sexta-feira, 25 de junho de 2021

Mensagem do Papa Francisco para o 1º Dia Mundial dos Avós e Idosos


MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA O I DIA MUNDIAL DOS AVÓS E DOS IDOSOS

[4º domingo de julho – 25 de julho de 2021]
«Eu estou contigo todos os dias»

 
Queridos avôs, queridas avós!

«Eu estou contigo todos os dias» (cf. Mt 28, 20) é a promessa que o Senhor fez aos discípulos antes de subir ao Céu; e hoje repete-a também a ti, querido avô e querida avó. Sim, a ti! «Eu estou contigo todos os dias» são também as palavras que eu, Bispo de Roma e idoso como tu, gostaria de te dirigir por ocasião deste primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos: toda a Igreja está solidária contigo – ou melhor, connosco –, preocupa-se contigo, ama-te e não quer deixar-te abandonado.

Bem sei que esta mensagem te chega num tempo difícil: a pandemia foi uma tempestade inesperada e furiosa, uma dura provação que se abateu sobre a vida de cada um, mas, a nós idosos, reservou-nos um tratamento especial, um tratamento mais duro. Muitíssimos de nós adoeceram – e muitos partiram –, viram apagar-se a vida do seu cônjuge ou dos próprios entes queridos, e tantos – demasiados – viram-se forçados à solidão por um tempo muito longo, isolados.

O Senhor conhece cada uma das nossas tribulações deste tempo. Ele está junto de quantos vivem a dolorosa experiência de ter sido afastado; a nossa solidão – agravada pela pandemia – não O deixa indiferente. Segundo uma tradição, também São Joaquim, o avô de Jesus, foi afastado da sua comunidade, porque não tinha filhos; a sua vida – como a de Ana, sua esposa – era considerada inútil. Mas o Senhor enviou-lhe um anjo para o consolar. Estava ele, triste, fora das portas da cidade, quando lhe apareceu um Enviado do Senhor e lhe disse: «Joaquim, Joaquim! O Senhor atendeu a tua oração insistente» [1]. Giotto dá a impressão, num afresco famoso [2], de colocar a cena de noite, uma daquelas inúmeras noites de insónia a que muitos de nós se habituaram, povoadas por lembranças, inquietações e anseios.

Ora, mesmo quando tudo parece escuro, como nestes meses de pandemia, o Senhor continua a enviar anjos para consolar a nossa solidão repetindo-nos: «Eu estou contigo todos os dias». Di-lo a ti, di-lo a mim, a todos. Está aqui o sentido deste Dia Mundial que eu quis celebrado pela primeira vez precisamente neste ano, depois dum longo isolamento e com uma retomada ainda lenta da vida social: oxalá cada avô, cada idoso, cada avó, cada idosa – especialmente quem dentre vós está mais sozinho – receba a visita de um anjo!

Este anjo, algumas vezes, terá o rosto dos nossos netos; outras vezes, dos familiares, dos amigos de longa data ou conhecidos precisamente neste momento difícil. Neste período, aprendemos a entender como são importantes, para cada um de nós, os abraços e as visitas, e muito me entristece o facto de as mesmas não serem ainda possíveis em alguns lugares.

Mas o Senhor envia-nos os seus mensageiros também através da Palavra divina, que Ele nunca deixa faltar na nossa vida. Cada dia, leiamos uma página do Evangelho, rezemos com os Salmos, leiamos os Profetas! Ficaremos comovidos com a fidelidade do Senhor. A Sagrada Escritura ajudar-nos-á também a entender aquilo que o Senhor nos pede hoje na vida. De facto, Ele manda os operários para a sua vinha a todas as horas do dia (cf. Mt 20, 1-16), em cada estação da vida. Eu mesmo posso dar testemunho de que recebi a chamada para me tornar Bispo de Roma quando tinha chegado, por assim dizer, à idade da aposentação e imaginava que já não podia fazer muito de novo. O Senhor está sempre junto de nós – sempre – com novos convites, com novas palavras, com a sua consolação, mas está sempre junto de nós. Como sabeis, o Senhor é eterno e nunca vai para a reforma. Nunca.

