sábado, 28 de dezembro de 2019

Estado Islâmico divulga vídeo decapitando onze reféns cristãos um dia após o Natal



O grupo extremista Província do Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP) divulgou na última quinta-feira um vídeo que mostra 11 reféns cristãos sendo decapitados por terroristas.

As mortes ocorreram depois que os reféns pediram, em um vídeo anterior, que a Associação Cristã da Nigéria (CAN) negociasse sua libertação. Segundo a mídia local, o ISWAP ainda poupou a vida dos dois muçulmanos.

O EI disse que a ação faz parte de sua campanha, lançada no dia 22 de dezembro, para "vingar" as mortes de seu líder Abu Bakr al-Baghdadi e seu porta-voz, na Síria, em outubro deste ano. Desde então, o grupo vem reivindicando uma enxurrada de ataques em vários países.

Não foram dados detalhes sobre as vítimas, que eram todos homens, mas o EI alega que elas foram "capturadas nas últimas semanas" no nordeste do estado de Borno, na Nigéria, onde militantes lutam há anos para estabelecer um estado islâmico separado.

O vídeo tem duração de 56 segundos e mostra homens de uniforme bege e máscaras pretas alinhados atrás de reféns de olhos vendados, depois atirando em um e decapitando o resto.

O grupo militante postou as imagens em seu canal de notícias online do Telegram na quinta-feira, um dia após o Natal, com legendas em árabe, mas sem áudio. Analistas dizem que o material foi claramente lançado para coincidir com as celebrações do Natal. 

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Natal perseguido: 6 países em que o Menino Jesus é “proibido de nascer”



Se o Menino Jesus, Nossa Senhora e São José contaram com hostilidades que iam das portas na cara até a sanguinária perseguição perpetrada por Herodes, a situação dos cristãos hoje em dia em várias partes do nosso mundo não é muito mais favorável nem sequer em épocas natalinas.

Além da opressiva mercantilização e laicização forçada do Natal no mundo dito “livre” e “rico”, há países em que celebrar o nascimento de Jesus é oficialmente proibido – e pode levar a penas que incluem a morte.

Nesses países, há principalmente duas causas para essa hostilidade: a ideologia comunista, em alguns, e o fundamentalismo islâmico na maioria dos outros.

Entre os casos mais chamativos, estão os dos seguintes países:

1 – Brunei


Cinco anos de cadeia: esta é a pena que esse pequeno país muçulmano da ilha de Bornéu pode aplicar a quem cometer o “crime” de… celebrar o Natal!

O sultão da monarquia absolutista de Brunei, Hassanal Bolkiah (foto), estabeleceu esta pena para quem for descoberto aderindo de algum modo às festividades natalinas, ainda que seja apenas mediante o envio de augúrios de Natal a parentes e amigos. Os não muçulmanos até podem celebrar o Natal no país, desde que seja apenas dentro das próprias comunidades e com a devida permissão das autoridades. 

O Ministro de Assuntos Religiosos declarou que as medidas “antinatalinas” pretendem evitar “celebrações excessivas e abertas, que poderiam prejudicar a aqidah (fé) da comunidade muçulmana”. Dos 420.000 habitantes do país, que é rico em petróleo, 65% são muçulmanos.

Em dezembro de 2015, um grupo de imãs (clérigos do islamismo) divulgou mensagem aos fiéis islâmicos de Brunei advertindo contra celebrações “não ligadas ao islã”. Para eles, “os muçulmanos que seguem os atos daquela religião (o cristianismo) ou usam os seus símbolos religiosos, como a cruz, velas acesas, árvore de Natal, cantos religiosos, augúrios natalinos, decorações e sons que equivalham a respeitar aquela religião, vão contra a fé islâmica (…) Alguns podem achar que a questão é frívola, mas, como muçulmanos, nós devemos evitar as celebrações de outras religiões para não influenciar a nossa fé islâmica”.

Apesar das medidas intolerantes, não faltaram residentes de Brunei que rejeitaram a proibição assim que ela foi imposta: eles divulgaram fotos natalinas em suas redes sociais usando a hashtag #MyTreedom (um trocadilho com “tree”, árvore, e “freedom”, liberdade, em inglês).

Venezuela: Violência e falta de luz obrigam a adiantar Missa de Noite de Natal



Uma declaração de Dom Juan Carlos Bravo, Bispo de Acarigua-Araure, revelou que em muitas partes da Venezuela já não se celebra a Missa do Galo à noite por causa da violência que há nas ruas e os possíveis cortes de luz.

"A tradição (na Venezuela) é que a Missa de 24 de dezembro é quase sempre realizada antes das 17h porque depois é imprevisível, não sabemos se vai haver luz”, disse Dom Bravo em uma entrevista concedida à rede COPE, em 21 de dezembro.

