sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Lançado o logotipo da Jornada Mundial da Juventude 2023


Os organizadores da Jornada Mundial da Juventude de 2023 lançaram hoje, 16 de outubro, o logotipo oficial do evento, que acontecerá em Lisboa, Portugal.

A data de lançamento, aliás, não poderia ser mais especial. É o dia em que João Paulo II, criador da Jornada Mundial da Juventude, foi eleito papa.

O novo logotipo da Jornada Mundial da Juventude

O logotipo foi criado pela designer portuguesa Beatriz Roque Antunes. Ela tem 24 anos, cursou design na Inglaterra, trabalha em uma agência de comunicação de Lisboa e foi a vencedora do concurso que escolheu a melhor arte para divulgar o encontro.

Segundo a designer, a inspiração para a peça veio do próprio tema da JMJ 2023: “Maria levantou-se e partiu apressadamente” (Lc 1, 39). Em um vídeo, a autora explicou o que quis transmitir com a imagem: “Como nos diz a passagem que é o tema da JMJ Lisboa 2023, Maria não se acomoda e vai visitar a prima. É esse o convite aos jovens: que não se acomodem, que façam acontecer, que construam e não deixem o destino do mundo nas mãos dos outros. Precisamos todos que os jovens tomem o mundo nas suas mãos”.

Altar profanado por padre em ato obsceno é queimado em reparação


Altar profanado em ato sexual realizado e filmado por padre: esta manchete surreal chocou e entristeceu católicos do mundo inteiro na semana passada.

E não é para menos. Afinal, além da grave infidelidade do sacerdote à própria consagração, o ato constitui um doloroso sacrilégio. Pelo menos não há vítimas como num caso de abuso sexual, mas, ainda assim, o altar é consagrado para receber a Presença Real de Jesus Cristo na Santíssima Eucaristia. A sua profanação, por isso, é particularmente penosa para todo católico fiel.

A polícia de Nova Orleans, nos EUA, deteve Travis Clark, de 37 anos, sob a acusação de prática de ato obsceno em local visível ao público. De fato, uma janela da igreja permite ver o presbitério a partir da rua. Mas não é só isso: o local era sagrado. O padre profanou o altar da igreja de São Pedro e São Paulo em Pearl River, na Luisiana, onde ele mesmo era o pároco.

Altar profanado em ato sexual

O padre foi flagrado realizando e filmando o ato obsceno sobre o altar na companhia de duas mulheres: Mindy Dixon, de 41 anos, e Melissa Cheng, de 23. Segundo informações da polícia, eles instalaram iluminação profissional para filmagens sobre o presbitério, o que demonstra a premeditação da profanação.

Mindy Dixon, de fato, é atriz pornográfica de carreira. Além disso, de acordo com veículos de imprensa norte-americanos, ela publicou em rede social, um dia antes da detenção, que estava indo a Nova Orleans “para profanar uma casa de Deus".

A polícia não indiciou o padre por abuso sexual, porque houve livre consenso entre os envolvidos. A procuradoria, no entanto, aceitou a acusação de obscenidade contra ele e as duas mulheres, já que o ato sexual sacrílego era visível a transeuntes e vizinhos.

Argentina e Covid: igreja sofre mais restrições até que academias


O crescimento exponencial da Covid-19 em algumas cidades do interior argentino, após meses de maior impacto na região de Buenos Aires (Argentina), levou as autoridades nacionais a imporem novos bloqueios. Dessa forma, os católicos têm reagido diante da desproporcionalidade e autoritarismo dos governantes em relação à participação na igreja e nas celebrações litúrgicas.

Em algumas dioceses de importantes cidades do país, como Córdoba e Mendoza, as autoridades querem novamente proibir as missas.

Revolta com proibição de missas

A Arquidiocese de Córdoba anunciou esta semana que não acompanharia as últimas medidas restritivas. Ou seja, as medidas que proibiriam o culto público. De fato, as restrições, disse o arcebispo Carlos Ñañez, afetam a saúde espiritual das pessoas. Sobretudo em um período de quarentena prolongada.

