sexta-feira, 21 de agosto de 2020

DF: Câmara Legislativa aprova projeto que proíbe exposições com nudez que atentem contra símbolos religiosos



A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou ontem (18), em primeiro turno, o projeto de lei nº 1.958/18, que proíbe manifestações artísticas e culturais com "teor pornográfico ou que atentem contra símbolos religiosos" nos espaços públicos do DF. O texto foi aprovado durante sessão remota com sete votos favoráveis e seis contrários.

O tema segue em tramitação pela Casa e ainda precisa ser aprovado em segundo turno, antes de passar pela análise e aprovação do governador Ibaneis Rocha (MDB).

A matéria contempla "expressões artísticas ou culturais que contenham fotografias, textos, desenhos, pinturas, filmes e vídeos que exponham o ato sexual e a performance com atrizes ou atores desnudos". Além disso, o projeto indica que estabelecimentos públicos e privados que abriguem exposições sejam obrigados a "fixarem placa indicativa contendo advertência para o conteúdo bem como à faixa etária a qual se destina".

Caso houver descumprimento da norma, a sugestão é uma multa de R$ 5 mil que poderá ser cobrada em dobro em casos de reincidências. A justificativa do deputado para a proposta é a de que "é fundamental diferenciarmos o que é uma expressão artística daquela em que o sexo explícito e as diversas formas de parafilia (pedofilia, sadomasoquismo, zoofilia etc.) são expostos, os quais se constituem em atos que ferem, que atentam contra valores arraigados da sociedade brasileira." 

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Globo acusa paróquia de realizar velório de padre morto por insuficiência renal como se fosse Covid-19



A Paróquia Cristo Redentor foi acusada pela Rede Globo de ter quebrado os protocolos sanitários relacionados ao velório do Padre Cássio Augusto, cuja morte se deu no último dia 15. O noticiário da emissora informou que a causa da morte do sacerdote teria sido Covid-19 e que o velório foi realizado sem os protocolos de segurança da doença, sendo que ele não tinha mais a doença como apontam os laudos de exames médicos. Padre Cássio estava internado desde o dia 18 de julho e veio a falecer no dia 15 de agosto. Ele já vinha lutando com a insuficiência renal (doença hereditária), ao qual estava iniciando o tratamento com diálise. Após a missa, o corpo de Pe. Cássio Augusto foi levado para o cemitério  Campo da Esperança – Plano Piloto, onde foi sepultado.

A Arquidiocese de Brasília publicou uma nota lamentando o ocorrido:

A decisão do TSE, que rejeitou a cassação de mandatos por ‘abuso religioso’



O Tribunal Superior Eleitoral decidiu nesta terça-feira (18), por 6 votos a 1, rejeitar a proposta de punição  de cassar políticos por ‘abuso de poder religioso’.

A proposta previa a responsabilização de candidatos pelo ‘uso irregular da religião’ para obter votos.

O que estava sendo avaliado era a possibilidade de estabelecer  uma tese que  descrevesse este tipo de abuso, o que se assemelha bastante com os que já existem na lei — abusos de poder econômico e político — e que podem levar à cassação de mandatos. 

O que faz a Igreja Católica para ajudar mães estupradas e seus bebês?



A Igreja Católica mantém uma vasta rede de obras de ajuda a mães desamparadas, inclusive vítimas de estupro, e, obviamente, aos seus filhos inocentes. Infelizmente, a existência desse trabalho é ignorada pela assim chamada “grande mídia” – que provavelmente não teria dificuldades em investigar e divulgar essas iniciativas caso tivesse real interesse.

Os muitos exemplos incluem redes internacionais de apoio, casas de acolhimento para gestantes, acesso a cuidados médicos e psicológicos, reposicionamento profissional, orfanatos para crianças cujos pais não estão presentes por uma grande gama de circunstâncias…

Separamos a seguir três exemplos no Brasil e um no Peru, para ficarmos apenas na América do Sul.

1 – Missão Católica Fiat Mihi (Campinas, Brasil)


A expressão latina “Fiat mihi” (pronunciada “fíat míki“) significa “Faça-se em mim“. É a primeira parte da frase “Fiat mihi secundum verbum tuum“, ou seja, “Faça-se em mim segundo a tua palavra“, respondida por Nossa Senhora ao Arcanjo Gabriel quando ele veio lhe anunciar que ela conceberia o Filho de Deus. É a frase, portanto, com a qual Maria aceita a vontade de Deus com fé, esperança e amor.