Para saber se outras cidades do país estão passando por uma situação semelhante, ACI Prensa – agência em espanhol do Grupo ACI – conversou com o gerente de comunicações da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), Pe. Pedro Pablo Aguilar.

O sacerdote assegurou que a declaração de Dom Bravo "é verdade" e que "na maioria das dioceses, as celebrações são realizadas cedo, às 17h, porque não há certeza de que possa haver luz durante a noite".

“Há algumas que não, que mantêm (a Missa) às 19h. No entanto, é impossível fazer as celebrações da Missa do Galo às 23h ou meia-noite na Venezuela. Talvez em todo o país possa haver um caso no qual isso ainda possa ser feito, mas as condições mudaram muito em todo o país”, afirmou. 

Justiça nega retirada de filme blasfemo da Netflix



Na última semana, a Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de retirada do filme blasfemo “A primeira tentação de Cristo”, de autoria do grupo Porta dos Fundos, exibido na plataforma Netflix.

A decisão assinada pela juíza Adriana Sucena Monteiro Jara Moura se deu em relação a uma ação movida pela Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, que pedia a retirada do programa do ar, bem como de trailer, making of e propagandas, sob pena de multa diária de R$ 150 mil, e mais R$ 2 milhões por danos morais.

Para a juíza Jara Moura, autorizar a suspensão deste filme “configuraria inequivocamente censura decretada pelo Poder Judiciário”. Além disso, afirma entender que “somente deva ser proibida a exibição, publicação ou circulação de conteúdo, em verdadeira censura, que possa caracterizar ilícito, incitando a violência, a discriminação, a violação de direitos humanos, em discurso de ódio”, o que considera não haver no referido filme.

“Ao assistir ao filme podemos achar que o mesmo não tem graça, que se vale de humor de mau gosto, utilizando-se de expressões grosseiras relacionadas a símbolos religiosos. O propósito de muitas cenas e termos chulos podem ser questionados e considerados desnecessários, mesmo dentro do contexto artístico criado com a paródia satírica religiosa. Contudo, há que se ressaltar que o juiz não é crítico de arte e, conforme já restou assente em nossa jurisprudência, não cabe ao Judiciário julgar a qualidade do humor, da sátira, posto que matéria estranha às suas atribuições”, avaliou a juíza.

Além disso, também disse considerar “como elemento essencial na presente decisão que o filme controverso está sendo disponibilizado para exibição na plataforma de streaming da ré Netflix, para os seus assinantes. Ou seja, não se trata de exibição em local público e de imagens que alcancem aqueles que não desejam ver o seu conteúdo. Não há exposição a seu conteúdo a não ser por opção daqueles que desejam vê-lo”.

“Resta assim assegurada a plena liberdade de escolha de cada um de assistir ou não ao filme e mesmo de permanecer ou não como assinante”, completou.

Após a decisão judicial, o Centro Dom Bosco se manifestou por meio de suas redes sociais, afirmando que a juíza “lavou as mãos diante de Nosso Senhor Jesus Cristo, vítima inocente, e daqueles que desejam ultrajá-lo, açoitá-lo e crucificá-lo”. Declarou ainda que continuará “a lutar para que as blasfêmias de grupos ativistas como o Porta dos Fundos e de empresas globalistas como a Netflix tenham fim”.

Por sua vez, Bruno Mendes, do Centro Dom Bosco, pontuou a ACI Digital que este filme “ataca o coração da adoração católica que é a Sagrada Família”. De acordo com ele, “a hostilidade aberta e deliberada ao núcleo central da fé católica, expondo-o ao escárnio, ao vilipêndio e ao desprezo públicos, é um ato de manifesta intolerância religiosa”. 

Notre Dame não terá Missa de Natal pela primeira vez em mais de dois séculos



Pela primeira vez desde 1803, a Missa de Natal não será celebrada na Catedral de Notre Dame, pois a igreja simbólica da França permanece inutilizada devido ao incêndio que sofreu em 15 de abril deste ano, quando estava sendo restaurada.

"Não haverá uma Missa da Noite de Natal em Notre Dame. A última vez que isso aconteceu foi durante a Revolução Francesa. Desde 1803, sempre houve Missas natalinas em Notre Dame", disse à Reuters uma porta-voz da Arquidiocese de Paris.

A construção da Catedral de Notre Dame começou em 1163 e culminou em 1345.

Por sua vez, o reitor da catedral, Mons. Patrick Chauvet, disse que "é doloroso porque gostaríamos de celebrar o Natal em Notre Dame, mas, ao mesmo tempo, também há esperança: estamos avançando na reconstrução", disse em referência ao guindaste gigante que chegou em 16 de dezembro para remover o enorme andaime que foi instalado na catedral no dia do incidente.

