sexta-feira, 31 de julho de 2020

O abortoduto: a estratégia reinventada para legalizar o aborto sem citar essa palavra


Tentarei ser breve, pois o momento exige celeridade, embora não dispense a boa compreensão do tema. Há dias, temos enfrentado o desafio de explicar às pessoas, inclusive às pessoas pró-vida, os problemas dos PLs 1444/2020 e 1552/2020, em tramitação na Câmara dos Deputados.

Por que é um desafio? Porque já faz algum tempo que a rede abortista entendeu que defender o aborto cru e sem amenizações não seria eficaz para sua descriminalização, principalmente no Brasil. Assim, os defensores do aborto, imbuídos de seu propósito e munidos de uma nova estratégia para a promoção da morte, conseguiram avançar sua agenda e enganar a muitos. A seguir, explico isso de maneira condensada, na esperança de conseguir tirar as dúvidas que têm surgido com relação a tal estratégia, sem, contudo, ter a pretensão de esgotar o tema que tem sido estudado por todo o Movimento de Defesa da Vida há décadas.

A promoção do aborto se dava de forma mais voltada para a técnica médica, mesmo que embasada pela sociologia e, durante muito tempo, amparada pela demografia. As ações, que foram alvo de crítica por parte de um importante sociólogo, se resumiam em implantar Centros de Planejamento Familiar nos países, oferecer aborto, implantação de DIU e esterilização.

Contudo, a partir dos anos 90, uma nova abordagem (que teve, no Brasil, o terreno preparado desde 1983, com o PAISM) para o controle populacional foi adotada. Adrienne Germain, com o Relatório da Fundação Ford Saúde Reprodutiva, uma estratégia para os anos 90 formou e bancou intelectualmente inúmeros coletivos e ongs feministas. O objetivo, claro como água cristalina descrito no relatório, era formar massa crítica para difundir uma nova forma de promoção do aborto: os direitos das mulheres.

Muito dinheiro foi investido para que, a partir de estudos sociológicos de alteração do comportamento e de manipulação social, as mulheres cedessem a uma nova tentação: à tentação do direito ao próprio corpo através do aborto e da “igualdade”.

E assim, ONGs e coletivos, movimentos sociais e políticos ligados à esquerda começaram a desenvolver ações no país que fossem fruto de todo o dinheiro investido na promoção da Cultura da Morte. Sobre esse investimento, podemos ler no Relatório da Fundação Macarthur, o Lessons Learned, como a Fundação despejou mais de 30 milhões de dólares em ongs nacionais para que o terreno para a promoção do aborto fosse pavimentado no Brasil.

Instrumentos e ferramentas, com linguagem camuflada, foram criados e passaram a transitar nas casas legislativas, na mídia, nos livros didáticos, tudo para que o imaginário popular fosse se acostumando com os termos, sem contestar nada.

A manipulação linguística foi-se aprimorando, e o nível do disfarce foi ficando altíssimo. Assim, hoje, quando um promotor do aborto quer propor um projeto de lei, ele já não usa mais a palavra aborto, mas se vale de inúmeros instrumentos linguísticos, cunhados nos porões de organizações internacionais (que financiam os coletivos, que financiam os sociólogos para que eles criem os termos e os ressignifiquem).

Vejam alguns conceitos novos e ressignificados, utilizados pela militância pró-aborto, para avançar sua agenda através da enganação/manipulação linguística.

Direitos Sexuais e reprodutivos “incluem aborto”

Neste documento de uma das maiores ongs feministas do Brasil, financiada, inclusive, pela Fundação Macarthur, CFEMEA – Centro Feminista de Estudos e Assessoria, a autora mostra claramente o conceito de “direitos reprodutivos”.

Em 1985, o termo “direitos reprodutivos” é amplamente utilizado pelas feministas e, referia-se principalmente à contracepção, esterilização, aborto, concepção e assistência à saúde. Segundo a autora, essa configuração marcou a segunda década dos direitos reprodutivos no país. (pág. 44)

E ainda neste documento,

As alianças com esses grupos, evidentemente, implicaram negociações de vários matizes, republicanas e não republicanas, para usar o termo da moda. Nessa esteira, agendas da extrema direita que haviam perdido fôlego nos anos recentes de democracia começaram a ganhar sopro novo e se reacenderam no debate, como por exemplo, a redução da maioridade penal; a instituição da pena de morte; a ilegalidade do aborto em qualquer caso; a criminalização dos movimentos sociais.