“Não vejo dificuldade em atender a urgente necessidade espiritual de todos os fiéis e ainda assim seguir com prudência o protocolo sanitário”, disse o bispo.

Assim, diante do alvoroço público, o governo de Córdoba expressou que houve um mal-entendido. Depois, as autoridades afirmaram que as restrições ao culto se referem a “atos onde há grande número de pessoas”.

Nesse sentido, definiu-se que “missas serão permitidas no máximo para 30 pessoas, em estrita observância aos protocolos de segurança sanitária. Também, batismos, casamentos, confissões e orações individuais”.

Importância da saúde espiritual

A diocese de Mendoza exigiu “o direito ao culto público, consagrado pela Constituição Nacional”. Isso após saber que as paróquias não poderiam continuar celebrando missas com a presença dos fiéis, a partir das novas restrições.

Inicialmente, o governador de Mendoza, Rodolfo Suárez, expressou seu espanto pelas medidas anunciadas pelo presidente Alberto Fernández. Sobretudo ele se referiu explicitamente à importância da saúde espiritual dos fiéis.

Mas depois de viajar a Buenos Aires e se reunir com as autoridades nacionais, segundo a imprensa, eles “resolveram divergências”. Ou seja, novamente teria havido um “mal-entendido”. Na verdade, em Mendoza também houve forte reação da opinião pública.

STF vota em novembro sobre lei de ideologia de gênero nas escolas


Não é de hoje que os partidos de esquerda tomaram ciência da dificuldade que é empurrar suas pautas progressistas no Congresso Nacional. A impopularidade da esquerda torna impossível a votação e a criação de projetos de lei que têm por finalidade a destruição da família e o ataque à sacralidade da vida humana, uma vez que os poucos deputados eleitos não são corajosos o bastante para arriscar uma possível reeleição.

Empenharam-se, portanto, em verificar como a agenda da cultura da morte se comportou em outros países onde as pautas também não avançaram pelo Poder Legislativo. Observaram como nos Estados Unidos o caso Roe x Wade (1973), tramitado na Suprema Corte, autorizou o assassinato de crianças até o nono mês de gestação, sem que o Parlamento pudesse fazer qualquer coisa a respeito, e decidiram fazer o mesmo no Brasil. Como seria possível que o PSOL, que conta apenas com 10 deputados entre os quase 600 parlamentares do Congresso Nacional, pudesse avançar com suas agendas contra a vida e contra a família? Não podendo ser tão democráticos quanto pregam, decidiram recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

O leitor mais atento já deve ter notado a contradição, afinal, não cabe aos Ministros do STF criar leis. Para isso foram eleitos os deputados e senadores. Entretanto, é necessário ressaltar que há tempos o STF abandonou a missão de guarda da Constituição para atuar como representantes de uma suposta minoria. É o que se chama de ativismo judicial, ou seja, quando um membro do Judiciário usurpa a competência de outro Poder, neste caso, a faculdade do Legislativo para criar leis. O ativismo judicial é tão flagrante no Brasil que seus ministros nem fazem questão de escondê-lo. Vejamos o que disse o atual presidente do STF, Luis Fux, em dezembro de 2016:

“Há várias questões em relação às quais o Judiciário não tem capacidade institucional para solucionar. É uma questão completamente fora do âmbito jurídico. Mas, mesmo assim, temos que decidir. E por que temos que decidir? Porque a população exige uma solução […] Essas questões todas deveriam, realmente, ser resolvidas pelo Parlamento. Mas acontece uma questão muito singular. O Parlamento não quer pagar o preço social de decidir sobre o aborto, sobre a união homoafetiva e sobre outras questões que nos faltam capacidade institucional.”[1]

Sim, os Ministros do STF investiram-se da missão de falar em nome do Congresso e, portanto, em nome de toda a população, uma vez que o Congresso supostamente recusa tratar de determinados assuntos. Comportam-se, portanto, como verdadeiros ditadores.

A mais nova batalha travada no STF está marcada para o dia 11 de novembro. Estão pautadas para este dia ações que discutem a constitucionalidade de leis municipais e estaduais que proíbem a inclusão de expressões relacionadas à ideologia, identidade e orientação de gênero nas escolas públicas. O tema é objeto da ADPFs 462, 466 e 578, bem como da ADI 5668.

