No
evangelismo há adoração a Deus?
ADORAÇÃO
– SACRIFÍCIO
A Igreja nos ensina que só devemos adorar Deus; esse culto se chama “latria”. Adorar é reconhecimento da
Divindade e oferecimento de
sacrifício presidido pelo Sacerdote. O Sacrifico da Cruz é oferecido em
todas as missas; é o mesmo
Sacrifício, tornado
novamente presente (não repetido), mas
incruento.
Justamente este «tornar presente» a todos
os tempos, sem implicar repetição nem multiplicação, constitui o «mistério da
fé», título dado por excelência à S. Eucaristia.
Encontrei
pastor que diz que Oseias 6, 6 e 1Sm 15,22 abalizam o pensamento evangélico da
não existência de mais Sacrifícios. Por isso não fazem mais Sacrifícios.
Não,
não é por aí esse entendimento. O que o Senhor realmente quer é uma conversão
autêntica, veja “Os 6,4 ... como o orvalho que logo se dissipa”.
Eles
acreditam que com sacrifícios e ritos externos vão comovê-Lo. O que manifestam
é na realidade, um total desconhecimento de Deus, pois a vivência não está em
consonância com a vontade do Deus libertador.
Se
Deus fosse contra Sacrifícios, como ficaria os de Levítico, Jeremias, Amós?
Jesus não precisa Se oferecer muitas vezes, sua oblação foi
feita uma vez por todas, porque, à diferença do que se dava com os sacrifícios
de animais irracionais do Antigo Testamento, a oferta de Cristo possui valor
infinito, capaz de expiar todos os pecados, passados, presentes e futuros.
A
inexistência de Sacrifícios no N.T. está em perfeita sintonia com o
catolicismo.
Hb 10,10 É...pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma
vez por todas.
Mt 9,13: Ide,...:
Misericórdia eu quero, não sacrifícios...
Lembramos
mais uma vez que o Sacrifício da Missa não é mais um Sacrifício. É o único Sacrifício de Cristo tornado
presente sem o derramamento de sangue; não é multiplicação e nem repetição do
Sacrifício. Em outras palavras, é como se você estivesse presente no ato (sem o
derramamento do sangue).
A VERDADEIRA ADORAÇÃO
2Reis 17,36: “Vocês devem cultuar,
adorar e OFERECER SACRIFÍCIOS somente a Javé...”
Jo 4,23: Mas vem a
hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em
espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja.
A Verdadeira Adoração deve cultuar em
espírito e verdade (João 4,23; 2Reis 17,36)
A Verdadeira Adoração deve adorar em espírito e
verdade (João 4,23; 2Reis 17,36)
A Verdadeira Adoração deve OFERECER SACRIFÍCIOS em
espírito e verdade (João 4,23;
2Reis 17,36)
Isto é, é o Espírito quem inspira em nós a prática
na comunhão com a Verdade que é Cristo, o filho de Deus; e se dirige ao Pai.[3] “Pois todos os que são conduzidos pelo
Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos 8,14).
No A.T. o Sacrifício é uma oferenda ritual a Deus que se caracteriza
pela imolação de uma vítima animal ou pela entrega da coisa oferecida.
No N.T. Jesus se ofereceu na cruz em sacrifício de uma vez por todas.
O
Sacrifício de Cristo na Cruz é oferecido a Deus na Santa Missa, este Sacrifício
é tornado presente (atualizado, não
repetido), de forma incruenta. O centro da Missa é o Sacrifício, oferecido
pelo sacerdote na Pessoa de Cristo em benefício de toda a Igreja.
Nas
narrativas da instituição da Eucaristia (Mt 26,26s; Mc 14,22s; Lc 22,19s; I Cor
11,23s) vemos que Nosso Senhor disse que o Pão e o Vinho são Seu Corpo e Seu
Sangue (Isto é Meu Corpo; Isto é o cálice do Meu Sangue).
Na Missa, fazemos memória do Sacrifício de Cristo, tornando-o presente.
Se a última ceia, foi uma antecipação do sacrifício, a Missa é a sua
perpetuação.
O termo utilizado pelos evangelistas, e que traduzimos por “memória”
é anamnese. Tal palavra não é uma simples memória (mnemone), mas um “recordar,
tornar presente” (cf. Lc 22,19).
“O sacrifício da Missa é o verdadeiro e o próprio sacrifício da Nova
Lei, no qual Cristo é oferecido sob as espécies de pão e vinho pelo sacerdote
sobre o altar, em memória e renovação do sacrifício do Calvário.” [6]
[7]
Seria
possível escrever em grego "isto significa", ou "isto
representa"?
Sim, se Jesus quisesse poderia usar “semanei” (em grego) para “simbolizar” ou “significar”.
No entanto, a forma usada pelos três evangelistas é "Esti" (em
grego), que significa "É". [8]
[11]
Se Jesus queria falar em sentido figurado, por que
preferiu usar o verbo “ser” aos quarenta verbos figurativos existentes no
aramaico?
Nos versos 52 e 54
de João 6, Jesus falou em “comer” e o verbo correspondente no grego é
“phagéin”.
A partir do verso
55, porém, o texto grego usa um verbo mais forte: “trógo”, que além de
“comer”, quer dizer também “mastigar”, quebrar com os dentes os alimentos
mais duros.
Perguntamos: Se Jesus falou em sentido figurado,
por que além do verbo “ser”, o texto grego usa um verbo que exige o sentido
real das palavras? [9]