"O Natal é a celebração da esperança. Sejamos pacientes, mais quatro anos", acrescentou Mons. Chauvet, referindo-se ao anúncio feito há alguns dias pelo general Jean-Louis Georgelin, presidente da entidade pública responsável pela reconstrução da Catedral de Notre Dame de Paris. 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

CNBB emite nota sobre o desrespeito à fé cristã



NOTA OFICIAL DA CNBB
SOBRE O DESRESPEITO À FÉ CRISTÃ

Examinai tudo e ficai com o que é bom! (1 Ts 5,21)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) repudia recentes fatos que, em nome da liberdade de expressão e da criatividade artística, agridem profundamente a fé cristã. Ridicularizar a crença de um grupo, seja ele qual for, além de constituir ilícito previsto na legislação penal, significa desrespeitar todas as pessoas, ferindo a busca por uma sociedade efetivamente democrática, que valoriza todos os seus cidadãos.

A Igreja nunca deixou de promover a arte e a liberdade de expressão. Por isso, a CNBB reitera que toda produção artística respeite “os sentimentos de um povo ou de grupos que vivem valores, muitas vezes, revestidos de uma sacralidade inviolável”. Quando há desrespeito em produções midiáticas, os meios de comunicação tornam-se violentos, verdadeiras armas que contribuem para ridicularizar e matar os valores mais profundos de um povo.

Vivemos em uma sociedade pluralista. Nem todos têm as mesmas crenças. Devemos, no entanto, como exigência ética e democrática, respeitar todas as pessoas. Nada permite a quem quer que seja o direito de vilipendiar crenças, atingindo vidas. O direito à liberdade de expressão não anula o respeito às pessoas e aos seus valores. 

Israel proíbe que cristãos de Gaza visitem Belém e Jerusalém no Natal



Cristãos da Faixa de Gaza não terão autorização para visitar as cidades sagradas de Belém e Jerusalém nas celebrações do Natal neste ano, disseram autoridades nesta quinta-feira. Os cristãos de Gaza receberão autorizações para viajar para o exterior, mas nenhum deles terá permissão para entrar em Israel ou na Cisjordânia ocupada, onde estão diversos locais sagrados para os cristãos, informou uma porta-voz para a ligação militar entre Israel e os palestinos.

Israel restringe de maneira rígida os movimentos de saída da Faixa de Gaza, território controlado pelo Hamas, um grupo islâmico considerado uma organização terrorista pelo governo israelense. A porta-voz disse que, seguindo as "ordens de segurança", os moradores de Gaza poderão viajar para o exterior através da fronteira da Ponte Allenby entre Israel e Jordânia, mas que não poderão visitar cidades em Israel ou na Cisjordânia. 

Diocese de Assis suspende padre por celebrar “casamento homossexual”



O padre Vicente de Paula Gomes, pároco da Igreja de Santo André, em Tarumã, foi suspenso por um decreto da Diocese de Assis por sua participação com a benção em um casamento homoafetivo no final de semana.

A celebração provocou polêmica com reações de fiéis em diversas cidades e muitas manifestações em redes sociais.

Assista ao vídeo:


O documento cita “acusações graves”, ‘fumaça’ de delito e perigo na demora na adoção de medidas de apuração e considera “garantia e proteção da justiça e para evitar escândalo e defender a liberdade dos acusadores e suas respectivas testemunhas” e determina a citação do padre para sua defesa.

O decreto de suspensão é assinado pelo bispo diocesano Dom Argemiro de Azevedo e pelo chanceler do Bispado, Padre David José Martins e estabelece a suspensão até fim de uma investigação e eventual processo do caso.

Nota em defesa do Sentimento Religioso: 'Não' ao vilipêndio dos valores cristãos!


A União dos Juristas Católicos do Estado de São Paulo (UJUCASP) vem a público manifestar veemente descontentamento à mais recente produção do grupo Porta dos Fundos, veiculada na plataforma Netflix sob o seguinte título: “Especial de Natal Porta dos Fundos: a primeira tentação de Cristo”.

O pretexto da obra é a comédia, seu real intuito, no entanto, é levar ao ridículo a fé da maioria da população brasileira, rebaixando, depreciando e aviltando as figuras da Sagrada Família. O riso nasce do achincalhe grosseiro, do afã de chocar e criar polêmica com o mais sacro valor do povo.

Sabe-se que a arte, em geral, e a comédia, em particular, necessitam de certa margem de liberdade criativa para produzirem suas obras. Dependem da liberdade de expressão, domínio em que o gênio artístico desenvolve suas capacidades e, por vezes, produz obras memoráveis.