Vaticano apresenta o Dia Mundial das Missões 2020


O Vaticano apresentou o Dia Mundial das Missões de 2020, que será celebrado no próximo domingo, 18 de outubro.

Na apresentação realizada na Sala de Imprensa da Santa Sé nesta sexta-feira, 16 de outubro, o secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos, Dom Protase Rugambwa, recordou que a mensagem do Papa Francisco para o próximo Dia Mundial das Missões tem como título “Eis-me aqui, envia-me”, e assinalou que se refere “a como a missão desafia cada um de nós, pessoalmente, na nossa vocação e na nossa pertença à Igreja no mundo de hoje”.

Ao se referir à situação atual causada pela Covid-19, Dom Rugambwa citou o Santo Padre para enfatizar que, “neste contexto, o chamado à missão, o convite a sairmos de nós mesmos por amor a Deus e ao próximo se apresenta como oportunidade para compartilhar, servir e interceder”.

Neste sentido, o secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos afirmou que “cada um de nós é convidado a levar o amor de Deus a todos, especialmente aos mais necessitados”, e acrescentou que “isto significa cumprir a vontade de Deus e agir segundo o plano divino de salvação”.

Por isso, Dom Rugambwa convidou “a escutar a voz do Espírito Santo e a deixar-se guiar por esta força segura e capaz”, porque “todos nós batizados recebemos como um dom a força do Espírito Santo com o batismo e, por isso, somos chamados a ser protagonistas desta missão e a responder com firmeza a Deus: Eis-me aqui, envia-me”.

Estados Unidos: sacerdote que profanou altar gravando material pornográfico é preso


Um sacerdote da Arquidiocese de Nova Orleans (Estados Unidos) foi detido junto a duas mulheres e acusado de obscenidade depois de que o descobriram filmando um vídeo pornográfico sobre o altar de sua paróquia.

O Pe. Travis Clark, de 37 anos, pároco da Igreja Sts. Peter and Paul na localidade de Pearl River, Luisiana, foi detido no último 30 de setembro junto com duas mulheres: Mindy Dixon, de 41 anos, e Melissa Cheng, de 23. Os três estavam envolvidos na filmagem de um vídeo de sexo.

Um vizinho advertiu à polícia que as luzes na paróquia estavam acesas e, ao olhar pelas janelas, viram os o padre e as duas mulheres tendo sexo sobre o altar. Conforme as informações, o presbitério e o altar da igreja haviam sido equipados com iluminação profissional para cenários.

A Arquidiocese de Nova Orleans anunciou no dia seguinte, 1 de outubro, que Clark havia sido preso e destituído do ministério, acrescentando que não a destituição não estava relacionada ao crime de pedofilia, da qual o ex-padre não foi acusado.

Os detalhes não foram revelados até o último 8 de outubro, quando os registros do crime se tornaram públicos.

Dixon é uma atriz pornográfica segundo indicou o site Nola.com. Ela havia publicado em suas redes sociais o dia antes de sua detenção que se dirigia a Nova Orleans para “profanar uma casa de Deus” junto de outra atriz, presumivelmente Melissa Cheng.

A polícia acredita que o ato sexual foi consensuado e não apresentou cargos relacionados com abuso sexual. A acusação de obscenidade entretanto foi acolhida pela procuradoria do caso, dado que o ato sexual performado sobre o altar era visível aos transeuntes e vizinhos através de uma janela.

Espera-se que Clark enfrente as mais altas sanções canônicas por violar a continência clerical e pela profanação de um altar, o que é tipificado como crime no cânon 1376 do Código de Direito Canônico, que estabelece que “quem profana uma coisa sagrada, móvel ou imóvel, deve ser castigado com uma pena justa”.

O Arcebispo de Nova Orleans, Mons. Gregory Aymond, disse na sexta-feira 9 de outubro que a ação do sacerdote foi “demoníaca” e que este nunca mais voltará a servir no ministério católico.

