quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Corrupto morre corrupto


Fumantes, toxicômanos, alcoólatras, ladrões, traficantes, viciados em algum tipo de atividade escusa, às vezes dão meia-volta e realmente mudam de vida.

Alguns mudam de vez. Outros voltam ao seu vício. Mas o arquicorrupto chega ao ponto da loucura. Rouba da nação para sua família, para seu partido, para sua ideologia, para o seu futuro.

Aos poucos confunde ser corrupto com ser correto! Acha que seu município, seu Estado, seu país lhe deve uma porcentagem para continuar fazendo a política ou as obras que faz. Então ele SE LOCUPLETA.

50 mil, 500 mil, 1 milhão, 600 milhões, 1 bilhão! A consciência deixa de acusá-lo.

Nega, nega, nega, paga milhões para advogados para provar que nunca roubou! Se admitir perderá sua aura de político que sofre pelo povo pobre da sua cidade, pelo seu Estado e pelo seu país.

Proclama-se injustiçado e onde houver um microfone na sua cidade ou no seu país gritará que é inocente. E lembrará as obras que construiu.

É arguto e sabe atacar e se defender. Suas armas são suas palavras. Mas nunca admitirá que roubou a cidade ou o país pela sua família, pelo partido ou pelo ideal político.

Ele realmente acredita que não precisa mudar de vida porque o que ele está fazendo por sua cidade, sua região e pela sua ideologia justifica sua corrupção, até porque, sendo um benfeitor da sua região ou do país, quem condená-lo pagará até o fim da vida pelo que fez a ele.

Quando mais de 1500 políticos de uma nação em todos os escalões são acusados de roubo, estamos diante de uma epidemia ou de gravíssimos vazamentos numa Itaipu ou numa Tucuruí.

E morrerão lá em baixo jurando que não causaram aquele mega desastre.

Há “corruptos” que juram que são “corretos”. Politicamente se autobeatificam e autocanonizam. Com o mal que virá depois deles eles não se importam. Seu orgulho e sua sede de poder são maiores do que Tucuruí e Itaipu juntas!


Pe. Zezinho, scj

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