Frente ao novo governo, os movimentos de mulheres e feminista se mobilizaram e pressionaram o poder legislativo e executivo, exigindo garantias e medidas concretas para proteger e promover os direitos sexuais e reprodutivos e conseguiu alguns avanços importantes neste sentido, durante o primeiro mandato do presidente Lula (2003-2006) (pág. 33)

Além da notificação compulsória da violência, a Norma Técnica de Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes, do Ministério da Saúde, editada em 1998 e reeditada em 2005, estabelece os parâmetros éticos para um atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência sexual. Dentre estes parâmetros, destacam-se o respeito à autonomia, à individualidade e aos direitos das mulheres; resguardo de sua intimidade e privacidade; sigilo e confidencialidade; o direito da paciente de ser informada de todos os procedimentos a serem realizados, respeitando-se sua opinião ou recusa; respeito aos sentimentos decorrentes da violência tais como medo, trauma, choro etc. (pág. 68 e 69) 

Na Polônia, monumento de Jesus é profanado por bandeira LGBT e símbolo anarquista

Rezemos por estes atos demoníacos!

Anarquistas e militantes do “orgulho gay” profanaram um monumento de Jesus carregando a cruz ontem, em Varsóvia, na Polônia. O grupo colocou uma bandana com um símbolo anarquista no rosto de Jesus e uma bandeira de arco-íris na cruz.

Os fotojornalistas JohnBoB e Sophie Art confirmaram a autoria do ataque. O grupo também colocou bandeiras de arco-íris em várias outras estátuas da cidade.

Eles chamaram a bandana anarquista de “lenços de poder”.

“Decidimos agir“, diz o post. “Enquanto a bandeira tornar alguém pior e “inadequado”, prometemos solenemente provocar. Desculpe… ninguém dirá que a bandeira polonesa é inapropriada e ofende alguém… Quando mais leis são tiradas de nós, o destino pesa sob os lenços de poder“.

“Este é o nosso chamado para a batalha. Por quanto tempo adormeceremos pensando que nada vai mudar de todo jeito. Levará muito tempo para lembrá-lo de que existimos. Que você não está sozinho. Esta cidade também é nossa. Lute.” 

Terrorismo: Catedral da Nicarágua sofre ataque a bomba e capela fica reduzida a cinzas



A venerada imagem do Sangue de Cristo e sua capela na Catedral de Manágua (Nicaragua) foram reduzidas a cinzas depois que um incêndio começou nesta sexta-feira de manhã.

Embora equipes do Corpo de Bombeiros Unificado tenham sido rapidamente mobilizadas para conter o incidente, as chamas devoraram completamente a imagem, com mais de 200 anos, e sua capela, construída especialmente em 1993, quando foi inaugurou a nova catedral de Manágua.

As chamas quebraram quebraram a cápsula de vidro que cobria a imagem e destruiu o altar onde estava o Sangue de Cristo.

A Arquidiocese de Manágua, chefiada pelo Cardeal Leopoldo Brenes, emitiu uma declaração na qual assegura que na sexta-feira, 31 de julho, às 11 horas, uma pessoa não identificada entrou na Capela do Sangue de Cristo na Catedral Metropolitana de Manágua e jogou uma bomba causando um incêndio dentro da capela, onde o Santíssimo Sacramento também permanece exposto em seu tabernáculo.

Em uma declaração, a Arquidiocese de Manágua descreveu o ataque como “um ato de sacrilégio e profanação totalmente condenável. Devemos permanecer em constante oração para derrotar as forças do mal”. 

China é acusada de hackear o Vaticano frente às negociações por renovação de acordo



Um grupo de pesquisadores de tecnologia informou que a China teria hackeado o Vaticano em vista das negociações para a renovação do acordo provisório para a nomeação de bispos, cujo período de validade termina em setembro deste ano após sua assinatura em 2018.