“O comportamento obsceno de Travis Clark foi deplorável. A profanação do altar na Igreja foi demoníaca. Estou enfurecido por suas ações. Quando os detalhes ficarem claros, retiramos aquele altar e o queimamos. Amanhã consagrarei um novo altar”, disse Dom Aymond em um comunicado emitido pela arquidiocese.

Desfiguram e derrubam outra estátua de São Junípero Serra nos Estados Unidos


Um grupo de ativistas desfigurou com aerossol e derrubou uma estátua de São Junípero Serra na Califórnia (Estados Unidos), quando foi celebrado de forma local o “Dia dos Povos Indígenas”, na segunda-feira.

O motim que levou à destruição da estátua ocorreu em 12 de outubro na Missão São Rafael Arcanjo, em São Rafael, ao norte da Baía de São Francisco.

São Junípero Serra, um sacerdote e missionário franciscano do século XVIII, é visto por alguns ativistas como um símbolo do colonialismo e dos abusos que muitos nativos americanos sofreram após o contato com europeus. No entanto, historiadores afirmam que o missionário protestou contra os abusos e procurou combater a opressão colonial.

O Arcebispo de São Francisco (Califórnia), Dom Salvatore Cordileone, condenou na terça-feira a "regra da máfia" que levou a estátua do santo a ser "desfigurada e vandalizada por uma turba pequena e violenta".

“Esse tipo de comportamento não tem lugar em nenhuma sociedade civilizada. Embora a polícia tenha felizmente prendido cinco dos perpetradores, o que acontece a seguir é crucial, porque se são tratados como pequenos crimes contra a propriedade, a questão é perdida: os símbolos de nossa fé agora estão sob ataque não apenas em propriedade pública, mas também em nossas propriedades e mesmo dentro de nossas igrejas”, disse Dom Cordileone, em 13 de outubro.

Embora o próprio São Junípero não tenha fundado a Missão San Rafael – onde ocorreu o incidente –, o lugar deve sua existência ao legado do santo, pois fundou as primeiras nove missões no que viria a ser a Califórnia.

O protesto de uma hora, organizado por membros da tribo Coast Miwok, marcou o Dia dos Povos Indígenas, feriado que algumas cidades e estados, incluindo a Califórnia, designaram para substituir o Dia de Colombo.

Um funcionário da manutenção da igreja havia coberto a estátua com fita adesiva antes do protesto para protegê-la de pichações e cobriu as janelas da missão. Numerosas estátuas do santo foram vandalizadas ou destruídas este ano, a maioria delas na Califórnia.

Ativistas mascarados removeram a fita adesiva e lançaram tinta vermelha na face da estátua.

"Este é um lembrete contínuo do impacto da colonização e do genocídio de nosso povo", disse Dean Hoaglin, presidente do Conselho Tribal Coast Miwok de Marin, ao Fox2.

Os manifestantes tentaram impedir que as câmeras de notícias locais filmassem a derrubada da estátua, mas a Fox2 capturou a queda em vídeo. Pelo menos cinco pessoas podem ser vistas puxando a cabeça da estátua com cordas.

O vídeo parece mostrar a estátua caindo sobre um dos manifestantes, embora nenhum ferido tenha sido relatado.

A polícia prendeu cinco mulheres em relação com o incidente e as acusou do crime de vandalismo, informou a Fox2.

“Não podemos permitir que um pequeno grupo de infratores da lei não eleitos decida quais símbolos sagrados, nós católicos ou outros crentes, podemos exibir e usar para promover nossa fé. Isso tem que acabar”, disse Dom Cordileone.

“Atacar os símbolos da fé de milhões de católicos, que têm etnias tão diversas quanto qualquer outra fé nos Estados Unidos, é contraproducente. Também é simplesmente incorreto”, acrescentou.

Mike Brown, porta-voz da Arquidiocese de São Francisco, disse à mídia local que os manifestantes não pediram à missão para remover a estátua antes do protesto de segunda-feira.

Dom Cordileone destacou que o protesto contra a estátua começou pacificamente, mas logo se transformou em violência. Ele encorajou as pessoas a aprender mais sobre São Junípero Serra.

