terça-feira, 6 de julho de 2021

Lobby LGBT censura histórias de ‘transgêneros’ arrependidos


“Os ativistas podem não querer admitir, mas não estou sozinha em meu arrependimento”, afirmou Grace Lidinsky-Smith. Ela se arrepende de ter feito “transição de gênero” e lamenta que os ativistas ocultem histórias de pessoas como ela, cujas histórias poderiam fazer com que as pessoas não caiam nessas terapias.

Aos 20 anos, Lidinsky-Smith se tornara uma pessoa “depressiva e com disforia de gênero depois de anos de obsessão por questões de identidade”.

“Eu achei que tinha encontrado meu caminho: a transformação total através da transição médica, para viver como homem”, contou. “Comecei minha transformação com injeções de hormônios. Quatro meses depois, meus seios foram removidos no procedimento cirúrgico conhecido como cirurgia superior”, acrescentou. Um ano depois, “eu estava encolhida na minha cama, agarrando-me às cicatrizes da dupla mamectomia e chorando de arrependimento”, disse.

O caminho para a transição de gênero era fácil. “Tive o ambiente mais favorável possível para a transição: fácil acesso a hormônios, uma comunidade que me estimulava, além da cobertura do seguro”, disse. “O que eu não tinha era um terapeuta que pudesse me ajudar a examinar os problemas subjacentes que eu tinha antes de tomar aquelas sérias decisões médicas”, lamentou. Lidinsky-Smith foi diagnosticada com disforia de gênero e "meu médico me deu luz verde para começar a transição na primeira consulta", disse.

Em artigo publicado no dia 25 de junho na revista americana Newsweek, Lidinsky-Smith disse que não é a única pessoa que se arrepende das terapias hormonais e das cirurgias prescritas pelos prestadores de assistência médica.

Em sua trajetória, Lidinsky-Smith descobriu outros “detransicionistas” com histórias similares. Algumas pessoas interromperam logo o procedimento de transição de gênero, mas “outras tomaram hormônios durante anos e se submeteram a múltiplas cirurgias antes de decidir que o caminho não era adequado para elas”.

Ela falou sobre a necessidade de trazer esses casos ao conhecimento público e de preocupar-se “pelas pessoas que foram feridas pelo tratamento médico transgênico, que se administra cada vez mais a pacientes adolescentes”.

Lidinsky-Smith também contou suas vivências em entrevista à 60 Minutes da CBS News, em maio de 2021. Ativistas LGBT pediram para censurar ou cancelar o episódio antes de ele ir ao ar. “Fui ao '60 Minutes' porque queria que as pessoas entendessem que a medicina trans nem sempre é administrada de maneira responsável e segura”, disse Lidinsky-Smith em seu artigo. “Eu sabia que minha transição tinha me machucado gravemente e eu não era a única”.

Segundo Lidinsky-Smith, os “detransicionistas” observam várias causas que, em retrospectiva, contribuíram para sua decisão de “fazer a transição” de gênero, como problemas de saúde mental não tratados, uma crise importante, trauma de abuso sexual, autismo não diagnosticado ou uma luta pela aceitação da sua orientação sexual”.

“Para muitos, o arrependimento e a dor foram intensos, como foi para mim”, continuou. “Em muitos sentidos é impossível voltar atrás. Muitos de nós se perguntam: por que meu terapeuta não me ajudou primeiro a resolver meus problemas subjacentes?”, disse.

Lidinsky-Smith é presidente da Gender Care Consumer Advocacy Network, organização que luta por melhores tratamentos para pessoas que “passaram ou estão passando por serviços de assistência relacionadas a gênero”.

Lidinsky-Smith apóia os padrões da WPATH, a Associação Profissional Mundial para a Saúde Transgênero, que qualifica como “amplamente aceitos”, mas lamenta que não exista obrigatoriedade de segui-los por parte dos médicos.

“Em minha própria odisseia médica, não recebi a maior parte da exploração terapêutica recomendada pelos padrões de atendimento da WPATH”, disse. “Deixaram-me ao meu próprio autodiagnóstico”.