Vem daí o nome de um apostolado católico nascido em Campinas, cidade do Estado brasileiro de São Paulo, com foco na cultura da vida e no fortalecimento da família: é a Missão Fiat Mihi, ou, simplesmente, Missão Fiat. Faça-se!

O apostolado realiza iniciativas de formação e sensibilização em temas ligados à sacralidade da vida humana e da família, bem como atividades de espiritualidade. E, indo além, também põe os ensinamentos em prática: uma das obras da missão consiste em acolher e amparar gestantes em risco de abortamento, defendendo alternativas que respeitem a vida. Este aspecto tem se tornado, de modo especial, uma das grandes características da Missão Fiat.

Ela abrange:

Atendimento e acompanhamento

Atendimentos a gestantes com risco de abortamento, através de contatos pessoais, telefônicos e/ou por mídias sociais.

Acompanhamento nos casos de desistência de aborto, auxiliando, orientando e assistindo a gestante desamparada e/ou em risco social.

Aconselhamento e acompanhamento pós-aborto, para mulheres que já praticaram o aborto e que hoje precisam de ajuda emocional e espiritual.

O público-alvo deste conjunto de iniciativas são as mulheres grávidas com intenção de abortar e/ou que já abortaram.

Casa de acolhida

Acolhimento a gestantes, mães e bebês.

Acompanhamento médico, psicológico, jurídico, espiritual.
Oficinas de artesanato.

Campanhas de doações de enxoval, fraldas, alimentos, leite etc.

O público-alvo desta iniciativa são mulheres que desistiram do aborto e precisam de amparo e acolhimento.

Saiba mais sobre a Missão Fiat no site do apostolado: http://missaofiat.com.br/

Faça um gesto concreto pela vida e ajude financeiramente a Missão Fiat Mihi, acesse: https://apoia.se/sejaumsimavida

2 – Casa Pró-Vida Mãe Imaculada (Paraná, Brasil)


A Casa Pró-Vida Mãe Imaculada se dedica a atender mulheres grávidas em risco de aborto, oferecendo-lhes todo suporte, de acordo com a necessidade da mãe (podendo ser material, jurídico, médico e espiritual) e com o objetivo de salvar vidas. Além disso, a Casa também acolhe mulheres que já abortaram e necessitam de cura interior.

A Casa oferece ainda educação continua para formar divulgadores da cultura da vida (pró-vidas) e apoio às paróquias e outras instituições que tenham interesse em promover a conscientização da dignidade de toda pessoa humana e dos direitos inalienáveis que esta possui. 

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Em vídeo, médico abortista de Recife exorta colegas a informar a “como tomar” medicamentos abortivos ilegalmente


O obstetra Olímpio Moraes, Profissional do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam) e responsável pelo aborto da menina de 23 semanas de São Mateus (ES) e dos gêmeos de Alagoinha (2009), não só parece ignorar a norma técnica do Ministério da Saúde que proíbe o aborto em caso de estupro após as 22 semanas de gestação, como também, em vídeo vazado, exorta publicamente outros médicos a realizarem o procedimento mesmo fora dos casos não punidos pela lei.

No vídeo, Olímpio, que é ativista pela legalização total do aborto no Brasil há anos (tendo inclusive participado das audiências públicas no STF sobre a ADPF 442), diz que: “Se foi uma relação consentida, não houve violência, você tem que dar informação. Nós profissionais de saúde, pessoas, nós, não podemos negar informação. Nós temos de dizer tudo: o aborto é ilegal e por ser ilegal tem riscos, mas vamos minorar seus riscos, dizer como é que faz, orientar ela. O aborto é ilegal? É. Mas como é que toma? Tem que dizer. A gente tem que orientar ela para não morrer. É nosso papel. É um direito humano (sic) em formação.”

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Manipular para fazer avançar: o caso do aborto!