Um relatório, divulgado em 28 de julho, indica que os hackers teriam usado uma mensagem forjada de condolências atribuídas ao Cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, para obter acesso às comunicações do Vaticano.

O relatório foi feito pelo Insikt Group, o grupo de pesquisadores da empresa norte-americana de segurança cibernética Recorded Future. Os pesquisadores afirmam ter descoberto "uma campanha de espionagem cibernética atribuída a um grupo supostamente financiado pelo governo chinês", conhecido como RedDelta.

Os pesquisadores indicam ainda que a RedDelta tem como alvo o Vaticano e a Diocese Católica de Hong Kong desde o início de maio.

Outros alvos católicos incluem a Hong Kong Study Mission para China e o Instituto Pontifício para Missões Estrangeiras (PIME) na Itália. O relatório destaca que essas organizações "não foram reportadas publicamente como alvos de atividades ameaçadoras de grupos chineses antes desta campanha".

"A possível invasão no Vaticano forneceria à RedDelta informações sobre a posição de negociação da Santa Sé antes da renovação do acordo em setembro de 2020. Ter como alvo a Hong Kong Study Mission e a sua diocese católica também forneceria informações valiosas para monitorar as relações da diocese com o Vaticano e sua posição sobre o movimento pró-democracia de Hong Kong, em meio aos crescentes protestos e à recente lei de segurança de Hong Kong”, afirma o relatório.

Alguns dias atrás, o ZDNet informou que a diocese de Hong Kong foi alvo de operações de “phishing” pelo governo chinês. Phishing é conhecido como a solicitação para inserir uma senha para a instalação de malware ou vírus de computador.

Santa Sofia: Líderes propõem uso compartilhado por cristãos e muçulmanos



Líderes católicos e protestantes do Paquistão fizeram um chamado para que se permita o culto compartilhado entre cristãos e muçulmanos em Santa Sofia.

Pe. Abid Habib, ex-presidente da Conferência dos Superiores Maiores do Paquistão, expressou sua preocupação depois da primeira oração muçulmana em Santa Sofia após sua conversão em mesquita, na sexta-feira, 24 de julho.

“Como museu, era um lugar neutro que mantinha cristãos e muçulmanos em paz. Enquanto o mundo muçulmano se alegra com essa decisão, os sentimentos dos cristãos do mundo foram feridos. Eu também não estou feliz”, explicou o Pe. Habid a UCANEWS.

Nestas declarações, o Pe. Habib também especificou que “nos programas de diálogo inter-religioso, ouço frequentemente estudiosos muçulmanos citando um hadiz [tradição profética] quando o Profeta Maomé permitia que uma delegação de cristãos usasse uma mesquita Masjid-e-Nabvi, em Medina, na Arábia Saudita, para o culto cristão. Há muçulmanos que usam uma catedral de Boston para suas orações de sexta-feira".

Seguindo esses exemplos, o Pe. Habib propôs, de acordo com o artigo da UCA News, que “Santa Sofia seja um local de culto não apenas para os muçulmanos, mas também para os cristãos. Que seja permitido que os cristãos rezem aos domingos e muçulmanos às sextas-feiras. Isso certamente irá melhorar a imagem do povo turco". 

Capela na Nicarágua foi profanada com “fúria e ódio”



A capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no município de Nindirí, em Masaya (Nicarágua), foi profanada com "fúria e ódio", já que os indivíduos desconhecidos não apenas roubaram a custódia e o cibório, mas também quebraram imagens, pisotearam as hóstias e fizeram outras destruições.

O evento ocorreu nesta quarta-feira, 29 de julho. O sacerdote Jesús Silva, pároco da paróquia de Santa Ana, à qual pertence a capela, fez a denúncia nesta quinta-feira nas redes sociais.


"Esse ato foi realizado com fúria e ódio, porque não apenas roubaram a custódia e o cibório, mas também quebraram imagens, ultrajaram o sacrário, pisotearam as hóstias, quebraram bancos, causaram danos a móveis, portas e encanamento e, como se não bastassem esses ultrajes, fizeram suas necessidades fisiológicas sobre o que puderam”, expressou na página do Facebook da paróquia. 

