quinta-feira, 6 de agosto de 2020

O que é uma basílica e por que é importante?

Basílica de São Pedro / Foto: Ximena Rondón (ACI Prensa)


Muitos católicos se perguntam por que na Igreja Católica há alguns templos com o título de basílicas e por que são tão importantes para a vida de fé.

Este artigo foi criado especialmente para responder a essas dúvidas.

A palavra “basílica” vem do latim basilica, que deriva do grego basiliké. Significa “casa real”.

No período do Império Romano, era o lugar onde estava localizado o tribunal de justiça.

Ao longo da história, os Papas outorgaram o  título de “basílica” a um templo devido à sua importância espiritual e histórica.

Uma basílica é o centro espiritual e evangelizador de uma comunidade e também serve para difundir uma devoção especial à Virgem Maria, a Jesus ou a algum santo.

As celebrações litúrgicas que acontecem nelas também devem ser celebradas em outras igrejas da diocese.

As basílicas também acolhem tesouros sagrados da Igreja Católica, como túmulos e relíquias de santos; e promovem a divulgação dos documentos da Santa Sé. 

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Luto em Hagia Sophia: o “recado” da “espada de Maomé” na Catedral transformada em Mesquita


O dia 24 de julho foi uma sexta-feira como outra qualquer para a maior parte da Cristandade, mas para o mundo muçulmano em geral, houve um motivo especial de celebração: o islamista genocida Recep Tayyip Erdogan num golpe genial de “mestre do mal” transformou via “decreto” a milenar catedral de Hagia Sophia em mesquita para glória e honra de Allah, o deus que, segundo a mais acurada tradição islâmica, incentivou muçulmanos a aniquilar igrejas e demais templos pagãos desde os primórdios da “religião da paz”, a qual teve crescimento assustador com uma “ajuda divina” de conquistas territoriais à força da jihad.

Ao anunciar de forma antecipada a decisão totalitária transformando a igreja em mesquita violando o status de “museu” conferido pelo governo turco em 1934, Erdogan corroborou decisão da Suprema Corte com autoridades indicadas por ele. E de nada adiantou o sultão sanguinário tomar conhecimento da reação do Conselho de Igrejas do Oriente Médio, que emitiu uma declaração denunciando a decisão como um ataque à liberdade religiosa que deveria ser protegida pelas leis internacionais. A entidade representativa se dirigiu à ONU e Liga dos Estados Árabes, ingressando com recurso no tocante à decisão da Suprema Corte turca a fim de ser efetivada justiça com fundamento nos princípios da liberdade religiosa, além de preservar o simbolismo histórico representado pela igreja.

Em 31 de março de 2018, o Presidente Erdogan discursou na catedral, oportunidade em que convidou os fiéis a recitar o primeiro capítulo do Alcorão, Sura Al-Fatiha, como uma oração pelas “almas de todos que nos deixaram este trabalho” como herança, principalmente o conquistador de Istambul, Fatih Sultan Mehmed".

O presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan cumpriu sua promessa divulgada no início do mês de permitir autoritariamente as primeiras orações muçulmanas na sexta-feira (24/07), usando taqqiya para enganar cristãos que se importam com o simbolismo daquele templo, uma vez que o porta-voz do governo anunciou  que alguns dos mosaicos cristãos serão cobertos com cortinas, afirmando em tom mentiroso: “Nosso objetivo é evitar prejudicar os afrescos, ícones e arquitetura histórica do edifício”[1]. Quando, na verdade, sabemos que a real intenção é destruir paulatinamente as preciosidades arquitetônicas como fizeram seus antepassados muçulmanos ao saquear o templo em 1534.

A temporária conversa fiada do governo muçulmano de supostamente “não prejudicar a arquitetura histórica do edifício”, não considerado-o como “igreja” se deve simplesmente ao fato de o edifício estar listado como patrimônio histórico da humanidade tombado pela UNESCO, uma vez que o templo é considerado uma obra-prima da arquitetura, bem como principal modelo mundial da arquitetura cristã bizantina e testemunho único das interações entre a Europa e Ásia ao longo dos séculos[2].

É importante frisar que a UNESCO não tombou o edifício como “igreja” e sim como “museu”, pois seria inaceitável uma instituição global infiel não se submeter às “demandas islâmicas seculares” de destruição de todo e qualquer simbolismo cristão.

Dessa forma, a UNESCO emitiu nota acanhada demonstrando inocente “lamento profundo” pela decisão da Turquia em mudar o status da histórica  Hagia Sophi” e ainda pede “diálogo” fingindo desconhecer o histórico da sangrenta jihad que reduziu a cinzas e pedras importantes símbolos da fé cristã no mundo árabe. Aliás, em tempos modernos a ocupação turca no norte do Chipre em 1974 promoveu não somente a matança de cristãos, mas um verdadeiro genocídio cultural com a destruição de centenas de igrejas seguindo os moldes atualizados da queda de Constantinopla. Será que o “azar” das igrejas cipriotas foi não serem tombadas pela UNESCO?