Já falamos por aqui uma das estratégias mais abjetas e, ao mesmo tempo, mais eficazes – justamente porque tem suas origens na astúcia do próprio Satanás – que é utilizada para fazer com que uma agenda específica avance. Outros exemplos poderiam ser dados, certamente, observando o mesmo modus operandi em outras áreas e ações. A televisão é a campeã número 1 em fazer esse tipo de joguete: trata-se de manipular as pessoas através de suas emoções, fazendo com que adiram a determinadas manifestações e causas por sentimentalismo.

Precisamos dizer, por mais óbvio que seja, que certo “sentimentalismo” não é ruim em essência. É necessário que nos indignemos com os males do mundo, é necessário que soframos em consonância com Cristo as dores pelas quais o mundo também passa. Isso é, para usar uma palavra da moda, o que popularmente se chama de empatia, que para o Catolicismo ganhará o nome de Caridade. Aquela mesma Caridade que São Paulo vai dizer que é o “vínculo da perfeição” na carta aos Colossenses (3,14) e que dirá ainda em Coríntios (13,13) ser suprema a todas as outras maiores virtudes, permanecendo mesmo após a nossa morte.

Esse tipo de “sentimentalismo” – que, na verdade, é a Caridade, o sofrer por amor as dores de outrem – nunca deixará de ser, inclusive, uma via segura de salvação dos homens, a lei suprema deixada por Nosso Senhor ao dizer que devemos amar incondicionalmente (Jo 13,34). É característica própria dos cristãos, uma maneira imediata de reconhecê-los, como nos mostra o mesmo Cristo (Jo 13,35).

Acontece, entretanto, que os filhos das trevas, os cães de Satanás, não descansam um único segundo de seus intentos malignos e, por malícia e astúcia, sabem se valer das coisas criadas por Deus para perverter os homens. Foi o que aconteceu ontem com o caso da menina de dez anos, estuprada pelo tio desde os seis, que foi levada a fazer o aborto de seu bebê de cinco meses. O caso aconteceu na pequena cidade de São Mateus, no Espírito Santo.

Aqui, não percamos de vista: estamos falando do estupro sistemático de uma menina de dez anos cometido por um familiar. É um crime tão abjeto, uma violência tão inimaginável, que nunca saberemos bem o tanto de sofrimento e dor que essa menina, divulgada apenas como K., passou em sua breve vida. Seu corpo e sua alma foram maculados e profanados de uma maneira indelével, sabemos bem. É o tipo de coisa que brada aos céus por reparação e justiça. Em nenhum momento minimizaremos isso e em nenhum momento deixaremos de lutar para que, na justiça de Deus e na justiça dos homens, o estuprador seja punido devidamente por seus atos.

Pois bem. Sabendo desse caso tão absurdo, movimentos feministas e “pró-escolha” – uma palavra moderninha para “abortista”, “assassino”, “infanticida” ou outras similares – organizaram-se para induzir a criança a cometer o aborto do bebê que crescia em seu ventre. Aproveitaram-se da fragilidade da menina e do caos da situação para transformar o cenário em uma bandeira ideológica muito bem orquestrada, articulada e mascarada. Vamos a uma breve cronologia:

– Procuraram a criança sorrateiramente e incutiram nela que “o que crescia” em sua barriga precisava ser retirado porque era a continuação dos estupros.

– Com a avó da criança, convenceram-na de que o aborto era a melhor solução para que a violência não fosse mais lembrada. Afinal, o bebê vivo seria a recordação perene dos estupros e do estuprador.

– Foram à justiça pedir pela “interrupção da gravidez” (um eufemismo mesquinho e demoníaco para aborto) alegando que era o que a menina queria.

– Internaram a criança para o procedimento do aborto no Espírito Santo, alegando que era uma questão de saúde e que a menina de dez anos poderia sofrer, dentre outras coisas, de diabetes gestacional. Alegavam ainda que corria severo risco de morte porque poderia desenvolver diabetes gestacional.

– Na opinião pública, igualmente serva de Satanás, começaram uma campanha de mobilização para o caso, acompanhando cada passo da história.

Até aqui, já é possível perceber claramente a estratégia implantada. Basta seguir o fio do novelo:

– Que criança de dez anos tem consciência para compreender o que é um aborto, quais as suas consequências, qual o procedimento a ser realizado e o que mais está envolvido em todo o processo? Mais do que isso, que criança de dez anos ESTUPRADA durante quatro anos pode responder a isso?