Isso não quer dizer, porém, que as outras garantias constitucionais devam ser desprezadas no caminho. Sobretudo, a garantia da liberdade religiosa, indiscutivelmente uma das mais importantes.

Definitivamente, a liberdade não é um valor absoluto. Nem poderia ser. Sua existência pressupõe limites, sob pena de se anular a si mesma. Assim, quando duas liberdades públicas se chocam, cumpre usar do bom senso para definir qual delas prevalecerá. 

domingo, 8 de dezembro de 2019

O Presépio


Já estamos no Advento, tempo da “bela tradição das nossas famílias prepararem o Presépio, e também o costume de o armarem nos lugares de trabalho, nas escolas, nos hospitais, nos estabelecimentos prisionais, nas praças” ...: é assim que começa a recente Carta Apostólica “Sinal Admirável”, com que nos brinda o Papa Francisco, sobre o presépio:

“Representar o acontecimento da natividade de Jesus equivale a anunciar, com simplicidade e alegria, o mistério da encarnação do Filho de Deus. O Presépio é como um Evangelho vivo que transvaza das páginas da Sagrada Escritura. Ao mesmo tempo que contemplamos a representação do Natal, somos convidados a colocar-nos espiritualmente a caminho, atraídos pela humildade d’Aquele que Se fez homem a fim de Se encontrar com todo o homem, e a descobrir que nos ama tanto, que Se uniu a nós para podermos, também nós, unir-nos a Ele. O evangelista Lucas limita-se a dizer que, tendo-se completado os dias de Maria dar à luz, ‘teve o seu filho primogênito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria’ (2, 7). Jesus é colocado numa manjedoura, que, em latim, se diz praesepium, donde vem a nossa palavra presépio. Ao entrar neste mundo, o Filho de Deus encontra lugar onde os animais vão comer. A palha torna-se a primeira enxerga para Aquele que Se há de revelar como ‘o pão vivo, o que desceu do céu’ (Jo 6, 51). Uma simbologia, que já Santo Agostinho, a par doutros Padres da Igreja, tinha entrevisto quando escreveu: ‘Deitado numa manjedoura, torna-Se nosso alimento’. Na realidade, o Presépio inclui vários mistérios da vida de Jesus, fazendo-os aparecer familiares à nossa vida diária”. 

Feministas atacaram e atearam fogo em cruz histórica


O Arcebispo de Salta (Argentina), Dom Mario Cargnello, expressou em 4 de dezembro sua perplexidade com o ataque cometido no dia anterior por um grupo de feministas contra a Cruz do Congresso Eucarístico Nacional de 1974, em cuja base atearam fogo.

A cruz do Congresso Eucarístico Nacional foi erguida em setembro de 1974, ao pé da colina de São Bernardo, em Paseo Güemes, na esquina da passagem Del Milagro, no centro da cidade.

Um grupo de mulheres, que em 3 de dezembro afirmaram que se manifestavam contra a violência de gênero, tentou incendiar a cruz histórica que mede 16 metros de altura e 9 metros de largura.

Elas replicaram a performance “El violador eres tú” (O abusador é você), uma música criada pelas feministas chilenas denominadas “Las Tesis” no contexto das manifestações sociais do país. O ataque à cruz foi rechaçado nas redes sociais.

“Não é fácil refletir sobre um acontecimento que é absurdo e nos deixa perplexos. O que significa? Que mensagem nos transmite? O que se pretende?”, questionou Dom Cargnello.

“Essa Cruz foi plantada como um chamado à unidade de todos os argentinos. Levantado no alto sobre a terra, o Senhor Jesus nos atrai para Ele. Ele nos reconcilia com Deus em um só corpo por meio da Cruz. Por isso, a Cruz se tornou um sinal da aspiração profunda do Povo de Salta de ser um povo fraterno, justo, acolhedor, pacífico e pacificador”, acrescentou. 

Sem Netflix: um simples e belo presente para o Deus nascido da Virgem



Eu era assinante da Netflix. Nesta semana, desfiz a minha assinatura. Tinha que desfazê-la! Era o mínimo que poderia fazer! Desfi-la e senti-me feliz, contente, como quem presta uma homenagem a Alguém muito amado!

Em pleno tempo de preparação para o Natal do Senhor, a Netflix deu um bofetão no rosto de todos os cristãos; cuspiu na nossa cara, zombando da nossa fé. Certamente, instigada pela força demoníaca que tem inspirado tantos e tantos corações e mentes nestes tempos de neo-paganismo, esta empresa ofereceu na sua programação como “Especial de Natal”(!!!!!) um filme blasfemo, vulgar e desrespeitoso para com o nosso Deus e Senhor Jesus Cristo e sarcástico com a fé de todos os cristãos...

