisco após as
visões de Nossa Senhora, foram marcados pelo sofrimento e a fragilidade de sua
saúde, sobretudo após ser acometido pela gripe espanhola. Contudo, ele oferecia
seus sofrimentos pela conversão dos pecadores e a salvação da humanidade.
OFERTA DA VIDA
Nesse período, o jovem
Pastorinho também sofreu com a saudade da Eucaristia, pois sua enfermidade o
impedia de ir a Igreja onde costumava rezar diante do Santíssimo Sacramento.
Jacinta, após a morte do
irmão, ainda sofreu muito em um hospital de Lisboa. Em sua biografia, relata-se
que seu maior consolo era poder avistar o sacrário da capela do hospital
através da janela de seu quarto.
Portugal volta às missas públicas com comunhão self-service em bandeja plástica
Em uma reportagem, neste domingo, o padre José Luís Rodrigues, da paróquia de São José, em Funchal, Madeira, Portugal, apareceu servindo a sagrada comunhão em uma bandeja plástica. (SicNoticias.pt, 10 de maio).
Veja o que nos ensina a Santa Igreja sobre a
Sagrada Comunhão em sua instrução sobre a liturgia Redemptionis Sacramentum:
[117.] Os vasos sagrados, que estão destinados
a receber o Corpo e a Sangue do Senhor, devem-se ser fabricados, estritamente,
conforme as normas da tradição e dos livros litúrgicos.[205] As Conferências de
Bispos tenham capacidade de decidir, com a aprovação da Sé apostólica, se é
oportuno que os vasos sagrados também sejam elaborados com outros materiais
sólidos. Sem dúvida, requer-se estritamente que este material, de acordo com a
comum valorização de cada região, seja verdadeiramente nobre, de maneira que,
com seu uso, tribute-se honra ao Senhor e se evite absolutamente o perigo de
enfraquecer, aos olhos dos fiéis, a doutrina da presença real de Cristo nas
espécies eucarísticas. Portanto, reprove-se qualquer uso, para a celebração da
Missa, de vasos comuns ou de escasso valor, no que se refere à qualidade, ou
carentes de todo valor artístico, ou simples recipientes, ou outros vasos de cristal,
argila, porcelana e outros materiais que se quebram facilmente. Isto vale
também para os metais e outros materiais, que se corroem (oxidam) facilmente.
segunda-feira, 11 de maio de 2020
Museus Vaticanos se preparam para reabrir o público
Os Museus Vaticanos estão se preparando para
reabrir gradualmente ao público após o fechamento de suas portas desde 9 de
março, causado pela pandemia de coronavírus, Covid-19.
Assim informou o secretário-geral do
Governatorado do Vaticano, Dom Fernando Vérgez Alzaga, em entrevista ao Vatican
News.
“Temos uma grande necessidade de trabalhar na
realidade concreta, sem esquecer que as pessoas são os protagonistas que dão
vida aos Museus Vaticanos e que a experiência real do Museu dá vida às
pessoas”, refletiu Dom Vérgez depois de afirmar que as visitas virtuais também
podem ser aprimoradas.
No entanto, o Secretário-Geral do
Governatorado do Vaticano acrescentou que "o virtual jamais poderá
substituir a realidade, pois, para dar valor à arte são necessários olhos e
coração".
Nesse sentido, os Museus Vaticanos reabrirão
junto com o restante dos museus da Itália, mas isso acontecerá com diferentes
condições, entre elas, será obrigatório o uso de máscara, a entrada será
mediante reserva antecipada e serão evitados grupos grandes.
"Fechamos as portas ao público, cientes
de que a salvaguarda da saúde vem em primeiro lugar", destacou Dom Vérgez,
que acrescentou que durante esse período de fechamento do público,
"decidimos realizar apenas as atividades que considerávamos mais
essenciais, para as quais contamos apenas com cerca de trinta funcionários ao
dia. Uma porcentagem muito baixa se considerarmos que a grande família de
funcionários e colaboradores dos Museus é composta por quase mil pessoas,
incluindo guardiões, historiadores de arte, restauradores, equipe
administrativa e as várias empresas de serviços”.
