Fumantes, toxicômanos, alcoólatras, ladrões,
traficantes, viciados em algum tipo de atividade escusa, às vezes dão
meia-volta e realmente mudam de vida.
Alguns mudam de vez. Outros voltam ao seu
vício. Mas o arquicorrupto chega ao ponto da loucura. Rouba da nação para sua
família, para seu partido, para sua ideologia, para o seu futuro.
Aos poucos confunde ser corrupto com ser
correto! Acha que seu município, seu Estado, seu país lhe deve uma porcentagem
para continuar fazendo a política ou as obras que faz. Então ele SE LOCUPLETA.
50 mil, 500 mil, 1 milhão, 600 milhões, 1
bilhão! A consciência deixa de acusá-lo.
Nega, nega, nega, paga milhões para advogados
para provar que nunca roubou! Se admitir perderá sua aura de político que sofre
pelo povo pobre da sua cidade, pelo seu Estado e pelo seu país.
Proclama-se injustiçado e onde houver um
microfone na sua cidade ou no seu país gritará que é inocente. E lembrará as
obras que construiu.
É arguto e sabe atacar e se defender. Suas
armas são suas palavras. Mas nunca admitirá que roubou a cidade ou o país pela
sua família, pelo partido ou pelo ideal político.
Ele realmente acredita que não precisa mudar
de vida porque o que ele está fazendo por sua cidade, sua região e pela sua
ideologia justifica sua corrupção, até porque, sendo um benfeitor da sua região
ou do país, quem condená-lo pagará até o fim da vida pelo que fez a ele.
Quando mais de 1500 políticos de uma nação em
todos os escalões são acusados de roubo, estamos diante de uma epidemia ou de
gravíssimos vazamentos numa Itaipu ou numa Tucuruí.
E morrerão lá em baixo jurando que não
causaram aquele mega desastre.
Há “corruptos” que juram que são “corretos”.
Politicamente se autobeatificam e autocanonizam. Com o mal que virá depois
deles eles não se importam. Seu orgulho e sua sede de poder são maiores do que
Tucuruí e Itaipu juntas!
Pe. Zezinho, scj
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