Imagem da “pachamama” foi usada como ostensório no México


A polêmica imagem da “pachamama” ou “mãe terra”, que acompanhou diversas atividades do Sínodo da Amazônia de 2019, foi usada como ostensório da Eucaristia em uma igreja em Guadalajara, no México.

Em imagens publicadas pelo sacerdote mexicano José Luis González Santoscoy em sua página do Facebook, mas posteriormente eliminadas, se vê o ostensório com a forma da pachamama, uma mulher grávida nua, levando em seu ventre a Eucaristia.

As fotos foram tiradas no interior da paróquia São João Macías, em Zapopan, na área metropolitana de Guadalajara.

Em declarações à ACI Prensa, o padre González Santoscoy afirmou que “não tenho absolutamente nada a comentar”, e disse que “o assunto já foi discutido com o meu bispo, com as minhas autoridades”.

A arquidiocese de Guadalajara não se pronunciou sobre o assunto.

O padre Juan Pedro Oriol, pároco da paróquia São João Macías, disse que não sabia nem autorizou o uso do ostensório com a forma da pachamama.

“Saí por alguns dias de férias, na segunda-feira, 28 de junho, e isso foi feito sem o meu conhecimento e sem a minha permissão”, disse, ressaltando que se trata de “uma enorme tristeza para mim”.

O padre Oriol explicou que “obviamente esse ostensório não é da paróquia” e afirmou que “na nossa paróquia se usa sempre o mesmo ostensório e expomos o Santíssimo todos os dias”.

“Inclusive nestas férias estou tentando encontrar um ostensório parecido, um pouco mais novo, mas nunca usamos outro ostensório diferente do que temos na nossa sacristia e usamos todos os dias para a exposição e adoração do Santíssimo, quando temos adoração noturna ou horas santas especiais”, reiterou.

Justiça revoga suspensão de aborto ditada por juiz argentino


Uma corte de apelação de Mar del Plata revogou a medida cautelar que suspendeu a aplicação da lei do aborto na Argentina.

Em 7 de junho, o juiz Alfredo López, do Tribunal Federal n º 4 de Mar del Plata, aceitou um recurso de amparo para que se declarasse a inconstitucionalidade da lei do aborto na Argentina e suspendeu a aplicação da lei no país. Em 14 de junho, o Ministério da Saúde da Argentina recorreu perante a Câmara Federal de Apelações de Mar del Plata pedindo a suspensão dos efeitos do recurso até a sentença definitiva sobre o pedido de inconstitucionalidade.

No recurso, o ministério explicou que a suspensão da lei do aborto só atinge hospitais públicos nacionais, mas não centros de saúde provinciais e municipais, de obras sociais ou clínicas privadas.

Enquanto se espera a sentença definitiva sobre a constitucionalidade da lei do aborto, os juízes Eduardo Jiménez e Alejandro Tazza resolveram que o amparo interposto é “improcedente”, já que não existia um caso ou uma causa que desse lugar a uma intervenção.

Segundo o jornal La Capital MDP, a decisão dos juízes descreve a ação do juiz López como um “erro grosseiro” e lhe recomenda que “mantenha a moderação e o adequado critério interpretativo ao resolver processos judiciais com repercussão social”.

O secretário-geral do Partido Celeste, o advogado Claudio Venchiarutti, disse à ACI Prensa que ainda não foi resolvida “a apresentação de duas organizações pró-vida como partes interessadas”, a fundação Más Vida e as Ciudadanas defensoras del derecho a la vida, que poderiam apelar da sentença feita pela Câmara de Mar del Plata contra o arquivamento da causa.

Diocese do Chile lamenta que o incêndio na igreja não seja punido


A diocese de Ancud, no Chile, manifestou sua profunda dor e incômodo pela decisão do Ministério Público que pediu a suspensão do julgamento contra a pessoa suspeita de ter provocado o incêndio da igreja de São Francisco, deixando impune o fato ocorrido em 22 de janeiro de 2020.