O pronunciamento da UNESCO e risível para muçulmanos e horrendo para cristãos orientais[3]:

A UNESCO pediu às autoridades turcas “que iniciem o diálogo sem demora, a fim de evitar qualquer efeito prejudicial sobre o valor universal desse patrimônio excepcional, cujo estado de conservação será examinado pelo Comitê do Patrimônio Mundial em sua próxima sessão”.

“É importante evitar qualquer medida de implementação, sem discussão prévia com a UNESCO, que afete o acesso físico ao local, a estrutura dos edifícios, a propriedade móvel do local ou a administração do local”, enfatizou Ernesto Ottone, diretor assistente da UNESCO. Geral para a Cultura. Tais medidas podem constituir violações das regras derivadas da Convenção do Patrimônio Mundial de 1972, alertou a agência.

Torna-se clarividente que o sultão neotomano Erdogan mandou às favas qualquer possibilidade de “diálogo”, pois só deve obediência a Allah e ao “selo dos profetas” Mohammad como todo bom muçulmano ortodoxo. Adiante, mostrarei a motivação religiosa do ato abominável de intolerância religiosa e ataque a fé cristã. Antes disso, é necessário explicar o simbolismo da catedral Hagia Sophia para os cristãos. 

Canadá: "Mais restrições às igrejas do que a cassinos, bebidas alcoólicas ou maconha", diz Cardeal de Quebec



O Cardeal Arcebispo de Quebec (Canadá), Gérald Cyprien Lacroix, está há meses tentando dialogar e colaborar com as autoridades regionais na luta contra o coronavírus, mas reclama que nunca consegue falar com seus representantes e que a Igreja se inteira das medidas tomadas da boca de terceiros ou pela imprensa.

O cardeal protesta que as restrições para as missas públicas são, atualmente, ainda mais rigorosas do que para as atividades nos cassinos ou para adquirir bebidas alcoólicas ou maconha.

“Desde o início – e ao longo dos últimos meses – temos sido bons jogadores, querendo fazer a nossa parte para o bem de todos, colaborando no esforço coletivo em tempos de crise. Era necessário ser solidário e nós o fomos”, disse o cardeal na recente missa da festa de Santa Ana, padroeira de Quebec.

“As autoridades não nos levam a sério”

Mas, ele denuncia: “as autoridades do governo não nos levam a sério”. Eles ignoram a existência das comunidades católicas. “Em nenhum momento conseguimos estabelecer um diálogo franco e direto com o governo e os funcionários da saúde pública” em Quebec. Os contatos com as autoridades foram feitos por meio de terceiros, e os bispos só se inteiram das normas quando publicadas pela imprensa.

Desde 22 de junho, são permitidas até 50 pessoas para participar da missa, apesar de o Departamento de Saúde Pública de Quebec detalhar que esse número não é um limite estrito.

A partir dessa data, exige-se uma distância de dois metros entre os paroquianos, a lavagem das mãos, a desinfecção dos lugares e a distribuição da comunhão na mão a uma distância máxima, sem troca de palavras.

O cardeal Lacroix denuncia que as reuniões nos “pequenos salões” das funerárias logo foram normalizadas, mas não nas grandes igrejas. Ele acredita que isso “semeou muita incompreensão”. 

Projeto de lei na Escócia pode proibir a Bíblia e o Catecismo da Igreja por “discurso de ódio”



Cristãos escoceses alertaram que os ensinamento da Bíblia podem se tornar ilegais. Um projeto intitulado “Crime de ódio e ordem pública” pretende criminalizar qualquer material que desperte ódio contra minorias, informou o portal Estudos Nacionais.

Católicos e evangélicos escoceses temem que o ensino cristão tradicional sobre moralidade sexual, casamento e natureza humana possam se tornar infrações legais caso o projeto vire lei.

Parlamentares conservadores afirmaram que o conteúdo da lei é muito genérico, pois qualquer pessoa que porte material que faça “minorias” sentirem-se ofendidas, pode ser acusado de crime. 

Líbano: Escombros de explosão atingem padre em Beirute


As cenas da grave explosão que já matou mais de 100 pessoas e deixou mais de 4 mil feridos em Beirute, capital do Líbano, chegam a todo momento nas redes sociais. Uma delas, registrada dentro de uma igreja, impressiona pela força do impacto causado.

Em um vídeo gravado dentro de um templo católico em Beirute, um padre reza uma missa quando, de repente, é atingido por escombros que caem do teto após a explosão. A missa estava sendo transmitida ao vivo para fiéis da igreja por conta da Covid-19.



Nigéria: Terroristas islâmicos matam mais 5 voluntários cristãos



Cinco voluntários cristãos que trabalhavam na Nigéria e que tinham sido sequestrados na primeira quinzena de junho tiveram a sua execução confirmada em 23 de julho pelo bando terrorista islâmico ISWARP (Islamic State in West Africa Province), facção ligada ao grupo de fanáticos assassinos Boko Haram.