No Evangelho de Mateus, Jesus diz aos Apóstolos: «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (28, 19-20). Estas palavras são dirigidas também a nós, hoje, e ajudam-nos a entender melhor que a nossa vocação é salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos. Atenção! Qual é a nossa vocação hoje, na nossa idade? Salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos. Não vos esqueçais disto.

Não importa quantos anos tens, se ainda trabalhas ou não, se ficaste sozinho ou tens uma família, se te tornaste avó ou avô ainda relativamente jovem ou já avançado nos anos, se ainda és autónomo ou precisas de ser assistido, porque não existe uma idade para aposentar-se da tarefa de anunciar o Evangelho, da tarefa de transmitir as tradições aos netos. É preciso pôr-se a caminho e, sobretudo, sair de si mesmo para empreender algo de novo.

Portanto existe uma renovada vocação, também para ti, num momento crucial da história. Perguntar-te-ás: Mas, como é possível? As minhas energias vão-se exaurindo e não creio que possa ainda fazer muito. Como posso começar a comportar-me de maneira diferente, quando o hábito se tornou a regra da minha existência? Como posso dedicar-me a quem é mais pobre, se já tenho tantas preocupações com a minha família? Como posso alongar o meu olhar, se não me é permitido sequer sair da residência onde vivo? Não é um fardo já demasiado pesado a minha solidão? Quantos de vós se interrogam: Não é um fardo já demasiado pesado a minha solidão? O próprio Jesus ouviu Nicodemos dirigir-Lhe uma pergunta deste tipo: «Como pode um homem nascer, sendo velho?» (Jo 3, 4). Isso é possível – responde o Senhor –, abrindo o próprio coração à obra do Espírito Santo, que sopra onde quer. Com a liberdade que tem, o Espírito Santo move-Se por toda a parte e faz aquilo que quer.

Como afirmei já mais de uma vez, da crise que o mundo atravessa, não sairemos iguais: sairemos melhores ou piores. E «oxalá não seja mais um grave episódio da história, cuja lição não fomos capazes de aprender [somos de cabeça dura!]. Oxalá não nos esqueçamos dos idosos que morreram por falta de respiradores (...). Oxalá não seja inútil tanto sofrimento, mas tenhamos dado um salto para uma nova forma de viver e descubramos, enfim, que precisamos e somos devedores uns dos outros, para que a humanidade renasça» (Papa Francisco, Enc. Fratelli tutti, 35). Ninguém se salva sozinho. Devedores uns dos outros. Todos irmãos.

Nesta perspectiva, quero dizer que há necessidade de ti para se construir, na fraternidade e na amizade social, o mundo de amanhã: aquele em que viveremos – nós com os nossos filhos e netos –, quando se aplacar a tempestade. Todos devemos ser «parte ativa na reabilitação e apoio das sociedades feridas» (Ibid., 77). Entre os vários pilares que deverão sustentar esta nova construção, há três que tu – melhor que outros – podes ajudar a colocar. Três pilares: os sonhos, a memória e a oração. A proximidade do Senhor dará – mesmo aos mais frágeis de nós – a força para empreender um novo caminho pelas estradas do sonho, da memória e da oração.

Vaticano anuncia Indulgência Plenária para o Dia Mundial dos Avós e Idosos



A Penitenciária Apostólica (Santa Sé) anunciou que a celebração do I Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, a 25 de julho, vai contar com a possibilidade de se obter indulgência plenária.

Indulgência Plenária no Código de Direito Canônico

A indulgência é definida no Código de Direito Canónico (cf. cân. 992) e no Catecismo da Igreja Católica (n.º 1471) como “a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada”, que o fiel obtém em “certas e determinadas condições pela ação da Igreja”.

A possibilidade de obtenção de indulgência plenária, sob as condições tradicionais na doutrina católica (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice) estende-se à celebração presidida pelo Papa e às que vão decorrer em todo o mundo, bem como a quem dedique tempo para “visitar real ou virtualmente os irmãos idosos necessitados ou em dificuldade”.