Imaginem um filme debochado e desrespeitoso ao extremo com alguém a quem você ama – com o seu pai, com a sua mãe, com coisas que lhe são muito caras e definem e alicerçam a sua vida... Como reagir? O ideal seria uma ação judicial. Mas, com a desculpa de liberdade de expressão, todo lixo é permitido, todo sarcasmo para com a fé alheia e louvado, tudo quanto trinca e corrói os alicerces da nossa cultura e da nossa sociedade é reputado como avanço e progresso...

O que nos resta fazer, se realmente cremos no Senhor Jesus Cristo, se O amamos, se O confessamos com Deus verdadeiro feito verdadeiro homem? Uma só coisa: atingir essa gente naquilo que realmente lhe importa: o bolso! Sim, porque o deus dessa turma é o dinheiro.

Então, como Bispo da Igreja, eu exorto vivamente aos cristãos: neste Natal, proclame seu amor, sua fé, seu respeito em relação a Nosso Senhor Jesus Cristo; mostre que seu amor por Ele é real e ativo: cancele a assinatura da Netflix e lá, no menu apropriado, explique o motivo: “desrespeito por Jesus Cristo”, “desrespeito pelo cristianismo”, etc. Se você realmente crê e ama ao Senhor, não há outra atitude a tomar... É só se perguntar: E se fosse comigo? Se fosse com alguém a quem eu amo? Você ama realmente o Senhor? Nele crê?
Este cancelamento é uma interessante prova do quanto Cristo é ou não Alguém realmente significativo na sua vida! 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Palavra de Vida: “Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor” (Mt 24,42).





Nesta passagem do Evangelho de São Mateus, Jesus prepara os discípulos para a sua vinda definitiva e imprevisível, que será uma surpresa para todos.

Naquela época histórica havia também muitas dificuldades, guerras, sofrimentos de todo o género. Para o povo de Israel, a esperança assentava na intervenção do Senhor, que acabaria com as lágrimas. Por isso, a espera não era motivo de medo, mas antes de alívio, esperava-se um tempo de salvação.

Aqui, Jesus revela um grande segredo: viver o momento presente. Porque Ele pode vir quando estivermos no trabalho, ocupados em coisas normais do nosso dia-a-dia, naqueles afazeres em que, muitas vezes, nos esquecemos de Deus, porque estamos demasiado ocupados com as preocupações do futuro.

Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor

Vigiar! É um convite a manter os olhos abertos, a reconhecer os sinais da presença de Deus na História, no quotidiano, e a ajudar aqueles que vivem na escuridão a encontrarem o caminho da vida.

A incerteza sobre o dia exato da chegada de Jesus coloca o cristão numa atitude de permanente expetativa. Encoraja-o a viver o momento presente com intensidade, amando hoje, não amanhã. Perdoando agora, não depois. Transformando a realidade neste momento, e não quando encontrar tempo na sua agenda cheia de compromissos.

Meditando esta Palavra, Chiara Lubich escreveu: «Já reparaste que, em geral, não vives a vida, mas a arrastas, sempre à espera de um “depois”, à espera de um momento “bom”? É verdade que há de chegar um “momento bom” , só que não é aquele que tu estás à espera. Um instinto divino leva-te a esperar alguém ou algo que te possa satisfazer. E se calhar pensas num dia de festa, ou nalgum tempo livre, ou talvez num encontro especial, passados os quais não ficas plenamente satisfeito. E voltas ao ‘ram-ram’ de uma existência não vivida com convicção, sempre à espera. A verdade é que, entre os elementos que compõem a tua vida, há um do qual ninguém pode escapar: é o encontro frente a frente com o Senhor que vem. Este é o “bom” para o qual tendes, ainda que inconscientemente, porque és feito para a felicidade. E a plena felicidade só Ele ta pode dar» (1).

“A Paixão de Cristo”: segunda parte, “A Ressurreição”, pode estrear ainda em 2019


O astro Jim Caviezel, intérprete de Jesus Cristo no aclamado filme “A Paixão de Cristo”, de 2004, informou ainda no ano passado, em entrevista ao popular jornal USA Today, que a produção do diretor Mel Gibson contaria em breve com uma sequência.

Agora, já começam a surgir notícias de que a “A Paixão de Cristo: A Ressurreição” chegará aos cinemas até no máximo a Semana Santa de 2020 – ou talvez ainda no final de 2019.

A história

Segundo Jim Caviezel, a sequência começaria exatamente onde o primeiro filme terminou: no sepultamento de Jesus. A partir daí, a história seguirá detalhadamente os três dias de angústia dos Apóstolos à espera da Ressurreição do Senhor.