Além disso, o Secretário-Geral do
Governatorado do Vaticano lembrou que no site dos Museus Vaticanos é possível
visitar "virtualmente" os Museus, incluindo a Capela Sistina.
Sobre o limbo...
O limbo, entendido como lugar de plena
felicidade natural, mas sem a Visão Beatífica (pena de dano), não era consenso
unânime entre os Santos Padres. Ao enfrentar os pelagianos, Santo Agostinho
ensinou que as crianças mortas sem o Batismo Sacramental iriam para o inferno
propriamente dito, onde sofreriam penas mitigadas.
No séc. XVII, ainda encontramos o Cardeal São
Roberto Belarmino ensinando isto, e recusando a felicidade natural do limbo:
O lugar (das ditas
crianças) é o cárcere inferior, lugar horrível e tenebroso, onde certamente não
podem ser felizes os que aí habitam - De amissione gratiæ 1. VI cc 6 et 2
De Fé Católica se deve
crer que os pequeninos mortos sem batismo estão condenados e carecerão para
sempre não só da bem-aventurança celeste, mas também da natural - Ibid., c. 2
O que era consenso unânime entre os Santos
Padres é que quem morre apenas com o pecado original, sem pecado atual, não
pode salvar-se, por causa da pena (de dano) devida ao pecado original.
— Mas o Papa Pio VI não proclamou infalivelmente
a doutrina do limbo?
Não! Vejamos o que ele disse:
O papa declara falsa,
temerária, injuriosa às escolas católicas, a proposição segundo a qual deve ser
rejeitado como uma fábula pelagiana o lugar dos infernos, chamado vulgarmente
limbo das crianças, no qual as almas daqueles que morrem somente com o pecado
original são punidas com a pena de dano sem a pena do fogo - Bula Auctorem
fidei; cf. DB 1526
Para entender a fala do Papa Pio VI, é preciso
revisitar a história. No passado, os pelagianos haviam proposto um lugar onde
as crianças estariam salvas, porque não teriam o pecado original (negação do
pecado original e suas consequências). Para os pelagianos, apenas os pecados
pessoais condenam. Consequentemente, as crianças salvar-se-iam sem o Batismo.
Como vimos, Santo Agostinho reagiu fortemente contra isso, e afirmou que as
crianças mortas sem o Batismo não têm esperança de salvação.
Voltando ao contexto do Papa Pio VI, se havia
os que simplesmente seguiam Santo Agostinho, como São Roberto Belarmino, havia
também os jansenistas, que além de “seguir Santo Agostinho”, ainda negavam o
limbo como uma heresia pelagiana — cf. Sínodo Jansenista de Pistoia, 1786. E é
aqui que se nos fica clara a intenção do Papa Pio VI, em 1794: o que ele
condena não é a recusa do limbo, mas a acusação jansenista de que o limbo seja
“fábula” pelagiana. O que o Papa está dizendo é que o limbo não é doutrina
pelagiana, porque não nega o pecado original e suas consequências ao postular
uma felicidade natural. Portanto, o Papa defende a ortodoxia (e não a
infalibilidade) do limbo.
Agora releiam a fala do Papa Pio VI,
transcrita acima.
Em todo caso, assim como o Papa Pio VI
defendeu o direito de se ensinar a doutrina do limbo, Papas como Paulo III,
Bento XIV e Clemente XIII permitiram que se ensinasse a doutrina de Santo
Agostinho — não a acusão dos jansenistas, evidentemente.
Medo de Fátima
Fátima será cercada por 3.500 policiais. Medo
de que a Santíssima Virgem interceda por meio das orações no aniversário de
Suas aparições e impeça os planos do Maligno e de seus sequazes?