“Não há dúvida de que os povos indígenas do nosso continente sofreram com os europeus que vieram aqui e seus descendentes, especialmente depois que a era das missões acabou e a Califórnia entrou nos Estados Unidos. Mas o Pe. Serra é o símbolo errado para aqueles que desejam abordar ou reparar este agravo”, disse Dom Cordileone.

“O Pe. Serra e seus companheiros franciscanos – continuou – renunciaram a todos os propósitos mundanos para dar suas vidas ao serviço dos povos nativos, protegendo-os assim dos abusos de seus compatriotas espanhóis”.

Especialistas contestaram as alegações de que São Junípero estava de alguma forma envolvido no genocídio e, ao contrário, há evidências de que o santo defendeu os direitos dos povos indígenas frente aos maus-tratos por parte dos militares espanhóis.

PB: Padre detido por pintar cruz pede afastamento de paróquia por ser hostilizado


Padre Luciano Gustavo Lustosa pediu afastamento da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Conde (PB), por estar sendo “hostilizado” após o episódio em que foi conduzido à delegacia depois de pintar um cruzeiro localizado em frente à Igreja.
O caso ocorreu em 3 de outubro, depois que o sacerdote pintou de marrom um cruzeiro que havia sido pintado de azul pela prefeitura de Conde.

Pe. Lustosa foi conduzido pela Guarda Municipal para a delegacia da cidade de Alhandra, para prestar esclarecimentos “sobre o dano causado ao patrimônio, conforme alegou a prefeita Márcia [Lucena, do PSB], uma vez que a Prefeitura havia feito um gesto para recuperar o Cruzeiro”, indicou ‘Paraíba Online’. O sacerdote, porém, declarou que o cruzeiro pertence à Paróquia.

Diante desses fatos, Pe. Lustosa informou por meio de uma nota publicada no Facebook da Paróquia Nossa Senhora da Conceição que pediu “a Arquidiocese um afastamento provisório da Paróquia”.

Trata-se de uma medida para se “resguardar”, explicou o sacerdote, acrescentando: “temo por minha integridade física, uma vez que eu estou sendo hostilizado por meio de discursos de ódio e ataques verbais dirigidos a mim através de redes sociais”.

“A referida salvaguarda de minha integridade física em nada prejudica todos os procedimentos administrativos, policiais e judiciais sobre os lamentáveis fatos ocorridos, inclusive a respeito de qualquer tipo de ameaça decorrente de posicionamentos divergentes e lamentáveis”, ressaltou.

Além disso, Pe. Lustosa recordou que o caso “está sendo devidamente acompanhado pela Arquidiocese da Paraíba, através do Arcebispo Metropolitano e da assessoria jurídica, buscando assim as elucidações dos fatos ocorridos”.

“Desta forma, vivendo em um estado democrático de direito e respeito as garantias fundamentais do cidadão, desejamos que a luz da justiça, da democracia e da verdade, se evite erros, tiranias e abusos porvindouros”, afirmou.

O sacerdote também agradeceu o apoio recebido por parte dos paroquianos e moradores de Conde, bem como de pessoas de outros locais que ficaram sabendo do ocorrido.

“Procuremos construir um mundo com base na solidariedade, buscando nas divergências o complemento e não o afastamento em convívio social, respeitando sempre o próximo naquilo que lhe seja de direito, buscando o diálogo, a serenidade e a paz”, concluiu.

Após a condução do sacerdote à delegacia, a Arquidiocese da Paraíba publicou uma nota no dia 7 de outubro, afirmando que “acompanha com indignação o episódio” e que “entende que se tratou de uma exposição desnecessária no contexto de um estado democrático de direito e respeito às garantias fundamentais do cidadão”.

“Reivindicamos que o caso seja acompanhado com o devido respeito às pessoas envolvidas e às instituições públicas e religiosa, que buscarão todos os meios para elucidar o caso, à luz da justiça, da democracia e da verdade, tudo a evitar qualquer espécie de abuso de autoridade posterior”, concluiu a Arquidiocese.