Assim se viverá "o perdão de Assis" em tempos de pandemia



O tradicional “perdão de Assis” ou a “indulgência da Porciúncula” será realizado em 2 de agosto, mantendo as medidas sanitárias para evitar a propagação do coronavírus COVID-19.

De acordo com o programa publicado pela Diocese de Assis - Nocera Umbra - Gualdo Tadino, no sábado, 1º de agosto, ocorrerá a abertura da solenidade do perdão às 11h (hora local) com uma Missa presidida pelo Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores (OFM), Pe. Michael Perry. Ao concluir a Eucaristia, começará a "abertura do perdão", na qual será possível receber a indulgência plenária até às 12h de 2 de agosto.

O "perdão de Assis" se estende a todas as igrejas paroquiais e igrejas franciscanas do mundo.

No entanto, devido às medidas sanitárias para evitar contágios por COVID-19, este ano a festa do perdão terá algumas mudanças.

Em primeiro lugar, não será realizada a marcha franciscana na qual participam muitos jovens na abertura da porta da Porciúncula.

Além disso, a Basílica de São Francisco teve que se adaptar às regras do distanciamento social, à higienização dos espaços e espera-se que não haja multidões como nos outros anos.

Por sua vez, o frade franciscano Simone Ceccobao, que mora em Assis, indicou ao Vaticano News que uma mudança significativa será a "transferência das confissões da Basílica para o convento da Porciúncula", uma vez que os confessionários "ainda não podem ser usados, também se criaria uma situação incontrolável para distanciar os penitentes na Basílica”.

Por essa razão, nos dias 1º e 2 de agosto, "o convento dos frades, que normalmente é um espaço de claustro, porque somente muito poucas pessoas além de nós podem entram, será aberto às pessoas que desejam se aproximar ao perdão”.

“Poderíamos dizer que a casa dos frades se torna a casa da misericórdia. O perdão é sempre o perdão. Eu gosto de vê-lo este ano, porque é verdade que ainda existe uma emergência em andamento que nos fez sentir um pouco mais frágeis, um pouco menores, um pouco mais indefesos, mas ao mesmo tempo essa emergência destacou muito fortemente a urgência do perdão que renova nossas vidas”, alertou frei Simone. 

Arquidiocese de Brasília se pronuncia sobre supostos abusos de menores



A Arquidiocese de Brasília acompanha as investigações sobre supostos casos de abusos sexuais que teriam sido cometidos por dois franciscanos conventuais na Paróquia São Marcos e São Lucas, em Ceilândia (DF).

Em nota publicada em 28 de julho, o administrador diocesano, Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, assinala a solidariedade da Arquidiocese às vítimas e familiares, bem como garante que estão realizando o monitoramento das atividades da Paróquia, que está sob os cuidados da Ordem dos Frades Menores Conventuais.

De acordo com o site Metrópoles, dois religiosos, Frei Hoslan Guedes e Alex Nuno, foram acusados de encaminhar fotos e mensagens obscenas a adolescentes que frequentam a paróquia. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal. Ao menos 10 pessoas teriam procurado a Polícia para denunciar casos de abusos que teriam sido cometidos pelos freis.

As investigações começaram após surgirem nas redes sociais imagens com as conversas dos franciscanos com as supostas vítimas por meio de WhatsApp, no chat do Facebook e do Instagram.

Os religiosos foram ouvidos na 19º Delegacia de Polícia, na terça-feira, 21 de julho, mas preferiram ficar em silêncio durante o depoimento, tendo apresentado uma defesa por escrito, por meio de advogados.

Ambos os sacerdotes também registraram ocorrência por difamação. Em comunicado, a 19ª DP informa que “os freis apresentaram memorial escrito de defesa e foram acompanhados de advogados, nos casos mencionados. Representantes da Igreja Católica compareceram à 19ª DP para acompanhar o desdobramento dos casos, na tarde da terça-feira (21/7). Os freis foram afastados de suas funções, segundo documento protocolado pela própria defesa”.

Em nota, a Arquidiocese de Brasília afirma que “as recentes notícias veiculadas por vários meios de comunicação sobre supostos abusos de menores resultaram no comprometimento do bom nome da Paróquia São Marcos e São Lucas sita na Ceilândia, com grave escândalo para os fiéis e pessoas de bem”.