O Santuário de Fátima está sendo fortemente
vigiado para que nenhum peregrino possa nele entrar no aniversário das
aparições, informam os meios de comunicação (en.news).
A operação envolve 3.500 policiais, e será
realizada em duas fases. Até o dia 12 de maio, a polícia impedirá o acesso ao
Santuário, aos estacionamentos e às áreas circundantes, aconselhando os
peregrinos que retornem a suas casas.
Os dias mais complicados serão os dias da
aparição (12 e 13 de maio). Então, as forças policiais utilizarão oficiais a
cavalo, cães e unidades de intervenção para “proteger” o Santuário dos
peregrinos.
Enquanto cristãos ficam em confinamento, governo comunista chinês destrói igrejas e remove cruzes
Apesar dos esforços na China para impedir a
disseminação do Covid-19, as autoridades dos países asiáticos não removeram
suas políticas de perseguição contra a comunidade cristã.
O governo comunista chinês continuou sua
campanha contra o cristianismo durante o surto de coronavírus no país,
destruindo cruzes e demolindo uma igreja enquanto as pessoas estavam presas.
O governo comunista usou a desculpa de proibir
reuniões para impedir a propagação do vírus como uma oportunidade de fechar,
saquear igrejas e remover quaisquer símbolos cristãos, como a cruz de Cristo.
Em 13 de março, uma igreja no condado de
Guoyang, província de Anhui, viu sua cruz ser removida pelas autoridades. Um
vídeo compartilhado pela Irmandade Cristã Chinesa de Justiça documentou o
momento em que o guindaste removeu a cruz vermelha do telhado da igreja.
Um cristão com o sobrenome Chen disse ao grupo
de vigilância da China China Aid que esta igreja geralmente tem 40
frequentadores participando de seus cultos. As autoridades usaram o
bloqueio como uma oportunidade para remover a cruz da igreja.
sábado, 9 de maio de 2020
SE: Prefeitura interdita igreja apenas por estar com uma das portas abertas
Nesta sexta-feira (08) católicos vieram às
redes sociais para denunciar o abuso de autoridade. O fato ocorreu na cidade de Aracaju na Igreja
de São Salvador. Enquanto um funcionário estava limpando a igreja, com uma das
portas abertas, fiscais da prefeitura chegaram ao local e não quiseram
conversa. Mandou fechar a igreja e, em seguida, colocaram uma placa de
interdição.
Vaticano: hospitais belgas adeptos à eutanásia não são mais católicos
A morte legalizada, ministrada por alguém como
um “tratamento” aos que sofrem por uma “condição de saúde sem esperança”. Na
Bélgica isso é possível desde 2002 e a esta visão do doente e da doença
alinharam-se desde 2017 os hospitais da Congregação dos Irmãos da Caridade,
fundada no final do século XIX. Uma decisão que determinou a escolha da Congregação
para a Doutrina da Fé, depois de três anos de confronto acirrado sem nenhum
passo atrás por parte da associação que administra por conta dos religiosos. “É
com profunda tristeza – explica a Congregação – que se comunica que os
Hospitais Psiquiátricos administrados pela Associação Provincialat des Frères
de la Charité ASBL na Bélgica de agora em diante não poderão mais ser
considerados entidades católicas”.
O início da história
Em uma carta de 30 de março passado, assinada
pelo prefeito do Dicastério Vaticano cardeal Luis Ladaria Ferrer e pelo
secretário arcebispo Giacomo Morandi afirmava-se: “Por trás daquela ‘dor’, há a
história de uma disputa delicada e complexa que opôs o princípio inatacável da
vida, segundo a visão cristã às considerações de uma normativa que o
relativiza”. A própria carta endereçada ao Superior Geral da Congregação, Frei
René Stockman, explica o desenrolar do caso, que iniciou pouco mais de três
anos atrás quando no site da Congregação dos Irmãos da Caridade da Bélgica, foi
publicado um documento no qual “se admite, em algumas condições, a praxe da
eutanásia em uma estrutura hospitalar católica”.
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