Ao confirmar e condenar o crime, a Comissão Norte-Americana para a Liberdade Religiosa Internacional (Uscirf) declarou em nota de 28 de julho, assinada por seu vice-presidente Tony Perkins:

“A execução dos voluntários pelo ISWAP vai além do meramente repreensível. O grupo militante islâmico não mostrou nenhum arrependimento por ter atacado civis em razão da sua fé”.

O autodeclarado Estado Islâmico da Província da África Ocidental publicou um vídeo no qual assumia as execuções e deixava o seguinte “recado”:

“Temos um recado para todos os que são usados ​​pelos infiéis para converter muçulmanos ao cristianismo. Dizemos a eles que se voltem para Alá e se tornem muçulmanos. Continuaremos bloqueando todas as suas estradas. Se eles não escutarem o nosso aviso, o destino deles vai ser o mesmo destes”.

O governo da Nigéria tem sido retumbantemente fracassado em controlar as regiões do país infestadas por fanáticos terroristas. Apesar disso, o atual presidente, Mohammad Buhari, prometeu que “todo vestígio do Boko Haram será apagado do nordeste do país”. Ele manifestou condolências pelo assassinato dos cristãos mediante um porta-voz.

Só em 2020, mais de 600 cristãos já foram executados covardemente na Nigéria, conforme relatório de 15 de maio publicado pela Sociedade Internacional para as Liberdades Civis e pelo Estado de Direito (Intersociety). 

Precisamos de suas orações diante da explosão, dizem sacerdotes no Líbano



Milhares de pessoas nas redes sociais se uniram sob as hashtags #PrayForBeirut e #PrayForLebanon para pedir pelas vítimas da forte explosão que ocorreu nesta terça-feira no porto da capital libanesa.

Dois sacerdotes católicos no Líbano pediram aos fiéis de todo o mundo que se unam em oração pelas pessoas de seu país, após uma explosão no porto de Beirute que matou mais de 100 pessoas e deixou cerca de 5 mil feridos.

"Pedimos à sua nação que carregue o Líbano em seu coração neste momento difícil e depositamos nossa confiança em vocês e em suas orações, pedindo que o Senhor proteja o Líbano do mal por meio de suas orações", escreveu o Pe. Miled el-Skayyem da capela de São João Paulo II em Keserwan, Líbano, em um comunicado enviado à EWTN News nesta terça-feira, 4 de agosto.

Raymond Nader, um católico maronita (rito oriental) que vive no Líbano, ecoou o pedido do sacerdote. “Só peço orações agora de todo o mundo. Nós realmente precisamos de suas orações”, disse à CNA, agência em inglês do grupo ACI.

“Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. Queridos irmãos e irmãs, estou enviando esta mensagem hoje à noite para pedir que rezem pelo nosso amado país, o Líbano", indicou por sua vez o Pe. Charbel Beirouthy, ex-superior do Santuário de Saint Charbel em Annaya, Líbano.

"Como sabem, ocorreu uma grande explosão em Beirute hoje à noite. Grande parte da cidade está destruída, muitas pessoas estão feridas e algumas perderam a vida".

"Peço-lhes cordialmente seu apoio. Por favor, ajude-nos com suas orações. E que o Senhor abençoe a todos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém", concluiu o sacerdote. 

A Igreja na Nicarágua está sofrendo perseguição pelo governo, afirma vigário-geral da Arquidiocese

Capela da Catedral de Manágua que sofreu um ataque em 31 de julho de 2020. Crédito: Javier Ruiz - Arquidiocese de Manágua


O Vigário-Geral da Arquidiocese de Manágua, Mons. Carlos Avilés, pediu orações pela Nicarágua frente ao ataque à catedral e destacou que a Igreja no país está sofrendo uma perseguição aberta pelo Governo de Daniel Ortega.

Em 31 de julho, uma pessoa não identificada entrou em uma das capelas da Catedral de Manágua e lançou uma bomba molotov que causou um incêndio e destruiu o sacrário e a imagem do Sangue de Cristo.

Em uma entrevista com EWTN Notícias, Mons. Avilés indicou que não se sabe especificamente quem foi o responsável pelo ataque, “mas já tivemos vários atos de vandalismo em outras capelas recentemente, o que indica que existe um plano orquestrado".

Um desses ataques foi realizado contra a capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no município de Nindirí, em Masaya, na quarta-feira, 29 de julho. Os desconhecidos roubaram a custódia e o cibório, quebraram imagens, pisotearam as hóstias e fizeram outros estragos.

Mons. Avilés assinalou que "os únicos que ameaçaram foi o Governo, eles falaram publicamente contra os bispos, que são 'terroristas', que são 'golpistas' e criticam a Igreja".

"Denunciamos a nível nacional e internacional a ação irracional do Governo de reprimir violentamente e de não aproveitar a ajuda humanitária que a Igreja oferece”, indicou.

Além disso, o Prelado ressaltou que "há uma perseguição declarada, uma perseguição aberta contra a Igreja", que se reflete claramente em atos como a presença da polícia nos templos para registrar as placas dos carros das pessoas que participam da Missa.