Na madrugada daquele dia, um incêndio destruiu completamente a igreja e instalações vizinhas, na Ilha de Chiloé, no sul do país. O pároco da igreja ficou levemente ferido ao tentar salvar a documentação histórica. Uma investigação foi iniciada para determinar as causas do incêndio, qualificado como intencional.

O único suspeito foi um jovem de 24 anos, detido nos arredores da igreja no dia do incêndio. Psiquiatras forenses concluíram que ele é doente mental. Depois de um ano no Centro de Detenção Preventiva de Chiloé, o suspeito teve a prisão domiciliária decretada em abril de 2021.

Em 23 de junho de 2021, o Ministério Público pediu o arquivamento definitivo do processo ao tribunal de Castro. O motivo é que provas obtidas no mesmo do incêndio foram descartadas por terem sido obtidas de modo considerado ilegal pelo tribunal.

Relatório denuncia perseguição a cristãos por nacionalistas hindus na Índia


A associação Open Doors (Portas abertas) apresentou o relatório “Mentiras destrutivas: desinformação, discursos que incitam à violência e discriminação contra as minorias religiosas na Índia”, realizado pela London School of Economics and Political Science (LSE), que demonstra a existência de uma campanha sistemática de assédio, violações e assassinatos contra cristãos e muçulmanos, que tem feito com que essas minorias religiosas na Índia vivam sob o medo.

O relatório descreve a perseguição extrema que enfrentam cristãos e muçulmanos de todo o país, e denuncia as turbas violentas de patrulhas cidadãs, formadas por nacionalistas hindus, também conhecidos como Hinduvta.

Segundo o relatório, os ataques e ameaças contra as minorias são ignorados pelas instituições civis, incluindo governos estaduais e regionais, a polícia e os meios de comunicação, que favorecem as poderosas organizações Hinduvta do país.

Um dos relatores afirmou que “a cumplicidade dos representantes do Estado ante tais atos de violência tem escalado a níveis inimagináveis”. Ele pediu para permanecer no anonimato e disse que “os funcionários públicos, a polícia, os juízes de tribunais inferiores... todos são coniventes no assédio a estas minorias. Enquanto políticos, líderes religiosos e proprietários de poderosos meios de comunicação estão enviando claramente a mensagem de que este comportamento é desejável”.

Open Doors denunciou que, durante a crise da covid-19, cristãos e muçulmanos foram vítimas de campanhas de desinformação, afirmando que essas minorias estavam tentando, deliberadamente, propagar o vírus e infectar os hindus através de suas reuniões de culto.

O relatório também afirma que as redes sociais contribuíram para essa campanha de violência contra as minorias religiosas e que a cobertura dos meios de comunicação em algumas das agressões apenas mostra o ponto de vista dos agressores, sem conversar com as vítimas.

A investigação do relatório foi realizada entre fevereiro e março de 2021, em lugares onde já haviam sido registrados atos de violência anticristã ou antimuçulmana.

Papa Francisco se recupera no mesmo quarto que São João Paulo II


O papa Francisco se recupera da cirurgia no cólon realizado no domingo, 4 de julho, no mesmo quarto usado por São João Paulo II.

A Sala de Imprensa da Santa Sé informou hoje, 6 de julho, dois dias após a operação, que o Papa havia "descansado bem durante a noite" e que os resultados dos seus “exames de acompanhamento de rotina” foram bons.

"Esta manhã ele tomou o café da manhã, leu alguns jornais e levantou-se para caminhar", disse Matteo Bruni, diretor do escritório de imprensa da Sé Apostólica.

Francisco deve permanecer no Policlínico Gemelli o resto da semana. O quarto em que Francisco está fica no 10º andar do hospital em uma ala reservada aos papas. O quarto do papa pode ser visto da rua e é facilmente identificado por ter cinco grandes janelas cobertas por persianas brancas.