“Poderão igualmente lucrar a indulgência plenária, pressupostos o desapego a qualquer pecado e a intenção de cumprir assim que possível as três condições, os idosos doentes e todos os que, impossibilitados de sair de casa por grave motivo, se unirem espiritualmente às funções sagradas do Dia Mundial, oferecendo a Deus Misericordioso as suas orações, dores e sofrimentos da própria vida”, acrescenta o decreto assinado pelo cardeal Mauro Piacenza, penitenciário-mor.

Cristãos promovem boicote ao Burger King após publicidade LGBT envolvendo crianças



Não é a primeira vez que a rede de fast food faz campanha em favor da Ideologia LGBT, entretanto desta vez a empresa passa dos limites ao envolver crianças para promover a ideologia de gênero.

O vídeo começa com o seguinte texto: “Não sabe como explicar LGBTQIA+ para crianças?”. As crianças e os adultos começam a se acomodar nas cadeiras da loja e aparece um texto: “Aprenda com eles:” . Em seguida diferentes crianças começam a contar as suas histórias e opiniões favoráveis ao homossexualismo. Por fim é exibido o texto “se eles conseguem, você consegue”.

Mesmo tendo consciência que a população Brasileira é massivamente cristã e que já demonstrou inúmeras vezes sua aversão às empresas e até órgãos governamentais que ultrapassam dos limites, tentando envolver crianças no contexto LGBT, o Burger King decidiu novamente desafiar a sociedade brasileira com essa nova campanha, demonstrando não se importar com a inocência das crianças.

Muitos cristãos já foram às redes sociais manifestas seu repúdio ao conteúdo apresentado pela empresa e dizer que deixarão de consumir seus produtos.

Cardeal reitera restrições a missas privadas e em latim na basílica de São Pedro


O cardeal Mauro Gambetti, novo arcipreste da Basílica de São Pedro, reiterou a proibição da celebração de missas sem público nos altares laterais da basílica assim como a restrição da celebração de missas na forma extraordinária que agora só podem ser celebradas nas grutas do Vaticano.

Em março, a Secretaria de Estado publicou uma comunicação publicada na sacristia da Basílica de São Pedro restringindo a celebração de missas individuais nos vários altares laterais da basílica. A comunicação dizia que o motivo da mudança era garantir que as missas na Basílica de São Pedro acontecessem “num clima de recolhimento e decoro litúrgico".

As missas privadas ficaram restritas às Grutas do Vaticano, capelas que ficam sob a basílica de São Pedro. A missa na forma extraordinária ficou limitada à capela Clementina, nas Grutas vaticanas. Os sacerdotes ficaram obrigados a concelebrar em uma das missas de língua italiana que já constam no horário normal da Basílica.

A carta da Secretaria de Estado não tinha assinatura, só as iniciais do arcebispo Edgar Peña Parra, da Secretaria de Estado, que não é o setor responsável pelas celebrações litúrgicas.

O documento não foi endereçado ao Cardeal Gambetti, embora ele tivesse sido nomeado Arcipreste da Basílica de São Pedro em fevereiro, mas ao arcebispo Mario Giordana, comissário extraordinário da Fábrica de São Pedro. A Fábrica de São Pedro não trata de celebrações litúrgicas na basílica.

A proibição de missas privadas e na forma extraordinária foi criticada pelos cardeais Joseph Zen, Robert Sarah, Raymond Burke, Gerhard Müller e Walter Brandmüller.

Agora, o Cardeal Gambetti defendeu a obrigatoriedade da concelebração da Missa. "É preciso ressaltar que sempre que os ritos, de acordo com sua natureza específica, preveem uma celebração comunitária envolvendo a presença e a participação ativa dos fiéis, esta forma de celebração deve ser preferida, na medida do possível, a uma celebração que seja individual e quase privada", escreveu Gambetti. "Isto se aplica com particular ênfase à celebração da missa e à administração dos sacramentos, ainda que cada missa tenha por si uma natureza pública e social".

Essas diretrizes constam da Sacrosanctum Concilium, a constituição do Concílio Vaticano II sobre Liturgia. Para Gambetti, "sempre que possível, é mais que apropriado que os padres concelebrem, também devido ao fato de que uma alternância regular do presidente é prevista para as concelebrações que já acontecem regularmente na Basílica de São Pedro".