Além da excruciante experiência de fé, esperança e dolorosa provação vivida pelos Apóstolos e por Maria durante aquele Tríduo Sacro, estarão em foco no roteiro de “A Paixão de Cristo: A Ressurreição” também as tormentosas ânsias de poder de vários envolvidos diretos na crucificação de Cristo, como o governador romano da Judeia, Pôncio Pilatos, o sanguinário rei Herodes, o sumo sacerdote judaico Caifás e o discípulo traidor Judas Iscariotes.

Mel Gibson, aliás, já tinha antecipado:

    “O filme não será apenas a narração de um evento extraordinário como a Ressurreição de Cristo, mas também de todos os eventos que o cercam e que evidenciam ainda mais o seu significado”.

Corrupto morre corrupto


Fumantes, toxicômanos, alcoólatras, ladrões, traficantes, viciados em algum tipo de atividade escusa, às vezes dão meia-volta e realmente mudam de vida.

Alguns mudam de vez. Outros voltam ao seu vício. Mas o arquicorrupto chega ao ponto da loucura. Rouba da nação para sua família, para seu partido, para sua ideologia, para o seu futuro.

Aos poucos confunde ser corrupto com ser correto! Acha que seu município, seu Estado, seu país lhe deve uma porcentagem para continuar fazendo a política ou as obras que faz. Então ele SE LOCUPLETA.

50 mil, 500 mil, 1 milhão, 600 milhões, 1 bilhão! A consciência deixa de acusá-lo.

Nega, nega, nega, paga milhões para advogados para provar que nunca roubou! Se admitir perderá sua aura de político que sofre pelo povo pobre da sua cidade, pelo seu Estado e pelo seu país.

Proclama-se injustiçado e onde houver um microfone na sua cidade ou no seu país gritará que é inocente. E lembrará as obras que construiu.

É arguto e sabe atacar e se defender. Suas armas são suas palavras. Mas nunca admitirá que roubou a cidade ou o país pela sua família, pelo partido ou pelo ideal político.

Ele realmente acredita que não precisa mudar de vida porque o que ele está fazendo por sua cidade, sua região e pela sua ideologia justifica sua corrupção, até porque, sendo um benfeitor da sua região ou do país, quem condená-lo pagará até o fim da vida pelo que fez a ele.

Desgraças. Porque não a mim?


Sempre que alguém é vítima de infortúnio, é comum perguntar-se: “Porquê a mim?”. Da mesma forma, quando sabemos de alguém que teve uma alegria em alguma coisa na sua vida, seja por ter lutado por ela ou por simples sorte, questionamos logo: “Mas porquê a ele e não a mim?”.

Estes raciocínios são simples mas revelam uma verdade funda que vale a pena analisar: cada um de nós considera que é superior aos outros, pelo que é uma injustiça a dobrar que sejamos alvo de um mal qualquer… e acreditamos mesmo que aos outros é mais justo!

Quando se trata de algum tipo de sucesso, quase nunca consideramos se a pessoa lutou, ou não, muito por ele, apenas invejamos. Julgamos que a sorte se terá enganado e deu a outro o que era nosso.

Importa que sejamos capazes de nos afastar desta forma tão imatura de ler o mundo.

O sentido da vida existe, mas daí até que possamos compreendê-lo vai uma distância maior do que deste mundo ao outro.

Acreditamos que a nossa inteligência é capaz de abarcar tudo. Talvez a verdade se esconda de uns e se mostre a outros, mas será que prefere revelar-se aos que se julgam mais inteligentes?

Mons. Viganò: “A abominação de ritos idolátricos penetrou no santuário de Deus”


O arcebispo Carlo Maria Viganò pede a reconsagração da Basílica de São Pedro, à luz do que ele chama de “horríveis profanações idolátricas” que foram cometidas em seus muros pela veneração de estátuas da Pachamama.

Em uma nova entrevista com o LifeSiteNews sobre o Sínodo da Amazônia, o arcebispo Viganò disse: “A abominação de ritos idolátricos entrou no santuário de Deus e deu origem a uma nova forma de apostasia cujas sementes, ativas há muito tempo, estão crescendo com renovado vigor e eficácia.”

Ele prossegue: “O processo de mutação interna da fé, que ocorre na Igreja Católica há várias décadas, viu neste Sínodo uma dramática aceleração em direção à fundação de um novo credo, resumido em um novo tipo de adoração [cultus]. Em nome da inculturação, elementos pagãos estão infestando o culto divino, a fim de transformá-lo em um culto idolátrico.”

Clérigos e leigos “não podem permanecer indiferentes aos atos idolátricos que testemunhamos”, insiste o arcebispo. “É urgente redescobrir o significado de oração, reparação e penitência, do jejum, dos pequenos sacrifícios, dos buquês espirituais e, acima de tudo, da adoração silenciosa e prolongada diante do Santíssimo Sacramento.”