João Paulo II esteve ali quando foi baleado em uma tentativa de assassinato em 1981. São João Paulo II foi internado no hospital tantas vezes durante os 27 anos de seu pontificado que chamava o Policlínico Gemelli de "terceiro Vaticano", depois do Vaticano propriamente dito e de Castel Gandolfo, residência de verão dos papas.

A partir de 6 de julho, o discurso do Ângelus no domingo é o único evento no calendário público do papa Francisco para as próximas semanas. Tradicionalmente não há audiências gerais, visitas de bispos ou de chefes-de-estado durante o mês de julho.

Apoio de fiéis comove padre que denunciou ensino de poliamor em escola


Um grupo de fiéis do Santuário Diocesano de Frei Galvão, em Divinópolis (MG), comoveu o padre Chrystian Shankar com uma manifestação de apoio, após o sacerdote ser alvo de críticas por ter denunciado que uma escola da cidade está ensinando sobre “poliamor” para crianças e adolescentes. Diante do apoio o padre disse que, “às vezes, parece que sou um exército de um soldado só. Mas, não é verdade”.

Um vídeo publicado no canal de Youtube do sacerdote mostra o momento em que, com cartazes de “Eu apoio o padre Chrystian”, diversas pessoas se levantaram antes de um momento de Adoração no Santuário. Uma das paroquianas, falando em nome dos demais, disse: “Nós estamos aqui, padre, nós e mais de 1 milhão de pessoas que te seguem. Nós estamos aqui. Talvez sejamos poucos, mas estamos aqui”. O sacerdote, então, olhou emocionado para os fiéis.

Dirigindo-se ao padre, a paroquiana afirmou que ele é como um alpinista “que sempre enfrenta qualquer montanha que apareça em seu caminho”. “E o mais bonito em seu sacerdócio é ver o senhor enfrentar essas montanhas de frente, de peito aberto. Mesmo quando o medo vem, o senhor se desafia a superá-lo”.

“E nos momentos de frio e de escuridão, nós estaremos aqui para tentar iluminar um pouco os seus caminhos e sua vida. Fique firme, seja fiel e continue a sua luta, assim continuará a agradar o coração de Deus. Ao senhor, padre, que tem ganhado tantas cicatrizes para tornar nossas vidas e nossas famílias mais santas, o nosso profundo e sincero muito obrigado”, disse.

Em seguida, padre Chrystian Shankar deu início à Adoração ao Santíssimo Sacramento e, diante de Jesus Eucarístico, agradeceu pela manifestação de apoio que, segundo ele, “foi uma resposta de Deus”. “Hoje mesmo, em minhas orações, rezava pedindo para Deus um sinal se eu estava realmente no caminho certo. Dom José [Carlos de Souza Campos, bispo de Divinópolis] me dizia que a provação é sinal de que estamos no caminho certo. E saber que vocês também somam a tudo isso, me concede muita alegria. Vocês entenderam a mensagem”, afirmou.

“Agradeço a todos e a cada um o apoio. Às vezes, parece que sou um exército de um soldado só. Mas, não é verdade. Tantos nos apoiam, oram por nós. Se você fizer na sua casa um pouquinho de Deus, nossas famílias serão melhores e nós teremos dias melhores para os nossos filhos”, disse.

O sacerdote voltou a afirmar que é preciso respeitar o que as pessoas escolhem para suas vidas, mas pediu que “que deixem em paz as nossas crianças, os adolescentes”, para que “possam ser criados naquilo que é próprio da nossa família”. “Enquanto pudermos incutir no coração das crianças, dos pré-adolescentes os valores, as virtudes, o caminho de Jesus, nós devemos fazê-lo”.

terça-feira, 29 de junho de 2021

Padre se retrata após homilia em que denunciou ensino de “poliamor” em escola


O bispo de Divinópolis, dom José Carlos de Souza Campos mandou o padre Chrystian Shankar se retratar de homilia proferida no dia 18 de junho em que denunciou, sem nomear, uma escola da cidade por estar ensinando sobre “poliamor” para crianças e adolescentes. Padre Shankar gravou um vídeo de retratação aos profissionais de educação e psicologia que se sentiram desrespeitados com a suposta generalização da crítica feita na homilia.