Ele disse que o mesmo princípio se aplica a indivíduos e grupos de católicos, que são convidados a participar da mesma missa "para que ela seja uma expressão de fraternidade e não de particularidades que não refletem o sentido de comunhão eclesial manifestado pela celebração eucarística".

Maranhão ganha sua primeira basílica menor


O papa Francisco concedeu o título de basílica menor à igreja de São Sebastião, na cidade de Carutapera. É a primeira basílica menor do estado do Maranhão. A concessão do título, segundo decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, intensifica “o vínculo particular com a Igreja de Roma e com o Santo Padre” e “é um incentivo a promover a sua exemplaridade como verdadeiro centro de ação litúrgica e pastoral na Diocese”.

O anúncio da elevação da igreja de São Sebastião à basílica menor foi feito na terça-feira, 22 de junho, pelo bispo da diocese de Zé Doca (MA), dom João Kot. Em seu comunicado, o bispo afirmou que a concessão deste título “coroa os 60 anos da consagração da Igreja Matriz de São Sebastião”, data que foi comemorada em dezembro de 2020.

“Ao povo de Deus da nossa Igreja particular de Zé Doca peço que continuem a rezar para que esta Basílica Menor em Carutapera seja acolhida como sinal da Providência Divina e desejo que cada um que visitar este lugar encontre todos os incentivos de fé para levar uma vida cristã digna e colaborar com a salvação de todos”, disse.

Segundo a diocese de Zé Doca, a igreja de São Sebastião recebeu o título de basílica menor “em reconhecimento à sua singular arquitetura, além de sua importância histórica e missionária para a Igreja no estado do Maranhão”.

A construção do templo é da década de 1940 e foi marcada pelo envolvimento da população e pelo empenho do seu primeiro pároco, padre Augusto Mozzet. Para erguer a igreja foram superados sérios obstáculos de logística, pois naquela época a região era uma vila de pescadores e agricultores, sem comunicação rodoviária com o restante do país. Todo o material foi transportado por via marítima, em embarcações artesanais, em viagens que duravam dias.

Papel da Igreja é preparar para a vida eterna, não contar mortos, diz bispo de Goiás



O bispo de Formosa (GO), dom Adair José Guimarães, disse em sua homilia na missa do último domingo, 20 de junho, que o papel da Igreja em meio à pandemia “não é se tornar uma contadora de óbitos”, mas sim preparar os fiéis para a vida eterna. Para o prelado, os cuidados sanitários cabem à autoridade civil, enquanto o campo da Igreja é a evangelização e o cuidado das almas.

O Brasil ultrapassou no domingo os 500 mil mortos por covid-19 e, por este marco, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, a Academia Brasileira de Ciências, a Associação Brasileira de Imprensa e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, publicaram uma carta na qual expressaram “indignação” por “manifestações contrárias às medidas recomendadas por organismos sanitários, no cuidado e na promoção da vida humana”.

As entidades signatárias afirmaram ser “pertinente e indispensável” a CPI da pandemia, instalada no Congresso Nacional, para investigar as ações da gestão pública diante da crise da pandemia. Por fim, também expressaram “solidariedade, com uma palavra de conforto” aos parentes das vítimas.

Durante uma missa de crisma na paróquia Santa Catarina de Sena, em Damianópolis (GO), dom Adair José Guimarães recordou o contexto da pandemia vivida “no mundo todo” e perguntou: “O que a Igreja tem a fazer no meio de tudo isso?”. Segundo o próprio bispo, cabe à Igreja “nos preparar”. “O papel da Igreja não é dar indicativos de remédio, não é se tornar uma contadora de óbitos. Não. O papel da Igreja é auxiliar a fé, dar os sacramentos, assistir aos doentes, rezar pelos que morrem, pelo descanso eterno deles”, disse.

Em seguida, o bispo afirmou que “o ser humano não é dono da vida. Deus que é o dono da vida”. “Quantas pessoas já morreram neste mundo, estão a morrer. Quantas pessoas que esta peste já dizimou, tristemente. A tarefa nossa é nos preparar, pois não sabemos quando será a nossa hora, quando será a nossa vez”, disse.