Nesta exaustiva entrevista (veja o texto completo abaixo), abordamos com o arcebispo Viganò o que a “saga da Pachamama” revela sobre o estado da Igreja e como é a consequência lógica de outras declarações “aberrantes” feitas no atual pontificado. Também falamos sobre o documento final do Sínodo, que ele chama de “ataque frontal contra o edifício divino” da Igreja; o que o Sínodo da Amazônia revela sobre “sinodalidade”; e o que seus organizadores conseguiram.

Segundo o arcebispo Viganò, o “paradigma da Amazônia”, que visa fundamentalmente “transformar” a Igreja Católica, está alinhado com uma agenda “globalista” e “serve como uma passarela para baldear o que resta do edifício católico rumo a uma religião universal indefinida”.

“Para todos nós católicos, a paisagem da Santa Igreja está se tornando mais escura a cada dia”, diz ele. “Se esse plano satânico for bem-sucedido, os católicos que aderem a ele mudarão de fato de religião, e o imenso rebanho de Nosso Senhor Jesus Cristo será reduzido a uma minoria”.

“Essa minoria provavelmente terá muito que sofrer […] mas com Ele vencerá”, diz, concluindo suas observações com as palavras provocativas, proféticas e oportunas da mística e santa do século XIV, Brígida da Suécia.

A seguir, a nossa entrevista sobre o Sínodo da Amazônia com o Arcebispo Carlo Maria Viganò.

CNBB lança clipe da Campanha da Fraternidade 2020


Santa Dulce dos Pobres é a grande inspiração do videoclipe da Campanha da Fraternidade 2020, que tem como tema: “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34).

A letra é de autoria do padre José Antônio de Oliveira, 67 anos, da paróquia São João Batista de Barão de Cocais da arquidiocese de Mariana (MG). A música é de Gilson Celerino, que também fez o arranjo para coro a quatro vozes e órgão.

O assessor do setor Música Litúrgica, que faz parte da Comissão Episcopal Pastoral para Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o jesuíta irmão Fernando Benedito Vieira, explica que este ano o hino tem um diferencial.

“Pensando também nas Igrejas onde existem corais e órgão, fizemos pela primeira vez uma versão para coro a quatro vozes e órgão”, ressalta.

Papa apresenta «dicionário» sobre o presépio, sinal de um mundo «mais humano e fraterno»



CARTA APOSTÓLICA DO SANTO PADRE FRANCISCO
‘ADMIRABILE SIGNUM’ (SINAL ADMIRÁVEL)


1. O Sinal Admirável do Presépio, muito amado pelo povo cristão, não cessa de suscitar maravilha e enlevo. Representar o acontecimento da natividade de Jesus equivale a anunciar, com simplicidade e alegria, o mistério da encarnação do Filho de Deus. De facto, o Presépio é como um Evangelho vivo que transvaza das páginas da Sagrada Escritura. Ao mesmo tempo que contemplamos a representação do Natal, somos convidados a colocar-nos espiritualmente a caminho, atraídos pela humildade d’Aquele que Se fez homem a fim de Se encontrar com todo o homem, e a descobrir que nos ama tanto, que Se uniu a nós para podermos, também nós, unir-nos a Ele.

Com esta Carta, quero apoiar a tradição bonita das nossas famílias prepararem o Presépio, nos dias que antecedem o Natal, e também o costume de o armarem nos lugares de trabalho, nas escolas, nos hospitais, nos estabelecimentos prisionais, nas praças… Trata-se verdadeiramente dum exercício de imaginação criativa, que recorre aos mais variados materiais para produzir, em miniatura, obras-primas de beleza. Aprende-se em criança, quando o pai e a mãe, juntamente com os avós, transmitem este gracioso costume, que encerra uma rica espiritualidade popular. Almejo que esta prática nunca desapareça; mais, espero que a mesma, onde porventura tenha caído em desuso, se possa redescobrir e revitalizar.

2. A origem do Presépio fica-se a dever, antes de mais nada, a alguns pormenores do nascimento de Jesus em Belém, referidos no Evangelho. O evangelista Lucas limita-se a dizer que, tendo-se completado os dias de Maria dar à luz, «teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria» (2, 7). Jesus é colocado numa manjedoura, que, em latim, se diz praesepium, donde vem a nossa palavra presépio.

Ao entrar neste mundo, o Filho de Deus encontra lugar onde os animais vão comer. A palha torna-se a primeira enxerga para Aquele que Se há de revelar como «o pão vivo, o que desceu do céu» (Jo 6, 51). Uma simbologia, que já Santo Agostinho, a par doutros Padres da Igreja, tinha entrevisto quando escreveu: «Deitado numa manjedoura, torna-Se nosso alimento».[1] Na realidade, o Presépio inclui vários mistérios da vida de Jesus, fazendo-os aparecer familiares à nossa vida diária.