– Que avó, ao saber que seu filho estuprou a própria sobrinha durante anos e que agora ela engravidou, não ficaria transtornada com a notícia? Nesse quadro, qual o grau de consciência e raciocínio em que ela está para decidir algo tão grave?

– Que juiz – compreendendo ainda a atual formação marxista de nossas universidades – não ficaria “comovido” com o caso e não aceitaria os pedidos dos advogados pelo aborto? Afinal, o juiz seria o único nesse caso que poderia dar “um fim” a toda a dor.

– E, por fim, o mais importante: que homem ou mulher poderia ter conhecimento de todo o caso e não ficar indignado com tudo o que aconteceu? Não sofrer junto com essa menina, por “empatia”? Seria necessário ser algum psicopata para não se compadecer da menina. 

Bispo médico fala da gravidez de menina violentada dos 6 aos 10 anos



Dom Antônio Augusto, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, publicou a sua posição quanto ao doloroso e chocante caso da menina brasileira de 10 anos que engravidou em decorrência de violência sexual. Ela acusou o próprio tio de tê-la violentado desde que tinha 6 anos.

O bispo, que também é médico formado pela USP, questionou o aguerrido engajamento de movimentos pró-aborto para desestimar os movimentos pró-vida como se a defesa da vida da menina e do bebê fosse um ato de “insensibilidade” ao trauma do estupro. Dom Antônio definiu a pressão pró-aborto como “ditadura da ideologia da morte”.

Ele observou que os médicos de Vitória, capital do Espírito Santo, respeitaram “a sua profissão toda ela voltada para a defesa da vida e alívio do sofrimento”, recusando-se a realizar o aborto. A menina-mãe foi então levada para Recife, onde o aborto foi realizado na manhã desta segunda, 17.

Dom Antônio Augusto, cuja mensagem foi divulgada neste domingo, 16, no contexto da solenidade da Assunção de Nossa Senhora, lamentou a violência contra as duas crianças e o silêncio dos poderes executivo, legislativo e judiciário no tocante à defesa de ambas as vidas. O bispo foi além: questionou até mesmo a omissão de membros da Igreja:

“Onde estão os bispos que dizem que querem o povo protegido? Onde estão os padres que tanto falam dos direitos humanos e das legítimas exigências do bem comum? Protejam essa menina. Ela já sofreu muito. Cuidem dela, pois, embora seja uma gravidez de risco, não significa que é uma gravidez de risco de morte. É uma gravidez que nos leva a arriscar-nos no amor e na justiça para proteger as duas vidas. Todas as vidas importam; contudo, importam muito mais as vidas das crianças. Nesse caso, a da mãe, de 10 anos de idade, e a do bebê, o seu filho já com 5 meses e meio de vida”. 

Padre desvenda técnica dos abortistas utilizada no caso da menina de 10 anos



Tenho acompanhado o caso da menina de dez anos que foi violada por um parente e teve uma gravidez como resultado da violência sexual. A absurdidade da situação causa em todos nós uma justificada comoção, a qual pode, porém, ser usada de modo a obscurecer uma análise atenta e racional dos fatos.

Gostaria de chamar a atenção para alguns detalhes:

1. O movimento que visa a expansão da prática do aborto adota como técnica retórica a sistemática invisibilização do bebê. E a razão disso foi explicitamente declarada pela então presidente das “Catholics for Choice”, Frances Kissling, na entrevista que concedeu a Rebecca Sharpless em 2002, Washington DC:

“Quando você contrapõe um feto contra uma mulher, a mulher perde. Você sabe disso. Bebês contra mulheres, os bebês vencem”.

2. Ora, no caso concreto deste fim de semana, todo o noticiamento silenciou cuidadosamente o fato de que o bebê estava com 23 semanas de gestação, ou seja, quase seis meses. Tratava-se de um bebê já formado.

3. O objetivo deste silenciamento era: – fazer o aborto acontecer às pressas, através de uma autorização judicial, para conseguir-se um precedente; – manter a opinião pública imobilizada ou confusa, concentrando todas as atenções sobre a violência sexual, fazendo apelo aos sentimentos de revolta da população; – amordaçar todos os pró-vidas como fanáticos, fundamentalistas, obscurantistas que querem apenas salvar a vida de um bebê, a despeito da vida da mãe.