Nesse sentido, dom Adair disse que “a Igreja não é um sindicato, a Igreja não é uma hospedaria, a Igreja não é um hospital, a Igreja não é uma ONG, a Igreja não é uma associação intramundana, intra-histórica para salvar vidas, para ensinar a fazer as coisas e nos impede das catástrofes sociais etc. Não. A Igreja é a nossa Mãe que nos ensina o caminho da santidade e como enfrentar os desafios”.

O bispo de Formosa declarou que “toda essa parte social, os cuidados sanitários, é a autoridade civil que deve fazer, desde as prefeituras até o mais alto escalão da administração pública do país. Não é aí o campo da Igreja”. Segundo ele, “o nosso campo [da Igreja] é a evangelização, é o zelo, o cuidado das almas, o cuidado com os pobres, com os que sofrem”.

Justiça espanhola manda recolher de guias de educação sexual que ridicularizam a Virgem Maria



A Justiça de Madri aceitou o recurso apresentado por advogados cristãos pedindo a retirada imediata das guias de educação sexual “Rebeldes de Gênero”, por “ferir” direitos fundamentais como a liberdade religiosa e o direito à educação.

No mês de abril de 2021, a prefeitura de Getafe, em Madri, na Espanha, governada por uma coalizão entre os partidos PSOE e Podemos, publicou seis guias sexuais que incentivam as meninas e os adolescentes a se masturbarem e que ridicularizam a Virgem Maria.

A diocese de Getafe manifestou seu rechaço às publicações por difundir propostas com “forte viés ideológico” usando recursos públicos.

A Associação Espanhola de Advogados Cristãos apresentou um recurso à Justiça de Madri contra a prefeitura de Getafe. O recurso foi aprovado e as guias deverão ser recolhidas no prazo de 20 dias. A decisão fundamentou-se na “gravidade e irreparabilidade da possível afetação adicional dos direitos fundamentais que estão em jogo”.

O texto da resolução afirma que “a gravidade da conduta que se imputa ao Município” se baseia no fato de que é uma atuação “fora de sua esfera de competência” e, além disso, lhe atribui uma “lesão” dos “direitos fundamentais de primeira categoria como a liberdade religiosa e o direito à educação”.

Papa encoraja caminho sinodal alemão, diz presidente da conferência episcopal


O bispo de Limburgo, Dom Georg Bätzing, presidente da Conferência Episcopal Alemã, disse que o papa Francisco o encorajou a continuar o “caminho sinodal’ da Igreja na Alemanha. Bätzing se encontrou com o papa na quinta-feira, 24 de junho. Segundo Bätzing, Francisco também pediu que a Igreja na Alemanha “ajude a moldar o caminho da sinodalidade” que será o tema do Sínodo dos Bispos em 2023.

O bispo lidera o caminho sinodal Alemão, conjunto de reunião entre bispos, religiosos e leigos que, ao longo de dois anos, discute mudanças na prática pastoral da Igreja na Alemanha que incluem a ordenação de mulheres, o fim do celibato sacerdotal e a mudança na moral sexual da Igreja, incluindo o homossexualismo.

Bätzing disse ter informado “detalhadamente o Papa sobre a situação do Caminho Sinodal”. “Deixei claro que os rumores segundo as quais a Igreja na Alemanha quer seguir um caminho separado são falsos”.

“Agradeço ao Papa Francisco termos podido falar em detalhe sobre ecumenismo e o recente Terceiro Congresso Ecumênico da Igreja, que lhe relatei e cujos efeitos expliquei”, disse Bätzing em um texto publicado na página da conferência dos bispos alemães. O encontro ecumênico aconteceu em Frankfurt entre os dias 13 e 16 de maio, reunindo as igrejas cristãs da Alemanha. No sábado, dia 15 de maio, segundo a KNA, agência de notícias da conferência episcopal alemã, o encontro terminou com quatro serviços litúrgicos em que protestantes e católicos comungaram indiscriminadamente segundo “a decisão consciente dos visitantes individuais” de “participar da ceia de outra denominação".