Passemos agora à origem do Presépio, tal como nós o entendemos. A mente leva-nos a Gréccio, na Valada de Rieti; aqui se deteve São Francisco, provavelmente quando vinha de Roma onde recebera, do Papa Honório III, a aprovação da sua Regra em 29 de Novembro de 1223. Aquelas grutas, depois da sua viagem à Terra Santa, faziam-lhe lembrar de modo particular a paisagem de Belém. E é possível que, em Roma, o «Poverello» de Assis tenha ficado encantado com os mosaicos, na Basílica de Santa Maria Maior, que representam a natividade de Jesus e se encontram perto do lugar onde, segundo uma antiga tradição, se conservam precisamente as tábuas da manjedoura.

As Fontes Franciscanas narram, de forma detalhada, o que aconteceu em Gréccio. Quinze dias antes do Natal, Francisco chamou João, um homem daquela terra, para lhe pedir que o ajudasse a concretizar um desejo: «Quero representar o Menino nascido em Belém, para de algum modo ver com os olhos do corpo os incómodos que Ele padeceu pela falta das coisas necessárias a um recém-nascido, tendo sido reclinado na palha duma manjedoura, entre o boi e o burro».[2] Mal acabara de o ouvir, o fiel amigo foi preparar, no lugar designado, tudo o que era necessário segundo o desejo do Santo.

No dia 25 de Dezembro, chegaram a Gréccio muitos frades, vindos de vários lados, e também homens e mulheres das casas da região, trazendo flores e tochas para iluminar aquela noite santa. Francisco, ao chegar, encontrou a manjedoura com palha, o boi e o burro. À vista da representação do Natal, as pessoas lá reunidas manifestaram uma alegria indescritível, como nunca tinham sentido antes. Depois o sacerdote celebrou solenemente a Eucaristia sobre a manjedoura, mostrando também deste modo a ligação que existe entre a Encarnação do Filho de Deus e a Eucaristia. Em Gréccio, naquela ocasião, não havia figuras; o Presépio foi formado e vivido pelos que estavam presentes.[3]

Assim nasce a nossa tradição: todos à volta da gruta e repletos de alegria, sem qualquer distância entre o acontecimento que se realiza e as pessoas que participam no mistério.

O primeiro biógrafo de São Francisco, Tomás de Celano, lembra que naquela noite, à simples e comovente representação se veio juntar o dom duma visão maravilhosa: um dos presentes viu que jazia na manjedoura o próprio Menino Jesus. Daquele Presépio do Natal de 1223, «todos voltaram para suas casas cheios de inefável alegria»[4].

3. Com a simplicidade daquele sinal, São Francisco realizou uma grande obra de evangelização. O seu ensinamento penetrou no coração dos cristãos, permanecendo até aos nossos dias como uma forma genuína de repropor, com simplicidade, a beleza da nossa fé. Aliás, o próprio lugar onde se realizou o primeiro Presépio sugere e suscita estes sentimentos. Gréccio torna-se um refúgio para a alma que se esconde na rocha, deixando-se envolver pelo silêncio.

Por que motivo suscita o Presépio tanto enlevo e nos comove? Antes de mais nada, porque manifesta a ternura de Deus. Ele, o Criador do universo, abaixa-Se até à nossa pequenez. O dom da vida, sempre misterioso para nós, fascina-nos ainda mais ao vermos que Aquele que nasceu de Maria é a fonte e o sustento de toda a vida. Em Jesus, o Pai deu-nos um irmão, que vem procurar-nos quando estamos desorientados e perdemos o rumo, e um amigo fiel, que está sempre ao nosso lado; deu-nos o seu Filho, que nos perdoa e levanta do pecado.

Armar o Presépio em nossas casas ajuda-nos a reviver a história sucedida em Belém. Naturalmente os Evangelhos continuam a ser a fonte, que nos permite conhecer e meditar aquele Acontecimento; mas, a sua representação no Presépio ajuda a imaginar as várias cenas, estimula os afectos, convida a sentir-nos envolvidos na história da salvação, contemporâneos daquele evento que se torna vivo e actual nos mais variados contextos históricos e culturais.

De modo particular, desde a sua origem franciscana, o Presépio é um convite a «sentir», a «tocar» a pobreza que escolheu, para Si mesmo, o Filho de Deus na sua encarnação, tornando-se assim, implicitamente, um apelo para O seguirmos pelo caminho da humildade, da pobreza, do despojamento, que parte da manjedoura de Belém e leva até à Cruz, e um apelo ainda a encontrá-Lo e servi-Lo, com misericórdia, nos irmãos e irmãs mais necessitados (cf. Mt 25, 31-46).