“Dom José conversou comigo, sempre muito ponderado, um pai, um amigo. Ele fez a seguinte colocação: o que o senhor disse, está coberto de razão, é um assunto sério, que acontece, esta família que te procurou trouxe um problema real”, disse o sacerdote. Entretanto, afirmou que “talvez a maneira como foi dito isso causou mal-estar em certos profissionais”. Por isso, pediu desculpas e se retratou pelo modo como falou, e não sobre o conteúdo da pregação.

Durante a homilia no dia 18 de junho, no Santuário Diocesano de Frei Galvão, em Divinópolis, padre Shankar contou que tinha sido procurado em sigilo por uma mãe que ouviu o filho em um telefonema sendo convidado por uma amiga para viver com ela e seu namorado uma relação a três. A mãe do adolescente entregou ao padre uma folha que teria sido usada na escola por uma psicóloga para discutir em sala de aula “novas modalidades de amor e de família”.

O sacerdote leu o conteúdo do material entregue pela mãe e comentou o caso. Alertou para o fato de acontecer em muitas escolas e buscar destruir a família e perverter as crianças. “Pegam as crianças que não têm valor ainda. Ensinando os pequenininhos que é assim, eles vão viver assim. A criança é uma tábua rasa. O plano deles é este”, disse.

O vídeo da homilia repercutiu nas redes sociais e, principalmente, na cidade de Divinópolis. Pessoas e entidades ligadas aos professores e psicólogos acusaram o sacerdote de ter ofendido essas duas classes profissionais.

Segundo nota divulgada pela assessoria de comunicação da diocese mineira ficou estabelecida a necessidade de que o padre “se retrate do modo universalizado, irreverente e pouco respeitoso com que falou dos profissionais da educação e da psicologia, mesmo que tenham suas pedagogias e abordagens próprias para seus trabalhos específicos”. A nota afirma ainda que o problema “fica localizado no modo de falar, nas referências aos sujeitos envolvidos, e não no assunto tratado, mesmo que o tema mereça muitos aprofundamentos ainda”.

Nesse sentido, durante uma live em seu Instagram no sábado, 26 de junho, o padre Shankar se retratou e pediu desculpas “por aqueles profissionais sérios, os bons profissionais que se sentiram injustamente atingidos pela minha fala”. “É lógico e claro que não foi a minha intenção. Mas, aqui a intenção não conta. Conta que me foi pedido que fizesse a retratação porque muitos entenderam que eu estava falando de todos os professores e todos os psicólogos, apesar de que o assunto era bem situado, aquela situação, aquela psicóloga, aquele professor, mas deu a entender, por interpretações diversas, que eu estava generalizando”, afirmou.

O sacerdote também falou sobre a nota da diocese de Divinópolis e afirmou que muitos, ao comentá-la, prenderam-se apenas na retratação. Porém, chamou a atenção para o fato de que o mesmo documento diz que o tema abordado na homilia “toca a compreensão doutrinal da Igreja Católica acerca do amor, do relacionamento, do matrimônio, da sexualidade, da vida” e que “há um direito institucional, constitucional e democrático de trazer a público e anunciar a verdade acerca desta matéria na ótica da fé cristã”.

“A Igreja, a partir da Palavra de Deus, da sagrada tradição e do magistério eclesiástico, tem uma palavra sim”, disse Shankar. “Nós que somos cristãos católicos temos uma palavra e temos uma opinião sobre amor, relacionamento, matrimônio, sexualidade e vida. E a nossa opinião é através da ótica cristã”.

Segundo ele, disso se pressupõe “que é minha obrigação, é um dever que se me impõem como sacerdote” falar sobre o assunto. “Não posso abrir mão daquilo que é meu dever de orientar o povo de Deus naquilo que tange à nossa fé cristã católica, baseada na Bíblia, no magistério da Igreja e na sagrada tradição”.